Fragões das Penhas Douradas e Nave da Mestra

O percurso inicia-se junto ao parque de campismo do Vale do Rossim, seguindo em direção à margem esquerda da albufeira, que percorremos quase até à extremidade, onde saímos subindo em direção á pequena floresta que nos leva, seguindo uma marcação amarela colocada nas pedras e em pilaretes de madeira, ao cervunal (zona de pastos) e a um bonito e refrescante bosque, o Vale das Éguas, um local aprazível usado para piqueniques.

Depois de um pequeno desvio para ver o Seixo Branco, retomamos o estradão de terra batida que abandonamos pouco depois para seguirmos por um trilho bem visível, que rompe pelas urzes e giestas, sinalizado por mariolas e marcas de pequena rota (amarelo e vermelho), já a precisar de renovar a pintura, passando junto a um grande bloco de granito escurecido, a Fraga da Penha, que se perfila pela direita do sentido da nossa marcha.

Sempre a subir, de forma gradual e pouco acentuada, em direção ao planalto superior da serra, chegamos a um poste sinalético do PR4 (Rota do Carvão), na zona do Perdigueiro, um local de zimbrais e cervunal, que escolhemos para rumar em direção ao geodésico do Curral do Martins, marco que se avista para sul, e depois à Nave da Mestra, que contornamos pela direita, para depois subirmos a fenda (talisca), com alguma facilidade, dado que a neve e o gelo ficaram para mais perto da zona da Torre.

No caminho de regresso, quando chegamos de novo á zona do Perdigueiro, desviamos junto ao poste do PR4, rumando agora para noroeste, seguindo as bem visíveis marcas vermelhas, que em geral apenas damos por elas neste sentido da marcha (falta por vezes a dupla sinalização, que ajuda para quem vem do sentido oposto), em direção às Penhas Douradas e daí ao ponto de partida no Rossim.

Pontos de interesse:
- a albufeira do Rossim;
- o Vale das Éguas;
- o Seixo Branco (uma afloração rochosa constituída por quartzo maioritariamente branco);
- o planalto superior da serra;
- a Fraga da Penha;
- os dois grandes blocos graníticos das Penhas Douradas, conhecidos por Rasa e Ângela;
- o Vale e a Nave da Mestra, constituída por uma área de cervunal onde existe uma construção abandonada, feita com blocos de granito e, por cima desta construção, a fenda natural ou talisca da Mestra.