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Do Castelo do Queijo às Virtudes

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Trail stats

Distance
12.23 mi
Elevation gain
863 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
843 ft
Max elevation
243 ft
TrailRank 
77 5
Min elevation
8 ft
Trail type
One Way
Time
6 hours 49 minutes
Coordinates
2247
Uploaded
October 12, 2019
Recorded
October 2019
  • Rating

  •   5 3 Reviews

near Nevogilde, Porto (Portugal)

Viewed 926 times, downloaded 11 times

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Itinerary description

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.

- Trilho linear (ida e volta), sem marcações, com algumas variações circulares na zona centro da cidade do Porto, com início junto ao Castelo do Queijo (Porto ) e fim junto da praça da Cidade do Salvador, mais conhecida por rotunda da Anémona (Matosinhos);
- Este trilho desenvolve-se, primeiro, ao longo da orla costeira, passando consecutivamente a acompanhar o rio Douro, passando pela sua foz e subindo pela sua margem direita. Posteriormente, converge para o interior, subindo a encosta de Miragaia em direção ao Jardim das Virtudes para, no regresso, passar ainda pelos jardins do Palácio de Cristal e a Quinta da Macieirinha (Museu Romântico);
- Coincide com o Caminho da Costa para Santiago;
- Trilho descontraído, apenas com declives na zona central da cidade do Porto. Destaque para o Passeio Geológico da Foz do Douro e as diversas praias ao longo da Avenida Montevideu, assim como os jardins da Avenida Brasil e todo o enquadramento que o rio Douro proporciona, com as cidades de Gaia e Porto nas suas margens. Destaque ainda para os jardins das Virtudes e do Palácio de Cristal, com os seus fabulosos miradouros;
- Considerei este percurso de dificuldade técnica moderada exclusivamente pela distância percorrida, pois o trajeto é acessível a qualquer pessoa, de qualquer idade. Apenas há que adequar a distância a percorrer;
- Um excelente percurso para ser realizado na primavera, verão ou outono, em família, com crianças ou com amigos, pois é muito relaxante, descontraído, sem grande exigência física (a distância pode sempre ser encurtada) e com todo o apoio que uma cidade oferece. Apenas não é aconselhável no inverno, ou mesmo em dias de chuva e vento, pois o vento frio junto ao mar não será de todo uma boa companhia.

NOTA: por se tratar de um trilho linear, o ideal será deixar ficar um carro no final e seguir noutro para o ponto inicial (se existirem dois veículos). Caso prefira, tal como se fez neste caso, pode sempre voltar pelo mesmo caminho (duplica a distância percorrida).


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PORTO
- Origens Remotas
A existência de vestígios pré-históricos há muito estão assinalados na área demarcada da cidade e da região do Porto (antas, castros, citânias) Recentes escavações na Casa do Infante permitiram perceber alguma da evolução da ocupação da cidade. O lugar ocupado pela Sé foi, seguramente, um castro. O mesmo se poderá dizer do morro fronteiro de Gaia. Há mesmo referências a um «castrum novum de Portucale», identificável com o Porto. Com a conquista peninsular pelos romanos, a região assiste a profundas mudanças, quer a nível da organização espacial, quer a nível económico, religioso e político. A Sé era o centro da actividade romana e o seu ponto estratégico mais importante. A expansão da cidade foi até à zona da Ribeira. Na actual Casa do Infante foi encontrado um mosaico romano do século IV a.C. que atesta da expansão da cidade. Os núcleos de povoamento multiplicam-se. Encontram-se vestígios importantes, por exemplo da indústria da salga de peixe em Campanhã e Angeiras. Existia mesmo uma villa romana em Campanhã (campaniana) e uma aglomeração romana na Foz do Douro. Durante três séculos a romanização de todo o território é completa. No início do século V, surgem modificações que marcarão indelevelmente o curso dos acontecimentos. Os povos além Reno, Suevos e Vândalos, instalam-se na Península. Os Suevos estabelecem mesmo um curto reinado (com capital em Braga). Deve-se a este povo o facto de Portucale ascender a sede episcopal. Os Suevos depressa são absorvidos por outro povo bárbaro, os Visigodos. Assiste-se à deterioração do sistema administrativo romano e à apropriação dos poderes por parte da classe dos guerreiros. Com a monarquia visigótica de Toledo a importância de Portucale não cessa de aumentar. Mas pouco mais de um século após a conquista dos suevos, a monarquia visigótica atingia o seu fim. Um exército muçulmano, desembarca, em 711, no sul da Península Ibérica, e em rápida avançada chega à região do Douro. Mas a ocupação do norte seria efémera, e as regiões de Bracara (Braga) e Portucale renascem. Uma personalidade marca este período da história do Porto, Vímara Peres, peça fulcral no reordenamento e povoamento do Porto.

- O Condado Portucalense e a Época Medieval
O condado, cujo nome deriva do topónimo Portucale, nasceu de uma dádiva do rei Afonso VI à sua filha D. Teresa e a D. Henrique de Borgonha. A cidade do Porto era o morro da Sé. A Rua das Aldas ou a Rua da Penaventosa datam desta altura. O morro era rodeado por muralhas. Por iniciativa de D. Teresa, em 1120, é concedido ao bispo D. Hugo um vasto território. O prelado, volvidos três anos, dá a carta de foral aos moradores. O foral era bastante generoso, o que contribuiu para o rápido desenvolvimento do território. As muralhas foram rapidamente extravazadas em todas as direcções. Em 1330, o Porto era uma cidade importante e grande, era ponto obrigatório da actividade mercantil. Em meados do século XIV, torna-se premente construir uma nova muralha no Porto, de modo a proteger a cidade em pleno crescimento de todas as arremetidas inimigas. Até ao final da Idade Média o Porto foi local de disputas entre bispos e cónegos, clero contra frades fransciscanos, bispos contra reis, burgueses contra bispos, burgueses contra fidalgos. Esta última disputa fez com que fidalgo que quisesse vir ao Porto só pudesse permanecer na cidade um máximo de três dias. Em 1355, o infante D. Pedro e o rei D.Afonso IV, devido aos acontecimentos que envolveram Inês de Castro, iniciam uma guerra que vai ser travada no Porto. A população, fiel ao rei, consegue resistir à investida de D. Pedro. Tornava-se imperioso muralhar a cidade. Esta decisão foi tomada pelo rei pois a obra era tão exigente e cara que só ele a poderia patrociná-la. Foi mobilizada toda a população. As zonas limítrofes do Porto também colaboraram no empreendimento. Foi então D. Afonso IV o verdadeiro autor do amuralhar da cidade. No entanto, o rei não viu acabar a sua obra. Esta terminou em 1370, volvidos cerca de quarenta anos de trabalho anónimo, já no reinado de D. Fernando. No total a muralha preenchia 44,5 hectares, cinco portas defendidas por torres, inúmeros postigos e cubelos, conciliando na perfeição interesses civis e militares. O Porto medieval é labiríntico, de ruas estreitas e tortuosas. Todavia, prosperava, graças ao comércio com os países do Norte, e à vontade e firmeza da sua população. Aquando a crise de 1383-1385, o Porto esteve incondicionalmente ao lado do Mestre de Avis. E são muitas as ligações do fundador da dinastia de Avis ao Porto, aqui se casou em 1387 com D. Filipa de Lencastre, aqui nasceu sete anos mais tarde o Infante D. Henrique.

- O Infante D. Henrique
Em 1414, D. João I resolve preparar a expedição a Ceuta. Incumbe para esse efeito, o infante D. Henrique, de apenas 20 anos. Este dirige-se ao Porto, sua cidade natal, para organizar a frota. A população do Porto voltou a mobilizar-se, a cidade era um autêntico bulício. Daqui advirá a alcunha de tripeiros dos habitantes do Porto, uma vez que estes teriam oferecido toda a carne que tinham para a armada, e reservado para si as tripas. Em Junho de 1415, o Infante mandou terminar os trabalhos. A expedição estava preparada e o Infante pronto para partir. O Porto do século XV dividia-se em três áreas: Alta, Baixa e Monte do Olival. A zona Alta era constituída pelo morro da Sé. Era conotada com o poder eclesiástico. A Baixa começou a afirmar-se na segunda metade do século XIV, obra de pescadores, mercadores e gente da Finança. A Praça da Ribeira representava o fervilhar desta nova vida. O Monte do Olival era uma zona de lavradio e pouco populosa. Aqui residia a comunidade judaica do Porto. A Judiaria do Olival foi instituída em 1386. Parece haver a pretensão de colocar os judeus num bairro único, segregado. Esta zona do Olival ficará sempre associada aos judeus. Como em todo o país, a influência dos Descobrimentos foi enorme. Os produtos do oriente circulavam na cidade, as pessoas passaram a usar jóias e decorar as casas. Mas neste período realizaram-se também dois autos de fé, dirigidos pelo bispo Baltasar Limpo.

- A Cidade Cresce
Os séculos XIV e XV, assistem a um crescimento enorme da cidade. As feiras são como cogumelos, o Porto era o monopolizador da economia regional. A rede viária melhora consideravelmente. Surgem praças novas, mais largas. Nos finais do século XVIII, o crescimento da cidade dirige-se para fora das muralhas. Em 1580, o rei Filipe II de Espanha, torna-se também Filipe I de Portugal. A população do Porto sofreu com estes 60 anos de ocupação, nomeadamente a nível de impostos. Com a Restauração, em 1640, é restabelecida no Porto a Casa da Moeda.

- Nasoni e Almadas
Em 1725, chega ao Porto, o arquitecto italiano Nicolau Nasoni. A cidade deve-lhe alguns legados, sendo o maior exemplo a Torre dos Clérigos. Foi ainda responsável, pelo Palácio do Freixo e pela fachada da Igreja da Misericórdia. João de Almada foi o grande urbanista da cidade. Prolonga diversas ruas, como a S. João, Santa Catarina e Santo Ildefonso constrói novas artérias, tecendo uma malha urbana parecida com a actual. É também o responsável pelo primeiro teatro lírico do Porto. Francisco de Almada, filho de João de Almada, vai continuar o trabalho do pai.

- A Segunda Invasão Francesa
Em 1807, as tropas francesas de Napoleão invadem o país. O rei D. João VI refugia-se no Brasil, aconselhando os portugueses a receber os invasores como amigos. A segunda invasão francesa foi a mais penosa para os portuenses. O ataque das tropas dá-se no dia 29 de Março. Os seus habitantes, assustados com a aproximação das tropas francesas, ao fugir, precipitam-se sobre a ponte que unia as margens do Douro. A ponte de madeira, sobre barcas, rompe-se e uma verdadeira multidão cai ao rio. Centenas sucumbiram nesta tragédia. Nos dias seguintes os franceses saqueiam a cidade até fugirem em debandada do exército inglês. Em 1811, os franceses são completamente repelidos do país. D. João VI regressa ao trono português.

- O Cerco do Porto
Ainda D. João VI era vivo, e D. Miguel encabeça dois golpes de estado: a Vila Francada e a Abrilada. Os intentos são malogrados e D. Miguel é forçado ao exílio. Em 1826, D. Pedro IV, outorga a Carta Constitucional, e os miguelistas insatisfeitos, contribuem para lançar o país numa guerra civil. Em 1828, D. Miguel chega ao poder. O Porto revolta-se imediatamente. As revoltas liberais sucedem-se, mas só com a adesão de D. Pedro ao movimento, este ganha verdadeira consistência. A 8 de Julho de 1832, D. Pedro desembarca em Pampelido, para tomar a cidade do Porto. A população simpatiza com os liberais. Os confrontos entre absolutistas e liberais duraram dois anos deixando a cidade completamente arruinada. Foram tempos de horror e carnificina. A peste, a fome e a guerra provocam horríveis destroços nos habitantes do Porto. O cerco termina com a vitória dos liberais e a aclamação de D. Maria II, como Rainha de Portugal. O rescaldo da guerra foi lento e penoso. Politicamente, a instabilidade reinava. O Setembrismo, obra de Passos Manuel, foi um dos movimentos da época. A Passos Manuel deve-se a criação da Academia Politécnica, da Academia de Belas-Artes e a Escola Médico-Cirúrgica do Porto. O movimento que se opunha ao Setembrismo era o Cartismo. Até meados do século XIX a luta política será entre as duas facções. No Cartismo a principal figura era Costa Cabral. Cabral optou por um estilo de governação autoritário. A medida de proibir o enterro nas igrejas despoletou uma enorme revolta popular, primeiramente organizada por mulheres. Nasceu a guerra civil chamada Maria da Fonte ou Patuleia. Mais uma vez, a zona norte, nomeadamente o Porto, foi o rastilho desta revolução que terminou com a queda de Costa Cabral.

- O Fontismo e o 31 de Janeiro
Em 1856, a Febre Amarela chega ao Porto, causando a morte a grande número de população. Ao longo de todo o período da Regeneração, uma figura destaca-se, Fontes Pereira de Melo. O fontismo no Porto correspondeu a um período de grande progresso. Mas, por ironia, é a própria cidade que vai derrubar o político. As novas ideias do republicanismo começam a proliferar no país. O Porto é uma cidade pujante, fortemente industrializada, nomeadamente nas áreas do vinho, metalomecânica, têxteis e calçado. São construídas as pontes D. Maria e D. Luíz I. É a cidade que elege o primeiro deputado republicano do país, Rodrigues de Freitas. Em 1886, são organizadas greves a que aderem milhares de portuenses. O ultimato inglês acentua o descontentamento generalizado e o sentimento patriótico dos portugueses. Com este sentimento surge o desejo de mudar de sistema político. A crise de governo que se viveu no período, exaltou os ânimos dos militares da guarnição do Porto, que com o apoio das Forças Armadas, a 31 de Janeiro, promoveram a primeira revolução republicana. Mas, sem o apoio das forças políticas, nem da generalidade dos militares, os revoltosos tiveram que capitular perante a superioridade das forças fiéis à monarquia. Os anos que se seguiram à revolta não foram favoráveis ao Porto. Os bancos perdem capacidade de emitir moeda e, em 1899, a cidade é invadida por uma peste bubónica.

- Queda da Monarquia
O movimento republicano no Porto, mau grado o desaire da revolta, não recrudesceu. Nas eleições de 1899, a cidade elege 3 deputados republicanos. A onda republicana conduz ao regicídio em Lisboa, em 1908. Dois anos mais tarde, a revolução republicana triunfará na capital, com escassa resistência das forças monárquicas, fugindo a família real para Inglaterra. Mas foram muitos os problemas que afectaram a 1ª República, tais como a participação de Portugal na 1ª Guerra Mundial e a instabilidade política e económica. Estes problemas levaram ao levantamento de uma corrente oposicionista ao poder vigente. Após várias tentativas de golpe, há um que resulta: o de 28 de Maio de 1926. Este movimento foi comandado pelo General Gomes da Costa e José Mendes Cabeçadas, entre outros. Esta revolução pôs fim à 1ª República, dissolveu as instituições democráticas, extinguiu os partidos políticos e instaurou uma ditadura militar. Na sequência do 26 de Maio de 1928, surgiu uma nova constituição em 1933, que dava origem ao Estado Novo, cuja figura principal era Oliveira Salazar. O estado forte proclamado pelo poder instituído, não impediu que, em 1958, a candidatura de Humberto Delgado, apesar de derrotada, abalasse o regime. É memorável a jornada de 15 de Maio de 1958 em que Humberto Delgado discursou perante 200 mil de portuenses. Em 1961, eclode a guerra colonial. Organizam-se diversas manifestações no Porto para exigir o fim do conflito. A restauração da democracia teve lugar a 25 de Abril de 1974, promovendo o Porto também um movimento revolucionário.

- Património Mundial e Capital Europeia da Cultura
Em 1996, perante a irrefutável riqueza histórica da cidade, sobretudo na sua parte antiga, a Unesco conferiu à cidade o estatuto de «Cidade Património Mundial». Em 2001, o Porto, juntamente com Roterdão, é Capital Europeia da Cultura. Artistas de renome participam nos eventos do Porto 2001, dando a este ano uma oportunidade de ouro para desenvolver o gosto da população pelas diversas manifestações artísticas. À cidade acorrem milhares de turistas.

http://www.cm-porto.pt/historia-da-cidade

Waypoints

PictographMonument Altitude 53 ft
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Castelo do Queijo (Forte S. Francisco Xavier)

Foi classificado como Imóvel de Interesse Público a 20 de Março de 1934. Actualmente, o Castelo do Queijo está sob a alçada Associação de Comandos que ali tem um museu histórico-militar. O Castelo do Queijo (Forte S. Francisco Xavier), deve o seu nome ao facto de ter sido construído em cima de uma rocha de granito com forma de queijo. Construído no século XVII, o castelo do Queijo funcionava como defesa contra os piratas oriundos do Norte de África. Devido à sua localização estratégica, oferece um olhar ímpar sobre o Atlântico, podendo o público disfrutar dos eventos e programação cultural que ali decorre, uma vez que foi recentemente restaurado. O Castelo do Queijo possui muralhas de cantaria de pedra, plataformas de tiro com canhões históricos, ponte levadiça e um portão com as armas de Portugal.

PictographTree Altitude 51 ft
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Jardins da Avenida de Montevideu

Ao longo da Avenida Montevideu e prolongando-se pela Avenida Brasil, é possível contemplar os bonitos jardins que dela fazem parte. Logo no ínicio da Avenida encontra-se uma fonte, autoria o arquitecto Manuel Marques, inaugurada em 1931. A estátua do Homem do Leme, de 1934, na praia com o mesmo nome, constitui uma homenagem aos homens do mar. Aqui, é possível apreciar a bela paisagem, a pérgula, bem como a gastronomia portuense nas diversas esplanadas e restaurantes existentes na zona. A estátua do poeta Luís de Camões encontra-se na Avenida Brasil bem como a continuação dos jardins e da zona de restauração.

PictographBeach Altitude 31 ft
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Praia do Homem do Leme

PictographBeach Altitude 46 ft
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Praia da Luz

PictographWaypoint Altitude 37 ft
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Molhe Norte da Barra do Douro

FORTE DE S. JOÃO - Mandado edificar no final do séc. XVI para defesa da costa e da entrada do rio Douro. Belo exemplo de arquitectura militar, à primitiva estrutura foram acrescentados os baluartes modernos (sec. XVII) e o portal de acesso ao forte (sec. XVIII). Actualmente encontra-se aí sedeada a Delegação Regional do Porto do Instituto de Defesa Nacional. Está classificado como imóvel de Interesse Público, desde 6 de Junho de 1967.

PictographPanorama Altitude 34 ft
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Panorâmica da foz do Douro

PictographWaypoint Altitude 28 ft
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Cais da Cantareira

PictographTree Altitude 33 ft
Photo ofJardim do Calém Photo ofJardim do Calém Photo ofJardim do Calém

Jardim do Calém

Pequeno espaço ajardinado que se situa já quase na foz do Rio Douro. Oferece vistas magníficas sobre o rio e nele se destacam os altos choupos negros, assim como um monumento que recorda a expedição de Ceuta de 1415. O Jardim prolonga-se por plátanos alinhados, que se estendem até ao Passeio Alegre. Pelo caminho, nas Sobreiras, alguns relvados e plantações de árvores e arbustos ampliam o espaço verde.

PictographBridge Altitude 36 ft
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Ponte da Arrábida (rua do Ouro)

A Ponte da Arrábida, projectada por Edgar Cardoso, com um vão de 270m, foi durante algum tempo o recorde mundial para pontes em arco de betão armado. Inaugurada em 1963, atinge 70m acima do nível médio das águas. Os quatro grandes pilares que rematam a zona central da ponte apresentam esculturas em bronze, integradas no espírito inovador e na estética modernista da Ponte. Esta ponte é atravessada pela Autoestrada nº 1 (A1) ligando a zona do Campo Alegre, no lado do Porto, à zona da Arrábida, no lado de Vila Nova de Gaia. Obra classificada como monumento nacional.

PictographMuseum Altitude 34 ft
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Museu do Carro Elétrico

O Museu do Carro Eléctrico foi fundado em 1992 com o objetivo de preservar e divulgar uma vasta coleção de carros elétricos, atrelados e veículos de mercadorias de inegável valor patrimonial. Assume como sua missão preservar, conservar e interpretar, em benefício do público, espécies e artefactos ilustrativos e representativos da história e desenvolvimento dos transportes públicos urbanos sobre carris da cidade do Porto. Através da investigação e da exposição das suas colecções, da organização de exposições e programas de índole cultural o Museu do Carro Eléctrico proporciona aos seus públicos a oportunidade de aprender, experimentar e conhecer de perto a história, o desenvolvimento e o impacto sócio-económico dos transportes públicos sobre carris da cidade do Porto. Através dos seus serviços, os públicos podem usufruir de experiências enriquecedoras e, simultaneamente emocionantes, assim como podem estudar e observar mais profundamente as suas colecções. Para isso, estão disponíveis ao público, mediante marcação, os Serviços Educativos, o Serviço de Gestão de Colecções e um Centro de Documentação dedicado à história da cidade do Porto e ao desenvolvimento dos transportes urbanos.

PictographWaypoint Altitude 39 ft
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Escadas das Sereias (Alfândega)

Entre o Largo da Alfândega e a Rua da Bandeirinha, encontra-se um caminho que revela os segredos da parte antiga da cidade do Porto. As Escadas das Sereias, no popular bairro de Miragaia, tomaram o nome do vizinho Palácio das Sereias. O palácio de meados do século XVIII foi residência citadina da família Cunha Osório Portocarrero e deve o seu nome às avantajadas esculturas que ornamentam a sua fachada. Da azáfama do trânsito na Ponte da Arrábida à tranquilidade do rio Douro, o topo da escadaria permite-nos sentir a cidade e os seus sons.

PictographTree Altitude 167 ft
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Jardim da Quinta das Virtudes

Localizado no centro histórico do Porto, na rua de Azevedo de Albuquerque, o Parque das Virtudes localiza-se no espaço outrora ocupado pela Companhia Hortícola Portuense, concebido pelo jardineiro paisagista José Marques Loureiro (1830-1898). Em 1965, foi adquirido pela Câmara Municipal do Porto, tendo sido efetuadas obras de recuperação, em 1998. Uma das principais particularidades deste parque é o facto de se desenvolver em socalcos encosta abaixo, pelo que de quase todos os locais se tem uma vista ímpar sobre a Alfândega, o Rio Douro e Vila Nova de Gaia.

PictographTree Altitude 237 ft
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Jardins do Palácio de Cristal

Instalados no centro do Porto, foram projetados pelo berlinense Emil David (1839-1873), no âmbito da construção do próprio edifício do Palácio de Cristal. Atualmente conservam-se ainda do projeto original, o Jardim Emil David na entrada principal, as Avenidas das Tílias e dos Plátanos, o bosque e a conceção das varandas sobre o Douro. Na Avenida das Tílias, encontramos a Biblioteca Municipal Almeida Garrett, a Concha Acústica e a Capela de Carlos Alberto da Sardenha.

PictographPanorama Altitude 200 ft
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Miradouro da Torre

PictographMuseum Altitude 175 ft
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Quinta da Macieirinha (Museu Romântico)

MUSEU ROMÂNTICO - O Museu Romântico está instalado numa antiga casa de campo, construída por meados do século XVIII para habitação de recreio, que pertenceu a um abastado comerciante portuense, na designada Quinta do Sacramento ou da Macieirinha. Foi nesta casa que se instalou (após curta estada no atual Palacete dos Viscondes de Balsemão) o exilado Rei da Sardenha e Príncipe do Piemonte, Carlos Alberto de Sabóia-Carignano, aqui passando os seus últimos dias e vindo a morrer a 28 de julho de 1849. Deste monarca foi neta Dona Maria Pia, uma das últimas Rainhas de Portugal. A propriedade, integrada numa ampla zona verde composta pelos Jardins do Palácio de Cristal e pelos Jardins da Casa Tait, ambos abertos ao público e com vista sobre o rio e mar, foi adquirida pelo Município para aí instalar o Museu Romântico. Inaugurado em 1972, o Museu recria o ambiente exterior e interior de uma habitação burguesa do século XIX, equipado com mobiliário e objetos decorativos da época, bem como os aposentos que retratam a presença do rei Carlos Alberto, exibindo algumas réplicas dos móveis originais que se encontram expostos no Museo Nazionale del Risorgimento Italiano, em Turim, oferecidas pelo Rei Humberto de Itália.

PictographTree Altitude 16 ft
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Jardim do Passeio Alegre

Este jardim público com carácter essencialmente romântico corresponde a um dos mais singulares espaços verdes da cidade do Porto. Com cerca de 41 000 m2 , é ladeado à beira-rio por uma Alameda de Palmeiras das Canárias classificadas de interesse público. Uma série de elementos arquitectónicos de grande valor convivem, lado a lado, com o exuberante arvoredo se onde destacam o Pinheiro de Norfolk e os metrosideros. Desenvolve-se geometricamente ao longo de um eixo central, pontuado por diversas obras como por exemplo, os dois Obeliscos de Nasoni, oriundos da Quinta da Prelada e Monumento Nacional, ou os sanitários públicos, construídos em 1910, decorados com azulejos Arte Nova e loiças inglesas. O Chalé "Suisso", Monumento Nacional, ostenta no topo do telhado a escultura do Carneiro, bem pintado de branco. Era local de tertúlias literárias onde marcaram presença Camilo Castelo Branco, Arnaldo Gama, Ramalho Ortigão, Alberto Pimentel e outros.

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Escultura Anémona

A Praça Cidade S. Salvador, em Matosinhos, possui uma das mais belas rotundas do país, com uma escultura da norte-americana Janet Echelman, que a apelidou de "She Changes". Dedicada aos pescadores de Matosinhos, foi da comunidade local que emergiu a designação que todos usam e para sempre identificará aquele objeto singular: Anémona.

Comments  (7)

  • Photo of Aiguille du Midi
    Aiguille du Midi Feb 8, 2022

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    É um percurso muito bonito pela magnifica cidade do Porto! Mesmo sendo linear, dá muito prazer fazê-lo, sem ser complicado. Uma excelente combinação entre o rio Douro e o oceano. E, claro está, sendo um trilho urbano permite imensas combinações e pontos de paragem / interesse. Muito bom! Grande abraço.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Feb 10, 2022

    Obrigado, Aiguille du Midi, pelo comentário e avaliação do trilho. Grande abraço!

  • Photo of _BIO_RAIA_
    _BIO_RAIA_ Apr 27, 2022

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    Excelente caminhada, sempre junto ao mar ou ao rio, com a foz pelo meio. É um percurso fantástico que recomendo vivamente, pois o Porto é uma cidade excecional!! Passeio 5*****! Grande abraço.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Apr 30, 2022

    Obrigado, _BIO_RAIA_, pelo comentário e avaliação do trilho.
    Foi, de facto, um excelente passeio. Grande abraço!

  • j.alesa Dec 21, 2022

    Obrigado pela excelente resumo da História da cidade do Porto

  • j.alesa Dec 21, 2022

    Obrigado pela excelente resumo da História da cidade do Porto

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Dec 21, 2022

    Viva, j.alesa! Fico satisfeito por saber que esta partilha lhe foi útil.
    Agradeço-lhe as simpáticas palavras e a avaliação do trilho.
    Continuação de ótimas caminhadas!

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