Grutas, Antas e Paisagens de Lousa (Loures)
near Ponte de Louza, Lisboa (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Os primeiros metros desenrolam-se dentro daquela localidade, junto à margem do Rio Lousa, onde encontrámos alguns patos bravos.
Aproveitando o baixo caudal do rio, conseguimos passar sobre algumas pedras, iniciando uma longa subida até ao Alto da Toupeira.
Por entre alguma vegetação, encontra-se a Anta do Alto da Toupeira, também designada por Anta de Salemas, um dólmen neolítico, ou túmulo megalítico.
Nesta zona também encontrámos alguns cavalos que por ali pastavam.
Alguns metros adiante, após a passagem de uma cancela, surge-nos a Diaclase das Salemas ou Gruta das Salemas. Um corredor sinuoso, com cerca de 30 metros de comprimento e um metro de largura média. É aconselhável levar frontal ou lanterna para visitar o seu interior.
O caminho desenrola-se então por um estradão largo, onde é possível observar uma recente estrutura em madeira, que servirá de miradouro.
Daqui, seguimos pela estrada em pavimento betuminoso, em direcção a Lousa; Erradamente, optámos por um troço de trajecto fora de estrada, de grandes declives e que em nada acrescentou ao percurso. Será preferível, fazer todo o caminho pela estrada até chegar ao centro da povoação, onde se encontra um jardim bem cuidado, A Igreja de São Pedro, e algumas lojas de comércio tradicional.
À saída desta localidade, após o cemitério, espreitámos as ruínas da antiga Quinta dos Travassos.
A próxima paragem fui junto à Anta de Carcavelos, mais um vestígio relativo à ocupação desta região, por populações humanas, há pelo menos 6.000 anos atrás.
Sensivelmente ao km9, surgiram os primeiros painéis "Estações da Biodiversidade", onde são apresentados algumas das espécies mais características destes habitats.
A nossa paragem de almoço fez-se junto ao Carvalho Centenário, uma árvore monumental, de Interesse Público, onde também se encontram as ruínas de um antigo lavadouro e bebedouro para animais.
Continua-se por um belo trilho designado "trilho do tufo", onde um pequeno desvio nos leva a uma outra gruta.
Após a localidade de Fontelas, e do parque Eólico, uma longa descida, que só termina junto ao Rio de Loures, onde é necessário uma outra passagem a vau; com muito caudal poderá ser complicado.
O km seguinte, é o mais difícil do percurso, com uma subida muito íngreme, que termina no designado trilho "Trilho do Pego do Diabo". Trilho este que acompanha os afloramentos rochosos, onde se encontram mais 2 grutas do "Pego do Diabo" e do "Penedo do Gato".
Daqui até Ponte de Lousa, nova descida em estradão relativamente fácil.
Outros percursos que fiz na Região:
Montejunto 24-JAN-16
Pelo Planalto das Cesaredas (23-12-2018)
Rota dos Encantos (Turcifal) (09-Fev-2019)
Costa Atlântica (Praia da Consolação - Porto das Barcas)
Costa Atlântica (Porto das Barcas - Santa Cruz) (08/09/2019)
Costa Atlântica (Santa Cruz - São Lourenço)
Costa Atlântica (São Lourenço - Magoito)
Costa Atlântica - Praia de Magoito - Cabo da Roca
Costa Atlântica (Cabo da Roca - Cabo Raso)
Costa Atlântica - Etapa Cabo Raso - Santo Amaro (Cascais - Oeiras)
Rota das Lezírias (PR1 Benavente)
Do Porto Novo, às Escarpas da Maceira
Termas dos Cucos / Serra dos Cucos (Torres Vedras)
Gaeiras - Barragem do Arnóia - Trilho da Azenha - Trilho dos Ingleses (Óbidos)
ALR PR1 - Ribeira de Muge (Almeirim)
Escaroupim - Muge - Ponte D. Amélia - Valada
Reserva Natural do Paúl do Boquilobo (Golegã)
Serras de Al-Ruta (parcial)/ Sabugos/ Pé do Monte (Arruda dos Vinhos)
Paisagem Protegida da Serra de Montejunto (Cadaval/ Alenquer)
Grutas, Antas e Paisagens de Lousa (Loures)
Miradouros e Caminho Pedonal Ribeirinho de Vila Franca de Xira
Waypoints
Anta do Alto da Toupeira
A Anta do Alto da Toupeira, também designada por Anta da Toupeira ou Anta de Salemas, é um dólmen neolítico, ou túmulo megalítico, situado na freguesia da Lousa, concelho de Loures, no Distrito de Lisboa. Data do Calcolítico.[1] A Anta está escondida por uma moita de árvores a cerca de 100 metros a sul da Gruta das Salemas. É um dos vários sítios arqueológicos dentro da mesma área, incluindo a caverna. Embora provavelmente identificado pelo arqueólogo português do século XIX, Carlos Ribeiro, foi estudado e desenhado pela primeira vez em 17 de janeiro de 1944 pelos arqueólogos alemães, Georg e Vera Leisner, mas nenhuma escavação foi realizada até novembro de 1959, quando Vera Leisner e OV Ferreira fizeram algumas escavações limitadas e corrigiu o plano anterior. Estes levaram-nos a descrever o dólmen como uma necrópole de câmara poligonal sem o habitual corredor de entrada associado a dólmens semelhantes na área. Eles estimaram suas dimensões em 5,5 metros por 5 metros, com uma altura máxima de dois metros. Cinco lajes de calcário do período Cretáceo Superior sobrevivem no local, uma das quais acredita-se ter sido o teto da tumba. Embora mais pesquisas ainda não tenham sido realizadas, outros arqueólogos acreditam que novas escavações podem resultar na descoberta de um corredor de acesso.[1][2][3] As escavações produziram uma série de achados, mas os arqueólogos estão confusos sobre se eles vieram da Anta, da caverna ou, na verdade, de uma segunda Anta, que parece ser referida pelos Leisners, mas não foi identificada desde então. Os itens encontrados incluem um ídolo cilíndrico, um machado de anfibólio, um cinzel de cobre, uma ponta de flecha de cobre e um pingente. Estas peças estão guardadas no Museu Geológico de Lisboa Fonte: Wikipedia
Diaclase das Salemas
Diaclase das Salemas ou Gruta das Salemas, descoberta na década de 50, é um corredor sinuoso, com cerca de 30 metros de comprimento e um metro de largura média. É aconselhável levar frontal ou lanterna para visitar o seu interior.
Miradouro e Passadiço
Miradouro e Passadiço. Estrutura recente, ainda em fase de obras.
Igreja de São Pedro - Igreja Paroquial de Lousa
Edifício sóbrio, constituído por uma só nave e uma torre sineira. No exterior, destaque para o portal lateral manuelino, datado de 1546. No interior, realce para os painéis de azulejo da capela mor e para duas telas datadas do século XVI.
Ruínas da Quinta dos Travassos
Ruínas da Quinta dos Travassos A Quinta dos Travassos foi comprada em 1948 ao médico Damas Mora pela Junta de Província da Estremadura e em 1955 foi cedida ao Instituto de Apoio aos Inválidos para nele instalar um centro para crianças cegas. Após o 25 de Abril aquela entidade foi extinta e a gestão do equipamento passou para a Segurança Social que, entretanto, abandonou o projeto e as instalações. Encontra-se em ruína total, e é necessário algum cuidado ao visitar o local.
Anta de Carcavelos
A Anta de Carcavelos, localizada perto da vila de Carcavelos, perto da cidade de Lousa, no município de Loures, no distrito de Lisboa, em Portugal, é um dólmen da idade da pedra (câmara funerária) ou monumento megalítico do período calcolítico. É um dos muitos túmulos que foram identificados em Portugal.[1][2] O Anta era uma cova da comunidade composta por uma câmara sepulcral com formato poligonal. Os restos do túmulo consistem em seis lajes de calcário cretáceo que se originaram na área, que possui vários afloramentos de calcário de tamanho considerável. Acredita-se que cinco dessas lajes tenham sido parte da câmara funerária e a sexta parte do corredor. Perto do monumento existem outras lajes de calcário, uma das quais poderia ter sido o teto da câmara.[2][3] Com base na identificação anterior de Mesquita Figueiredo e Carlos Ribeiro (1813-82), os arqueólogos alemães Georg e Vera Leisner visitaram a Anta de Carcavelos em 1944 como parte da preparação de um inventário sistemático das tumbas neolíticas da região de Lisboa. Eles produziram desenhos, mas não realizaram escavações. Aceleradas por saques no local, as primeiras escavações foram realizadas em 1986 e continuaram de 1991 a 1994, sob a supervisão de Gustavo Marques, do município de Loures. Outras escavações intermitentes foram realizadas em 1998 e novamente em 2005-06 por Florbela Estêvão e Rui Boaventura.[3] Dos estudos realizados em 1994, foram coletados muitos ossos de mais de 80 homens e mulheres adultos que se acredita terem sido enterrados lá. Vários objetos também foram encontrados, como pontas de flechas de sílex, cerâmica lisa e decorada em forma de sino, pratos, ídolos cilíndricos e objetos de decoração. Os itens coletados vieram principalmente do interior da câmara, mas alguns também foram encontrados próximos ao local. Em geral, o número de itens encontrados foi significativamente menor do que os encontrados em outros locais comparáveis na área, como a Anta do Monte Abraão. A avaliação dos itens encontrados sugeriu um provável uso inicial do dólmen nos últimos séculos do 4.º milênio a.C., com intensificação em seu uso entre 3 000 e 2 600 a.C. . Esse período foi identificado usando datação por radiocarbono em um fêmur adulto e mandíbula.[1][3] A análise microscópica preliminar de ossos humanos indica marcas de corte. Isso sugere que os corpos poderiam ter sido desarticulados e/ou destruídos antes do enterro no dólmen, que teria servido como um ossuário e não como repositório de corpos. No entanto, os arqueólogos reconhecem que é necessário mais trabalho para confirmar isso. Fonte: Wikipédia
Comments (5)
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Ruta de diez, buen repertorio fotográfico.
Mais uma vez, obrigado pelo comentário e avaliação.
continuação de Boas Caminhadas.
I have followed this trail verified View more
Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
Nível intermediário , sem indicação alguma , mato alto !
Muito bom percurso pela Lousa. Muito boas fotos e explicações. Um abraço forte.
Obrigado pela avaliação amigo Tetititu,
Um abraço