Escaroupim - Valada
near Valada, Santarém (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Percurso linear com início na aldeia avieira de Escaroupim e final na Valada, ambas à beira do rio Tejo, cada uma numa margem diferente.
Os “ciganos do rio”, como os apodou o escritor Alves Redol, eram pescadores que desde o século XVIII - XIX imigraram de Vieira de Leiria durante o Inverno para pescar em águas mais calmas e clima mais ameno durante essa época do ano, retornando à terra de origem nos meses de Verão. Com o avançar dos anos, estes nómadas acabaram por se estabelecer definitivamente em diversas povoações do Ribatejo, como Escaroupim, concelho de Salvaterra de Magos.
Escaroupim tem cais fluvial, parque de merendas, casas avieiras, restaurante e espaço museológico que mostra a história local.
Este percurso segue a caminhar pela Mata de Escaroupim. Mata centenária, com cerca de 438 hectares, originariamente composta por pinheiro-bravo e pinheiro-manso, até 1836 foi administrada pela Montaria-Mor do Reino e a partir dessa data passou a propriedade do Estado. Em 1907 passou a acolher também povoamentos de eucalipto, possuindo hoje mais de uma centena de espécies desta árvore, fazendo dela uma das principais colecções de eucaliptos da Europa.
Passámos sobretudo pelos pinheiros, ladeando a Ribeira de Muge. Desvio até à povoação de Muge, de povoamento pré-histórico, com alguns edifícios interessantes e já com as cores das povoações ribatejanas. Um mural para lá da igreja mostra uma série de pinturas com detalhes típicos da região. Passagem pela Casa Cadaval, um palácio da família que ainda hoje possui uma grande parte das terras agrícolas da freguesia.
Travessia a pé da Ponte Rainha Dona Amélia, uma impressiva estrutura em ferro que já foi ferroviária (hoje é apenas pedonal e rodoviária) e era considerada, à data da sua construção, a mais longa ponte para caminhos de ferro da Península Ibérica. Inaugurada em 1904, tem um tabuleiro com cerca de 1 km sobre o Tejo, elevado a uns 10 metros acima do rio de forma a evitar as cheias. Serviu a Linha de Vendas Novas.
Já em térreas pertencentes ao concelho do Cartaxo, o caminho entre Porto de Muge, após a Ponte, e Valada foi efectuado por cima do dique de protecção face aos avanços da água. Como esta zona era (nos dias hoje muito menos) sistematicamente assolada pelas cheias invernais do rio Tejo, em 1881 foi construído o Dique da Valada para proteger as casas e populações ribeirinhas. Valada é uma das mais antigas povoações da região, a sua igreja vem de 1211 e a Coroa gostava de vir para aqui. Ao seu redor veem-se os campos cultivados, sendo a agricultura a actividade, a par da pesca, central.
Final do percurso junto ao cais e praia fluvial da Valada, de onde retornámos a Escaroupim através de barco, cujo passeio se aconselha vivamente.
Os “ciganos do rio”, como os apodou o escritor Alves Redol, eram pescadores que desde o século XVIII - XIX imigraram de Vieira de Leiria durante o Inverno para pescar em águas mais calmas e clima mais ameno durante essa época do ano, retornando à terra de origem nos meses de Verão. Com o avançar dos anos, estes nómadas acabaram por se estabelecer definitivamente em diversas povoações do Ribatejo, como Escaroupim, concelho de Salvaterra de Magos.
Escaroupim tem cais fluvial, parque de merendas, casas avieiras, restaurante e espaço museológico que mostra a história local.
Este percurso segue a caminhar pela Mata de Escaroupim. Mata centenária, com cerca de 438 hectares, originariamente composta por pinheiro-bravo e pinheiro-manso, até 1836 foi administrada pela Montaria-Mor do Reino e a partir dessa data passou a propriedade do Estado. Em 1907 passou a acolher também povoamentos de eucalipto, possuindo hoje mais de uma centena de espécies desta árvore, fazendo dela uma das principais colecções de eucaliptos da Europa.
Passámos sobretudo pelos pinheiros, ladeando a Ribeira de Muge. Desvio até à povoação de Muge, de povoamento pré-histórico, com alguns edifícios interessantes e já com as cores das povoações ribatejanas. Um mural para lá da igreja mostra uma série de pinturas com detalhes típicos da região. Passagem pela Casa Cadaval, um palácio da família que ainda hoje possui uma grande parte das terras agrícolas da freguesia.
Travessia a pé da Ponte Rainha Dona Amélia, uma impressiva estrutura em ferro que já foi ferroviária (hoje é apenas pedonal e rodoviária) e era considerada, à data da sua construção, a mais longa ponte para caminhos de ferro da Península Ibérica. Inaugurada em 1904, tem um tabuleiro com cerca de 1 km sobre o Tejo, elevado a uns 10 metros acima do rio de forma a evitar as cheias. Serviu a Linha de Vendas Novas.
Já em térreas pertencentes ao concelho do Cartaxo, o caminho entre Porto de Muge, após a Ponte, e Valada foi efectuado por cima do dique de protecção face aos avanços da água. Como esta zona era (nos dias hoje muito menos) sistematicamente assolada pelas cheias invernais do rio Tejo, em 1881 foi construído o Dique da Valada para proteger as casas e populações ribeirinhas. Valada é uma das mais antigas povoações da região, a sua igreja vem de 1211 e a Coroa gostava de vir para aqui. Ao seu redor veem-se os campos cultivados, sendo a agricultura a actividade, a par da pesca, central.
Final do percurso junto ao cais e praia fluvial da Valada, de onde retornámos a Escaroupim através de barco, cujo passeio se aconselha vivamente.
Waypoints
Intersection
49 ft
Interseção
Intersection
46 ft
Interseção
Intersection
20 ft
Interseção
Intersection
20 ft
Interseção
Comments (2)
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How much is de price for the boats?
I think 10/15 euros per person. Best to book in advice.