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Festa dos tabuleiros -Tomar

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Trail stats

Distance
4.95 mi
Elevation gain
541 ft
Technical difficulty
Easy
Elevation loss
623 ft
Max elevation
277 ft
TrailRank 
51
Min elevation
277 ft
Trail type
One Way
Moving time
3 hours 2 minutes
Time
5 hours 58 minutes
Coordinates
1426
Uploaded
July 8, 2023
Recorded
July 2023
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near Palhavã, Santarém (Portugal)

Viewed 38 times, downloaded 0 times

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Itinerary description

Tradição Secular

O TABULEIRO
O Tabuleiro é o símbolo, por certo, da mais icónica das Festas do Espírito Santo que ainda subsistem e que, em Tomar, ganha a particular designação de FESTA DOS TABULEIROS pela original forma de transportar o pão das promessas a partir do século XVI, época em que também se marca a fronteira entre os dois primeiros dos três ciclos da Festa identificados por Fernando de Araújo Ferreira: o primeiro até ao século XVI; o segundo até 1950, com os Tabuleiros na forma atual; e o terceiro daí em diante, com dimensão concelhia.

Terá sido, então, no século XVI, que o “tabuleiro” de Tomar ganha uma nova forma, inspirado, talvez, nos botaréus que ladeiam a Janela do Capítulo do Convento de Cristo, como sugerem alguns nomes que fizeram História na nossa Festa.

Os Tabuleiros são colunas de uma catedral em movimento tendo o céu por arco em ogiva: a catedral do Espírito Santo.

AS COROAS E PENDÕES
O Culto ao Divino Espírito Santo, que vem já desde o início do século XIII pela mão dos Franciscanos, terá começado a ser realizado da muito especial forma portuguesa, o Império, a partir do estímulo que a Rainha Santa Isabel lhe dá, generalizando-se as Confrarias do Espírito Santo, de facto Irmandades de Socorro Mútuo.

Uma coroa para cada Pessoa da Santíssima Trindade.

Nas Festividades do Espírito Santo, as coroas abertas tomavam a forma de imperiais, pois se um império estava acima de um reino e se as Festas do Espírito Santo celebravam esse novo Império de Paz e Fraternidade que era o Império do Espírito Santo, então a coroa só poderia ser imperial.

Quanto aos pendões, não são mais do que a Bandeira do Espírito Santo que, ao poder ser vista de longe, anuncia a sua chegada, existindo um para cada Freguesia.

CORTEJO DOS RAPAZES
Em 1991, um grupo de Educadores do Jardim-de-Infância de Tomar dirigiu-se à Sede da Comissão, no mesmo local que de há algumas Festas passou a Sede Permanente – a Casa Vieira Guimarães. Levava-as o desejo de poderem, de alguma forma, integrar crianças na Festa, já que a elas estava vedada a participação no Cortejo dos Tabuleiros.

Realiza-se, portanto, no domingo anterior ao Grande Cortejo dos Tabuleiros e é a adaptação da Festa do Espírito Santo dos Rapazes, uma iniciativa realizada por duas vezes nos finais do século XIX (1892 e 1899), que consistia numa celebração de jovens, na qual havia lugar para desfile de pequenos tabuleiros, missa e arraial.

O atual Cortejo dos Rapazes é semelhante ao Grande Cortejo, incluindo trajes, símbolos e número de Tabuleiros, mas composto por crianças. As “alfaias” são reproduções miniaturais e os Carros Triunfais foram substituídos por padiolas.

RUAS POPULARES ORNAMENTADAS
Ora, retomada a Festa em 1950, foi igualmente solicitado pela Comissão que os moradores das ruas por onde o Cortejo passaria decorassem as frontarias das suas casas com colchas nas varandas e flores nas janelas.

A receção foi tal que de decorações de fachadas se passou a ruas inteiras.

São muitas horas de labor noturno e diurno, quando cada um pode. Cada rua, uma história; cada rua, uma decoração. Cada rua, uma obra de Arte.

A produção artesanal dos milhões de flores de papel é um invulgar momento de reunião de amigos e vizinhos que todas as noites se juntam em centros comunitários, sedes de juntas de freguesia, associações cívicas ou, simplesmente, armazéns onde, dia a dia, se vão amontoando as flores e as decorações populares das ruas.



DOS BOIS DO ESPÍRITO SANTO
Os bodos do Espírito Santo contemplavam o Povo com uma refeição comum, numa comunhão simbólica com o Espírito Santo e a Fraternidade Universal.

Em Tomar, tal refeição era confecionada com a carne dos Bois do Espírito Santo, que, até ao primeiro quartel do século XX, eram adquiridos na Feira de Santa Cita, no final do mês anterior à festividade, pelo Mordomo da Festa dos Tabuleiros.

Hoje, com bois alugados, é um imponente cortejo de carruagens e cavaleiros, com as três juntas de bois à cabeça, seguidos pelas várias entidades oficiais da cidade e os elementos da Comissão Central da Festa, com a Mordomo Principal a ladear a Presidente da Câmara.



DOS CORTEJOS PARCIAIS E DA EXPOSIÇÃO DOS TABULEIROS
No sábado, véspera do Grande Cortejo, vão chegando, pela manhã, os Tabuleiros de fora da cidade, em camionetas, com os respetivos pares e demais responsáveis, concentrando-se junto ao Hotel dos Templários.

Os Tabuleiros que foram armados na cidade já “cá” estão junto à sede da Freguesia.

Então, com início a uma hora previamente definida e em percursos devidamente determinados e cronometrados para que não existam hiatos, as “representações” das diversas freguesias atravessam parte da cidade, passam pela Câmara Municipal onde o Presidente da Câmara e a Vereação os saúdam e dirigem-se para a Mata dos Sete Montes, onde os Tabuleiros ficarão em exposição até ao dia seguinte.

São assim os denominados “Cortejos Parciais”, porque partes do Grande Cortejo dos Tabuleiros, porque partes do respetivo percurso.



JOGOS POPULARES
São, pois, competições populares com estatuto de componente da Festa, com base em antigas – e algumas ainda atuais – tarefas rurais de que derivaram formas de recreio prazenteiro, se me é permitida a redundância.

Assim, com calendário determinado e aos fins-de-semana, as diversas freguesias vão disputando as suas eliminatórias nas diversas modalidades, ficando a expectativa para a grande Final, na tarde do sábado, véspera do Grande Cortejo.

As modalidades que animam todo o Concelho são: Chinquilho; Puxar a corda ou luta de tração; Subir o mastro; Corrida de rolar a pipa; Serrar o tronco; Corte de tronco à machadada; Corridas com o cântaro à cabeça; Partir a bilha; Guiar a carroça; Corrida de púcaros; Corrida de sacos.

DO GRANDE CORTEJO DOS TABULEIROS
No Domingo, pelas 16 horas, o Mordomo abre os portões da Mata dos Sete Montes.

Após a fanfarra de bombos, gaitas e foguetes, o Grande Cortejo inicia-se com o Pendão do Espírito Santo e as três Coroas do Imperador e Reis.

Seguem-se os Pendões e Coroas de todas as Freguesias e as centenas de pares que transportam os Tabuleiros, num Cortejo que se estende por cinco quilómetros e quatro horas de andamento.

Após dois mil participantes (entre as raparigas e rapazes dos Tabuleiros, membros da Comissão e outras Entidades, aguadeiros, fogueteiros, tamborileiros, gaiteiros, boieiros, músicos das bandas musicais, escuteiros e outros operacionais), fecham o Cortejo os carros do pão, da carne e do vinho, puxados pelos bois do sacrifício simbólico e “conduzidos por um anjinho”, as únicas três crianças permitidas neste ato.

A primeira paragem é na Praça da República, para a Bênção dos Tabuleiros que se instalam quase que como numa dança de impecável coreografia.

Ouve-se então um primeiro badalar do sino. E é um esvoaçar aflito e desordenado de pombas a sair de tudo quanto é varanda, janela, telhado, estátua e candeeiro. E depois um segundo toque. No chão, agita-se o quadrilátero de inimaginável colorido sentindo-se o palpitar apressado dos corações. Um ouvido atento perceberia a melodia dos batimentos...

Todos comprimem a emoção.

E à terceira badalada explode o mundo.

Sobem à uma todos os Tabuleiros.

DA PÊZA
As Festas do Espírito Santo assumiram as refeições como um sinal muito claro do que se pretendia: a verdadeira partilha entre todos, assumindo-se todos como iguais.

No passado, até aos alvores do século XX, a Pesa (como então se grafava) era constituída pela distribuição, pela generalidade da população, do pão benzido dos tabuleiros e de nacos de 1 a 2 quilos de carne dos bois que se adquiriam para o efeito.

Hoje, consiste na distribuição de carne, pão e vinho a quem se inscrevem e as organizações sociais indicaram.

Na manhã da segunda-feira subsequente ao Grande Cortejo, a comitiva – constituída por banda musical, os Mordomos e os carros do pão, do vinho e da carne – percorre as ruas do percurso do Grande Cortejo.

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TOMAR:
"Tomar é uma cidade portuguesa pertencente ao distrito de Santarém, na província do Ribatejo na região do Centro e sub-região do Médio Tejo, tendo 19 654 habitantes (1991).[7]

É sede do município de Tomar[8] com 351,2 km² de área[9] e 40 677 habitantes (2011),[10][11] subdividido em 11 freguesias.[8]

A cidade tem diversos monumentos históricos, dos quais se destacam o Convento de Cristo, declarado Património Mundial, a Igreja de São João Batista, a Igreja de Santa Maria dos Olivais (onde se encontram os restos mortais de Gualdim Pais, grão-mestre templário e fundador da cidade) e a Ermida da Nossa Senhora da Conceição que foi construída com a função de panteão régio. Conta ainda com o Convento de São Francisco que tem uma capela maneirista, o Convento de Santa Iria e a Ermida de São Gregório que detém uma estrutura arquitectónica circular."

GEOGRAFIA:
O município de Tomar é limitado a norte pelo município de Ferreira do Zêzere, a leste por Abrantes, a sul por Vila Nova da Barquinha, a oeste por Torres Novas e a noroeste por Ourém.
A cidade e o município de Tomar são atravessados pelo rio Nabão, que é um afluente do rio Zêzere, estando incluída na bacia hidrográfica do Tejo, o maior rio da Península Ibérica.

Situa-se numa das zonas mais férteis de Portugal Continental para a produção de azeite, figo ou a vinha por exemplo.[1]

ECONOMIA:
O turismo constitui hoje uma atividade de primeira importância, já que o Convento de Cristo, principal Monumento da cidade foi considerado Património Mundial pela UNESCO em 1983.
Foi outrora um centro industrial, com fábricas de papel, fiação, derivados de madeira e outras atividades. Comercialmente a cidade acolhe ainda a maior parte dos serviços ligados ao seu passado industrial mas vão surgindo as novas ofertas no nicho turístico, como o artesanato de nova geração, a gastronomia de qualidade e o acompanhamento turístico especializado. A terra é relativamente fértil acolhendo sobretudo a cultura de milho em regadio, o olival e a vinha.

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