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GR36 de Miranda a Fornos, Ecopista até Moncorvo e GR36 até ao Pocinho

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Trail stats

Distance
85.37 mi
Elevation gain
6,955 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
8,793 ft
Max elevation
2,412 ft
TrailRank 
47 4.7
Min elevation
253 ft
Trail type
One Way
Coordinates
10327
Uploaded
October 10, 2020
Recorded
October 2020
  • Rating

  •   4.7 1 review

near Miranda do Douro, Bragança (Portugal)

Viewed 872 times, downloaded 25 times

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Itinerary description

Dia 1 - Miranda do Douro a Urrós (30.6km)
Dia 2 - Urrós a Peredo da Bemposta pela variação GR36.1 (18,03km)
Dia 3 - Peredo da Bemposta a Lagoaça (34,43km)
Dia 4 - Lagoaça a Carviçais (20,8km)
Dia 5 – Carviçais a Torre de Moncorvo (21,33km)
Dia 6 - Torre de Moncorvo – Pocinho (10,53km)
(detalhe de cada percurso diário no meu histórico de trilhos)

Dário de Bordo:
DIA 1 - MIRANDA DO DOURO A URRÓS (30.6KM)

Começando em Miranda, para cumprir a agenda.
Trilho bem marcado, apenas em Miranda do Douro nos guiamos pelo GPS.
Muitos estradões e trilhos e pouca estrada.
Pouca gente, só o som dos passos e do vento e as vistas, pastos, olivais, vinhas, cerejais, etc, do planalto Mirandês.
Claro que nos fomos entretendo com o que a Natureza dá: uvas, figos, melancia e até romãs.
As poucas pessoas que cruzamos, muito simpáticas.
Cafés encontram-se em Vila Chá, Picote, Sendim e Urrós.
Ficamos a pernoitar em Urrós na escola primária reconvertida com 4 quartos para 8 pessoas, boas condições e low cost, e que pode ser reservada através da Junta de Freguesia.

DIA 2 - URRÓS A PEREDO DA BEMPOSTA (18,03KM)
Poucos km mas o percurso ou sobe ou desce... Simples.
De Urrós a Bemposta mantém-se o registo de estradões que muda à saída da Bemposta com uma belíssima calçada para subir e, depois de Lamoso até Algosinho são caminhos rurais, muita pedra solta e umas boas descidas e rampas, mas nada que se não se faça.
Depois de Algosinho optamos pela variação GR36.1 que nos leva até Peredo da Bemposta por estradões e uma belíssima paisagem vinhateira e mais uma bela descida e posterior subida até Peredo da Bemposta.
Cafés só em Bemposta e Peredo da Bemposta e não me apercebi de nenhum ponto de água em todo o trilho.
Como tínhamos boleia, voltamos a dormir em Urrós e é obrigatória, até porque o trilho lá passa, visitar e espreitar as bodegas de Urrós.

DIA 3 - PEREDO DA BEMPOSTA A LAGOAÇA (34,43KM)
Sabia que este seria o dia mais duro, daí a recuperação e poupança no dia anterior. Ainda na variação GR36.1, até Vilarinho dos Galegos são cerca de 17km sem qualquer apoio ou povoação. Essencialmente em estradões entre vinhas e olivais e um belíssimo miradouro.
Ao 13.7km aparece uma seta a indicar o trilho para a esquerda, saindo do estradão, para um olival recentemente lavrado, terra solta e pedras e… monte abaixo, até à ponte ao fundo do vale que tínhamos visto uns metros antes. É ao ziguezague pelo olival, até seguirmos em frente para um single track que nos leva à ponte. E depois… trepar socalcos acima até chegar ao estradão que sobe, sobe, sobe… uma hora para sair deste vale.
Em Vilarinho dos Galegos existe o Bar da Casa do Povo e o café o Retiro do Judeu, se tiverem sorte de os encontrar abertos. A fonte no centro da povoação proíbe a recolha da água, mas disseram-nos que era boa para consumo e aproveitamos para encher as reservas.
Ao 21.3km, repete-se o cenário de exigência física, com uma descida para atravessar o ribeiro pela ponte de metal e nova subida interminável com inclinações que devem andar entre os 20%/30%.
Chegados a Bruçó, a GR junta-se ao PR8 Trilho do Quartel e leva-nos para um planalto granítico, típico de verandas. Atenção: em determinada altura o PR8 segue para a esquerda e a GR é em frente, conforme setas no local. Encontramos esta parte de GR completamente tapada de vegetação e fizemos corta mato entre muros.
Até Lagoaça é rolar.
Demoramos 11h neste percurso e pernoitamos na residencial na bomba de combustível, onde também jantamos.

DIA 4 - LAGOAÇA A CARVIÇAIS (20,8KM)
O trilho leva-nos para mais perto do Douro e fizemos o desvio para um miradouro logo à saída da Lagoaça onde estivemos uma meia hora a admirar dezenas de abutres das várias espécies a voar junto ao rio e ao nível das nossas cabeças. Este miradouro leva o prémio de toda a caminhada!
Em Fornos encontramos um café para uma pausa e reabastecer porque não há vivalma até final, e arrancamos para a nossa etapa em “free style”. No meio dos campos, a marcação torna-se algo confusa e acabamos por fazer um desvio a atravessar campos para o nosso objetivo, que era a rotunda na nacional para descer em direção à Ecopista, que se tornou numa caminhada de uma hora pela estrada abaixo, na nacional, em asfalto. Encontrada a Ecopista, é sempre a andar, piso nivelado, bem marcado.
Vimos a placa de Carviçais mas até lá chegar ainda são uns km. Ao entrar na povoação aparece uma bomba de combustível que serviu de paragem para repor energias. Ficamos na belíssima Don Diogo, a 100m da Ecopista, nos semáforos junto à escola.

DIA 5 – CARVIÇAIS A TORRE DE MONCORVO (21,33KM)
Etapa muito rolante, com passagem por muitas estações e apeadeiros abandonados, um enorme pinhal, e que começa a ser interessante no final com a aproximação ao vale do Sabor, Vilariça e Moncorvo.
Ficamos no centro de Moncorvo na Residencial Caçula e para repor líquidos, bem perto tem o Bar Muralhas.

DIA 6 - TORRE DE MONCORVO – POCINHO (10,53KM)
Sempre a subir desde Moncorvo, e depois entra em enormes extensões de vinhas na crista dos montes com vista espetaculares para o Douro e para a Quinta de Vale Meão. A descida é em ziguezague já com o Pocinho à vista. Chegado ao asfalto, viramos à direita e saltamos o rail para apanhar a Ecopista. Curiosamente, a Ecopista termina na antiga ponte ferroviária… barrada à circulação, com um morro do lado esquerdo e um muro do lado direito. Na dúvida, seguimos pela ponte, não recomendada a quem tem vertigens…
Ainda deu para uma visita à impressionante Quinta do Vale Meão e regressamos de comboio.

Sem dúvida, deve ser a melhor altura para fazer este trilho.

Comments  (2)

  • Photo of joana_v
    joana_v May 29, 2021

    Obrigada por este relato! Decidimos fazer este percurso uns 3 dias antes de o começar, então todas estas dicas foram muuuuito úteis, desde o alojamento a restaurantes :)
    O relato está aqui: https://futurartist.wordpress.com/2021/05/22/gr36-grande-rota-do-douro-internacional-ao-douro-vinhateiro/

  • Photo of joana_v
    joana_v May 29, 2021

    I have followed this trail  View more

    Dia 1. Miranda do Douro – Sendim (25km)
    Saímos do Alojamento Local de Santa Cruz a um Domingo de manhã. Comemos um bom pequeno-almoço no centro, e ala que se faz tarde. O caminho de saída de Miranda faz-se a descer pela estrada, mas rapidamente envereda por estradões de terra batida. Esta primeira etapa é a que mais intercala estrada nacional com caminhos de terra e zonas de vegetação rasteira.
    Com um almoço numa paragem de autocarro (coisa que viria a ser comum), passamos de tarde na aldeia de Picote. Esta aldeia tem um miradouro impressionante, o miradouro da Fraga do Puio, e vimos de lá o Douro pela primeira vez, a serpentear por arribas dramáticas.
    Finalmente em Sendim, não podemos recomendar suficiente o Curral de l Tiu Pino onde ficamos a dormir. Fica bem no centro, e a receção do professor Carção não podia ter sido melhor. Calorosa, e com uma visita guiada pelo antigo lagar. Claro que nos recomendou a Gabriela para jantar, o lugar onde inventaram a posta à Mirandesa. E assim comemos a nossa primeira posta.

    Dia 2. Sendim – Lagoaça (27km)
    Pouco depois de sairmos de Sendim, começa a chover. Toca a vestir os ponchos e a seguir caminho. Chegados a Urrais, caem autênticas cargas de água. Sentámo-nos na paragem de autocarro e esperamos que passe. Passou.
    Siga o caminho com uma nesga de sol a iluminar pomares e oliveirais. A aldeia seguinte era Bemposta, e curiosamente, mal entramos, começa a chover muito de novo. Abrigamo-nos numa paragem de autocarro, onde almoçamos as nossas sandes.
    A partir de Bemposta, com passagem em Lamoso, Algosinho e Ventozelo o caminho é bem isolado. Pela primeira vez deixamos de ver Espanha mesmo ali ao lado, árvores de fruto alinhadas, e começamos a entrar numa paisagem mais cerrada, com uma calçada romana pelo meio, e um rio que teve de ser atravessado de pé descalço.
    De novo sob chuva, com muitos quilómetros ainda pela frente, decidimos chamar um táxi, e foi assim que chegamos a Lagoaça, onde tínhamos reserva na Estalagem Soeiro Meireles, nada mais nada menos que a residencial e restaurante da bomba de gasolina.

    Dia 3. Lagoaça – Carviçais (20km)
    Neste dia, a chuva abandonou-nos finalmente.

    Para nossa surpresa, Lagoaça é uma vila grande, com bastante vida numa Terça-feira de manhã. Este dia arrancou com a minha parte preferida da caminhada. O caminho entre Lagoaça e o miradouro do Carrascalinho é lindo. É mesmo simples, fácil de fazer, cheio de flores silvestres e oliveiras, e depois remata ali, no esplendoroso miradouro – o sítio mais bonito do percurso. Estivemos ali um bom bocado, a olhar, a ver as aves, a tirar fotografias, a ver o Douro que dá nome a esta rota.
    Daqui fomos para Fornos, uma aldeia também muito gira. Depois de Fornos entramos naquele registo de paisagem simples e bucólica. Contudo, era aqui que tínhamos de prestar atenção pois iríamos abandonar a GR36 para percorrer a Ecopista do Sabor.
    A Ecopista do Sabor resulta do aproveitamento da linha de caminho de ferro entre o Pocinho e Carviçais, num total de 34km de percurso pedestre.
    Para chegar a Carviçais tivemos de andar uns terríveis 7km na estrada nacional (com um almoço numa paragem de autocarro pelo meio, claro). Sete quilómetros parecem pouco, mas com as mochilas e com um impacto completamente diferente nos pés e joelhos – para não falar da mudança na paisagem – não foi muito fácil para mim. Mal encontramos o início da Ecopista, nem hesitamos.
    O sítio onde íamos ficar fica mesmo ao lado da ecopista e à entrada de Carviçais. Ficamos na Residencial Artur, mas o que gostamos mesmo foi do Restaurante Artur. Com uma decoração muito tradicional, um excelente serviço e claro, uma excelente segunda posta à Mirandela.

    Dia 4. Carviçais – Torre de Moncorvo (23km)
    A ecopista é muito fácil de percorrer. Não tem desnível, e é mesmo um exercício de andar sem pensar muito em andar, mas pensar muito em tudo o resto. Este troço é muito bonito, com passagem em lagos e em pinhais sem fim. Vemos algumas heranças da linha f

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