Eco-Escolas Eco-Trilho Agrupamento de Escolas Damião de Goes
near Santa Catarina, Lisboa (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Do que mais gostámos, foi da nossa aventura na incursão do chamado "Trilho do Yngles", pela densidade e diversidade das espécies da Botânica.
Sugerimos calçado adequado à caminhada, e as mãos libertas, água, e lavar apenas uma pequena mochila.
Waypoints
Oratório
Oratório de Santa Catarina dos Mártires de Alenquer, também conhecido como Convento ou Hospício, tem a sua origem no princípio do século XIII, com instalação no local dos primeiros Franciscanos que chegaram a Portugal, mais precisamente em 1216.Por aqui passaram, pouco tempo depois, os Santos Mártires de Marrocos. Com a retirada dos Frades para o Convento Novo, em 1222, o espaço passou por várias vicissitudes, incluindo períodos longos de ruína, até que, no princípio do século XVII, o Oratório foi reedificado, contando com elevada comparticipação de Salvador Ribeiro de Sousa, que foi Rei do Pegu e se fez sepultar na casa do capítulo.
Ruínas da Antiga Fábrica da Chemina
A Companhia de Lanifícios da Chemina ficou a dever-se à iniciativa dos irmãos José Joaquim e Salomão dos Santos Guerra, dois gerentes do estabelecimento. Começou a edificar-se em abril de 1889, sendo inaugurada em junho de 1890.Pouco tempo depois empregava 200 operários de ambos os sexos e fabricava, entre outros produtos, xales, casimiras, castorinas, cintas barretes e cobertores. Em 1977 empregava 160 trabalhadores. Em 1994, à beira do fecho definitivo e ocupando apenas parte dos edifícios, empregava apenas 15 a 20 operários . Sofreu um incêndio em 2000.
Monumento Padrão
Localizado junto ao Posto de Turismo, encontra-se o padrão que assinala a construção da ponte do Espírito Santo, em 1571, no reinado de D. Sebastião. É o mais antigo testemunho heráldico da Vila, contendo os elementos das armas atuais: Castelo e Cão, vulgarmente, " O Alão".
Local religioso - Igreja
Com D. Isabel, a Rainha Santa, e o seu marido, o Rei D. Dinis, Em 1321, iniciaram-se as celebres festas do Império do Divino Espírito Santo, que rapidamente se espalharam pelo reino e acabaram por chegar aos Açores, Brasil, África, Índia, Canadá e Estados Unidos. Na igreja são notáveis a talha dourada do Altar -Mor, o tecto de madeira pintada e os azulejos do século XVIII, no interior da Capela -Mor, onde também existe o jazigo da família de Francisco de Macedo, primeiro provedor. Anexo à igreja, e ao longo de todo o seu comprimento, destaca-se uma construção em arcada suportado um enorme alpendre apoiado em colunas de mármore.
Panorâmica da Vila de Alenquer -'Presépio de Portugal'
A Vila de Alenquer é conhecida, há muito, como "Presépio de Portugal", devido à sua morfologia, a sua disposição em encosta, e à forma como ela se adaptou e cresceu, desde o Outeiro do Castelo até ao Rio, nos verdes das matas e quintais e nos brancos das casas, nas calçadas e caminhos que anarquicamente se entrecruzam . O Presépio Monumental de Alenquer que se estreou no Natal de 1968, foi concebido ao gosto dos Presépios tradicionais Portugueses, com cerca de 20 peças, as maiores com cerca de seis metros, e a mais pequena com quase um metro e meio de altura, inspiradas na figuração da pintura portuguesa dos séculos XVI e XVII.
Paços do Concelho
Foi um projeto de José Juvêncio da Silva, o edifício dos Paços do Concelho que começou a construir-se em 1887, sendo inaugurado em 1890. É de inspiração neoclássica, tendo semelhanças óbvias com o palácio municipal de Lisboa que fora construído quase trinta anos antes. No frontão triangular sobre a fachada principal, estão esculpidas, ao centro, as armas de Alenquer (na versão da época) em cuja base se inscreve a data "1887", ladeadas por figuras alegóricas que representam a Agricultura, o Comércio, a Indústria e o Progresso, trabalho do escultor João Machado. No interior do edifício existem interessantes trabalhos de estuque, em particular na Sala Nobre.
Museu do Presépio
Situado em pleno Centro Histórico de Alenquer. Este Museu do Presépio consubstancia o conceito "Alenquer, Presépio de Portugal" que o espírito poético consagrou há muito. Dotado de dois núcleos positivos, um apresenta conteúdos históricos, subjacentes ao tema e alguns exemplares de Presépio de vários períodos da nossa História e de vários pontos de País, que constituem uma exposição permanente, de projeção de documentários alusivos à História e à ligação ao Presépio. Na exposição permanente, encontram-se os conteúdos Históricos que abraçam o conceito como "Presépio, Franciscanos e Alenquer"," o Presépio da Carnota: o mais antigo conhecido, "Alenquer Presépio de Portugal", " As Cheias de 1967", "o Presépio Monumental em Alenquer" e "Reis Magos: O Pintar e o Cantar dos Reis em Alenquer". Muitos são os Presépios expostos, verdadeiras peças de arte criadas por artistas que se estendem num horizonte temporal que vem desde o século XVI até aos dias de hoje.
Fontanário da Rua Renato Leitão Lourenço, Vila alta Alenquer
Integrado numa Zona Histórica da Vila de Alenquer. A pintura mural representa a espécie da árvore que existia no local.
Monumento Arco do Pinéus
Numa das mais pitorescas ruas da vila, este arco unia uma casa a um grande quintal em lados opostos da mesma rua.
Convento de São Francisco
Foi precisamente em Alenquer que se instalou o primeiro Convento Franciscano em Portugal, no ano de 1216, o ano exato da chegada ao Reino de Frei Zacarias e Frei Gualter, enviados de Itália pelo próprio São Francisco. Gualter rumou a Guimarães e Zacarias recebeu das mãos da Infanta D. Sancha, donatária de Alenquer, uma velha ermida de Santa Catarina, junto ao rio e pouco abaixo da Vila, onde se construíram as primeiras celas térreas e pobres. Mais tarde, em 1222, dali se mudaram os Franciscanos para aqui, então o Paço Real da Vila que, entretanto, a mesma Infanta lhes doara. Foi um dos primeiros Conventos da Ordem dos Frades Menores fundado em Portugal.
trilho do Ynglés
Constitui a parte mais técnica e difícil do percurso, deve ser feito com cuidado e sem objetos nas mãos a fim de se poderem segurar, pois o mesmo tem uma inclinação considerável. Neste trilho podemos ver uma grande variedade de plantas, entre elas o loureiro muito utilizado na culinária.
Árvore Autóctone e Plantas Aromáticas
O Freixo -comum é uma espécie nativa do oeste Mediterrânico e integra a vegetação característica das margens de cursos de água. Trata-se de um chamado Freixo de folha estreita, cuja espécie de crescimento célere, pode chegar atingir 25 metros de altura e os 200 anos de idade. Tem um papel fundamental nos ecossistemas ribeirinhos e aparece associada a outras espécies como o choupo, o salgueiro e o amieiro, espécies de grande interesse ecológico, valorizadas pela Diretiva Habitat. Os ecossistemas fluviais sendo os mais ameaçados do planeta abrigam cerca de 40% de espécies de peixe . Por isso, além de oferecerem abrigo e alimento para várias espécies de fauna, funcionam como um filtro biológico e minimizam a entrada de poluentes, tais como fertilizantes, pesticidas entre outros nas linhas de água, que são prejudiciais à fauna e flora existente. Este Freixo comum, carateriza-se por ter um tronco peculiar que possui uma deformação esférica que faz lembrar uma barriga. Esta espécie surge inserida num bosque ripícola repleto de diversos freixos, no interior da malha urbana e que proporcionam um pulmão verde para esta Vila de Alenquer é um importante refugio para a biodiversidade. Neste local, coabitam os loureiros, os orégãos e diversas outras plantas aromáticas, no meio de uma profícua cobertura vegetal.
Ruínas da Torre da Igreja de Santiago.
Alenquer foi conquistada aos Mouros por D. Afonso Henriques, em 1148, que segundo a tradição, terá entrado na cerca através da porta que ficava em frente do local onde o mesmo Rei mandou edificar a Igreja, como comemoração e tributo a São Tiago que os inspirara na mesma conquista.
Judiaria
O topónimo a "Judiaria", resistiu em Alenquer, ao passar dos séculos e continua a identificar um bairro (composto pela rua , travessa e beco da Judiaria) inserido na Zona Histórica da Vila e a assinalar o local da fixação da comunidade judaica, que aqui teve alguma importância na Idade Média.
Porta da Conceição/Torre da Couraça
A Porta da Conceição constitui o troço com melhor estado de preservação do antigo Castelo. A Torre da Couraça, em frente, com mais de 18 metros de altura, guarda uma nascente no interior, e está datada de 1383.
Museu Damião de Goes
A Igreja da Santa Maria da Várzea já era Igreja da Paróquia há mais de 800 anos. Era uma das cinco freguesias urbanas da Vila, sendo extinta e integrada na freguesia de Triana, em meados do século XIX, o que fez com que, encerrada ao culto, se precipitasse em rápida deflagração. Em finais do século XIX , sofreu grandes obras de reconstrução, que não chegaram a concluir-se, o objetivo era mais do que reabilitar , o edifício, teria por objetivo dignificar a sepultura do mais insigne Alenquerense, Damião de Goes, que acabaria por ser transladada para a Igreja de São Pedro. O Museu Damião de Goes foi inaugurado em 2017 e representa uma homenagem às vítimas da Inquisição.
Museu do Vinho
O edifício do século XIX que acolhe a mostra tem também patente uma exposição relativa à evolução das técnicas e instrumentos associados à produção vitivinícola, um auditório e espaço para provas e concursos. Situado no Bairro do Areal, bairro que viu nascer o ilustre Damião de Goes, o Museu do Vinho de Alenquer ocupa um edifício datado de 1811. O Real Celeiro Público de Alenquer foi erigido com a natureza agrária na sequência da publicação da Carta Régia de 26 de Julho de 1811.Teve como objetivo atenuar os efeitos devastadores das invasões francesas, e permitir a distribuição de sementes aos lavradores para restabelecer a produção cerealífera, construído pelo Município de Alenquer em 2002, abriu as suas portas como Museu do Vinho e Sede da Rotas dos Vinhos de Lisboa em 2006. O projeto de museologia foi renovado em final de 2018, tendo reaberto as suas portas aos visitantes em fevereiro de 2019.
Ruínas Fábrica do Papel
Sob proteção régia, foi fundada por Decreto de 1802 e obrigou à expropriação de diversos prédios perto do Sítio das Águas, entre eles os moinhos ou azenhas de d´EL-Rei, das Peles , do Papel, do Catarrasco, casas, quintais, hortas e pomares. Por alvará de 2 de agosto do mesmo ano, estabeleceu-se uma companhia a sua edificação por 25 anos, findos os quais passaria à imprensa nacional. A construção do edifício, iniciou-se em 1803 .
Jardim das Águas
Sitio propicio à vida, em virtude das inúmeras nascentes que aqui brotavam, de ambos os lados do rio, que era abundante de peixes, o sitio das águas pode ter sido o local de atração, dos primeiros povoadores de Alenquer. Os fragmentos cerâmicos achados junto da vulgarmente "Porta da Conceição", bem perto parecem indicio seguro da origem Pré Histórica da Vila.
Fábrica da Romeira
Durante os séculos XIX e XX, Alenquer foi conhecida como Vila industrial , tendo existido várias fábricas produtoras de lanifícios e de papel .À semelhança das fábricas do Papel e do " Meio " também a Fábrica Nova da Romeira se instalou no sítio de uma antiga azenha de moer cereais , chamada " da Romeira ". Fundada por Francisco José Lopes, a sua edificação iniciou-se em fins de 1870, começando a laborar em setembro de 1872. Equipada com motores hidráulicos e de vapor, começou por fabricar barretes, sapatos, xales, cobertores, casimiras e cintas. Funcionou , como fábrica de lanifícios , até aos princípios da década de sessenta. É propriedade municipal, usado para atividades culturais e recreativas. O edifício está classificado como imóvel de interesse público.
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