GR57 - Grande Rota da Ria de Aveiro (PERCURSO AZUL) - ETAPA 1: de Aveiro ao Santuário de Nª Srª de Vagos
near Aveiro, Aveiro (Portugal)
Viewed 2297 times, downloaded 34 times
Trail photos
Itinerary description
RIA DE AVEIRO
INTRODUÇÃO: a Grande Rota da Ria de Aveiro (GRRA) é um percurso de longa rota, com quase 600km de extensão total, e está dividido em quatro grupos: três grupos com percursos pedestres / cicláveis e um grupo com percursos náuticos.
É uma proposta muitíssimo interessante e tem um sítio Web muito bem estruturado que é uma excelente ajuda. Pode ser consultado aqui.
Uma vez que todos os percursos podem ser percorridos nos dois sentidos, por opção pessoal, iniciou-se o percurso AZUL pela etapa entre Aveiro e o Santuário de Nª Srª de Vagos, que na página oficial corresponde à etapa 6 (última).
IMPORTANTE: outra questão pertinente prende-se com o facto de o percurso aqui publicado estar ligeiramente diferente do percurso oficial. Tendo em conta que estes percursos foram desenhados para serem percorridos tanto a pé como de bicicleta, é frequente que os seus traçados privilegiem mais o piso alcatroado em detrimento de caminhos de terra ou areia. Mais uma vez, por opção, e sabendo o quanto o piso alcatroado cansa e lesiona os pés, desviou-se, sempre que possível, o trilho percorrido para caminhos ou estradões de terra, afastando-o de estradas e privilegiando os caminhos e carreiros laterais ou por entre os canais da ria, permitindo um contacto ainda mais próximo com este imenso habitat.
- Este percurso desenvolve-se pela Ria de Aveiro, percorrendo ruas e caminhos ao longo dos canais, entre o centro da cidade Aveiro (início) e o Santuário de Nª Srª de Vagos (fim);
- Trilho linear, com marcações e indicações ao longo do trajeto oficial (placas informativas e indicações da quilometragem percorrida, painéis informativos sobre biodiversidade e painéis informativos sobre pontos de interesse);
- Distribuídos pelo percurso, existem vários pontos de referência, com destaque para o centro da cidade de Aveiro (Jardim do Rossio, moliceiros pelos canais urbanos, Museu Arte Nova, Praça e Mercado do Peixe, Igreja de São Gonçalinho, Ponte dos Carcavelos e Ponte dos Botirões), vários canais da ria (canal Central, Canal da Praça do Peixe, canal de São Roque, canal das Pirâmides, Lago do Paraíso, canal do rio Boco e canal de Ílhavo), as salinas da Troncalhada, da Casqueira e de Santiago da Fonte, o miradouro dos Passadiços da Coutada, cais da Malhada, o Arco, Teatro, Museu e Bairro da Vista Alegre, a Capela de Nossa Senhora da Penha de França e o Santuário de Nossa Senhora de Vagos;
- Misto de ruas alcatroadas, caminhos de terra batida e carreiros entre canais;
- Trilho com características fáceis, pois não apresenta declives nem passagens técnicas;
- A Ria de Aveiro, que é também a foz do rio Vouga, é uma das mais belas paisagens de costa em Portugal. As suas águas ramificam-se num sem número de canais de terreno baixo, onde coexistem ilhas e ilhotas, dando início à formação da Ria tal como a conhecemos. Com uma extensão de 45 quilómetros e uma largura, de aproximadamente 11 quilómetros, no sentido este-oeste, tem uma foz que envolve 11 mil hectares, dos quais, mais de seis mil estão permanentemente cobertos de água. A única ligação que existe com o mar é o canal que quebra o cordão litoral da Barra de São Jacinto, e que permite o acesso de embarcações;
- O complexo da Vista Alegre permite-nos apreender os diversos períodos da sua história, conhecer as personagens e correntes artísticas que a influenciaram, entender os seus condicionalismos particulares. O Museu Histórico da Vista Alegre reúne a história da empresa fundada por José Ferreira Pinto Basto, a evolução da fábrica e das suas colecções ao longo de quase 200 anos de existência, e a relação do emblemático complexo fabril com a povoação de Ílhavo;
- Este trilho é um percurso muito acessível. No entanto, convém ter em conta o facto de o mesmo ser linear, que pode constituir uma dificuldade para quem o quiser percorrer: em termos logísticos, implica ter um veículo no final da etapa, recorrer a um taxi previamente contratado ou regressar pelo mesmo trajeto (o que duplicará os kms percorridos). Se chover, as dificuldades serão acrescidas, com os caminhos de terra a transformarem-se rapidamente em longos troços de lama;
- AVISO: as marés são também uma condicionante a ter em conta. Aliás, depois de atravessar a ponte sobre o canal do rio Boco, a opção de virar à esquerda, por caminho de terra, apenas deve ser tida em conta se a maré estiver baixa, pois esta é uma zona de marés vivas que assim fica submersa;
- No seu todo, esta é uma etapa muito interessante, pois alia a vertente urbana do centro de Aveiro, com a paisagem da ria, deslumbrante, fresca e verde. Aves, salinas, campos agrícolas, canais e o complexo Vista Alegre fazem, com certeza, as delícias de quem visite esta belíssima região.
MOLICEIRO NO CANAL DE SÃO ROQUE
Outros percursos realizados nesta região:
De Aveiro a Cacia pelos passadiços
Volta à Pateira de Fermentelos
Entre Estarreja e Murtosa
5ª caminhada CAPDEX - BioRia, Salreu (29/04/2018)
Pateira de Frossos, Albergaria-a-Velha - Aveiro
MARINHA DA TRONCALHADA
- RIA DE AVEIRO
Abrangendo um conjunto de onze concelhos - Águeda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Aveiro, Estarreja, Ílhavo, Murtosa, Oliveira do Bairro, Ovar, Sever do Vouga e Vagos - o território da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro apresenta caraterísticas diferentes e únicas, comparativamente a outras regiões do país.
Há, porém, uma formação, que devido à sua dimensão e diferenciação geomorfológica com o restante território nacional, marca fortemente toda a região: a Ria de Aveiro.
A Ria de Aveiro é a unidade territorial mais extensa e mais marcante de toda a região, visto que interrompe a uniformidade de uma faixa costeira que, com o seu largo areal apoiado por uma extensa zona dunar revestida por um denso e coberto arbóreo, se estende de Esmoriz ao Cabo Mondego. A Ria de Aveiro quebra esta monotonia, criando duas estreitas faixas arenosas e dunares, que são antecedidas do lado continental por espelhos de água e canais aquáticos, que no seu conjunto formam um ramificado labirinto hídrico que penetra profundamente para nascente.
A Ria de Aveiro formou-se no século XVI, como resultado de um recuo do mar e, posteriormente, uma formação de cordões litorais e que originaram uma laguna. Constituiu-se assim um dos mais importantes e maiores acidentes geográficos da costa portuguesa. Mas tal nunca teria sido possível sem a existência do rio Vouga, que nasce na Serra da Lapa, mais concretamente, no Chafariz da Lapa, em Viseu. Ao longo do seu percurso, o Vouga vai distribuído riquezas pelas terras onde passa. Mas é depois de passar a vila de Cacia, no distrito de Aveiro, que as suas águas se ramificam num sem número de canais de terreno baixo, onde coexistem ilhas e ilhotas, dando início à formação da Ria tal como a conhecemos.
A Ria, que é também a foz do rio Vouga, é uma das mais belas paisagens de costa em Portugal.
A sua extensão de 45 quilómetros e a sua largura, de aproximadamente 11 quilómetros, no sentido este-oeste, tem uma foz que envolve 11 mil hectares, dos quais, mais de seis mil estão permanentemente cobertos de água. A única ligação que existe com o mar é o canal que quebra o cordão litoral da Barra de São Jacinto, e que permite o acesso de embarcações. A Ria, que ao afastar terras as junta, ao mesmo tempo, numa grande e forte união entre as gentes, tem um papel fundamental na agregação do território e do seu desenvolvimento.
Esta Ria, que parece ter pensado em tudo, salvaguarda a harmonia entre o Homem e a Natureza. Toda a sua bacia hidrográfica apresenta uma grande biodiversidade. A fauna e a flora fazem renascer a região todos os dias. As aves migratórias, que facilmente podem ser observadas, são o exemplo do poder natural da Ria. Garças e flamingos salpicam de cor as águas e apaixonam os observadores, não só pelos seus gestos naturais, mas também pelo reflexo que espelham nas águas. A abundância de peixes e aves aquáticas dá aos amantes da pesca e da caça o palco ideal para a prática destas atividades. A miríade de canais, por onde as águas da Ria serpenteiam, permitem as melhores condições para a prática de desportos náuticos.
As salinas garantem, como há centenas de anos, o tratamento e comercialização de sal, inerente à sobrevivência do homem. O mesmo se aplica à agricultura subjacente à fertilidade das terras, que só poderia ser possível graças à abundância de água. O Homem, contudo, grato pelas dádivas que recebe, usa o respeito e a admiração pela Ria como moeda de troca. Se ela muito lhe dá, ele trata de a proteger e promover. Fá-lo através da admiração expressa no artesanato, onde põe todo o carinho e beleza da Ria. E fá-lo também através de programas de proteção e preservação do território, como os projetos da POLIS, que permitem um outro usufruto deste território.
Da Ria nasceu e multiplicou-se um conjunto de setores indispensáveis ao desenvolvimento da região. A Ria, que divide a terra, fê-lo para agregar mais profundamente o povo, fazendo-o crescer e desenvolver-se, urbanamente, comercialmente e, claro, humanamente. E o mesmo se passou com a natureza. Visite a Ria e faça parte desta família!
MARINHA DA CASQUEIRA
- GRANDE ROTA DA RIA DE AVEIRO (GRRA)
A Grande Rota da Ria de Aveiro define-se como sendo um percurso de longa rota, com quase 600km de extensão total, que se divide em três percursos independentes. Através da diversidade de ambientes presentes em todo o território, cada itinerário tem as suas próprias caraterísticas, as suas próprias valências e o seu selo próprio que o distingue dos outros. Estando todos ligados entre si, facultam a realização de atividades paralelas de pedestrianismo, cicloturismo ou náutica. A Grande Rota da Ria de Aveiro assume um papel fundamental na promoção da biodiversidade da região, da sua fauna e da sua flora. A relevância dos seus valores naturais permitiu a atribuição de várias classificações nacionais e internacionais que visam a salvaguarda da sua conservação, como Sítio de Interesse Comunitário (SIC) e Zona de Proteção Especial (ZPE). Foi classificada ainda como Important Bird Area (IBA) pela Birdlife International e pela SPEA, e designada como biótopo CORINE e a Reserva Natural das Dunas de São Jacinto.
Unindo o mar à terra, com a sua diversidade de habitats - alguns destes têm aqui a sua maior expressão a nível nacional - a Grande Rota da Ria de Aveiro é uma oportunidade de conhecer um espaço territorial rico, propondo pontos de interesse relevante, no que diz respeito à preservação da Natureza.
- DESCUBRA OS 3 PERCURSOS
Cada percurso da Grande Rota da Ria de Aveiro é o ponto de partida para uma experiência única. Saiba mais informações sobre os diferentes pontos que vai encontrar e deixe-se levar por uma natureza que desperta sentidos.
- Percurso Azul
- Percurso Dourado
- Percurso Verde
- ETAPA 1 (descrição oficial)
O ponto de partida desta etapa é o sal. A partir do Ecomuseu Marinha da Troncalhada e de outras marinhas de sal poderá conhecer o quanto este produto continua a ser essencial na vida desta região. A produção de sal ainda é feita de forma tradicional e várias marinhas de sal transformaram-se para oferecer novas experiências: visitas guiadas, banhos salgados, spa salínico, alojamento flutuante, degustação de ostras… Antes de rumar a sul, pode encontrar outros espaços museológicos que transformam esta etapa numa autêntica jornada de conhecimento. O primeiro é a Fábrica Centro Ciência Viva, repleta de atividades para toda a família. Pouco depois, no Lago do Paraíso, poderá ter a oportunidade de observar flamingos em estado selvagem. No Cais da Malhada recomendamos um desvio para visitar o centro de Ílhavo e o Museu Marítimo, onde também encontrará o Aquário dos Bacalhaus. Segue-se o bairro operário Vista Alegre onde, desde 1824, se instalou a fábrica que produz uma das mais emblemáticas marcas de porcelana mundiais e em redor da qual foi sendo construído um bairro operário singular, albergando uma comunidade de artistas. Além do Museu são ainda visitáveis outros equipamentos centenários do bairro. Há depois que atravessar o leito do rio Boco e rumar para sul, onde ao fim de poucos quilómetros se atinge a calmaria e a paz do Santuário de Nª Srª de Vagos.
GRAFFITI (AVEIRO)
- AVEIRO
Junto à Ria, vasta bacia lagunar onde as águas doces do rio Vouga se misturam com as águas do mar, Aveiro, cortada por ruas aquáticas onde deslizam os coloridos barcos moliceiros, é uma das cidades mais interessantes do litoral português.
A sua fundação terá ocorrido ao tempo do imperador romano Marco Aurélio. Devido à existência de numerosas aves palmípedes que povoavam esta área lagunar, o seu primeiro nome terá sido Aviarium.
D. João I (r.1383-1433) doou a povoação a seu filho, o infante D. Pedro que ordenou a construção das suas primeiras muralhas, entretanto desaparecidas. Mais tarde, D. João II (r. 1481-1495), fez dela doação a sua irmã, a Infanta D. Joana, recolhida no convento de Jesus, que hoje é o Museu de Aveiro.
No séc. XVI, o desenvolvimento da indústria do sal, da agricultura e da pesca e as primeiras campanhas de pesca na longínqua Terra Nova em 1501 trouxeram a Aveiro uma época de prosperidade que lhe valeu o foral de 1515, outorgado pelo rei D. Manuel I. Porém, no Inverno de 1575, fortes tempestades destruíram o profundo canal de comunicação entre a ria e o mar, por onde transitavam os grandes navios que aportavam em Aveiro, destruindo o comércio marítimo, a pesca e a actividade salineira.
No séc. XIX foi construída a Barra Nova. A sua abertura para o Oceano, em 1808, originou a formação de um largo canal de com cerca de 264 m de largura e entre 4 e 6 de profundidade, que abriu a Ria para o mar reconstituindo a fonte da vida e da sobrevivência da região.
A Ria comunica com Aveiro através de 3 canais: o das Pirâmides (marcado à entrada por duas pirâmides de pedra), que se prolonga no canal Central, o canal de São Roque, que limita a cidade a Noroeste e a separa das salinas; e o canal dos Santos Mártires (ou do Paraíso) que corre para Sudoeste.
A partir do canal Central eixo de referência da cidade, pode construir dois itinerários em Aveiro: - na Margem Esquerda, veja os graciosos edifícios Arte Nova, reflectidos no canal, deambule pelo Mercado do Peixe, pelo bairro da Beira Mar e junto das margens dos canais absorvendo a brisa leve da maresia; - na Margem Direita, visite o Museu de Aveiro, no Convento de Jesus. Monumentos e igrejas, uma vida citadina que se move sob a luz translúcida da Ria completam a sedução desta cidade litoral.
Evidentemente que é indispensável conhecer a Ria de Aveiro. Nos dois circuitos propostos ficará a conhecer o labirinto dos canais, as dunas brancas junto ao mar, as extensões imensas de marinhas com as suas pirâmides de sal. Se gosta de passear a pé pela Natureza, a Reserva Natural das Dunas de São Jacinto, é uma proposta irrecusável.
CAMPO FLORIDO (ÍLHAVO)
Waypoints
Praça e Mercado do Peixe
O Largo da Praça do Peixe, também conhecido simplesmente como Praça do Peixe, é uma praça que existe no centro da cidade de Aveiro, Portugal, no bairro da Beira Mar. Localizada no limite do Canal dos Botirões, na freguesia de Glória e Vera Cruz, esta praça situa-se no coração do centro histórico da cidade. Devido à sua localização, no centro histórico da cidade, a Praça do Peixe assumiu-se como o principal local de desembarque e venda de peixe e sal, no início do século XX. Atualmente, recebe um elevado número de turistas, existindo no seu local vários serviços de restauração e animação noturna. No seu centro, destacam-se um chafariz, construído em 1876 e o Mercado do Peixe (antigo Mercado José Estevão), no qual se desenrola a atividade que lhe dá nome, no piso térreo. O Mercado do Peixe é delicioso. Desde 1910 que está no Bairro da Beira Mar! Para além do peixe, mais que fresco, tem sempre a opção de subir até ao restaurante, no primeiro andar e, depois, é só escolher. Peixe, naturalmente!
Ponte dos Carcavelos
A ponte dos Carcavelos foi construída em 1953, atravessa o canal de São Roque. Esta ponte é uma das muitas que ajudam a atravessar os canais da ria de Aveiro. Esta Ponte destaca-se das restantes, porque foi outrora o ponto de passagem capital das pessoas que trabalhavam nas salinas e porque a sua localização proporciona um dos melhores locais para assistir ao pôr do sol sobre a as salinas.
Ponte dos Botirões
A sua forma assemelha-se a um laço ou ao símbolo do infinito, razão pela qual é conhecida como “Ponte do Laço” (muito embora seja oficialmente Ponte Pedonal dos Botirões). É bela pela sua simplicidade e contemporânea nas suas linhas. Tem a particularidade de permitir o acesso, pedonal ou de bicicleta, a dois canais: o Canal da Praça do Peixe (Canal dos Botirões) e o Canal de São Roque. Aberta ao público desde 2006, o pavimento é de madeira e os tabuleiros estão suspensos por cabos a um mastro composto por dois elementos que configuram, no ar, o anel de amarração. A obra é da autoria do arquiteto Luís Viegas e do engenheiro Domingos Moreira.
A Fábrica – Centro Ciência Viva
A Fábrica – Centro Ciência Viva de Aveiro localiza-se em Aveiro. Constitui-se num espaço interativo, integrante da rede de Centros Ciência Viva. Nas 15 valências deste centro há hologramas, jogos matemáticos, oficinas de robótica, laboratórios de ciência, percorrendo campos como a física, química, biologia ou informática. O centro encontra-se implantado desde 2004 nas dependências da antiga Companhia Aveirense de Moagens, indústria que, ao longo do século XX se constituiu em uma referência para a cidade. Em 1997 o imóvel foi adquirido pela Universidade de Aveiro, a partir do que foi requalificado para as atuais funções.
Miradouro dos Passadiços da Coutada
Passadiço recentemente construído. No entanto, aparenta falta de manutenção e limpeza. Se assim continuar, dentro de pouco tempo ficará coberto pela vegetação e intransitável.
Arco da Vista Alegre
Popularmente designado como "arco romano", embora sem o ser, assinala a entrada do lugar. Terá sido construído em meados do século XX, pelos funcionários da Fábrica, de forma a assinalar a entrada da propriedade a partir do acesso pela Estrada das Oliveiras. É também conhecido como Arco da Chousa Velha.
Zona alagadiça (marés vivas)
ATENÇÃO: na maré alta, este troço fica parcialmente submerso. Além de que nesta zona é frequente existirem marés vivas. Nessa altura, é conveniente seguir pela estrada (piso alcatroado), onde estão as marcações da GR.
PROPRIEDADE PRIVADA (início)
AVISO: a fim de se evitar continuar a rota por piso alcatroado, optou-se por seguir por um caminho que atravessa o extremo de uma propriedade privada. Especificamente neste ponto, há dois pilares com um aviso de que existem cães de grande porte à solta... é obviamente para desincentivar esta passagem pois apenas há um cachorro, infelizmente magro e mal tratado, preso por uma corrente, que está claramente assustado e afastado da passagem. Deve-se seguir o caminho em frente, que aparenta ser de serventia (daí não haver portão!) e que nos leva diretamente à nova ponte de madeira sobre o canal. Para quem não quiser seguir esta via, pode sempre continuar pela estrada e seguir as marcações da GR (a volta é mais longa e desinteressante).
PROPRIEDADE PRIVADA (fim)
Comments (4)
You can add a comment or review this trail
I have followed this trail View more
Information
Easy to follow
Scenery
Easy
O GR57, em particular esta linha azul, percorre de forma bastante abrangente a ria de Aveiro, com passagem por locais muito bonitos e extremamente interessantes. Por ser especialmente pensado para se percorrer em bicicleta, as alternativas aqui apresentadas fazem todo o sentido. Evitei a passagem assinalada como sendo propriedade privada, pois não sabia o que poderia encontrar. A alternativa percorre um troço desinteressante por estrada alcatroada, mas não me pareceu haver mais soluções... No entanto, de uma forma geral, é uma etapa muito agradável, com excelentes vistas panorâmicas sobre a lindíssima ria de Aveiro. Obrigado pela partilha. Grande abraço!
Obrigado, _BIO_RAIA_, pelo comentário e avaliação do trilho.
Ainda bem que apreciou as "alterações"! Esta rota é excelente mas está notoriamente desenhada para bicicletas... o que é pena! Julgo que com algumas pequenas alterações poderia perfeitamente adequar-se a várias formas de a percorrer e foi precisamente isso que pretendi. Continuação de boas caminhadas, pois esta partilha é sempre um prazer. Grande abraço!
Uma boa solução encontrada para fugir à estrada. É pena que este GR57 esteja essencialmente pensado e desenhado para bicicletas, quando afinal não seria assim tão difícil encontrar também uma alternativa pedestre. Obrigado pela partilha, abraço!
Obrigado, Aiguille du Midi, pelo comentário e avaliação do trilho. Abraço!