Escaroupim - Muge - Ponte D. Amélia - Valada
near Valada, Santarém (Portugal)
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Itinerary description
Escaroupim - A Aldeia Avieira
A região ribeirinha do Escaroupim é profundamente marcada pela influência do Rio Tejo, que corre a cerca de 100 metros da povoação, e também pela ribeira de Muge que vai desaguar nas proximidades deste local.
Os primeiros vestígios humanos remontam ao neolítico, as primeiras comunidades de agricultores souberam tirar proveito da riqueza dos solos de aluvião que eram ciclicamente inundáveis nos invernos, contribuindo para a fertilidade dos solos. Durante o período romano, o Escaroupim era um local de confluência de duas vias romanas, uma que seguia pela margem direita em direção a Santarém e uma outra via, na margem esquerda, que tinha como direção o Sul.
No período medieval, no reinado de D. Afonso V, este monarca detinha os direitos de passagem da barca do Escaroupim. Em termos cartográficos, o Escaroupim é referenciado no mapa de Álvaro Secco, datado de 1560.
Nas memórias paroquiais de Muge surgem mais referências ao Escaroupim, nomeadamente o número de pessoas que habitavam neste local em 1758: possuía nesta data 14 fogos o que revela que este local não era um mero casal, havia já um núcleo populacional em ascensão. Neste documento assinala-se a existência de um templo - a igreja de S. António.
Em meados do século XIX, surgem na região da borda d’água, referência a pescadores da Praia da Vieira de Leiria, que ficaram conhecidos como “avieiros”. Não está definida uma data para esta migração, a única certeza que temos é que em dada altura, os pescadores de Vieira de Leiria, começaram a emigrar para o Tejo e que durante anos muitas famílias viveram uma vida repartida entre o rio e o mar.
Ficavam nos meses de inverno a percorrer o Tejo e a suportar uma vida que era dura e difícil. Em meados da década de 40/50 do séc. XX, começa a haver registos das primeiras fixações dos avieiros nas margens do Tejo. Este processo migratório cessa e os pescadores vão ficando deixando de visitar o mar da sua praia.
São várias as razões que apontam para a sedentarização do pescador, mas a causa maior de fixação é essencialmente económica, o aumento da família, os custos das deslocações e os rendimentos parcos do pescado, que obrigaram o avieiro a ficar.
O Escaroupim, à semelhança das outras aldeias avieiras, surge de um lento processo de fixação de pescadores de Vieira de Leiria, nas margens do Tejo e seus afluentes.
Ponte Rainha D. Amélia
A Ponte Rainha D. Amélia, também conhecida por Ponte D. Amélia, é uma antiga ponte ferroviária portuguesa, que foi convertida para uso rodoviário. Foi inaugurada em 14 de Janeiro de 1904, como parte da Linha de Vendas Novas tendo sido substituída em 2001 pela Nova Ponte D. Amélia.
Valada
Valada é uma das oito freguesias do Concelho do Cartaxo, sendo também uma das mais antigas. Segundo os historiadores foram os Romanos os primeiros agricultores do campo de Valada, no entanto é durante o domínio árabe que aparecem os primeiros documentos fazendo referência aos seus terrenos úberos e ricos.
Actualmente, a freguesia de Valada ocupa uma superfície de 42,3 quilómetros quadrados e tendo uma população de cerca 903 habitantes.
Valada tem como principal riqueza a agricultura, pois nos seus campos cultivam-se tomate, girassol, milho, trigo, melão e vinha. Desde tempos remotos até há poucos anos, também a pesca de sável teve um peso importante na economia dos habitantes desta freguesia.
O ex-líbris da freguesia é o Rio Tejo, com o seu espaço envolvente de grande beleza, a sua praia fluvial parque de merendas e parque de campismo. Lugar de encontro, por excelência, dos forasteiros que visitam a freguesia.
(textos da wikipedia)
No final, para fazer a ligação das margens até ao ponto de partida, efectuámos a travessia através de um operador turístico, existente no Cais do Escaroupim.
Esta viagem para além das paisagens fantásticas proporcionadas, permite-nos conhecer um pouco mais da história da região, das pessoas e da observação de aves que ali existem.
Outros percursos que fiz na Região:
Montejunto 24-JAN-16
Pelo Planalto das Cesaredas (23-12-2018)
Rota dos Encantos (Turcifal) (09-Fev-2019)
Costa Atlântica (Praia da Consolação - Porto das Barcas)
Costa Atlântica (Porto das Barcas - Santa Cruz) (08/09/2019)
Costa Atlântica (Santa Cruz - São Lourenço)
Costa Atlântica (São Lourenço - Magoito)
Costa Atlântica - Praia de Magoito - Cabo da Roca
Costa Atlântica (Cabo da Roca - Cabo Raso)
Costa Atlântica - Etapa Cabo Raso - Santo Amaro (Cascais - Oeiras)
Rota das Lezírias (PR1 Benavente)
Do Porto Novo, às Escarpas da Maceira
Termas dos Cucos / Serra dos Cucos (Torres Vedras)
Gaeiras - Barragem do Arnóia - Trilho da Azenha - Trilho dos Ingleses (Óbidos)
ALR PR1 - Ribeira de Muge (Almeirim)
Escaroupim - Muge - Ponte D. Amélia - Valada
Reserva Natural do Paúl do Boquilobo (Golegã)
Serras de Al-Ruta (parcial)/ Sabugos/ Pé do Monte (Arruda dos Vinhos)
Paisagem Protegida da Serra de Montejunto (Cadaval/ Alenquer)
Grutas, Antas e Paisagens de Lousa (Loures)
Miradouros e Caminho Pedonal Ribeirinho de Vila Franca de Xira
A região ribeirinha do Escaroupim é profundamente marcada pela influência do Rio Tejo, que corre a cerca de 100 metros da povoação, e também pela ribeira de Muge que vai desaguar nas proximidades deste local.
Os primeiros vestígios humanos remontam ao neolítico, as primeiras comunidades de agricultores souberam tirar proveito da riqueza dos solos de aluvião que eram ciclicamente inundáveis nos invernos, contribuindo para a fertilidade dos solos. Durante o período romano, o Escaroupim era um local de confluência de duas vias romanas, uma que seguia pela margem direita em direção a Santarém e uma outra via, na margem esquerda, que tinha como direção o Sul.
No período medieval, no reinado de D. Afonso V, este monarca detinha os direitos de passagem da barca do Escaroupim. Em termos cartográficos, o Escaroupim é referenciado no mapa de Álvaro Secco, datado de 1560.
Nas memórias paroquiais de Muge surgem mais referências ao Escaroupim, nomeadamente o número de pessoas que habitavam neste local em 1758: possuía nesta data 14 fogos o que revela que este local não era um mero casal, havia já um núcleo populacional em ascensão. Neste documento assinala-se a existência de um templo - a igreja de S. António.
Em meados do século XIX, surgem na região da borda d’água, referência a pescadores da Praia da Vieira de Leiria, que ficaram conhecidos como “avieiros”. Não está definida uma data para esta migração, a única certeza que temos é que em dada altura, os pescadores de Vieira de Leiria, começaram a emigrar para o Tejo e que durante anos muitas famílias viveram uma vida repartida entre o rio e o mar.
Ficavam nos meses de inverno a percorrer o Tejo e a suportar uma vida que era dura e difícil. Em meados da década de 40/50 do séc. XX, começa a haver registos das primeiras fixações dos avieiros nas margens do Tejo. Este processo migratório cessa e os pescadores vão ficando deixando de visitar o mar da sua praia.
São várias as razões que apontam para a sedentarização do pescador, mas a causa maior de fixação é essencialmente económica, o aumento da família, os custos das deslocações e os rendimentos parcos do pescado, que obrigaram o avieiro a ficar.
O Escaroupim, à semelhança das outras aldeias avieiras, surge de um lento processo de fixação de pescadores de Vieira de Leiria, nas margens do Tejo e seus afluentes.
Ponte Rainha D. Amélia
A Ponte Rainha D. Amélia, também conhecida por Ponte D. Amélia, é uma antiga ponte ferroviária portuguesa, que foi convertida para uso rodoviário. Foi inaugurada em 14 de Janeiro de 1904, como parte da Linha de Vendas Novas tendo sido substituída em 2001 pela Nova Ponte D. Amélia.
Valada
Valada é uma das oito freguesias do Concelho do Cartaxo, sendo também uma das mais antigas. Segundo os historiadores foram os Romanos os primeiros agricultores do campo de Valada, no entanto é durante o domínio árabe que aparecem os primeiros documentos fazendo referência aos seus terrenos úberos e ricos.
Actualmente, a freguesia de Valada ocupa uma superfície de 42,3 quilómetros quadrados e tendo uma população de cerca 903 habitantes.
Valada tem como principal riqueza a agricultura, pois nos seus campos cultivam-se tomate, girassol, milho, trigo, melão e vinha. Desde tempos remotos até há poucos anos, também a pesca de sável teve um peso importante na economia dos habitantes desta freguesia.
O ex-líbris da freguesia é o Rio Tejo, com o seu espaço envolvente de grande beleza, a sua praia fluvial parque de merendas e parque de campismo. Lugar de encontro, por excelência, dos forasteiros que visitam a freguesia.
(textos da wikipedia)
No final, para fazer a ligação das margens até ao ponto de partida, efectuámos a travessia através de um operador turístico, existente no Cais do Escaroupim.
Esta viagem para além das paisagens fantásticas proporcionadas, permite-nos conhecer um pouco mais da história da região, das pessoas e da observação de aves que ali existem.
Outros percursos que fiz na Região:
Montejunto 24-JAN-16
Pelo Planalto das Cesaredas (23-12-2018)
Rota dos Encantos (Turcifal) (09-Fev-2019)
Costa Atlântica (Praia da Consolação - Porto das Barcas)
Costa Atlântica (Porto das Barcas - Santa Cruz) (08/09/2019)
Costa Atlântica (Santa Cruz - São Lourenço)
Costa Atlântica (São Lourenço - Magoito)
Costa Atlântica - Praia de Magoito - Cabo da Roca
Costa Atlântica (Cabo da Roca - Cabo Raso)
Costa Atlântica - Etapa Cabo Raso - Santo Amaro (Cascais - Oeiras)
Rota das Lezírias (PR1 Benavente)
Do Porto Novo, às Escarpas da Maceira
Termas dos Cucos / Serra dos Cucos (Torres Vedras)
Gaeiras - Barragem do Arnóia - Trilho da Azenha - Trilho dos Ingleses (Óbidos)
ALR PR1 - Ribeira de Muge (Almeirim)
Escaroupim - Muge - Ponte D. Amélia - Valada
Reserva Natural do Paúl do Boquilobo (Golegã)
Serras de Al-Ruta (parcial)/ Sabugos/ Pé do Monte (Arruda dos Vinhos)
Paisagem Protegida da Serra de Montejunto (Cadaval/ Alenquer)
Grutas, Antas e Paisagens de Lousa (Loures)
Miradouros e Caminho Pedonal Ribeirinho de Vila Franca de Xira
Waypoints
Waypoint
208 ft
Monumento a D. Graziela Álvares Pereira de Melo de Schonborn Wiesentheid
Monumento a D. Graziela Álvares Pereira de Melo de Schonborn Wiesentheid
Monument
196 ft
Palácio da Casa Cadaval
A Casa Cadaval, foi uma das instituições mais importantes, após o período da Restauração. O Palácio dos Duques de Cadaval, sofreu ao longo dos tempos várias obras de ampliação. Há a referenciar nesta residência uma capela dedicada a N. Sr.ª da Glória, onde se destaca uma imagem desta Santa em azulejos, datados de finais do séc. XVIII.
Information point
177 ft
Painel informativo - PR1 CTX
Painel informativo - PR1 CTX (Lado a Lado com o Tejo)
Comments (4)
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Como siempre fotos de diez 🤩, un fuerte abrazo compañero.
Obrigado pela tua avaliação Pájaro,
Um abraço
Rota muito boa em torno de Muge. Muito boas fotos e explicações. Um abraço forte.
Obrigado pela avaliação amigo Tetititu,
Um abraço