Estrada Real Bichinhos - Tiradentes (20/09/2018)

- Bichinhos -
Levantamos as 6h. Dormimos bem. Fui pegar minhas roupas que estavam secando no varal da área de serviço. Passei pela cozinha e estava cheia de frutas nas sacolas. A Dona Luize tinha mentido pra nós dizendo que não tinha como nos dar um café completo pois teria que ir ao centro comprar frutas. A padaria ao lado da pousada, que também era dela estava aberta e fui pedir o café pois nada estava preparado na sala. Ela disse pra tomarmos na padaria mesmo, para não ter que sujar a copa da pousada😮. Mulher estranha!!!🧟‍♀️ Tomamos o café na padaria. Um copo de café com leite e um pão com manteiga. Nada mais.👎 Ao sairmos fomos a cozinha pegar água no filtro e ela negou.🧛‍♀️🧝‍♀️🧟‍♀️
Foi a pior pousada que encontramos no caminho. Não lembro agora o nome, mas a referência é a padaria Luize. Passem longe deste local😱

- Na estrada -
Enfim bola pra frente e pé na estrada. Hoje era o dia de encontrar meu amigo Valery em Tiradentes e não seria essa energia negativa de dona Luize que iria me abalar. Até mesmo porque é muito difícil não ficar positivo com o Joaquim ao lado😀
Saindo de Bichinho passamos pela Casa Torta e o Museu do Automóvel. Muito maneiro!
Seguimos com a Serra São José imponente ao nosso lado. No caminho encontramos com a Rosana, a dona do mercadinho que havia nos indicado a pousada da dona Luize. Estava voltando de Tiradentes onde foi reabastecer seu mercadinho. Ela nos reconheceu e parou. Perguntou se foi tudo bem e não pude deixar de comentar a pessoa avarenta que é a dona Luize. Ela ficou sem graça e até nos pediu desculpas por tê-la recomendado. Nos despedimos e seguimos...Bichinho e dona Luize com toda sua avareza ficam pra trás...

- Tiradentes -
Chegando em Tiradentes liguei para a Pousada de Maria, onde tinha combinado de ficar com Valery. Chegando na Pousada liguei pro Valery que disse chegar em 40 minutos. Nos alojamos, tomamos banho e aguardamos.
Poucos minutos depois, por volta de 13h chega Valery com seus amigos, Jair e seu primo. Fiquei muito feliz e emocionado em reencontrá-lo após uns 25 anos. Estava ansioso por esse encontro e a possibilidade de conversar, simplesmente estar perto.

Saímos pra almoçar e andar um pouco por Tiradentes. Aproveitamos para carimbar nossos passaportes. Ficamos andando pela cidade e conversando. Afinal, tínhamos muito que conversar. Notei que Valery tinha muita informação sobre a região e até mesmo dos pontos que iriamos passar. Até mais que eu, que havia pesquisado. Estávamos trilhando um caminho com muita história e ali tinha alguém que gostava de pesquisar e garimpar documentos e registros antigos. Os temas se misturavam entre a história do Ouro e nossa Pouso Alto/Ribeirão. Comentei que ele deveria escrever sobre suas pesquisas. Disse até que me sentia um pouco ignorante ouvindo tudo aquilo😯. Valery comentou que eu tinha a meu lado um baú de histórias e era verdade. Joaquim sabia e contava muitas. Procuramos um local para sentar, comer um tira-gosto e tomar uma cerveja. O nome não recordo, mas tinha boteco e comida no nome. Fomos muito bem atendidos e o papo rolou solto😄. Interessante notar como o tempo passa mas continuamos com a mesma sintonia, cumplicidade e afinidade de antes. A única tristeza era que Valery não ia nos acompanhar em um trecho da caminhada, como havia imaginado😞. Seria ótimo contar com ele nessa caminhada, até mesmo para nos enriquecer com os detalhes de cada local. Um dia inteiro de caminhada poderia colocar pelo menos 0,001% do papo em dia👌. A certa hora, Joaquim e Jair se movimentaram para estancar as saideiras😂.
Depois da terceira ou quarta saideira conseguimos sair🤣🤣. Sabe como é, dormir porque no dia seguinte tínhamos 36 km pela frente.