Eco-Escolas Eco-Trilho Esc. Sec. Daniel Faria
near Baltar, Porto (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Extensão aproximada: 6 km
Duração aproximada: 3 horas
Ponto de partida e chegada: Escola Secundária Daniel Faria - Baltar
Tipo de percurso: troço circular
Tipo de terreno: trilho de encosta, caminhos rurais e florestais
Grau de dificuldade: médio
Waypoints
Casa do Areal - Brasão Real (1769)
Sabia que... a Casa do Areal, também é conhecida por Casa de Bragança? Isto deve-se ao facto de Baltar ter pertencido, até ao século XIX, à Casa Real dos Bragança. O portal brasonado tem a data de 1769, provavelmente a data em que lhe foi atribuído o Brasão de armas reais, aquando do reinado de D. José I, que, segundo consta, aqui ficou hospedado.
Presa da Ribeira de Baltar
Sabia que... Neste espaço destaca-se a presa, da ribeira de Baltar. A Ribeira de Baltar, cuja bacia hidrográfica também pertence quase na sua totalidade ao concelho de Paredes, nasce a 420 metros, na freguesia de Vandoma, entra na freguesia de Baltar e desagua, cerca de 40 metros depois de entrar no concelho vizinho de Penafiel, no Rio Sousa, junto à estação de caminhos-de-ferro da freguesia de Cete. EXPLORAÇÕES E VIVÊNCIAS - SINTA E VIVA A NATUREZA ETAPA SINTA A NATUREZA Ao longo da caminhada podes desfrutar da paisagem e relaxar com o chilrear das várias espécies de aves. Nas margens do ribeiro e nos campos agrícolas aí existentes, observa e regista a fauna e flora. Procura a presença de plásticos como fonte de poluição. Se detetares a presença de plásticos no ambiente, recolhe-os e leva-os para o ecoponto mais próximo, revelando um ato de cidadania. Se quiseres poderás usar a aplicação do telemóvel “Plantnet” para identificar a flora e procurares saber mais sobre elas. Escuta os sons das aves e com a aplicação do telemóvel “BirdNET” tenta identificar alguma das aves que ouves ou observas. Podes tentar identificar algumas espécies de animais e de plantas autóctones, exóticas e invasoras dentro da presa da ribeira de Baltar. ETAPA VIVA A NATUREZA … Vamos entrar em contacto com a natureza? Faz o seguinte… fecha os olhos, adota numa posição confortável, nem que seja necessário sentares-te num muro, respira fundo. Inspira suavemente e expira com calma para relaxar. Que sensações podes sentir enquanto estavas a contactar com o ambiente? E que sons escutaste neste momento de lazer? Tira uma foto criativa ou faz um desenho da paisagem que visualizaste. Redige um poema sobre os sentimentos que essa foto/paisagem te transmitiu. DIÁLOGO DE SABERES - COMPREENDA A NATUREZA … A poluição fluvial é devida a várias causas, no entanto a maior diz respeito aos efluentes domésticos, agrícolas e industriais que causam enormes impactos negativos. A contaminação de frágeis ecossistemas fluviais são preocupantes e são, ainda, prejudiciais para todas as espécies animais, inclusivamente para a espécie humana. • Qual o tipo de vegetação da zona Ribeirinha? • Qual é a função das espécies ripícolas? • Ao longo da margem ou dentro da ribeira consegues encontrar exemplos de espécies autóctones e espécies exóticas? • Das exóticas que encontraste há invasoras? • Existem processos de eutrofização? PARA SABER MAIS file:///C:/Users/Utilizador/Downloads/PlanoMunicipaldoAmbienteCMParedes.pdf OBJETIVOS Identificar a flora e a fauna deste território. Reconhecer fenómenos de eutrofização. MATERIAIS Smartphone e aplicações de identificação de espécies.
Cruz de Pontas Redondas
Sabia que... existia uma Cruz de Pontas Redondas marcada num bloco de granito? 'Quanto à 'cruz', o Dr. Armando Campos, defende que a sua simbologia pretende significar a divisão do núcleo em quatro unidades estruturais, a área do Porto - Cal (pedra); a da Maia - Mad (terra); a de Paços de Ferreira - Fid (floresta) e Anegia (abarcando as terras do Vale do Sousa, isto é, de Penafiel, Marco, Gondomar e Paiva).' in http://manueljosecunha.blogspot.com/
Espécies Invasoras
SABIA QUE... … Muitas das plantas que nos rodeiam foram transportadas do seu habitat natural para outros locais pelo que são denominadas plantas exóticas (do grego exotikós, “de fora”; ou não-nativas). Algumas destas espécies coexistem com as espécies nativas de forma equilibrada, mas outras há que se desenvolvem muito rapidamente e escapam ao controlo do Homem tornando-se nocivas – estas são designadas espécies invasoras. EXPLORAÇÕES E VIVÊNCIAS - SINTA E VIVA A NATUREZA ETAPA SINTA A NATUREZA Observa estas plantas invasoras que são principalmente acácias, de floração amarela na primavera. Além destas, é possível ver árvores mais comuns como pinheiros-bravos, sobreiros, entre outras plantas. ETAPA VIVA A NATUREZA … Esta estacão tem uma vasta gama de plantas que recomendamos que descubra por si mesmo, instalando no seu smartphone a aplicação PlantNet e, se possível, descubra o nome comum dessas espécies. DIÁLOGO DE SABERES - COMPREENDA A NATUREZA – Encontraste diferenças no coberto vegetal ao longo do percurso? – Ao longo do percurso encontraram-se espécies autóctones, exóticas e invasoras. Procura encontrar alguns exemplos em termos de fauna e flora. Das exóticas que encontraste há invasoras? Qual o problema que podem causar ao equilíbrio do ecossistema? O solo e a floresta influenciam-se reciprocamente. Qual a origem do solo? Qual o papel do solo na criação desta floresta; qual o papel da floresta no suporte e proteção do solo. PARA SABER MAIS... https://florestas.pt/saiba-mais/quais-sao-as-especies-de-plantas-invasoras-que-sao-proibidas-em-portugal/ OBJETIVOS Identificar espécies exóticas e espécies invasoras MATERIAIS Smartphone e aplicações de identificação de espécies.
Vista Panorâmica
Excelente panorâmica sobre o vale e a vila de Baltar. Consegue ver-se a Serra do Marão, Montemuro, Freita e as Serras do Porto.
Cruzeiro da Independência
SABIA QUE … O ponto mais alto da caminhada é a chegada ao Cruzeiro da Independência de onde poderemos desfrutar de uma fantástica vista panorâmica, com as Serras do Porto como pano de fundo. Deste local, em dias de pouca nebulosidade consegue-se avistar o mar. É também um espaço apropriado para o lazer, reflexão e repouso, onde é garantido o bem-estar físico e psicológico dos visitantes e da comunidade em geral. É de realçar a presença de vários sobreiros (Quercus suber) que resistiram aos sucessivos incêndios. EXPLORAÇÕES E VIVÊNCIAS - SINTA E VIVA A NATUREZA ETAPA SINTA A NATUREZA Olha à tua volta! Existem várias árvores junto ao Cruzeiro. Consegues identificá-las? Ora vamos ver...todas elas pertencem ao Reino Plantas, da divisão Magnoliopsida, ordem Fagales, família Fagacae e género Quercus. O Quercus suber é um sobreiro muito cultivado no Sul da Europa e a partir do qual se extrai a cortiça. A extração da cortiça não é (em termos gerais) prejudicial à árvore, uma vez que esta volta a produzir nova camada com idêntica espessura a cada 9 anos. As suas folhas dispõem-se de forma alternada, simples e um pouco lustrosas na página superior e acinzentadas na página inferior. Analisa uma das árvores se quiseres podes usar a aplicação do telemóvel “Plantsnap”, para confirmar a sua identificação. Verifica a cor e o formato das suas folhas. Sente o relevo da sua casca. Recomendamos que nesta estação te sentes confortavelmente e feche os olhos focando-te no som da natureza à sua volta. ETAPA VIVA A NATUREZA … Para ajudarmos a natureza a desenvolver-se podes fazer uma atividade relacionada com as sementes. Para esta atividade precisas de: papel/ jornal, água e bolotas. Procede da seguinte forma: corte o papel de jornal em tiras muito finas e deixe de molho durante algum tempo. Com essa pasta bem espremida, envolve a bolota de forma a fazer uma pequena bola que envolva toda a bolota. Assim, conseguiste fazer uma boa proteção impedindo que a bolota seja comida por outros seres vivos. Depois é só espalhar essas bolotas pelo jardim, floresta, campo ou mata e esperar que floresçam. Esta é uma atividade bastante simples e que pode ajudar a salvar esta espécie. DIÁLOGO DE SABERES - COMPREENDA A NATUREZA … Consegues distinguir as bolotas das várias espécies de Quercus? Qual a rocha utilizada no Cruzeiro da Independência? Por que razão foi utilizada essa rocha? Que forma geométrica tem a base do Cruzeiro? PARA SABER MAIS … https://flora-on.pt/ OBJETIVOS Reconhecer plantas autótones e a importância da sua preservação. MATERIAIS Smartphone e aplicações de identificação de espécies.
Muro castrejo
SABIA QUE... … Nesta fase do percurso, passamos pelos restos de uma fortificação castreja que testemunha esta ocupação tão antiga. O topónimo Serra do Muro advém da existência de uma muralha com cerca de 4 metros de largura e 3.927 metros de perímetro, num circuito contínuo, mas irregular. A Serra do Muro de Vandoma aparece designada em documentos medievais por mons Benidoma ou Bendoma representando uma referência fundamental ao território circundante. Este local, a uma altitude máxima de 519 metros, tem condições naturais de defesa e um domínio visual de grande alcance. Os vestígios arqueológicos apontam para uma ocupação desde o Bronze Final até à Idade Média. É construída por silhares assentes em seco, constituída por dois paramentos paralelos preenchidos interiormente com pedra miúda. Nos troços mais bem conservados não ultrapassa um metro de altura, à exceção de um local que mantém ainda cerca de dois metros com uma saliência retangular de 0,40 metros. No interior do recinto amuralhado aparecem à superfície diferentes materiais líticos, fragmentos de cerâmica doméstica e tégula. Na envolvente próxima foi recolhida uma ponta de lança de bronze. Na Idade Média terá existido um mosteiro, no início pertencente ao padroado régio, depois submetido à Regra de santo Agostinho e posteriormente à Ordem Premonstratense. EXPLORAÇÕES E VIVÊNCIAS - SINTA E VIVA A NATUREZA ETAPA SINTA A NATUREZA … O Muro é vizinho de algumas árvores e arbustos. Observa as árvores e verifique se são todas da mesma espécie. Se quiseres podes usar a aplicação do telemóvel “Plantsnap” para identificar as árvores e procurar saber mais sobre elas. Se visitares este espaço de manhã poderás observar alguns pássaros que por aqui costumam pousar. Se quiseres poderás usar a aplicação “BirdNET” para reconhecer as aves a partir dos sons. Se tiveres oportunidade de subir o muro, repara na forma, nos diferentes materiais e no estado de degradação/conservação. ETAPA VIVA ANATUREZA … No cimo do muro, inspira e expira 10 vezes, sentindo os sons e os ruídos do ambiente que te envolve. Desafia-te a contar quantos sobreiros existem, a descobrir os tipos de plantas (poderá usar a aplicação “PlantNet”) e a calcular a altura da árvore mais alta. No cimo do muro, senta-te e relaxa. Deixa-te absorver pelos efeitos da grande variedade de cores que aí surgem e contempla a paisagem. DIÁLOGO DE SABERES - COMPREENDA A NATUREZA • Quem projetou o Muro e em que ano terá sido construído? • Qual a razão para a sua construção? • No contexto histórico, a que época corresponde esta construção? Concretiza um esboço do Muro. PARA SABER MAIS... https://www.cm-paredes.pt/pages/424?poi_id=46 https://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios&subsid=52208 http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/68284/1/Art6.3_IIICAAP%20Silva%20et%20al.%20Muro.pdf OBJETIVOS Reconhecer flora e fauna do território. Pela observação de restos de fortificações, conhecer a história deste território. MATERIAIS Smartphone e aplicações de identificação de espécies.
Edifício da Antiga Câmara
Sabia que… Baltar já foi sede de concelho? Em tempos idos, Baltar formou concelho próprio que teria, no entanto, uma curta duração, de 1834 a 1837. Este era o edifício da câmara.
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