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Finis Terrae - 1ª etapa (Santiago - Negreira)

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Trail stats

Distance
13.35 mi
Elevation gain
1,512 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
1,827 ft
Max elevation
938 ft
TrailRank 
58
Min elevation
154 ft
Trail type
One Way
Moving time
4 hours 52 minutes
Time
6 hours 35 minutes
Coordinates
3784
Uploaded
September 20, 2022
Recorded
September 2022
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near Santiago de Compostela, Galicia (España)

Viewed 230 times, downloaded 21 times

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Itinerary description

Olhando, deixamos entrar na alma a beleza da grande Catedral. Orando, despedimo-nos e viramo-nos para onde foi outrora a Porta da Trinidade da velha e desaparecida Cerca de Santiago. Passeando o olhar à direita pela belíssima fachada do Hostal dos Reis Católicos e à esquerda pela "arcada" do Pazo de Raxoi, iniciamos a descida da Costa do Cristo para a Rúa das Hortas. À nossa frente ergue-se a fachada "churrigueresca" da Igrexa da Real Angustia, agora de San Fructuoso. Lucas Ferro Caaveiro desenhou-a para que fosse apreciada à altura do Obradoiro pelo que se centra na cornija superior a parte mais bela do monumento. Olham-nos lá do alto as Quatro Virtudes Cardeais convidando à reflexão: A Prudência - a mãe de todas as virtudes (Platão diria Sapiência); A Justiça - base do relacionamento humano; A Fortaleza - que nos leva à superação dos obstáculos; A Temperança - que evita os extremos. Quem possui todas elas?...
Em um nicho sobre o portal, de colunas ladeada, a Mãe com seu Filho morto ao colo é imagem piedosa e angustiada das mães sofredoras - a Real Angústia. Sabemos que no interior uma outra Senhora da Piedade centra o Altar Mor.
A Rúa das Hortas vai passando sob nossos passos enquanto os olhos deambulam de um para outro lado apreciando fachadas e "balcones". As hortas há muito que desapareceram. Ligeiros e frescos ainda, cá vamos pelo lageado ouvindo o ressoar das botas na pedra. A curva no caminho que à frente se vê impele que para trás olhe na esperança de um último adeus à Catedral, qual filho que parte e sabe que os pais não recolhem enquanto vista do filho houverem.
Passamos o Campo das Hortas, a Rúa do Pombal, a Rúa Poza do Bar e eis-nos já na rua de San Lourenzo entrando na "carballeira". Um maravilhoso reboredo estende-se adiante. Árvores anciãs que muitas gerações de peregrinos acariciaram com sua sombra, sombreiam-nos agora também. No meio uma fonte. É a Fonte da Mixirica. Feita em granito, perdeu-se no tempo e memória do povo a data da sua construção. Notícia é dada em "unha denuncia contra don José Eleicegui" datada de 1849. Antes não haverá outra. Os bancos à volta convidam desonestos, mas cedo ainda é para quem muito caminho tem pela frente.
À esquerda, por entre a ramagem dos velhos carvalhos, vislumbra-se um alto muro de pedra e, para lá daquele, a torre da igreja do antigo convento de San Lourenzo. Diz uma lenda que neste convento esteve encarcerado o bispo Pedro Muñiz el Nigromántico acusado de práticas ocultas, necromancia e bruxaria. Pedro Muñiz foi o bispo que consagrou a Catedral Românica de Santiago no ano de 1211. Extraordinariamente culto e eloquente, com uma biografia riquíssima, ser recordado pelo povo como bruxo... triste sina!...
De entre o que do convento sabemos destaco o que gostaria de ver: o retábulo do altar mor em mármore de Carrara e o jardim com as sebes de buxo podadas em forma de símbolos cristãos. Mas a hora é temporã pelo que do caminho nos não desviamos.
Descendo a Costa do Cano saímos da "carballeira" em direção à Ponte Sarela. Atravessamos o rio. Já não sente a velha ponte nossas botas pois de tantas que a pisaram mais umas são. Um Santiago em pedra aponta-nos a direção e deseja-nos "Animo".
Olhamos a antiga fábrica de curtumes que de Santaló, da Ribeira de San Lourenzo ou da Ponte de Sarela se chamou segundo gentes e épocas. Agora está convertida em habitações com prémio de arquitetura e alguma polémica, li eu. Neste rio foram imensas as fábricas de curtumes. Esta foi das últimas a finar-se. Funcionou entre finais do séc XVIII e o ano de 1950. Digamos que este rio deu um grande contributo à economia de Compostela e odor às terras que dele bebem.
O Camiño Regueiro leva-nos por bosque sombreado de ripícola vegetação. Passamos o Rego Bar por pequena ponte de grandes pedras alinhadas. Chegamos a Sarela de Baixo e, olhando ao longe, dizemos um derradeiro adeus à Catedral.
As Moas de Baixo e de Riba já para trás ficaram e chegamos ao Carballal.
Um hórreo bem cuidado em casa rural gallega restaurada atrai nosso olhar. Por muitos que passemos, exóticos sempre os acharemos de tão peculiares que são. Os prados à volta mantêm a frescura que lhes dá a água do Rego de Porto Marelo.
As povoações vão passando. As casas dispersas, estão plantadas numa paisagem rural de verdes tons ainda que o outono já espreite. Os hórreos nos jardins, recuperados têm agora função decorativa. Um cruzeiro dentro de muros numa antiga mansão restaurada, talhado como se de tronco de carvalho se tratasse, mostra duas imagens a meio que não identificamos. Passamos Quintáns. Descemos para o vale do Roxos que atravessamos por ponte medieval. Ao lado do rio, olhando o suave deslizar da água refletindo ramagens e azul celeste, está um espaço de merendas tão agradável que apetece ficar e desfrutar da quietude e beleza. Mas não... temos caminho para andar. Vamo-nos.
Passamos a Cascalleira e eucaliptos, pisamos asfalto e as pernas já vão menos frescas. E chegamos à Meson Alto do Vento. Um belo restaurante que já é sítio de culto entre peregrinos. Convida a uma bebida. Mas não ainda.
Seguimos pelo passeio da AC-453. Hórreos e belos jardins com videiras em latada. Cheira a Minho mas é Galiza.
Deixamos Ventosa para trás.
Chegamos a Augapesada. A velha ponte medieva que serviu o Camiño Real de Santiago a Fisterra sobre o Rego dos Pasos mantém-se de pé orgulhosa do serviço prestado.
Por caminho empedrado ao lado de grandes casarões em pedra começamos a subir para o Alto do Mar de Ovelhas.
O piso do Camiño Real não será o mesmo de outrora, tão pouco a vegetação é o que foi. Os eucaliptos foram aparecendo por aqui mas ainda existem algumas zonas com árvores autóctones de grande beleza. Não sendo grande, a subida custa. Por isso, aqui e ali aparece um banco à beira do caminho, convite mudo, mas sugestivo, ao descanso. Agora uma área de repouso com bancos e fonte. É a Fonte do Mar de Ovelhas. Outrora destas fontes se bebia, agora... mais vale prevenir.
Descemos ajudados por todos os santos e a beleza da paisagem do Vale de A Maia. Aquele santo que coxo era e nos ajudou na subida ficou descansando junto da fonte. Passamos o Carvallo. De um e outro lado belas são as casas, as quintas e as vinhas.
Aqui um cruzeiro lembra alguém aqui finado há quase duzentos anos.
Ao longe o cimo de um campanário antigo em granito domina a aldeia. É a torre da igreja de Santa Maria de Trasmonte. Passamos afastados mas parece ser um belo exemplar do barroco galego.
Reino, assim se chama a povoação em que entramos agora. Andando vamos a pensar no topónimo. Se encontrar alguém da terra pergunto a razão do nome.
Ponte Maceira. Lá em baixo, de "la presa" a água do Tambre desce cantando em cascata de espuma branca. Os penedos e a vegetação que a água beija dão um encanto de frescura ao rio. A Ponte Vella, data do séc XIII ou XIV, construída onde outra terá existido, romana porventura que dela o tempo perdeu a memória. Diz-se que sobre essa pelejaram as hostes do arcebispo Diego Gelmírez contra as de Froilaz de Trava na guerra que os gallegos fidalgos moveram contra D. Urraca para que aclamado rei fosse o jovem Alfonso. Pedro Froilaz de Trava foi pai dos dois amantes de D. Tereza de Portugal: primeiro Bermudo Perez e depois Fernão Perez. Natural será que alguns soldados "portucalenses" possam ter participado na Batalha. Uma mais longeva lenda faz o povo crer que essa antiga ponte seria a "perdida" Ponte Pias, relacionada com a "traslatio", derrubada por ação divina para proteger na fuga Atanásio e Teodoro que libertos haviam sido por angélica mão da prisão de Dungium. Mas... pasme-se!... todas as pontes que sobre o Tambre existiram têm alguém que reclama igual estatuto.
Desçamos por aqui até juntinho da água límpida. Olhamos a velha ponte: tem cinco arcos principais de diferentes aberturas, sendo que o central é ogival. Quase despercebidos passam os dois pequenos arcos "aliviaderos". Atravessamos agora
apreciando a "presa" os moinhos e "el Pazo Baladrón" com seu belo jardim, hórreos e cruzeiro. Privado na posse e na discrição, li que data a sua construção de entre 1945 e 1955 mas também li que tem partes do século XVIII, vai-se lá saber. À nossa frente, aparece a "capilla de San Brais" ou de "San Blas" em tempos idos dedicada à "Virxe do Carme". Pelo talhado e tom da pedra nota-se que a abside foi de construção posterior ao corpo do templo, sendo este do séc. XVIII. Desviamo-nos à direita e descemos aos moinhos. Nas lajes de um a "estrela de David " desenhada denuncia quem o possuiu. Por aqui ficámos saboreando o murmúrio da água e a merenda que na mochila já pesava.
Retomamos o caminho. O pequeno povoado tem asseio no aspeto e no gosto de quem cá mora. Considerado entre os mais belos de Espanha, orgulha-se disso o povo e eu não contesto.
Para trás vai ficando a ponte, a capela, os moinhos, o paço, o Tambre, a presa, as águas límpidas... e, subindo por esta estrada empedrada, não tarda que fique também o belo povoado. Passamos por muda casa brasonada e não há por aqui quem dela fale. Agora um antigo cruzeiro. Sobre o capitel e as cabeças dos anjos, nele talhadas, "o Crucificado" de um lado e "a Dolorosa" do outro. Na base está o nome de quem o ofertou, a quem, em que ano e quem foi o autor. Esclarecedor!
Deixamos o caminho empedrado para entrar no asfalto. Uma velha fonte, com mais antigo aspeto que o cruzeiro atrás, tem o nome, escrito em placa moderna e azul que diz "Fonte do Cruce de Ponte Maceira". Duvido que esse tenha sido seu nome de nascença.
Passamos por baixo da "Ponte Nova" e o mesmo faz o Tambre a nosso lado. Atravessamos uma verdejante veiga na direção de um moderno viaduto que serve viajantes mais apressados.
Passámos Outeiros, A Barca, cujo topónimo imaginamos ligado a antiga travessia do Tambre, e fartos de asfalto chegamos a Chancela. À nossa esquerda um alto muro de pedra separa-nos dos belos jardins do "Pazo de Albariña, de Varela ou del Capitán". Passamos à frente do portão ladeado de colunas cilíndricas. Espreitamos mas não vai longe a nossa curiosidade. Por público não ser, é-nos vedado o acesso. Continuamos em frente recordando a lenda de "amor eterno" que dois pinheiros cantavam ao enterlaçar os ramos em noites de ventania. Debaixo deles foram sepultados os corpos decapitados simultaneamente de Bernaldo e Munia. Conta a lenda que um descuido de Munia fez com que se afogasse no rio o pequeno filho do senhor do paço deixado ao seu cuidado. Ordena o senhor a sua morte imediata. Pede clemência Bernaldo, seu esposo, e oferece seu pescoço ao fio do machado. Enquanto o verdugo levanta o mortífero instrumento Munia coloca sua cabeça junto da do amado. Assim morrem em simultâneo e juntos são enterrados por baixos daqueles pinheiros.
Passamos o Rego de Doumes e eis-nos entrando em Negreira, a vila capital de A Barcala. Diz a história ter sido a Nicraria Tamara da antiga "Via Per Loca Marítima" que de Aquae Celenis (Caldas de Reys) seguia até Gradinmirum (Ponte Brandomil) e... nós acreditamos. Apanhamos um atalho para o albergue onde não tardamos A chegar. Todo o corpo clama um bom duche e a alma descontrai grata por mais esta etapa concluída. Deo gratias!

Waypoints

PictographReligious site Altitude 839 ft
Photo ofMadrugada no Obradoiro Photo ofMadrugada no Obradoiro Photo ofMadrugada no Obradoiro

Madrugada no Obradoiro

PictographReligious site Altitude 820 ft
Photo ofIglesia de San Froitoso Photo ofIglesia de San Froitoso Photo ofIglesia de San Froitoso

Iglesia de San Froitoso

PictographReligious site Altitude 816 ft
Photo ofA Real Angústia Photo ofA Real Angústia Photo ofA Real Angústia

A Real Angústia

PictographPhoto Altitude 777 ft
Photo ofAs torres da Catedral vistas da Rúa do Cruceiro do Gaio Photo ofAs torres da Catedral vistas da Rúa do Cruceiro do Gaio Photo ofAs torres da Catedral vistas da Rúa do Cruceiro do Gaio

As torres da Catedral vistas da Rúa do Cruceiro do Gaio

PictographPhoto Altitude 762 ft
Photo ofCarballeira de San Lourenzo de Trasouto Photo ofCarballeira de San Lourenzo de Trasouto Photo ofCarballeira de San Lourenzo de Trasouto

Carballeira de San Lourenzo de Trasouto

PictographPhoto Altitude 664 ft
Photo ofPonte Sarela Photo ofPonte Sarela Photo ofPonte Sarela

Ponte Sarela

PictographPhoto Altitude 632 ft
Photo ofNo Camiño Regueiro atravessando o Rego do Bar

No Camiño Regueiro atravessando o Rego do Bar

PictographPhoto Altitude 745 ft
Photo ofO Adeus ao longe quando o sol se levanta sobre Santiago

O Adeus ao longe quando o sol se levanta sobre Santiago

PictographPhoto Altitude 753 ft
Photo ofDeixando Sarela de Baixo e entrando num bosque de carvalhos Photo ofDeixando Sarela de Baixo e entrando num bosque de carvalhos

Deixando Sarela de Baixo e entrando num bosque de carvalhos

PictographPhoto Altitude 518 ft
Photo ofHórreo e flores em O Carballal Photo ofHórreo e flores em O Carballal

Hórreo e flores em O Carballal

PictographPhoto Altitude 513 ft
Photo ofAs casas rústicas de granito de O Carballal

As casas rústicas de granito de O Carballal

PictographPhoto Altitude 577 ft
Photo ofChegando a Pedrido

Chegando a Pedrido

PictographPhoto Altitude 571 ft
Photo ofEm Quintáns Photo ofEm Quintáns Photo ofEm Quintáns

Em Quintáns

PictographPhoto Altitude 534 ft
Photo ofUma latada perto dos hórreos Photo ofUma latada perto dos hórreos Photo ofUma latada perto dos hórreos

Uma latada perto dos hórreos

PictographPhoto Altitude 505 ft
Photo ofVamos encontrando lindos jardins em casas rurais

Vamos encontrando lindos jardins em casas rurais

PictographPhoto Altitude 476 ft
Photo ofPonte medieval sobre o Rego de Roxos Photo ofPonte medieval sobre o Rego de Roxos Photo ofPonte medieval sobre o Rego de Roxos

Ponte medieval sobre o Rego de Roxos

PictographPhoto Altitude 575 ft
Photo ofPaisagens rurais Photo ofPaisagens rurais

Paisagens rurais

PictographPhoto Altitude 416 ft
Photo ofRuínas sem memória à vista Photo ofRuínas sem memória à vista

Ruínas sem memória à vista

PictographPhoto Altitude 352 ft
Photo ofHórreos de outro tipo, sobre muros

Hórreos de outro tipo, sobre muros

PictographPhoto Altitude 160 ft
Photo ofPonte medieval Românica de Augapesada. Por aqui passava a Estrada Real de Santiago a Fisterra

Ponte medieval Românica de Augapesada. Por aqui passava a Estrada Real de Santiago a Fisterra

PictographPhoto Altitude 917 ft
Photo ofFonte de Mar de Ovellas

Fonte de Mar de Ovellas

PictographPhoto Altitude 858 ft
Photo ofUma cruz à beira da estrada com inscrição de difícil leitura Photo ofUma cruz à beira da estrada com inscrição de difícil leitura Photo ofUma cruz à beira da estrada com inscrição de difícil leitura

Uma cruz à beira da estrada com inscrição de difícil leitura

PictographPhoto Altitude 611 ft
Photo ofUm velho hórreo com laterais em madeira

Um velho hórreo com laterais em madeira

PictographPhoto Altitude 549 ft
Photo ofChegando a Ponte Maceira Photo ofChegando a Ponte Maceira

Chegando a Ponte Maceira

PictographPhoto Altitude 493 ft
Photo ofAinda antes da ponte há outros monumentos Photo ofAinda antes da ponte há outros monumentos Photo ofAinda antes da ponte há outros monumentos

Ainda antes da ponte há outros monumentos

PictographPhoto Altitude 468 ft
Photo ofDescemos ao rio Photo ofDescemos ao rio Photo ofDescemos ao rio

Descemos ao rio

PictographPhoto Altitude 474 ft
Photo ofE atravessamos a ponte Photo ofE atravessamos a ponte Photo ofE atravessamos a ponte

E atravessamos a ponte

PictographPhoto Altitude 481 ft
Photo ofA igreja, o palácio e o moinho Photo ofA igreja, o palácio e o moinho Photo ofA igreja, o palácio e o moinho

A igreja, o palácio e o moinho

PictographPhoto Altitude 500 ft
Photo ofUma das mais bonitas aldeias de Espanha Photo ofUma das mais bonitas aldeias de Espanha Photo ofUma das mais bonitas aldeias de Espanha

Uma das mais bonitas aldeias de Espanha

PictographPhoto Altitude 486 ft
Photo ofA Ponte Nova Photo ofA Ponte Nova Photo ofA Ponte Nova

A Ponte Nova

PictographPhoto Altitude 628 ft
Photo ofPazo de Albariña, de Varela ou del Capitán' Photo ofPazo de Albariña, de Varela ou del Capitán' Photo ofPazo de Albariña, de Varela ou del Capitán'

Pazo de Albariña, de Varela ou del Capitán'

PictographPhoto Altitude 579 ft
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Num atalho para o albergue

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