Freita Treking 2023, Felgueira, Freita Trekking 2023
near Felgueira, Aveiro (Portugal)
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Trail photos
![Photo ofFreita Treking 2023, Felgueira, Freita Trekking 2023](https://s2.wklcdn.com/image_73/2216545/135350229/86130821.400x300.jpg)
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Itinerary description
Começamos no Parque Desportivo de S. Tiago, na Felgueira, Vale de Cambra. Onde os carros ficaram estacionados e levantamos o kit de participante com a tshirt, água, barra de cereais e o cartão para ir reunindo os selos que comprovam a nossa passagem nos pontos de controlo ao longo da prova. Dali fomos a pé, uns 500 metros, para o ponto de partida.
O objectivo que tínhamos para estes 1ºs 20kms, mais fáceis, era avançar o mais possível com alguma velocidade para chegar cedo ao almoço e partir cedo para a 2ª parte do trajecto que se avizinhava mais difícil. E confirmou-se. Nesta edição 2023, os primeiros 20kms foram mais levadeiros e os últimos 15 kms foram mais difíceis com subidas muito acentuadas. O que, para mim, faz mais sentido. Contrariamente ao que aconteceu no ano passado que a primeira parte foi mais difícil e os últimos 15 kms mais fáceis.
De Felgueira a Cabrum, com muita actividade agrícola naquele sábado de manhã, levadas constantes com o Ribeiro da Pomba e depois o Ribeiro de Paraduça a acompanhar-nos. Paraduça ao km6, depois um estradão comprido com grandes vistas para as encostas à nossa frente, passámos numa ponte da EN 227 perto de Cercal por cima do Rio Teixeira. Subimos a Cercal ao km12 onde foi o 2º posto de controlo, pusemos o selo e comemos laranjas, bananas e um mel com broa espectacular. Mais à frente entramos num túnel de uma pequena eléctrica do Rio Teixeira com frontal, que deu alguma aventura à coisa! Quando saímos fomos por um caminhinho estreito com vista para o Rio Teixeira lá embaixo, com as suas cascatas e lagoas onde um grupo praticava canioning. Neste troço era possível baixar ao Poço da Teixeira e ao Poço Negro e alguns colegas foram. Continuámos a subir até Manhouce (20km). Em Manhouce estava a decorrer a Festa da Vitela e por momentos achamos que o almoço seria ali mas foi preciso continuar a subir até a um campo de futebol ainda em obras (?). Comemos a sopa e sande. Tentámos comer rápido porque sabíamos que a tarde ia dar mais trabalho e era preciso fazer aquelas subidas com mais calma.
Na parte da tarde, já almoçados, descemos até ao Parque de Lazer da Barreira e daí foi sempre a subir até a um alto às portas de Agualva (km25). Descer a Agualva, descer pela Vereda do Pastor até à Lomba. Por esta altura o calor já apertava. Passámos a Lomba, as Porqueiras, sempre a descer mas sempre a pensar que a dada altura teríamos que subir aquilo tudo!! Descemos até às Berlengas e foi aqui que começou a dificuldade do Freita Treking, a subida que começou nas Berlengas e só acabou no Alto do Gralheiro depois de 28 kms nas pernas. 730 metros de desnível positivo deixados para o fim!! Numa primeira fase desta subida do demo chegamos a Lomba. Passámos aqui noutro controlo (que não devia estar aqui mas sim no fundo das Berlengas para confirmar que os que apareceram na Lomba vinham efectivamente de baixo...) e comemos as últimas laranjas e bananas. Na Lomba chegamos aos 30kms e começamos a subir os últimos 5kms com 375 metros de desnível. Custou-me muito subi-los mas foi o troço mais bonito de todo o Freita Trekking. Eram uma espécie de "escadas" feitas na rocha, qualquer coisa parecido com o trilho dos Incas, que nos levaram até ao Miradouro do Cabeço do Gralheiro. Do Miradouro a Felgueira já nada doía e já só sentíamos a alegria da chegada.
Fomos com um grupo espectacular, sem eles teria desistido vezes sem conta durante as subidas. A conversa, o companheirismo, as piadas iam fazendo esquecer a dureza da prova. Os pensamentos de desistência não tinham espaço para aparecer.
Esta edição 2023 foi mais difícil do que a anterior. A serra é lindíssima e há sempre mais alguma coisa para descobrir.
Agrada-me também o espírito que se vive durante a prova entre os participantes. E aquela sensação ao chegar ao fim depois de ter superado as "subidas do demo" é indescritível.
Dizer também que não sei explicar o que aconteceu com o nosso GPS que marcou tão pouca altimetria. A organização falava de 2147 metros de D+ mas nós só marcamos 1700 metros. Não tenho explicação mas também não é importante.
O objectivo que tínhamos para estes 1ºs 20kms, mais fáceis, era avançar o mais possível com alguma velocidade para chegar cedo ao almoço e partir cedo para a 2ª parte do trajecto que se avizinhava mais difícil. E confirmou-se. Nesta edição 2023, os primeiros 20kms foram mais levadeiros e os últimos 15 kms foram mais difíceis com subidas muito acentuadas. O que, para mim, faz mais sentido. Contrariamente ao que aconteceu no ano passado que a primeira parte foi mais difícil e os últimos 15 kms mais fáceis.
De Felgueira a Cabrum, com muita actividade agrícola naquele sábado de manhã, levadas constantes com o Ribeiro da Pomba e depois o Ribeiro de Paraduça a acompanhar-nos. Paraduça ao km6, depois um estradão comprido com grandes vistas para as encostas à nossa frente, passámos numa ponte da EN 227 perto de Cercal por cima do Rio Teixeira. Subimos a Cercal ao km12 onde foi o 2º posto de controlo, pusemos o selo e comemos laranjas, bananas e um mel com broa espectacular. Mais à frente entramos num túnel de uma pequena eléctrica do Rio Teixeira com frontal, que deu alguma aventura à coisa! Quando saímos fomos por um caminhinho estreito com vista para o Rio Teixeira lá embaixo, com as suas cascatas e lagoas onde um grupo praticava canioning. Neste troço era possível baixar ao Poço da Teixeira e ao Poço Negro e alguns colegas foram. Continuámos a subir até Manhouce (20km). Em Manhouce estava a decorrer a Festa da Vitela e por momentos achamos que o almoço seria ali mas foi preciso continuar a subir até a um campo de futebol ainda em obras (?). Comemos a sopa e sande. Tentámos comer rápido porque sabíamos que a tarde ia dar mais trabalho e era preciso fazer aquelas subidas com mais calma.
Na parte da tarde, já almoçados, descemos até ao Parque de Lazer da Barreira e daí foi sempre a subir até a um alto às portas de Agualva (km25). Descer a Agualva, descer pela Vereda do Pastor até à Lomba. Por esta altura o calor já apertava. Passámos a Lomba, as Porqueiras, sempre a descer mas sempre a pensar que a dada altura teríamos que subir aquilo tudo!! Descemos até às Berlengas e foi aqui que começou a dificuldade do Freita Treking, a subida que começou nas Berlengas e só acabou no Alto do Gralheiro depois de 28 kms nas pernas. 730 metros de desnível positivo deixados para o fim!! Numa primeira fase desta subida do demo chegamos a Lomba. Passámos aqui noutro controlo (que não devia estar aqui mas sim no fundo das Berlengas para confirmar que os que apareceram na Lomba vinham efectivamente de baixo...) e comemos as últimas laranjas e bananas. Na Lomba chegamos aos 30kms e começamos a subir os últimos 5kms com 375 metros de desnível. Custou-me muito subi-los mas foi o troço mais bonito de todo o Freita Trekking. Eram uma espécie de "escadas" feitas na rocha, qualquer coisa parecido com o trilho dos Incas, que nos levaram até ao Miradouro do Cabeço do Gralheiro. Do Miradouro a Felgueira já nada doía e já só sentíamos a alegria da chegada.
Fomos com um grupo espectacular, sem eles teria desistido vezes sem conta durante as subidas. A conversa, o companheirismo, as piadas iam fazendo esquecer a dureza da prova. Os pensamentos de desistência não tinham espaço para aparecer.
Esta edição 2023 foi mais difícil do que a anterior. A serra é lindíssima e há sempre mais alguma coisa para descobrir.
Agrada-me também o espírito que se vive durante a prova entre os participantes. E aquela sensação ao chegar ao fim depois de ter superado as "subidas do demo" é indescritível.
Dizer também que não sei explicar o que aconteceu com o nosso GPS que marcou tão pouca altimetria. A organização falava de 2147 metros de D+ mas nós só marcamos 1700 metros. Não tenho explicação mas também não é importante.
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