Activity

Entre rios (Algés/Carnaxide)

Download

Trail photos

Photo ofEntre rios (Algés/Carnaxide) Photo ofEntre rios (Algés/Carnaxide) Photo ofEntre rios (Algés/Carnaxide)

Author

Trail stats

Distance
8.91 mi
Elevation gain
758 ft
Technical difficulty
Easy
Elevation loss
758 ft
Max elevation
304 ft
TrailRank 
66 4.3
Min elevation
304 ft
Trail type
Loop
Time
5 hours 8 minutes
Coordinates
2508
Uploaded
November 29, 2021
Recorded
August 2021
  • Rating

  •   4.3 1 review

near Algés, Lisboa (Portugal)

Viewed 752 times, downloaded 23 times

Trail photos

Photo ofEntre rios (Algés/Carnaxide) Photo ofEntre rios (Algés/Carnaxide) Photo ofEntre rios (Algés/Carnaxide)

Itinerary description

nota prévia: imagens e links embebidos neste texto não são visíveis na app wikiloc, apenas o são no acesso via browser

A culpa foi da pandemia. Com tanta restrição, aconselhável ou imposta, precisava de um percurso à porta de casa, para um treininho de caminhada sem ter sequer que pegar no carro, sem ter que ir longe. E em anel, claro, repetir trajecto é sempre menos interessante.

Um dia um bom amigo das bicicletas falou-me do EVA, cuja primeira secção estava concluída, e essa foi a motivação para desenhar este pequeno percurso urbano.
O EVA, Eixo Verde e Azul, é um projecto que visa criar um trajecto pedestre e ciclável ao longo do rio Jamor, da nascente à foz.
Por agora está requalificada toda secção desde o Parque Desportivo do Jamor até ao Santuário da Senhora da Rocha, com ligação por passadiço a Carnaxide.


Entre Rios

Este meu projecto é um circuito em anel que em três quartos da sua extensão segue de perto o rio Tejo, o rio Jamor e a ribeira de Algés, decorrendo por zonas frequentadas e pacíficas quer de Oeiras quer do limite ocidental de Lisboa.

O arranque faz-se na rotunda da antiga praça de touros. Esta é agora parque de estacionamento, ali em volta há muitos outros espaços de parqueamento, e a estação CP de Algés é logo ali. Por isso é fácil o acesso mesmo para quem venha de fora percorrer o "trilho".
E são inúmeros os locais para um café, uma cerveja, uma boa refeição. Mas vamos caminhar, venham daí!

Pouco depois de deixarmos a baixa de Algés, atravessamos o terminal rodoviário, passamos sob a estação CP da linha de Cascais (passamos nós e a Ribeira de Algés, encanada) e vamos então seguir o Passeio Marítimo de Algés. Ali é ainda uma larga estrada asfaltada, a torre de Controlo de Tráfego Marítimo (VTS) à nossa esquerda. O amplo espaço que medeia entre nós e a torre é onde decorrem os festivais de Verão, como o NOS Alive.

Todo o trajecto sobre a via pedonal decorre ao longo do Tejo, que nos acompanha ali bem perto, tal como a praia do Dafundo, cada vez mais frequentada nos dias de Verão. O Tejo é o primeiro rio da nossa viagem - o maior curso de água da Península, que nasce nos Montes Universales e vem desaguar 1007 km depois num largo estuário. Aquele complexo montanhoso divide na Península a bacia de drenagem Atlântica da Mediterrânica.

Umas centenas de metros depois estamos na foz do Jamor, o rio que vamos acompanhar durante uns quilómetros. Passamos novamente sob a linha do comboio, e depois sob a marginal, a estrada N6.
Agora vamos seguir até à Boa Viagem. Subimos o monte e vamos encontrar a velha capela de Nossa Senhora da Boa Viagem, erigida em 1734.
Daí passamos ao farol do Esteiro, que juntamente com o da Giribita (junto ao rio) e o Farol da Mama em Carnaxide (o foguetão do Tintim) estabelecem uma linha de orientação para os barcos que entram na boca do Tejo.
Daqui descemos ao parque desportivo do Jamor, que alcançamos junto das Piscinas. Vamos fazer a sempre aprazível volta ao lago, e dirigirmo-nos para o interior.



Em breve vamos caminhar sobre o novo EVA, Eixo Verde Azul, que acompanha o rio Jamor. O rio nasce quase 16km acima, na Serra da Carregueira, e toma o nome de Ribeira de Belas no troço inicial.

Este aproveitamento está a ficar bonito, é um percurso agradável para caminhar ou pedalar.
Mais lá acima atravessamos o rio na nova ponte do Carmo e logo a seguir passamos sob a A5, já na margem direita. O túnel possui belas pinturas murais.

Subimos então ao Santuário de Nossa Senhora da Conceição da Rocha, onde termina este primeiro troço do EVA.
Aqui tomamos uns passadiços que nos permitem subir à zona urbana de Carnaxide.

E é pelo meio da zona residencial que vamos chegar à Avenida Tomás Ribeiro, que nos vai levar a Linda-a-Velha, passando pelo Parque Desportivo Fernando de Magalhães (Linda-a-Velha Futebol Club).
Entramos numa zona cada vez mais densamente povoada, para em breve encontrarmos o Palácio dos Acipestres, e seguirmos agora numa zona mais desafogada.
Descemos. Estamos agora a entrar em Miraflores, um projecto com uma história curiosa, como muitos outros pontos desta nossa viagem.
A nossa descida leva-nos ao Parque Urbano de Miraflores. Boa altura para uma bebida descontraída, na esplanada que ali fica no meio de verde, junto ao mini-golfe. Ao nosso lado está o terceiro rio do dia, a Ribeira de Algés. Com apenas 5km de extensão, vem desde o Bairro do Zambujal, e segue encanada em boa parte do trajecto, profundamente humanizado. Aqui no Parque Urbano fica um dos mais agradáveis troços, recuperado ao longo dos últimos anos, e ondem habitam famílias de patos durante todo o ano.

O percurso leva-nos agora a cruzar a CRIL (IC17) e entrar em Lisboa, no Parque Florestal de Monsanto. Mas não vamos à capital, vamos, tal como a Ribeira de Algés, rumar ao Tejo. Sempre por terra, contornando a sudoeste o Forte do Alto do Duque, vamos alcançar a rotunda da Praça de Touros, onde finalizamos o nosso passeio.

São 16km com um pouco de tudo, fáceis de percorrer e que atravessam tanta história que neste upload não vou referir, para não alongar muito o texto. Apenas alguns destaques:


A Praça de Touros de Algés

É onde começa o nosso percurso. Escolhi-o pela facilidade de estacionamento e proximidade de transportes, não pela tauromaquia, de que não sou fã. O certo é que a praça, abandonada, foi demolida em 1974, e hoje é uma larga rotunda no centro da qual se encontra um parking privado e pago, e poucos hoje recordarão esse passado.

Mandada construir por um grupo de sócios do Real Clube Tauromáquico, dissidentes da Praça de Touros do Campo Pequeno, a praça de Algés é inaugurada a 23 de Maio de 1895 com capacidade para 7 500 espectadores.

Deste site da Cenjor Lab retirei esta notícia da gazeta de Oeiras em 5 de Novembro de 1893:
“ Vae construir-se muito brevemente em Algés ao norte da estrada real uma nova praça de touros.
Consta-nos que será um vasto e bem construido circo. O seu custo está orçado em cinquenta contos de rèis.
A praça fica n’ un sitio magnifico de onde se disfructa um lindo panorama de terra e mar – muito accessivel e para onde ha transportes faceis, commodos e baratos. Por tudo isto será ella ‘preferida à do Campo Pequeno para onde os transportes são difficeis e caros. “

Como habitualmente há uma entrada muito interessante sobre este tema no blog Restos de Colecção


Ponte do séc. XVII sobre o rio Jamor

É uma pequena ponte (50 metros) muito elegante, constituída por três arcos de volta perfeita. Os talha-mares são triangulares e relativamente delgados. No início o conjunto monumental incluía a ponte, um cruzeiro que ainda existe, e um chafariz, desmantelado em 1930, e de onde provêm as duas lápides que se encontram nos muros da ponte.
A ponte era no seu tempo de grande importância para a população local, tanta que integra o brasão heráldico da freguesia de Cruz Quebrada-Dafundo.
A esta ponte, construída no tempo dos Filipes, em 1608, segue-se, no sentido da foz, a de betão construída em 1939, onde passa a N6, e a da linha ferroviária de Cascais, construída em 1896.


A Boa Viagem

O monte, o lugar, herdaram o nome do convento que aí existiu, construído por António Faleiro de Abreu, o Convento da Boa Viagem, onde se instalaram frades Arrábidos, sob invocação de Nossa Senhora da Boa Viagem.
Mas em 1873, com a extinção das ordens religiosas, terá perdido todas as suas riquezas e depois foi vendido ao senhor Faustino da Gama que alugava o espaço na época balnear, sendo muito frequentada a zona por políticos, comerciantes, escritores...
Mais tarde, em meados do séc. XX, com a construção da Estrada Marginal e do Estádio Nacional, as ruínas que restavam do convento e do Forte da Boa Viagem que também se localizou naquele ponto alto e estratégico, construído em 1649 pelo o Conde de Cantanhede, D. António Luís de Meneses, despareceram na sua quase totalidade.
O que restou... foi precisamente a capela, com belos azulejos pintados à mão e uma interessante inscrição no alpendre. A Senhora terá operado milagres cuja fama se espalhou, e terá atraído muitos devotos, não tardando as romarias ao local. Hoje quase tudo ficou esquecido, e a capela está fechada...
Documentação consultada (muito completa a última delas, onde se estabelecem mais algumas hipóteses sobre os conventos que aqui existiram na zona da Cruz Quebrada / Jamor):
https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/39011/1/2019_6%20VPA23%20%281%29.pdf
http://simecqcultura.blogspot.com/2008/04/ermida-de-nossa-senhora-da-boa-viagem.html
https://docplayer.com.br/80532647-O-tejo-em-oeiras-hoje-vivemos-mais-de-oeiras-de-oeiras-exposicao.html
http://gazetademiraflores.blogspot.com/2017/05/a-uniao-das-freguesias-na-grande-vista.html


Centro Desportivo Nacional do Jamor (CDNJ)

Este é o maior complexo desportivo nas proximidades da capital, e, claro, muito conhecido pelo seu estádio de futebol, embora o equipamento inclua campos de ténis, hóquei, râgueby, lago para canoagem, piscinas, etc.
A decisão de construção foi tomada em 1933 , os trabalhos no vale do Jamor começaram em 39, com projecto de Francisco Caldeira Cabral, Konrad Weisner e Jacobetty Rosa.
Foi inaugurado a 10 de Junho de 1944 com a presença do Presidente da República Marechal Óscar Carmona e do Presidente do Conselho Oliveira Salazar e muita gente para ver o Sporting, Campeão Nacional em título, ganhar por 3-2 ao Benfica, vencedor da Taça de Portugal.
A final da Taça continuou a jogar-se neste estádio desde 1946, só 5 vezes falhou, totalizando 52 finais aqui disputadas, naquele que é o estádio oficial da Selecção Portuguesa de Futebol.

O Estádio entrou para a história da UEFA, quando em 4 de Setembro de 1955 se disputa aí o primeiro jogo de sempre nas competições de clubes da UEFA, entre o Sporting CP e o Partizan de Belgrado, terminando em 3-3 o primeiro jogo da primeira edição da Liga dos Campeões da Europa (na altura com outra designação)
Mas em 1967 é que acontece o jogo mais prestigiado neste relvado: a final dessa mesma competição (1967 European Cup Final) entre o Celtic e o Internazionale (Inter de Milão), saindo vencedora a selecção inglesa, os "Lisbon Lions", por 2-1.

E não digo mais nada, porque não sendo eu adepto de futebol, já devo ter cometido muitas faltas!!


Santuário de Nossa Senhora da Conceição da Rocha

Foi perto do santuário que D. Miguel sofreu um grave acidente num carro a cavalos, ficando eternamente grato à Nossa Senhora da Conceição pela sua salvação nesse dia. E a devoção cresceu tanto em D. Miguel como nos seus seguidores políticos, enquanto os liberais, seus opositores, passaram a ser chamados de malhados, por serem de tal pelagem os animais que puxavam o carro.

Mas qual a origem do Santuário?
Nada melhor do que ler o que encontrei nesta muito interessante e completa investigação da Paróquia de Queijas:Paróquia de Queijas:

Tudo começou naquela manhã de Domingo, dia 28 de Maio de 1822, quando um pequeno grupo de adolescentes do vale do Jamor se deparou com um coelho que lhes surgiu no caminho. Tentando alcançá-lo rapidamente se deram conta que os seus esforços pareciam infrutíferos. A agilidade e rapidez deste roedor em alcançar esconderijo, levou estes jovens a descobrirem uma gruta ali tão perto e tão bem protegida de silvado e de um emaranhado de salgueiros. Uma vez lá dentro depararam-se, espantados, com uma grande lapa funerária. Este achado a todos colheu de espanto e surpresa. Mas o melhor ainda estava para acontecer.

O boato e os comentários de uma gruta desconhecida, contendo ossos humanos, circulam por toda a região de Carnaxide e de Linda-a-Pastora. Mas será só ao terceiro dia que ocorre a grande novidade. Enchendo-se de coragem, resolvem apurar a verdade. E uma vez dentro da gruta, acendem tochas e vislumbram não só algumas ossadas humanas, como também uma pequenina imagem da Virgem, a quem deram o nome de Nossa Senhora da Conceição da Rocha. Tomás Ribeiro, o grande impulsionador e defensor da construção de um Santuário para esta imagem, assim refere:

«No dia 28 de maio de 1822, perseguindo um coelho que alli se escondera, entraram na gruta do Jamor percorrendo de rastos a furna por onde elle entrára, sete rapazes que andavam brincando e chapinhando nas margens e nas ilhotas de Jamor. Os seus nomes são: Nicoláo Francisco, Joaquim Nunes, Joaquim Antonio da Silva, Antonio de Carvalho, Diogo, José da Costa e Simão Rodrigues. Os mais novos tinham 11 annos, 15 os mais velhos. Entrando e recuando apavorados, no que levaram longo tempo, conseguiram emfim chegar onde puderam erguer se e respirar. Sondando e apalpando acharam e tomaram nas mãos ossos humanos como poderam verificar quando voltaram ao rio. As familias que ha muito os esperavam em suas cazas não receberam bem os retardatarios e não crêram mesmo na historia phantastica do descobrimento.
No dia seguinte porém começou de levantar-se e avolumar-se nos differentes logares donde eram naturaes os pastoritos, o boato da existencia d’uma gruta desconhecida, e a apresentação dos ossos e a insistencia dos exploradores foi firmando, se não certezas, desejos de apurar a verdade. No dia 30 bastantes pessoas acompanhando os retardatarios da ante-vespera ao rio, abrindo as franças dos salgueiros acharam uma lura na grande rocha que se afundava no Jamor.
Não ousaram porém aventurar-se, os mais prudentes; mandaram entrar os rapazes com ordem de trazerem outros ossos. Era a prova evidente de que elles disseram a verdade. E desde que a conheceram destinaram para o dia 31 procurar com luz que dentro accenderiam, o que podesse achar-se na gruta onde era certo haver estado gente. No dia 31 foram pois, com tochas, para dentro serem accendidas. Entraram na frente os sete moços, lá d'outros acompanhados, e accesa uma tocha, encontraram a pequenina imagem da Virgem.»


Depois da descoberta, a imagem da Nossa Senhora da Conceição (Padroeira de Portugal) foi transferida daqui, do Casal da Rocha, para a Sé Patriarcal de Lisboa, por ordem do rei D. João VI de Portugal, onde permaneceu 60 anos. Mais tarde, e por pressão de Tomás Ribeiro, passa para a Igreja de São Romão de Carnaxide, onde esteve 10 anos. Só depois é que foi construído o templo sobre o local da aparição.
A imponente cerimónia inaugural, em 1893, contou com a presença da rainha D. Amélia, dos príncipes D. Luís Filipe e D. Manuel, do Dr. Hintze Ribeiro (Presidente do Conselho) e mais entidades de relevo.

O templo, da autoria do arquitecto José da Costa Sequeira (sobrinho do pintor Domingos António de Sequeira) é grande e bem proporcionado, e estava rodeado de um belo jardim, hoje em dia bem precisava de um rearranjo de toda a envolvente. Continua a realizar-se uma grande romaria, há mais de um século, há sempre festa com carrosseis, música e barraquinhas de grelhados bem cheirosos (final de Maio / princípio de Junho).

A casa fronteira ao Santuário, foi edificada em 1904 com fundos anteriormente reunidos por Tomás Ribeiro, com o propósito de servir de residência ao Capelão. Na década de 70 do séc. XX deixou de haver Capelão em exclusivo, e a casa passou a servir todos os sacerdotes do Coração de Jesus em serviço nas paróquias vizinhas.


Carnaxide

Como o nosso percurso não penetra no centro de Carnaxide, não vou alongar esta nota sobre a vila, apenas referir alguns dados curiosos.
Carnaxide é a terceira freguesia mais antiga do país, mencionada em documentação oficial pela primeira vez no século XIV, mas a sua origem remonta ao século XIII. Foi freguesia do concelho de Oeiras, e elevada a vila em 16 de Agosto de 1991.
A etimologia é uma incógnita. Mas gosto da civilização Celta, e por isso gosto da teoria associada ao céltico "carn" que deu origem ao cairn em inglês, e que nós caminheiros também chamamos mariolas, aqueles montinhos de orientação em pedra solta... Carnaxide poderia vir de Carn-ushold = monte de pedras ou túmulo, de cima (ushold). Outros estudiosos propõem origem árabe: Carna-axide = monte de terra vermelha, ou Carn-xate = ponta de ovelha ou ainda Kara-a-Cid ou Kara-a-Seide = casa do Senhor.
Por último outra curiosidade: hoje Carnaxide tem muita indústria e também grandes blocos residenciais, andares empilhados onde dorme quem trabalha em Lisboa. E pensar que em séculos anteriores era o destino preferido das familias nobres e endeinheiradas de Lisboa, para mudar de ares...


Miraflores

Começou por ser uma urbanização desenvolvida por Joaquín Peña Mechó, um espanhol radicado em Portugal, quis fazer nascer aqui um projecto idêntico a outros em Espanha, nomeadamente Madrid.
A construção começou em 1969, ocupando os terrenos de velhas quintas, de que hoje sobram alguns vestígios que tem sido recuperados pela câmara. O objectivo era construir prédios para a camada média-alta, e que incluiam alguns luxos (para a época) como garagens subterrâneas e instalações desportivas próprias.
Mas acontece o Abril de 74, a urbanização de imediato é apelidada de fascista, e Peña chegou a estar detido no período do PREC.
A construção parou e só nos anos 90 foram terminadas algumas das obras, como o caso do prédio onde se encontra o Dolce Vita, terminado já em finais dessa década.


Forte do Alto do Duque

Não o vemos, na verdade está meio enterrado numa colina de Monsanto. Mas foi um dos fortes do Campo Entrincheirado, defesa militar da barra do Tejo, construído entre 1875 e 1890. Entrou em combate em 1936, respondendo ao fogo da artilharia dos navios portugueses revoltosos e que queriam ir apoiar os Republicanos na Guerra Civil Espanhola.
A 17 de Abril de 1901, foi palco da primeira ligação rádio do país, transmitindo uma mensagem para uma estação receptora instalada no Forte da Trafaria, na outra margem do Tejo, a uma distância de 4.300 metros.
Desde Abril de 2019 é sede da Divisão de Investigação Criminal da PSP de Lisboa.

Waypoints

PictographMuseum Altitude 0 ft
Photo ofAquario Vasco Da Gama

Aquario Vasco Da Gama

Aquario Vasco Da Gama Cruz Quebrada - Dafundo, Lisbon, PRT

PictographReligious site Altitude 173 ft
Photo ofCapela de Nossa Senhora da Boa Viagem Photo ofCapela de Nossa Senhora da Boa Viagem Photo ofCapela de Nossa Senhora da Boa Viagem

Capela de Nossa Senhora da Boa Viagem

PictographPhoto Altitude 0 ft
Photo ofCiclovia Ribeirinha de Alges

Ciclovia Ribeirinha de Alges

Photo ofCruz Quebrada

Cruz Quebrada

PictographPhoto Altitude 176 ft
Photo ofEstátua Camilo Castelo Branco

Estátua Camilo Castelo Branco

PictographWaypoint Altitude 0 ft
Photo ofEVA Photo ofEVA Photo ofEVA

EVA

PictographWaypoint Altitude 211 ft
Photo ofFarol do Esteiro

Farol do Esteiro

PictographCastle Altitude 0 ft

Forte Do Alto Do Duque

PictographTunnel Altitude 31 ft
Photo ofFoz do rio Jamor e passa sob linha Cascais e EN6 Photo ofFoz do rio Jamor e passa sob linha Cascais e EN6

Foz do rio Jamor e passa sob linha Cascais e EN6

Photo ofJamor campos de jogos

Jamor campos de jogos

PictographLake Altitude 0 ft
Photo ofLago de desportos do Jamor Photo ofLago de desportos do Jamor Photo ofLago de desportos do Jamor

Lago de desportos do Jamor

PictographSummit Altitude 188 ft

Marco geodésico Esteiro

Photo ofMonumento dedicado a Santo Ambrósio

Monumento dedicado a Santo Ambrósio

PictographProvisioning Altitude 0 ft

Nativo Jardim - comer e beber

PictographMuseum Altitude 274 ft
Photo ofPalácio dos Aciprestes

Palácio dos Aciprestes

PictographPicnic Altitude 126 ft
Photo ofParque de merendas mata Jamor

Parque de merendas mata Jamor

PictographSports facility Altitude 236 ft

Parque Desportivo Fernando de Magalhães

PictographPark Altitude 0 ft
Photo ofParque Florestal de Monsanto Photo ofParque Florestal de Monsanto Photo ofParque Florestal de Monsanto

Parque Florestal de Monsanto

PictographPark Altitude 0 ft
Photo ofParque Urbano de Miraflores

Parque Urbano de Miraflores

PictographBridge Altitude 56 ft

Ponte do Carmo sobre o Jamor

PictographBridge Altitude 0 ft
Photo ofPonte sec XVII

Ponte sec XVII

PictographRiver Altitude 0 ft
Photo ofRio Jamor

Rio Jamor

Photo ofSantuário de Nossa Senhora da Conceição da Rocha Photo ofSantuário de Nossa Senhora da Conceição da Rocha Photo ofSantuário de Nossa Senhora da Conceição da Rocha

Santuário de Nossa Senhora da Conceição da Rocha

PictographBus stop Altitude 0 ft
Photo ofTerminal de Algés

Terminal de Algés

PictographPhoto Altitude 0 ft
Photo ofTorre VTS

Torre VTS

PictographTunnel Altitude 50 ft
Photo ofTúnel sob A5 Photo ofTúnel sob A5

Túnel sob A5

Comments  (2)

  • Photo of Os Caminhantes
    Os Caminhantes Mar 4, 2023

    I have followed this trail  verified  View more

    Nos fizemos no sentido contrário e foi bom. É óptimo para conhecer algumas pérolas dentro da cidade. Gostamos muito do parque urbano de Jamor mas quase o perdemos porque o acceso no passadiço do rio perto da A5 está fechado por risco de queda, no entanto conseguimos contornar e usufruir de todo.
    Obrigada pela partilha e resto de boas caminhadas ✨

  • Photo of papaleguas
    papaleguas Mar 4, 2023

    Obrigado também, bons Caminhos para vós!!

You can or this trail