Do Arquiteto ao Lizandro com regresso por Valverde
near Valverde, Lisboa (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
O acesso ao Arquiteto, local de inicio e fim do percurso, faz-se por estrada de alcatrão a partir do Longo da Vila, de Mafra.
Percurso ideal para observar a fauna e flora. Deslocando-se em silêncio pode observar aves de rapina, coelhos, perdizes e garças. A vegetação é muito variada e as ervas medicinais, como a cavalinha, são abundantes.
É um percurso com muitas sombras, fresco, com excelentes vistas e todo o tipo de terreno.
Waypoints
Caminho paralelo ao Rio Pequeno
O trilho que sai do Arquiteto e segue ao longo do rio Pequeno, tem vegetação densa que, por vezes o cobre e se cruza, formando túneis
Rio Pequeno
O trilho cruza, por duas vezes, o Rio Pequeno. A travessia é fácil, feita sobre as poldras de madeira existentes. Só é preciso cuidado para não escorregar
Rio Lizandro
Local da foz do Rio Pequeno no Rio Lizandro. 30m antes da foz há possibilidade de atravessar, a vau, o Rio Pequeno.
Terreno de cultivo nas margens do Lizandro
As várzeas do Rio Lizandro, sujeitas a inundações cíclicas, no inverno, são muito férteis e parte delas são cultivadas. Nas margens do Rio Lizandro ou na transição entre as pequenas várzeas, há tuneis de vegetação muito agradáveis
Subida para Valverde
Após abandonar as margens do Rio Lizandro, subimos por um caminho de pedra solta envolvido por carvalhos, sobreiros e eucaliptos
A terminar a subida
À medida que a subida se aproxima do topo vai-se alargando o horizonte para a Serra de Sintra e para o vale do Lizandro
Vale do Lizandro
Sobre um penedo, no alto da subida, temos vistas encantadoras sobre o Vale do Lizandro e a Serra de Sintra. Começa literalmente debaixo dos nossos pés. Em momento de sorte podemos encontrar aves de rapina ou pombo Torcaz pousados no pinheiro seco em frente. Pelo caminho é frequente encontrar coelhos e perdizes, como me aconteceu hoje. Para potenciar a observação da vida selvagem é aconselhável fazer o percurso em silêncio e pelas primeiras horas do dia
Bifurcação
Seguir para a direita, por caminho de terra, entre vinhedos. É o topo da elevação que separa o vale do Lizandro do vale do Arquiteto
Vista para Mafra
É o final do percurso de transição do Vale do Lizandro para o Vale do Arquiteto, para onde começamos a descida. Bela vista para o convento de Mafra ao longo de toda a descida para a capela do Arquiteto
Quinta da Ribafria
Percurso transitável, com cuidado, a automóveis. Foi melhorado há poucos anos para aceder ao local e festa do Arquiteto
Espreitando entre a vegetação
Ao longo da descida podem descobrir-se muitas e excelentes vistas para o convento de Mafra
Vistas para a capela
À esquerda da descida pode observar-se a capela do Arquiteto por entre a vegetação em vários locais. É uma descida para fazer com calma e descobrir as muitas vistas existentes para a capela e para o Convento de Mafra
Ribeiras de Muchalforro e Borracheira
A junção das Ribeiras de Muchalforro, a Oeste, não poluída, com a Ribeira da Borracheira, a Leste, vinda da ETAR de Mafra e, por vezes, poluída, como verifiquei hoje, dá origem ao Rio Pequeno
Ribeira de Muchalforro
Decidi explorar os últimos metros da Ribeira de Muchalforro que, a poucos metros do seu curso final, recebe na margem esquerda a Ribeira do Boco. Poucos metros precisam de ser feitos no leito porque, na margem esquerda, tem um pequeno carreiro que segue entre a vegetação rasteira, principalmente erva cavalinha. No periodo do inverno, com mais águas, este troço não é transitável
Presa de azenha
Segui até à presa que recolhia a água, conduzida por levada, para a azenha situada na margem direita, perto da foz da ribeira de Muchalforro. A travessia, a vau, é feita 10m a jusante da presa
Capela do Arquiteto
E terminamos na capela do Arquiteto: a tradição oral atribui este nome ao local porque o arquiteto do convento, Francisco Ludovice, teria o hábito de se retirar para este local. Seria para se inspirar na dimensão da natureza, para descansar das agruras da obra ou para rezar à Senhora do Socorro?
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