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Falésias a sul do Cabo da Roca - Porto do Touro - Espigão das Ruivas - Forte do Espinhaço / Roca

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Author

Trail stats

Distance
5.21 mi
Elevation gain
1,952 ft
Technical difficulty
Difficult
Elevation loss
1,952 ft
Max elevation
871 ft
TrailRank 
25
Min elevation
52 ft
Trail type
Loop
Moving time
one hour 49 minutes
Time
3 hours 18 minutes
Coordinates
1407
Uploaded
January 27, 2019
Recorded
January 2019
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near Peninha, Lisboa (Portugal)

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Itinerary description

Falésias a sul do Cabo da Roca - Porto do Touro - Espigão das Ruivas - Forte do Espinhaço / Roca

Waypoints

PictographReligious site Altitude 771 ft
Photo ofVista convento Sao Saturnino

Vista convento Sao Saturnino

PictographPanorama Altitude 472 ft
Photo ofVista magnífica

Vista magnífica

PictographRuins Altitude 191 ft
Photo ofRuínas

Ruínas

Photo ofPorto do Touro e Espigão das Ruivas

Porto do Touro e Espigão das Ruivas

Imediatamente à esquerda do Cabo da Roca, numa área que abrange a foz da (hoje) pequena Ribeira do Touro, apesar de administrativamente estar actualmente em terrenos cascaenses, é de toda a propriedade associar esta pesquisa histórica do Porto Touro ao promontório da Roca, nomeadamente à ocupação romana deste território. Vejamos o que sobre esta área está publicado. A possibilidade de interpretar em sentido análogo o sítio de Espigão das Ruivas, uma instalação de pequena dimensão, sobre um promontório estreito nas imediações do Cabo da Roca, com vestígios de utilização em época pré-romana e romana [G. Cardoso(1) 1991]. Os trabalhos ali realizados revelaram a presença de uma invulgar estrutura de escassa entidade, associada a abundantes vestígios de fogo. A dimensão da plataforma, mesmo atendendo à erosão a que teria sido sujeita, e a extensão do edificado não parecem permitir uma qualquer finalidade residencial do local, para além do mais, absolutamente agreste para uma fixação humana de carácter permanente. Como é óbvio, no Espigão das Ruivas não teria existido uma torre de sinalização com as características das conhecidas para a foz do Guadalquivir ou a Coruña ou mesmo para a presumida do estuário do Sado, apesar da sua proximidade relativamente ao Cabo da Roca que seria por certo um acidente geográfico merecedor de sinalização. Constitui porém, um indicador de que, para lá das grandes torres de sinalização, poderiam ter existido também vários pequenos pontos de sinalização que auxiliavam a navegação atlântica. A sua identificação e estudo poderão constituir aliciantes campos de investigação e a potencial confirmação da relevância desta actividade.” (1) Guilherme Cardoso – Iniciou em 1972, a inventariação dos sítios arqueológicos do concelho de Cascais; foi responsável, desde 1975, por diversas escavações arqueológicas, sendo de destacar as escavações que dirigiu em colaboração com José d’Encarnação, na área da freguesia de Alcabideche: Espigão das Ruivas (Biscaia), Miroiços (Malveira), Vilares (Murches), Alto do Cidreira (Carrascal de Alvide), Meroeiras (Abuxarda), Igreja de S. Vicente de Alcabideche, necrópole visigótica de Alcoitão, Zabrizes (Bicesse) e Casal Lobeira Espigão de Ruivas – O Templo dedicado ao Sol e à Lua? “Em Cascais, no local do Guincho velho, admite-se a existência de um antiga estrutura de sinalética náutica. Trata-se do sítio arqueológico do Espigão das Ruivas (Idade do Ferro/período Romano),inicialmente interpretado como um lugar sagrado de culto ao sol e à lua, por ter registado vestígios de uma antiga estrutura pétrea, conservando uma gravura representando um touro. Contudo, tendo em conta a proximidade a um lugar com o topónimo de “Porto Touro”, a reduzida dimensão da sua planta circular e os restos de carvões aí verificados, não será de excluir a hipótese de se tratar de um antigo farol de apoio à navegação de entrada no referido porto de abrigo (Ana Margarida Arruda, 1999/2000). O sítio registou a ocorrência de cerâmica diversa, nomeadamente sigillata, uma argola de bronze e um anel, além de uma sepultura violada de tipo “cista”. Ricardo Soares (2008), Tartessos, um povo do mar. Génese da navegação, técnicas de construção e embarcações mediterrâneas pré-romanas. Segundo alguns autores, identificou-se um possível “farol” (ARRUDAe VILAÇA 2006) no esporão do Espigão das Ruivas (CARDOSO 1993), pelo que a âncora em pedra de dois orifícios agora recolhida permite supor que Cascais, inserido no território olisiponense, oferecia as condições geográficas ideais para a sustentação de pequenos pontos de apoio à navegação, contribuindo para a afirmação dos contactos de índole comercial entre o Norte Atlântico e o Oriente Mediterrânico, onde o “hinterland” tinha uma posição de charneira. O tipo de navegação praticado no litoral português no período em que se centra esta notícia não deveria ser diferente do praticado no Mediterrâneo, tal como viria a acontecer mais tarde, durante a Época Romana. Haveria, no entanto, algumas adaptações às técnicas náuticas utilizadas para fazer frente às particularidades de uma costa naturalmente muito recortada. Temos que ter em conta alguns aspectos fundamentais nessa análise. Primeiro, as alterações à linha de costa, os avanços e os recuos. Um segundo aspecto, a existência de alguma instabilidade climática, tal como tem sido avançado em estudos recentes (SOARES 1997), e reafirmado por outros investigadores (ARRUDA e VILAÇA 2006), o que afectaria as condições meteorológicas e oceanográficas que hoje conhecemos, traduzindo-se na diminuição do efeito upwelling costeiro (o que determina a não existência da nortada e das correntes). Por fim, um dos fenómenos com que os navegantes se depararam terá sido o das marés, cuja amplitude no Atlântico era impressionante perante a sua quase inexistência no Mediterrâneo. Um dos problemas levantados à navegação era o do acesso aos portos, dificultado em muitos casos durante a baixa-mar, pelo que a construção de infra-estruturas portuárias era de difícil concretização, recorrendo-se na maioria dos casos a portos naturais, tal como viria a suceder no período romano. A navegação costeira e de altura seria assegurada por embarcações não muito distintas daquelas utilizadas no Mediterrâneo. Partindo das poucas informações transmitidas pelos autores clássicos como Pseudo Scilax, Heródoto e Estrabão, e pelo estudo iconográfico dos fragmentos cerâmicos exumados nas escavações da Rua dos Correeiros, em Lisboa, e do Almaraz, em Almada (ARRUDA e VILAÇA 2006), os Gauloi e as Hippoi deveriam ter sido as naves utilizadas com maior frequência na navegação costeira e em altura, e os barcos de pele e as canoas monóxilas na navegação costeira e fluvial. In Portugal Romano (António Carvalho e Jorge Freire [Câmara Municipal de Cascais] - Retirado do excelente site dos Bombeiros Voluntários de Almoçageme - http://www.bvalmocageme.pt/associa%C3%A7%C3%A3o/historia/historia%20de%20almo%C3%A7ageme/

PictographPanorama Altitude 195 ft
Photo ofVista para a falésia do forte

Vista para a falésia do forte

PictographMonument Altitude 356 ft
Photo ofForte do Espinhaço Photo ofForte do Espinhaço

Forte do Espinhaço

« Localizado ligeiramente a Sul do Cabo da Roca, no sítio do Alto das Estradas, este forte é um dos mais desconhecidos monumentos militares da região de Sintra mas, durante a Idade Moderna (altura em que as costas portuguesas eram pontos de ataque frequente por parte de piratas e de corsários), desempenhou um importante papel na defesa e vigia da entrada de Lisboa. Estamos muito mal informados a respeito da sua origem. A primeira referência documental acerca da sua existência consta de uma planta do Arquivo da Casa do Cadaval e está datada de 1693, mas é certo que a edificação original é anterior. De acordo com Carlos Pereira CALLIXTO, 1980, a sua erecção ficou a dever-se ao Conde de Cantanhede, D. António Luís de Meneses, pelos finais do reinado de D. João IV ou já nos de seus dois filhos, D. Afonso VI ou D. Pedro II. Constatamos, desta forma, que o forte se insere no amplo processo de fortificação da linha de costa, levado a cabo em simultâneo com a Guerra pela Independência nacional após a revolução de 1640, processo que movimentou imensos recursos do reino empobrecido e que está na origem de muitas das fortalezas costeiras que ainda existem, desde a foz do Guadiana à foz do rio Minho. A privilegiada localização estratégica da fortaleza cedo motivou que se instituísse como principal ponto militar da linha defensiva que ligava o Cabo da Roca a Belém e, até, a São Francisco de Xabregas, a nascente da capital. Como ponto mais ocidental desta linha, desempenhava papel preponderante no controlo das embarcações que demandavam a cidade, pelo lado Norte, bem como daquelas que saíam de Lisboa em direcção à Biscaia ou ao Canal da Mancha. Apesar desta relativa importância, o forte localizava-se numa zona de difícil acesso e bastante distante da capital. Estes factos terão levado a que, passada a primeira época de impacto das Guerras Peninsulares, o forte tenha entrado em decadência, não se actualizando em relação às inovações tecnológicas da viragem para o século XVIII e, principalmente, não sendo objecto de melhoramentos e de trabalhos de consolidação. É desta forma que, em 1751, um inspector do reino descreve-o como estando bastante arruinado, não obstante a mais valia estratégica da sua posição geográfica. A descrição que nos deixou é esclarecedora quanto à ruína em que já então se encontrava: a porta principal estava destruída e não possuía já quaisquer portas ou janelas, multiplicando-se as fissuras no aparelho exterior. Pouco tempo depois, todavia, parece que se efectuou uma reparação de alguma amplitude, uma vez que, em 1777, o paiol encontrava-se em bom estado de conservação e, uma década antes, as suas paredes possuíam peças de artilharia. Esta campanha de restauro, possivelmente ditada pela necessidade de actualização mínima das nossas fortalezas face a nova investida espanhola, retardou durante mais algum tempo a inevitável decadência do forte. Na viragem para o século XIX ainda se mencionam algumas obras de reparação mas, em 1813, já não consta que tivesse qualquer guarnição e as poucas peças de artilharia que se conservavam estavam velhas. Em 1829 deixou de aparecer como estrutura militar e, dois anos depois, um relatório absolutamente negativo em relação à sua relevância estratégica e dificuldade de acessos determinou o abandono por parte do Ministério da Guerra. Reduzido a um monte de pedras em 1940, não se vislumbra, hoje, qualquer dos espaços referidos numa descrição de 1796. Esta, noticiava que o forte era de pequenas dimensões e constituído por bateria voltada ao mar, dependências anexas para alojamento da guarnição e quatro espaços abobados para armazém e paiol. Na actualidade, apenas se conservam alguns troços e parte da abóbada do paiol, elementos por demais escassos de uma tão importante fortificação da nossa costa a Ocidente de Lisboa.» « Após a revolução de 1640 foram construídos ao longo da costa Oeste alguns fortes, cuja principal função era a defesa da barra do Tejo. Segundo pesquisa efectuada, o Marquês de Fronteira terá elaborado um relatório após uma visita de inspecção ao Forte da Roca, em 1675. Nesse relatório, actualmente arquivado na Torre do Tombo, poderá ler-se que a guarnição era composta por 5 soldados, 2 artilheiros e 1 cabo, possuindo o forte 4 peças de ferro e 1 de bronze. O forte situava-se numa falésia rochosa, num local conhecido por “Espinhaço”, sobranceiro a duas pequenas enseadas e mais perto da Azóia que do Cabo da Roca. São apenas duas as referências, comprovativas da existência do Forte da Roca: o relatório do Marquês de Fronteira e uma planta do forte constante do “Códice da Casa de Cadaval”, cujo autor se desconhece, mas se sabe ter sido elaborada em 1693. Foi uma fortificação de pequenas dimensões, cujas referências podem ser lidas nas “Memórias Militares” da autoria de António do Couto de Castelo Branco em 1707, bem como no “Tratado Vigessimo Sexto”. A propósito do forte, num importante documento de 1720 (guardado na Biblioteca Pública de Évora) assinado pelo Conde de Unhão e intitulado “Notícia de Estado”, informa sobre o Forte e a Vigia da Roca, dando-nos conta que o forte estava em ruínas e necessitava ser reconstruído. Quanto à vigia da Roca, o autor do documento salientava que aquela constava de uma casa onde se abrigavam os dois Paisanos da Companhia de Ordenança de Colares. É pelo documento do Conde de Unhão que se fica a saber da existência da Vigia da Roca, desconhecendo-se no entanto o local exacto onde se situava. Em 1735, através da “Relação das Fortalezas e Fortes de Toda a Marinha da Província da Estremadura”, é dado conhecimento que o forte estava inoperativo, com todas as peças de ferro incapazes de servir. Quando em 1751, Eugénio dos Santos Carvalho elabora um relatório, após uma inspecção a todas as fortificações da costa Oeste, subscreveu que o Forte da Roca, embora muito bem localizado, estava completamente em ruínas e abandonado, não sendo rentável reconstruí-lo, devido aos elevados custos que atingiriam as obras. Todos os restantes relatórios existentes sobre o forte (1763, 1767, e 1777) continuam a referir o estado de degradação da edificação e das peças de artilharia. Mesmo assim, alguns relatórios referem ainda a presença como vigias, de elementos de infantaria. Mais recentemente, no ano de 1824, há notícia que o forte, mesmo em ruínas, serviu como ponto de vigia aquando da Guerra Civil entre D. Pedro e D. Miguel. Em 1831 deu-se a “morte” do forte, após o relatório do Coronel do Corpo de Engenheiros José Lane declarar, que devido à grande altura em que se situava, não podia fazer qualquer dano ao inimigo. Estava assim condenado, não voltando a partir daquela altura a ser considerado como ponto de Vigia ou Forte. No ano de 1910, o Rei nomeou comandante do Forte da Roca o Tenente-coronel na reserva, António Bernardo de Brito e Cunha, sendo apenas uma forma de homenagear aquele militar, com um cargo meramente honorífico." Pesquisa. Igespar, família Brito e Cunha - Retirado do excelente site dos Bombeiros Voluntários de Almoçageme - http://www.bvalmocageme.pt/associa%C3%A7%C3%A3o/historia/historia%20de%20almo%C3%A7ageme/

PictographMonument Altitude 790 ft
Photo ofMoinho

Moinho

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