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Hiking 'Montanhas Mágicas' -Regoufe, Cascata Rio de Frades, Trilho do Carteiro, Retiro da Fraguinha, Gourim, Drave, Regoufe

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Trail stats

Distance
23.97 mi
Elevation gain
6,440 ft
Technical difficulty
Very difficult
Elevation loss
6,440 ft
Max elevation
3,263 ft
TrailRank 
25
Min elevation
1,091 ft
Trail type
Loop
Moving time
19 hours 44 minutes
Time
one day 9 hours 55 minutes
Coordinates
6263
Uploaded
May 20, 2022
Recorded
May 2022
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near Covelo de Paivô, Aveiro (Portugal)

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Itinerary description

Caminhando pelas Serras da Freita e Arada
Para aproveitar estes dias de primavera e calor decidi juntamente com o meu amigo Filipe irmos caminhar dois dias para as famosas “Montanhas Mágicas”.
Decidimos realizar uma caminhada de dois dias, cerca de 40km, utilizando um caminho, feito por mim, em autonomia, à cerca de 3 meses.
Desta vez iriamos pernoitar no Lago de Garça Guesthouse, que fica ao lado do Parque de Campismo Retiro da Fraguinha.
Para tal ajustamos o track inicial, marcando o ponto de partida em Regoufe
No dia anterior fizemos um briefing sobre o material necessário, o que cada um ficaria responsável de levar, alimentação, vestuário, etc.

Dia 1- 19/05/2022
Partida de Aveiro para Regoufe as 6:45 para chegar e começar caminho as 8:30.
O dia amanheceu de céu limpo e já quente o que fazia prometer um belo dia de “praia do monte”
Em Regoufe apanhamos o PR13 que faz a ligação por serra a estas duas aldeias.
Primeiros kms basicamente a descer por caminho de pedra onde outrora passaram carros de bois carregados de minério das minas de Regoufe. Aqui observamos o percurso da Ribeira de Regoufe pelo vale até desaguar no Rio Paivô.
Chegámos a Covelo do Paivô e fomos diretos ao Rio Paivô. Aproveitamos para fazer um reforço aproveitando um acesso na ponte ao rio.
Aqui começou a primeira subida do dia. Andámos 1,3km pela estrada e virámos à esquerda para apanhar o corta-fogo que nos leva até ao cimo da serra. Seguimos em direção ao Trilho Asiático (muito mato e quase a fechar ☹). Descemos até à cascata de Rio de Frades, comemos e iniciámos a última e longa subida do dia que era longa mas que se inicia de forma épica ao passarmos ao passarmos a galeria do vale da Cerdeira. Percurso mineiro de 200m que atravessa a montanha, sendo aconselhado lanterna mas sem grande perigo.
Aqui seguimos ao PR 6 “Trilho do Carteiro” até Cabreiros passando pelas antigas minas de rio de frades. Percurso espetacular que acompanha ao alto o Rio pela encosta do vale até uma passagem que, por sinal, é a entrada do Rio de Frades.
Um caminho que ao meu ver requere alguma forma física tanto para subir como descer.
Chegámos a Cabreiros e fomos pela estrada até Candal pela estrada e junto à igreja ligámos ao PR2 “Rota das Bétolas” que nos guiou até à capela de Nossa Senhora da Paz. Virámos à direita e continuámos o PR2 que segue uma levada de água até ao Retiro da Fraguinha.
Mesmo em frente à Albufeira da Barragem “A Pioneira” encontra-se a Casa do Lago, onde pernoitamos e fomos muito bem recebidos.

Dia 2
Acordámos as 7:00 e já o dia prometia um dia de calor de verão, preparamos tudo e fomos tomar o pequeno almoço às 7:30 como combinado e após uma boa conversa seguimos o caminho.
Primeiro cruzamos a estrada EM511 apanhando um estradão de Terra que passa pela Coelheira, seguimos em frente até voltar a apanhar a EM326.
Sensivelmente 1km a frente temos a placa à direita a dizer Arada. Neste caminho vamos passar ao lado da Arada, caminhando em direção ao parque eólico Arada-Montemuro.
Aqui podemos ver algumas das famosas “mariolas da arada”.
Seguimos caminho até virarmos para a Arada aqui podemos ver as famosas mariolas da arada.
Vamos seguindo até chegar à eólica A27, onde podemos contemplar as vistas circundantes, até interceptar a EM326.
Virámos a esquerda até o Baloiço de São Pedro do Sul ou “baloiço da Arada”.
Primeiro ponto alto do dia, descer por uma das “garras da arada” até ao Rio Paivô. Aqui vamos do alto até chegar ao Rio Paivô e local onde desagua a ribeira de Gourim.
Ao chegarmos não tivemos problemas em passarmos para a outra margem e seguimos o trilho que nos levou a Gourim, antiga aldeia mineira, hoje em ruinas, com casas típicas, construídas em cima de pedras e com um caminho entre casas extremamente irregular. Mesmo a estrada existe uma casa recuperada, Casa Margou, que pelo local onde se situa tem uma paisagem privilegiada para a Serra da Arada e as suas “Garras”. Este também foi o local escolhido para o nosso grande atleta Tiago Ferreira bater o World Record Climbing Mountain Bike subindo e descendo o estradão de terra que passa junto à capela de Gourim e que nos levou ao cimo da montanha.
Aqui apanhamos o estradão que nos levava até Drave mas no caminho demos conta de uma marcações de um trail que ia outra vez ao vale. A curiosidade falou mais alto, o calor tb era muito e sabíamos que la em baixo o rio nos esperava.
Ao chegar ao rio fizemos uma boa paragem para almoçar com direito a uns mergulhos no Rio Paivô.
Demos conta que as marcações subiam outra “garra da arada”, exatamente a direção oposta do percurso traçado. (a curiosidades já esta a roer-me por dentro 😊)
Não havia problema, a quilometragem do segundo dia estava comprometida mas estava um calor de verão e descer um pouco o rio para depois subir a Ribeira de Palhais era uma solução. Como já conhecíamos o caminho pela ribeira sabíamos que era possível e que ia ser épico
. E assim foi, galgando caminho, de poço em poço, subindo alguns açudes, banho atras de banho e la fomos ribeira acima.
Chegamos a Drave, apanhamos o PR14 que nos levou a Regoufe por um caminho em terra ou calçada que onde se pode ver a erosão nas rochas do carros de bois eu por ali passaram.
Chegamos a Regoufe perto das 19 com 36kms na pernas e com as memorias de mais um caminho espetacular.

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