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Gerês:Pitões das Júnias,Fraga da Espinheira,Curral de Iribo, Fraga da Cavada, Alto das Gralheiras, Pico da Fonte Fria, Fisgas

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Trail stats

Distance
13.76 mi
Elevation gain
2,851 ft
Technical difficulty
Difficult
Elevation loss
2,851 ft
Max elevation
4,787 ft
TrailRank 
75 5
Min elevation
3,385 ft
Trail type
Loop
Moving time
5 hours 19 minutes
Time
9 hours 56 minutes
Coordinates
3865
Uploaded
April 2, 2023
Recorded
April 2023
  • Rating

  •   5 1 review

near Pitões das Júnias, Vila Real (Portugal)

Viewed 422 times, downloaded 20 times

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Itinerary description

Foi O Trilho!!
Idos do Porto, já chegamos a Pitões das Júnias tarde na manhã para a empreitada que tínhamos pela frente. Pelo caminho até lá, de carro, os campos estavam cheios de geada, o que nos preocupou. A nossa intenção era subir a vários picos e precisávamos das pedras secas. Mas foi um receio desnecessário. O dia foi perfeito para o que queríamos fazer.
Queríamos recriar um trilho do Makca, Truca e PQ@: https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/pitoes-das-juniasfraga-da-espinheiracurral-de-iribofraga-da-cavadapico-da-fonte-fria-fisgas-70934802#comments. A quem muito agradeço os trilhos que vão pondo aqui no wikiloc e a experiência que partilham do PNPG.
Tentámos fazer tudo igual excepto o começo e final porque quisemos deixar os carros no parque de estacionamento à entrada da aldeia.
Este é um trilho numa parte do PNPG que não conhecíamos, com desafios aliciantes e muitos pontos de interesse.
Logo ao sair da aldeia embrenhámos-nos em bosques de carvalhos e calçadas antigas (Calçada empredrada da Espinheira) que já nos encantaram. Sempre a subir, passámos no Outeiro do Grossal até um miradouro natural que se fossemos conhecedores daquelas terras, nos deixava antever todo o percurso que iríamos fazer nesse dia, como se de uma janela se tratasse, com prados embaixo e picos imensos à nossa frente. Dali, virar mais à direita em direção à Fraga da Espinheira, que queríamos subir. Em casa, a ler os comentários, a exploração da Espinheira metia medo (e picava-nos!!) porque todos diziam que era perigoso, com trepadas e passagens por baixo de penedos e confirmamos que sim! Não é lugar para a insensatez mas é espectacular de se explorar. Com passagens desafiantes e topos com paisagens lindíssimas que nos encheu de satisfação conseguir chegar lá. Só tive pena de não termos mais tempo para explorar mais. Apesar de termos o conselho do Makca que era melhor subir pelo lado norte, quisemos fazer como eles subir e descer por lugares diferentes. É crucial ter botas em bom estado que adiram à rocha.
Daqui descemos por um lindo prado no Vale do Ribeiro dos Fornos que tínhamos visto no 1º miradouro e começamos a subir para o lado espanhol, junto à linha de fronteira. Que surpresa encontrar um muro construído a dividir os 2 países! Ao subir, para posteriormente descer para o Curral de Iribo, começamos a ver o lado espanhol: a barragem de Salas, a Barragem das Conchas. Não se vê Tourém mas vê-se a casa florestal que hoje funciona como refúgio de montanha encavalitada num cimo.
Estávamos preparados para a vegetação estar alta nesta passagem do Iribo para a Fraga da Cavada mas uma queimada (de manutenção do terreno, imagino eu?) facilitou-nos a vida e foi fácil chegar à Fraga da Cavada, sem dificuldades. Estas rochas deixaram-nos siderados, muitas fotos depois almoçamos por ali, virados para o Norte, para Espanha. Por essa altura já víamos Lobios, o Lindoso, o Soajo, o curso do Rio Lima ao longe, a barragem do Lindoso, a Gavieira. Teria gostado de ter dado a volta à Fraga da Cavada, conhecendo-a melhor...na próxima vez.
Dali o nosso objectivo eram as Gralheiras, subimos da Cavada para as Gralheiras passando por uma rocha vertical muito icónica, o Pilão (espero não estar a dizer uma grande asneira). Esta subida, depois do almoço demorado, não foi fácil. Mais parecia que a comida me tinha caído na fraqueza mas depressa o entusiasmo tomou a dianteira perante tanta beleza! Não era hora de estar cansada.
Que dizer do Alto das Gralheiras, meus senhores? Para mim foi o que melhor fizemos neste dia. Que emocionante. Senti uma gratidão muito grande por ter saúde que me permitiu chegar ali. Aqueles blocos maciços, altos e imponentes que estão ali desde sempre! As vistas que se têm. Até nos divertimos a dizer que bons olhos veriam até ao Algarve.
Tínhamos que continuar. Fizemos uma parte na linha de fronteira, com vários marcos de fronteira a dizer-nos que ora estávamos em Portugal, ora em Espanha. Chamar a atenção que não se vê mariolas, é necessário o uso do GPS. Esta parte do terreno é terra das cabras montesas, selvagens, permanentemente à espreita e à cautela. Dali, direccionámos-nos para a Fonte Fria, passando por um planalto chamado pelo Makca de Planalto dos Hamburgueres.
Gastamos muito tempo nesta primeira alçada do trilho circular. Tudo era bonito, tudo era para ser visto, saltar para todos os penedos à procura das vistas e fotografar e admirar, fazendo um ritmo baixo. De modo que quando nos aproximamos da Fonte Fria vindos deste lado espanhol eram 15:30h, algo tarde para quem nunca tinha lá ido nem sabia como abordar a subida e descida...Mas tudo não passou de receios infundados porque a abordagem não é difícil e o caminho revela se à medida que avançamos. Vindos do Alto das Gralheiras, vínhamos de Nordeste, já cansados, descer para a base e olhar para aquele monte de pedras à nossa frente tirou-nos o pio. Mas vê-se claro o carreirinho. A subida é composta, eu diria, por 3 lanços: um que se contorna o monte, vindos de Espanha e a abordagem ao topo é feita virados para o lado português, até que chega uma altura que deixámos as mochilas num ponto, passámos por uma frecha e continuámos a andar no carreirinho até que se chega a uma base, onde abandonamos os bastões e sobe-se alçando as pernas e usando as mãos, um último pequeno lanço mais vertical até ao cimo. A paisagem com 360º é deslumbrante, sem impedimentos. O dia estava perfeito para subir à Fonte Fria. O sentimento é de satisfação pelo esforço recompensado. O azulejo da parte espanhola já não existe, que pena não ser reposto. Como as horas iam passando e não podíamos estar eternamente nas contemplações e nas fotos, depressa baixámos. Neste primeiro lanço da descida (o mesmo da última subida) é feito de rabo no chão, colocando os pés numas pedras muito bem colocadas para o efeito. Depois no patamar intermédio é que é diferente do da subida e já descemos para o lado português. No trilho que fizemos neste dia, agradou-me o facto de termos explorado várias alternativas de subir e descer diferentes nos picos que fizemos.
Quisemos chegar a Pitões por um caminho diferente ao que saímos, passando por entre a Roca Sendeia e Brazalite, atravessando vários ribeiros. Ribeiro da Tulha, Ribeiro dos Fornos, Ribeiro das Aveleiras, Ribeiro de Valongo, Ribeiro do Peredo. E bosques lindíssimos de carvalhos uns atrás dos outros que pareciam um parêntesis naquela paisagem granítica(Carvalhal dos Fornos) e uma área conhecida por Fisgas de onde se vê uma pedra com o formato da cara de um chimpanzé rezingão e pela ponte "Ti Ana do Sidório", uma ponte arcaica feita com 4 ou 5 troncos. Foi uma volta mais relaxante pelo meio destes carvalhais e ribeiros, no fim de um dia tão desafiante. Mas foi o tipo de trilho que merecia que o dia tivesse mais horas para usufruir ainda mais.
É o tipo de trilho que deve ser feito na hora de Verão, com os dias maiores mas não deve ser feito no Verão, com muito calor.
Outro ponto que enriqueceu o nosso dia foi a companhia feita pela cadelinha da Padaria de Pitões (inicialmente eram 2 cães mas o branquinho teve mais juízo e voltou para casa por altura da Espinheira). Que cão admirável! Fez connosco 20kms, sempre a mostrar o caminho com muito entusiamo e companheirismo. Só lhe faltava falar connosco.
Concluindo para não vos maçar mais, foi um dia de sorte. Um dos melhores trilhos que fizemos.

Waypoints

PictographWaypoint Altitude 3,714 ft
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PictographWaypoint Altitude 3,763 ft
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Waypoint

PictographFountain Altitude 3,665 ft
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Fonte

PictographWaypoint Altitude 3,665 ft
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Waypoint

PictographWaypoint Altitude 3,658 ft
Photo ofFraga da Espinheira ao longe, ainda a íamos subir Photo ofFraga da Espinheira ao longe, ainda a íamos subir

Fraga da Espinheira ao longe, ainda a íamos subir

PictographWaypoint Altitude 3,586 ft
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Waypoint

PictographWaypoint Altitude 3,770 ft
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Waypoint

PictographWaypoint Altitude 3,891 ft
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Waypoint

PictographWaypoint Altitude 3,852 ft
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Waypoint

PictographWaypoint Altitude 3,983 ft
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Pedra Furada

PictographWaypoint Altitude 4,111 ft
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Waypoint

PictographWaypoint Altitude 4,232 ft
Photo ofMiradouro natural antes da Espinheira Photo ofMiradouro natural antes da Espinheira Photo ofMiradouro natural antes da Espinheira

Miradouro natural antes da Espinheira

Podíamos ver tudo o que íamos fazer nesse dia, desde este miradouro

PictographWaypoint Altitude 4,242 ft
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Waypoint

PictographWaypoint Altitude 4,308 ft
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Fraga da Espinheira

PictographWaypoint Altitude 4,327 ft
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Fraga da Espinheira

PictographWaypoint Altitude 4,373 ft
Photo ofDo alto da Fraga da Espinheira Photo ofDo alto da Fraga da Espinheira Photo ofDo alto da Fraga da Espinheira

Do alto da Fraga da Espinheira

PictographWaypoint Altitude 4,193 ft
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Waypoint

PictographWaypoint Altitude 4,006 ft
Photo ofCarvalhal dos Fornos Photo ofCarvalhal dos Fornos Photo ofCarvalhal dos Fornos

Carvalhal dos Fornos

PictographWaypoint Altitude 3,973 ft
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Waypoint

PictographWaypoint Altitude 4,160 ft
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Fronteira

PictographWaypoint Altitude 4,058 ft
Photo ofCurral de Iribo Photo ofCurral de Iribo

Curral de Iribo

PictographWaypoint Altitude 4,026 ft
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Waypoint

PictographWaypoint Altitude 4,114 ft
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Waypoint

PictographWaypoint Altitude 4,186 ft
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Fraga da Cavada

PictographWaypoint Altitude 4,203 ft
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Fraga da Cavada

PictographWaypoint Altitude 4,219 ft
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Waypoint

PictographWaypoint Altitude 4,350 ft
Photo ofSubida para as Gralheiras Photo ofSubida para as Gralheiras Photo ofSubida para as Gralheiras

Subida para as Gralheiras

PictographWaypoint Altitude 4,537 ft
Photo ofPilão Photo ofPilão

Pilão

PictographWaypoint Altitude 4,577 ft
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Alto das Gralleiras

PictographWaypoint Altitude 4,587 ft
Photo ofDo alto das Gralheiras Photo ofDo alto das Gralheiras Photo ofDo alto das Gralheiras

Do alto das Gralheiras

PictographWaypoint Altitude 4,583 ft
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Planalto dos Hambúrgueres

PictographWaypoint Altitude 4,396 ft
Photo ofVisão da Fonte Fria vindos das Gralheiras

Visão da Fonte Fria vindos das Gralheiras

PictographWaypoint Altitude 4,701 ft
Photo ofSubida à Fonte Fria Photo ofSubida à Fonte Fria Photo ofSubida à Fonte Fria

Subida à Fonte Fria

PictographWaypoint Altitude 4,731 ft
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Fonte Fria

PictographWaypoint Altitude 4,373 ft
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Waypoint

PictographWaypoint Altitude 4,154 ft
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Waypoint

PictographWaypoint Altitude 4,019 ft
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Waypoint

PictographWaypoint Altitude 3,802 ft
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Waypoint

PictographWaypoint Altitude 3,711 ft
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Ponte da Ti Ana do Sidório

PictographWaypoint Altitude 3,520 ft
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Corga do Ribeiro do Peredo

PictographWaypoint Altitude 3,432 ft
Photo ofCarvalhal do Fosso

Carvalhal do Fosso

PictographWaypoint Altitude 3,553 ft
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Waypoint

PictographWaypoint Altitude 3,556 ft
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Waypoint

PictographWaypoint Altitude 3,383 ft
Photo ofPonte de Rebolões Photo ofPonte de Rebolões

Ponte de Rebolões

Comments  (2)

  • Photo of Jorixb
    Jorixb Sep 26, 2023

    Excelente, tem partes que a vegetação fecha muito, mas vale pelas deslumbrantes paisagens e rochedos. É de seguir exatamente o trilho, caso contrário pode ficar dificil. Obrigado

  • Photo of fsoares81
    fsoares81 Oct 17, 2023

    Olá Jorixb
    Que bom que gostou deste trilho. Para nós foi um dos melhores que já fizemos!
    Obrigado pelo seu comentário.
    Continuação de boas caminhadas.

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