Eco - Escolas Eco-Trilho À Volta da ESAN
near Ameal, Porto (Portugal)
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Waypoints
O Jardim da nossa escola - Estação 1: Escola Secundária António Nobre (ESAN)
Em 1972 foi inaugurado o Liceu António Nobre, na Rua Aval de Cima, 128, 4200-105 Porto, enquadrado na reforma de Veiga Simão, para servir toda a vasta zona da freguesia de Paranhos e outras freguesias limítrofes situadas a Norte da Circunvalação. Hoje em dia a Escola Secundária António Nobre é sede do Agrupamento de Escolas António Nobre (AEAN ), sendo uma escola com alunos desde o 8o ao 12o ano. O ensino básico e secundário, regular e profissionalizante é frequentado por uma população estudantil heterogénea, residente quer nas freguesias de Paranhos e Campanhã, quer nas freguesias e concelhos limítrofes. Fruto da parceria com o FCP, a ESAN recebe ainda alunos de diferentes partes do país e até do mundo. Esta diversidade transforma este Agrupamento num espaço multicultural, permitindo a toda a comunidade educativa o contacto com diferentes realidades e promovendo o espírito de escola inclusiva. Os espaços exteriores, rodeados de árvores e jardins, fazem parte integrante da história da ESAN. Há muitas árvores, muito verde! As árvores são: Árvore-da-borracha (Ficus elástica Roxb.), Tílias Prateadas (Tilia tomentosa Moench), Pinheiros (Pinus), Carvalhos (Quercus palustris Munchh.; Quercus velutina Lam.) temos um Sobreiro (Quercus suber L.) com cerca de 10 a 15 metros de altura, com folhas ovais, pequenas e simples, de cor verde escuro na parte superior e acinzentada na parte inferior. No nosso jardim temos também algumas laranjeiras!
Biodiversidade | Parque da Quinta do Covelo
A Quinta do Covelo é um espaço verde, com cerca de 8 hectares, localizado na zona norte da cidade do Porto, localizado na freguesia de Paranhos e delimitado pelas ruas Faria Guimarães, Bolama, rua e travessa do Monte de São João e parte da rua Álvaro de Castelões. Acolhe um parque urbano, com um parque Infantil, uma pista dirt-jump/BTT, percursos de Orientação, vários aparelhos funcionais, que se complementa com um Centro de Educação para a Sustentabilidade. Na zona baixa da Quinta, a nascente, situa-se a antiga casa senhorial e alonga-se um caminho calcetado e retilíneo, com bancos e passeios arborizados. Logo na entrada saúda-nos uma elegante jovem camélia, outra adulta no passeio e numerosas outras num pequeno jardim quadrangular, cercado por um muro baixo, completam a amostra de camélias do local: é uma coleção modesta mas digna de se ver, atestando o legítimo carácter portuense da Quinta do Covelo. Encontramos ainda uma queda de água, cuja estrutura é feita de pedra, moldada por tijolos, com um pano de água a percorrer o seu longo percurso até a Avenida das Tílias De um dos lados do caminho, e fazendo um suave declive, há um extenso relvado plantado com numerosas árvores jovens que compõem um bonito conjunto; do lado oposto, estufas e viveiros pertencentes à Câmara Municipal do Porto (CMP). A entrada na Quinta pela rua de Faria Guimarães, feita por uma escadaria íngreme e delapidada, dá acesso direto a um cerro coberto por vegetação autóctone de grande valor: carvalhos-alvarinhos, sobreiros, pinheiros-mansos e pinheiros-bravos. Entre. Passeie um pouco pelo jardim à sua volta. Atente à fauna e flora envolvente. Identifique algumas espécies herbáceas, arbustivas e arbóreas presentes no jardim. Utilize o seu smartphone e as aplicações PlantNet e iNaturalist. Descubra o percurso de Orientação. Identifique o ponto de partida do percurso. Experimente realizá-lo com a aplicação iOrienteering. ou peça um mapa de Orientação do Parque do Covelo, no bar do Parque. Depois…. Escute. Ouve barulho de água? Procure a queda de água! Sente-se. Feche os olhos! Ao som da queda de água aproveite para realizar um momento de relaxamento e meditação. Desfrute!
Uma verdadeira arca de tesouro |Jardim Arca D´Água
Quem desfruta dos amplos espaços do Jardim de Arca d'Água, das suas árvores frondosas, do coreto e do lago que ali se situam, poderá nem imaginar que sob os seus pés se encontra um reservatório que outrora serviu de ponto central para o abastecimento de água à cidade. É, precisamente, da existência desse reservatório que vem a designação Arca d'Água - como são usualmente conhecidos tanto o jardim como a praça onde aquele se encontra, ainda que o nome oficial de ambos seja Nove de abril, em homenagem à data da Batalha de La Lys, em 1918, momento mais marcante da participação portuguesa na I Guerra Mundial. Recorda a empresa municipal Águas do Porto que foi em 1597, durante o reinado de D. Filipe I, que se iniciou o encanamento do manancial de Paranhos, para o aproveitamento das três nascentes que ali se encontravam. A obra ficou concluída em 1607 e passou a permitir o transporte da água até à cidade, alimentando várias fontes e chafarizes ao longo do seu percurso. O Jardim é povoado por árvores frondosas, uma gruta artificial e um lago com alguns animais. Num segmento de nível mais aplanado, destacam-se as magnólias de grande interesse ornamental e os cedros. Possui uma escultura da autoria de Cherters de Almeida, inaugurada em 1972 e intitulada "A família". No jardim suba até ao miradouro sobre o lago, sente-se no banco. Observe o jardim e a superfície do lago. Localize o magnífico exemplar de magnólia-de-flores grandes. Saiba um pouco mais sobre esta planta arcaica. Observe atentamente a superfície do lago. Neste lago é possível observar o fenómeno da eutrofização. Saiba um pouco mais sobre este fenómeno. Identifique a entrada da Arca d'Água. Fotografe.
Paisagem cuidadosamente arquitetada de verde e azul | Estação: 4 - Parque Central da Asprela
O novo “pulmão verde” apresenta-se como um ponto de ligação de todo o campus universitário da Asprela, unindo várias faculdades da U.Porto e institutos do P. Porto, para além de toda a zona habitacional. O Parque da Asprela tem seis hectares de paisagem cuidadosamente arquitetada, com espelhos de água, onde o verde do parque e o azul das águas se combinam. Existem 900 elementos arbóreos plantados e mais de 700 elementos arbóreos preservados, ribeiras e mais de dois quilómetros de percursos pedonais e cicláveis acessíveis a pessoas com mobilidade reduzida. Paralelamente, é garantida a regularização fluvial da ribeira da Asprela, com uma extensão total de 594 metros, controlando ativamente as cheias na ribeira, através da criação de uma bacia de retenção. Uma combinação única entre cerca de 650 novas plantações de árvores e arbustos, 10 mil metros cúbicos de capacidade de retenção de água pluvial, e mais duas ribeiras desencanadas, que vão correr a céu aberto, permite desenvolver o conceito de “cidade-esponja”, capaz de conter dilúvios. O Parque Central da Asprela vai cumprir o seu desígnio ao formar uma bacia hidrográfica com grande capacidade. Esta característica vai permitir reduzir significativamente a ocorrência de cheias e de inundações através da estabilização dos leitos e das margens, e contribuir para a permeabilidade do solo, estimada em 91%. No parque percorra os percursos pedonais, aprecie e identifique os elementos arbóreos, utilizando a aplicação PlantNet. Fotografe a ribeira da Asprela e os espelhos de água. Depois, pesquise um pouco sobre o conceito de “cidades-esponjas”. Aproveite a ida ao parque da Asprela e medite ou faça Yoga para estar totalmente ligado à Natureza. Sinta-se em harmonia com a Natureza!
Um segredo bem guardado | Estação: 5 - Casa Museu Fernando de Castro
Quem frequenta a Escola Secundária António Nobre, provavelmente já deve ter passado pela Rua Costa Cabral, em frente à casa Museu Fernando Castro e nem deve ter percebido, pelo simples facto que parece uma casa igual às outras vista de fora. O que as pessoas não sabem é que por dentro esconde um recheio magnífico. Foi a residência de Fernando de Castro (1889–1946), negociante, poeta, caricaturista e sobretudo colecionador, que se interessou pelas mais diversas formas de arte. Na primeira metade do século XX, Fernando de Castro reuniu uma vasta coleção de pintura, escultura, livros e objetos, além de imensa talha dourada ou pintada com a qual criou ambientes surpreendentes. Entre e observe as várias obras de arte, e particularmente a talha dourada com a qual decorou todo o seu interior. É absolutamente único!
Uma paragem muito fresca | Estação: 6 - Fontanário Aval de Baixo
Decorrente da avaliação do estado destas estruturas, a Águas e Energia do Porto, EM, desenhou os projetos estratégicos “Fontes do Porto” e “Plano de Manutenção e Higienização de Fontes, Fontanários e Bebedouros” que têm como objetivo, respetivamente, a reabilitação e a reestruturação das fontes e fontanários da cidade, e a manutenção e higienização contínua de todas as estruturas, por forma a oferecer à população do Porto e aos seus visitantes o melhor do património municipal e, nos casos aplicáveis, garantir a permanente potabilidade da água com excelente qualidade. A Águas e Energia do Porto, EM, no âmbito da campanha de incentivo ao consumo de água da torneira, tem vindo a promover a instalação de bebedouros em múltiplos locais da cidade. Desta forma, tem-se incrementado o número de pontos de água potável disponíveis para consumo dos munícipes e dos que visitam diariamente o Porto. O Fontanário Aval de Baixo é construído em ferro e tem água potável para ser utilizado por todos. Neste local também é encontrado um bebedouro para animais. No Porto podemos encontrar muitos locais com água potável de boa qualidade e o Fontanário Aval de Baixo é um ótimo recurso hídrico que temos à nossa disposição para hidratar no final do nosso trilho. Tira a sua garrafa reutilizável e encha-a com esta água fresca e cristalina. Já pensou na sua pegada hídrica? Aproveite o momento, sente-se no banco e com o seu telemóvel clique no link https://ech2o.aprh.pt/peghidrica/pt/ Então? Está no bom caminho para a sustentabilidade do nosso planeta?
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