Activity

De Vila Praia de Âncora a Viana do Castelo

Download

Trail photos

Photo ofDe Vila Praia de Âncora a Viana do Castelo Photo ofDe Vila Praia de Âncora a Viana do Castelo Photo ofDe Vila Praia de Âncora a Viana do Castelo

Author

Trail stats

Distance
10.14 mi
Elevation gain
98 ft
Technical difficulty
Easy
Elevation loss
125 ft
Max elevation
84 ft
TrailRank 
88 4.7
Min elevation
0 ft
Trail type
One Way
Time
4 hours 51 minutes
Coordinates
1119
Uploaded
April 24, 2022
Recorded
April 2022
  • Rating

  •   4.7 3 Reviews

near Rego, Viana do Castelo (Portugal)

Viewed 1803 times, downloaded 64 times

Trail photos

Photo ofDe Vila Praia de Âncora a Viana do Castelo Photo ofDe Vila Praia de Âncora a Viana do Castelo Photo ofDe Vila Praia de Âncora a Viana do Castelo

Itinerary description

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.


PANORÂMICA DA PRAIA DO PAÇÔ


PASSADIÇO E PANORÂMICA DA CASA DE SAÚDE DA GELFA

- Este percurso desenvolve-se ao longo da orla marítima, entre Vila Praia de Âncora (início) e Viana do Castelo (fim);
- Trilho linear, sem marcações mas com indicações ao longo do trajeto sempre que este coincide com a Ecovia Litoral do Norte;
- Por ser um trilho linear, a estratégia utilizada foi deixar o veículo em Viana do Castelo (fim do percurso), apanhar um comboio até Vila Praia de Âncora e iniciar a partir daí o percurso de regresso;
- Decorre ao longo da costa, sempre pela orla marítima, entre Vila Praia de Âncora e a praia Norte, em Viana do Castelo, num suave percurso por caminhos de terra batida, pequenos carreiros, areais e passadiços;
- Ao longo do percurso existem vários pontos de referência, com especial destaque para os seguintes: ponte sobre o rio Âncora, praia e Forte do Cão (Gelfa), praia de Afife e da Arda, Ecovia Litoral do Norte, Forte do Paçô, Gravuras Rupestres da Pedra do Sol, Sereia de Montedor, Cambôa do Morgado, Pias Salineiras de Fornelos, praia de Carreço, Gotas Magmáticas e Moinho de Vento do Canto Marinho, Moinhos de Vento e Fortim da Areosa e praia Norte (piscinas);
- Misto de caminhos de terra batida, carreiros, areais e passadiços;
- Trilho com características fáceis, mesmo tendo em conta a distância, pois não apresenta declives acentuados nem passagens técnicas;
- IMPORTANTE: ao atravessar a praia de Afife, sensivelmente a meio desagua o rio Afife, o qual é necessário atravessar a vau. Tal como está referido nesse ponto, o ideal será descalçar botas e fazer a travessia mais próximo da zona de rebentação, pois a profundidade de água será também mais baixa (atenção ao efeito do retorno das ondas, o caudal ganha sempre mais intensidade). No entanto, esta não é uma regra, pois dependerá sempre da época do ano assim como das marés;
- O litoral vianense apresenta excepcional qualidade do ponto de vista do património natural, paisagístico e cultural. Com extensos areais, com cascalho ou alcantilados a que se associam rochedos isolados, afloramentos rochosos, penhascos sobre o mar, sistemas dunares, marismas, cursos de água permanentes ou sazonais, estuários, gândaras, matas ou veigas, as praias do concelho de Viana do Castelo exercem uma enorme atracção sobre quem as percorra, as vislumbre ou, simplesmente, nelas se deixe ficar a usufruir de excecionais momentos de relaxe e descanso, calma e recato;
- A cidade de Viana do Castelo é de visita obrigatória, devendo-se reservar algum tempo para percorrer as suas ruas repletas de edifícios excepcionalmente recuperados, em perfeita harmonia com os muitos edifícios históricos e também de arquitetura contemporânea, conviver com os seus simpáticos habitantes, assim como degustar a singular e maravilhosa gastronomia minhota;
- As longas praias do litoral vianense são de uma beleza ímpar, com extensos areais de fina areia dourada, protegidos por uma massa dunar relevante. Atravessar estes longos areais é algo penoso, mas pode ser também uma experiência prazerosa. Se houver tempo, o ideal será, por vezes, sentarmo-nos e deixar-mo-nos ficar alguns momentos a contemplar o oceano, abandonados aos nossos pensamentos perante a enorme beleza que nos rodeia;
- Este trilho é um percurso muito acessível. No entanto, convém ter em conta o número de kms, que podem constituir uma dificuldade para quem não estiver habituado a caminhar com frequência ou distâncias mais longas. Se chover, as dificuldades serão acrescidas;
- No seu todo, é um percurso paisagísticamente deslumbrante, fresco e com constantes apelos a molharmos os pés nas pequenas vagas de água salgada que sulcam as praias (é fundamental termos muita atenção e cuidado com a zona escolhida para banhos, pois uma grande extensão destas praias não é vigiada). Esta belíssima região minhota não deixará indiferente quem a visite!


PASSADIÇO DO PAÇÔ (PANORÂMICA DO FAROL DE MONTEDOR)

Outros percursos realizados nesta região:
Do Fortim da Areosa ao Santuário do Monte de Santa Luzia (2ª versão)
Do Fortim da Areosa ao Santuário do Monte de Santa Luzia
Pela Arriba Fóssil, entre o Castro de São Lourenço e o Farol de Esposende
PR2 EPS - Entre o Cávado e o Atlântico + PR8 EPS - Caminho da Memória (alargados)
PR1 EPS - Entre o Neiva e o Atlântico (alargado)
Trilho das Azenhas do Neiva
Trilhos do Neiva
Trilhos da Serra d'Arga: de Cerquido a Montaria
Trilhos da Serra d'Arga
Rota das Lagoas do rio Âncora
Trilhos D'Arga: PR4 VCT - Trilho do Pôr-do-Sol + PR5 VCT - Trilho do Pincho
PR1 VCT - Trilho da Montanha Sagrada
Planalto da Serra D'Arga


CORREDOR VERDE NA ECOVIA LITORAL NORTE

- LITORAL VIANENSE
O litoral vianense apresenta excepcional qualidade do ponto de vista do património natural, paisagístico e cultural. Ao longo dos 24 Km de costa do município, encontra-se uma grande variedade de habitats indutores de uma igual diversidade biológica de elevado interesse ecológico.
Com extensos areais, com cascalho ou alcantilados a que se associam rochedos isolados, afloramentos rochosos, penhascos sobre o mar, sistemas dunares, marismas, cursos de água permanentes ou sazonais, estuários, gândaras, matas ou veigas, as praias do concelho exercem sobre os vianenses uma enorme atracção.
A Câmara Municipal de Viana do Castelo, ciente da importância das zonas costeiras, tem dedicado vultuosos investimentos à requalificação das praias, à defesa dos cordões dunares e da respectiva flora e a organizar campanhas de educação que visam estimular a conservação, valorização e defesa do litoral vianense.
Se quiser despertar sensações, envolva-se em actividades como o surf, wind surf, kitesurf ou bodyboard nas nossas praias atlânticas, com condições ao nível das melhores do mundo.
Por outro lado, o rio Lima proporciona a prática de outros desportos como o jet-ski, a vela, o remo, a canoagem, a pesca ou simplesmente um passeio de barco, com partida da Marina.


MOINHO DA AREOSA III (PORMENOR DO PERCURSO)


MOINHO DA AREOSA I (PORMENOR DO PERCURSO)

- VIANA DO CASTELO
Viana do Castelo é uma das mais bonitas cidades do norte de Portugal. A sua participação nos Descobrimentos portugueses e, mais tarde, na pesca do bacalhau mostram a sua tradicional ligação ao mar.
A Viana do Castelo depressa se acede a partir do Porto, ou de Valença para quem vem de Espanha. Do monte de Santa Luzia pode observar-se a situação geográfica privilegiada da cidade, junto ao mar e à foz do rio Lima. Esta vista deslumbrante e o Templo do Sagrado Coração de Jesus, edifício revivalista de Ventura Terra, de 1898, podem ser o ponto de partida para visitar a cidade.
Viana enriqueceu-se com palácios brasonados, igrejas e conventos, chafarizes e fontanários que constituem uma herança patrimonial digna de visita. No Posto de Turismo pode-se pedir uma brochura e fazer percursos de inspiração manuelina, renascença, barroca, art deco ou do azulejo. Percorrendo algumas das ruas do centro histórico sempre se chega à Praça da República, o coração da cidade. É onde ficam o edifício da Misericórdia e o chafariz, quinhentistas, assim como os antigos Paços do Concelho. Não longe fica a românica Sé ou Igreja Matriz.
Virada para o mar que fez a história de Viana, uma igreja barroca guarda a imagem da Senhora da Agonia, da devoção dos pescadores. Sai todos os anos a 20 de agosto para abençoar o mar numa das festas mais coloridas de Portugal, onde são de referir a beleza e riqueza dos trajes típicos que desfilam nas festas.
É que Viana - conhecida também pela filigrana em ouro - tem sabido manter as suas tradições, como se pode ver no Museu do Traje (traje e ouro), no Museu Municipal (especial relevo para a típica louça de Viana que aqui se expõe) ou no navio Gil Eanes. Construído nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo para apoiar a pesca do bacalhau, o navio aqui está de novo ancorado para memória das tradições marítima e de construção naval da cidade.
Mas Viana do Castelo é também considerada uma “Meca da Arquitetura” graças aos muitos e importantes nomes da arquitetura portuguesa contemporânea que assinam equipamentos e espaços da cidade. É o caso da Praça da Liberdade de Fernando Távora, da Biblioteca de Álvaro Siza Vieira, da Pousada da Juventude de Carrilho da Graça, do Hotel Axis de Jorge Albuquerque ou ainda do Centro Cultural de Viana do Castelo, de Souto Moura, entre muitos outros.
Nas redondezas da cidade podemos fazer um passeio pela ciclovia litoral ou fluvial ou por um dos muitos trilhos assinalados, assim como praticar surf, windsurf ou kitesurf e bodyboard em praias de areia fina e dourada. E ainda fazer jet-ski, vela, remo ou canoagem no rio Lima.


CONSTRUÇÕES TRADICIONAIS DE APOIO À PESCA DO PAÇÔ

- VILA PRAIA DE ÂNCORA
Vila Praia de Âncora é uma freguesia portuguesa do município de Caminha. Foi elevada à categoria de vila a 5 de Julho de 1924, alterada então a sua designação oficial de Santa Marinha de Gontinhães para Vila Praia de Âncora. Em 1922 a localidade e o rio eram conhecidos por Amora. É a vila e freguesia mais populosa do município de Caminha.
Situada no fim de um vale protegido a norte pela Serra D'Arga e a sul pelo Monte de Santa Luzia, Vila Praia de Âncora é uma vila piscatória carregada de tradições. O rio Âncora faz a divisão da praia, galardoada com Bandeira Azul: a parte norte, onde se forma uma pequena piscina, propícia para as brincadeiras das crianças, é delimitada por um pontão, próximo do Forte do Lagarteiro e dum pequeno porto de pesca; a parte sul, à qual se acede através de uma ponte reservada a peões, é moldada por um cordão dunar, protegido por longos passadiços de madeira.
A praia de Vila Praia de Âncora, de tipo costeira e arenosa, oferece todas as condições para gozar a época balnear em pleno. Dentro dos parâmetros de qualidade exigidos, os extensos areais e o mar, aliados à paisagem, proporcionam a todos os veraneantes uma temporada memorável. Muito procurada, esta praia contempla todos os equipamentos necessários ao seu usufruto e as suas qualidades terapêuticas, pela quantidade de iodo, são reconhecidas.
Atualmente, Vila Praia de Âncora, devido à sua praia e paisagens maravilhosas e aos seus vários monumentos, testemunhos da sua excecional história, é uma vila dedicada essencialmente ao Turismo. O seu património cultural e natural, o artesanato, os desportos aquáticos, a pesca e as tradições gastronómicas contribuem para uma agradável estadia.


PRAIA DO PORTO DE VINHA (AREOSA)


PRAIA DE AFIFE (PORMENOR DO PERCURSO)

Waypoints

PictographRiver Altitude 69 ft
Photo ofFoz do rio Âncora Photo ofFoz do rio Âncora Photo ofFoz do rio Âncora

Foz do rio Âncora

Pequeno rio minhoto cuja nascente se situa na encosta oeste da serra de Arga. Após um percurso de cerca de 15 quilómetros, desagua diretamente no oceano Atlântico, junto a Vila Praia de Âncora. O escoamento total anual na foz do rio Âncora é de 98 hm3. Do rio Âncora extraía-se ouro e estanho durante a ocupação romana, o que enriquecia a cidade. Há uma lenda em que o Conde D. Pedro atribui o nome deste rio ao facto de o rei D. Ramiro II ter assassinado a rainha D. Urraca, no rio, atando-lhe uma âncora ao pescoço como castigo por adultério.

PictographBridge Altitude 60 ft
Photo ofPonte pedonal sobre rio Âncora Photo ofPonte pedonal sobre rio Âncora Photo ofPonte pedonal sobre rio Âncora

Ponte pedonal sobre rio Âncora

PictographBeach Altitude 75 ft
Photo ofPassadiços da praia do Forte do Cão (Gelfa) Photo ofPassadiços da praia do Forte do Cão (Gelfa) Photo ofPassadiços da praia do Forte do Cão (Gelfa)

Passadiços da praia do Forte do Cão (Gelfa)

Situada na freguesia de Âncora, esta praia é de tipo costeira com uma morfologia arenosa, areia branca, e rochosa. Praia, mar, montanha… Há passeios para todos os gostos: a pé, de bicicleta, de carro (Mata da Gelfa) ou de barco. A praia do Forte do Cão ou Gelfa oferece todas as condições para gozar a época balnear em pleno. Dentro dos parâmetros de qualidade exigidos, os extensos areais e o mar, aliados à paisagem, proporcionam a todos os veraneantes uma temporada memorável. Esta praia contempla todos os equipamentos necessários ao seu usufruto e as suas qualidades terapêuticas, pela quantidade de iodo, são reconhecidas. A sua beleza, justifica a visita em qualquer mês do ano. Na área envolvente à praia dominam elementos naturais (bióticos e abióticos), destacando-se a Mata Nacional da Gelfa. De assinalar a existência de serviços de apoio (restauração), assim como o Parque de Campismo da Gelfa, que regista uma elevada ocupação durante a época balnear. A presença do Forte do Cão marca a paisagem desta praia.

PictographCastle Altitude 39 ft
Photo ofForte do Cão Photo ofForte do Cão Photo ofForte do Cão

Forte do Cão

Localizado no lugar da Gelfa, num maciço rochoso a sul de Vila Praia de Âncora, o Forte do Cão é uma estrutura defensiva de planta estrelada composta por quatro ângulos, ou redentes. Na face virada a terra os ângulos apresentam guaritas, unindo-se através de uma cortina de alvenaria de pedra onde foi rasgada a porta de acesso, de arco de volta perfeita. O Forte do Cão, também conhecido por Forte da Gelfa, foi edificado cerca de 1690, por ordem do rei D. Pedro II. O objetivo da construção desta pequena fortaleza era reforçar o sistema defensivo já então estabelecido na zona fronteiriça do Minho. Sabe-se que em 1683 é referida numa sessão da Câmara de Viana da Foz do Lima a necessidade de se fazerem redutos e plataformas na foz do rio Âncora e no lugar de Montedor, para que aí se pudessem colocar vigias e depositar peças de artilharia. Este pedido denota que as populações costeiras sentiam, à época, a necessidade de reforçar a defesa da costa atlântica face não só às incursões de pirataria como também às ameaças da armada espanhola. Na realidade, o conjunto de fortificações semelhantes construídas entre as zonas de Vila Praia de Âncora e Esposende num período já posterior à Guerra da Restauração permite considerar que no último quartel do século XVII foi elaborado um plano construtivo de novas estruturas militares que iriam reforçar a linha de fogo das fortalezas já existentes no litoral minhoto. Embora de pequenas dimensões, a estrutura e a capacidade defensiva do Forte do Cão permitem que seja classificado como uma verdadeira fortaleza (e não como um fortim ou bateria). A planimetria da estrutura apresenta a mesma concepção geral que duas outras fortificações da região limítrofe de Viana, os fortes da Areosa e de Montedor, sendo possível que tenham sido desenhadas pelo mesmo engenheiro. No entanto, e apesar da importância da sua implantação num local estratégico na defesa costeira da região do Lima, esta fortaleza foi desactivada em 1716 por ordem da Junta dos Três Estados, perdendo a sua guarnição permanente. Em 1967 o Forte do Cão foi classificado como de interesse público.

PictographBeach Altitude 27 ft
Photo ofPraia de Afife (naturista) Photo ofPraia de Afife (naturista) Photo ofPraia de Afife (naturista)

Praia de Afife (naturista)

Com um enorme areal a que se acede por passadiços de madeira que atravessam as dunas sem as danificar, a Praia de Afife é um bom exemplo do respeito pela qualidade ambiental. O mar agitado oferece boas condições para a prática de surf, mas para quem tem crianças a zona sul é a mais indicada, por ali desaguar a ribeira que por vezes forma uma pequena lagoa.

PictographRiver Altitude 23 ft
Photo ofRio Afife (travessia a vau) Photo ofRio Afife (travessia a vau) Photo ofRio Afife (travessia a vau)

Rio Afife (travessia a vau)

Neste ponto é necessário atravessar o rio Afife, a vau. Dependendo da maré, se esta estiver baixa, é relativamente fácil. Caso esteja maré alta, a travessia tem que ser feita numa zona mais alta da praia, logo o rio terá mais profundidade, o que pode dificultar significativamente a sua travessia.

PictographBeach Altitude 24 ft
Photo ofPraia da Arda Photo ofPraia da Arda Photo ofPraia da Arda

Praia da Arda

Também conhecida como Praia da Mariana, nome do restaurante que aqui existe, a Praia da Arda ou do Bico é uma das melhores do país para a prática de surf e bodyboard, sendo por esse motivo muito frequentada pelos jovens. O extenso areal desta praia enquadra-se num cenário de grande beleza natural, rodeado por um longo cordão de dunas, pontuadas aqui e ali por vegetação verdejante.

PictographWaypoint Altitude 56 ft
Photo ofPassadiços da praia da Arda Photo ofPassadiços da praia da Arda

Passadiços da praia da Arda

PictographWaypoint Altitude 57 ft
Photo ofEcovia Litoral do Norte Photo ofEcovia Litoral do Norte Photo ofEcovia Litoral do Norte

Ecovia Litoral do Norte

O Percurso da Ecovia Litoral Norte em Viana do Castelo tem cerca de 34.2 km, desde a freguesia de Castelo do Neiva a sul e a freguesia de Afife a norte, atravessando as freguesias de Chafé, Vila Nova de Anha, Darque, Santa Maria Maior, Monserrate, Areosa e Carreço. A norte do rio Lima, a Ecovia desenvolve-se principalmente por caminhos já existentes, que limitam a poente a veiga agrícola, entre Afife e Areosa. Atravessa a cidade de Viana do Castelo, a norte do rio Lima, sobre a ciclovia da Avenida do Atlântico, passando pelo Forte de Santiago da Barra e pelo Campo da Agonia, continuando pela frente ribeirinha e Parque da Cidade. Atravessa o rio Lima pela Ponte Eiffel, utilizando depois o acesso à Ponte das Areias e Capela de S. Lourenço, continuando pelos caminhos existentes mais próximos das margens, até à Praia do Cabedelo. Daqui segue para sul através da mata litoral até à Amorosa, passando a poente o Centro de Alto Rendimento de Surf e Parques de Campismo da Inatel e da Orbitur. Atravessa a Amorosa na direção nordeste sudeste, seguindo depois na direção do Portinho de Castelo do Neiva, que atravessa, para de seguida seguir até à foz do rio Neiva. Daqui, segue sempre entre campos até cruzar o rio Neiva na ponte pedonal e ciclavel para S. Paio de Antas.

PictographTree Altitude 38 ft
Photo ofCorredor verde (linha de água) Photo ofCorredor verde (linha de água) Photo ofCorredor verde (linha de água)

Corredor verde (linha de água)

PictographCastle Altitude 41 ft
Photo ofForte do Paçô Photo ofForte do Paçô Photo ofForte do Paçô

Forte do Paçô

Forte marítimo de pequenas dimensões, construído entre finais do século XVII e princípio do século XVIII, em local estratégico para a defesa da linha de costa, inserido no programa de reforço das fortificações litorais, empreendido após a Restauração da Independência, sob liderança do monarca D. Pedro I. Apresenta planta estrelada, composta por face virada a terra com tenalha, formada por dois redentes, unidos por pequena cortina onde se rasga o portal, e face virada ao mar com dois outros redentes, mais pequenos, enquadrando uma bateria a barbete, em forma de meia lua. O seu desenho é similar ao projeto do Forte da Vinha (Areosa) e ao do Forte do Cão (Lagarteira, Vila Praia de Âncora), denotando assim a existência de um programa construtivo comum ao longo da linha de costa, que segundo vários autores se deve ao traço do engenheiro Manuel Pinto Villa Lobos. Cruzava fogo com os dois fortes supramencionados, evitando assim o desembarque naquela área, onde a costa era bastante vulnerável à aproximação de embarcações inimigas. Encontra-se classificado desde 1967 como Imóvel de Interesse Público

Photo ofGravuras Rupestres da Pedra do Sol Photo ofGravuras Rupestres da Pedra do Sol Photo ofGravuras Rupestres da Pedra do Sol

Gravuras Rupestres da Pedra do Sol

As gravuras da pedra do sol possuem um conjunto de fossetes que constituem um motivo estelar, insculpidos no topo de um afloramento de forma oval, parcialmente partido e destacado do solo. Fossete é a designação atribuída na terminologia arqueológica a um pequeno oco ou covinha artificial escavado numa superfície rochosa. A primeira referencia ao local é efetuada em 1969 pelo pintor, arquiteto e impulsionador da arqueologia portuguesa Fernando Lanhas. Posteriormente, em 1986, Ivone Baptista descreve detalhadamente o local referindo que aí foi gravado um motivo de grandes dimensões através de sulcos e de covinhas, que classifica como um estelar. Indica que as técnicas de gravação foram o picotado seguido de abrasão. Carlos Alberto Brochado de Almeida (2008) data estas gravuras do Bronze Final.

PictographWaypoint Altitude 51 ft
Photo ofSereia de Montedor (Ronca) Photo ofSereia de Montedor (Ronca) Photo ofSereia de Montedor (Ronca)

Sereia de Montedor (Ronca)

Ao passar por este “pilar” situado junto ao mar, em Montedor, Carreço (Viana do Castelo), muitos já se questionaram o que faz neste local e para que serve. Esta estrutura construída em 1960, entre o Farol de Montedor e o Oceano Atlântico, albergava uma sereia elétrica (popularmente conhecida por Ronca), que emitia um sinal sonoro em alturas de nevoeiro, para alertar a proximidade da costa às embarcações. Foi desativada em 2001.

PictographWaypoint Altitude 23 ft
Photo ofCambôa do Morgado Photo ofCambôa do Morgado Photo ofCambôa do Morgado

Cambôa do Morgado

As Cambôas, criadas pelo ser humano, constituem elementos do património marítimo e fluvial, e são pesqueiras construídas junto à linha de praia em locais de afloramento rochoso, aproveitado para reforçar estas estruturas. As Cambôas são vedadas por muros de pedras que ficam submersos na preia-mar (maré alta), quando a maré baixa a água escoa juntamente com o peixe miúdo e outras espécies de pequeno crescimento, através de redes (tranqueiras ou trancadas) colocadas numa porta, chamada “broeira”, aberta do lado das águas, retendo o peixe mais crescido. Na generalidade, as paredes ou “cerco” da Cambôa foram construídas aproveitando a rocha natural, onde se entalavam as pedras em sucessivas camadas, dando assim mais resistência às suas paredes. A Cambôa do Morgado faz parte da coleção de dezenas de Cambôas preservadas no território deste Geoparque, tem de área aproximadamente 1 000 m² e o seu muro de pedra mede cerca de 51 m de comprimento. No Norte de Portugal as “Cambôas” existiram desde a Idade Média, mas as primeiras referências documentadas às Camboas da então “Viana da Foz do Lima” (atual Viana do Castelo), foram feitas nas inquirições de D. Afonso III, de 1258 (“…cambôa pedrina daan al rey o melior peixe…”), e chegaram como propriedade imobiliária até 1940. Neste ano a legislação portuguesa de proteção às espécies alvo de pesca, considera as cambôas ilegais por não permitirem capturas seletivas, e ordena a sua demolição, levando à sua extinção, deixando atualmente apenas vestígios desta atividade. Em função da distância a que estão da praia e da área que ocupam, as Cambôas podem ser classificadas em três grupos distintos: designadas por “Cegas”, as Cambôas situadas em zonas de maior profundidade, os “Caxuxos” com dimensões mais reduzidas e as Cambôas propriamente ditas, de grandes dimensões.

Photo ofPias Salineiras de Fornelos Photo ofPias Salineiras de Fornelos Photo ofPias Salineiras de Fornelos

Pias Salineiras de Fornelos

As pias salineiras de Fornelos, datadas da Idade do Ferro, encontram-se localizadas acima da linha de preia-mar, evitando que esta as inundasse quando atingisse a cota máxima. Daqui se depreende que funcionariam através de um sistema de inundação indireta, segundo o qual os exploradores de sal inundariam as pias com água que transportavam desde o mar. A proximidade em relação a diversos povoados castrejos, como Castro de Montedor ou o Castro da Corôa, ambos na freguesia de Carreço, sem esquecer os numerosos habitats da Idade do Ferro existentes na vizinha freguesia de Afife, permitem-nos deduzir a relação entre estas salinas e as comunidades que as exploravam.

PictographBeach Altitude 38 ft
Photo ofPraia de Carreço Photo ofPraia de Carreço Photo ofPraia de Carreço

Praia de Carreço

Com uma zona bastante rochosa entre as dunas e o areal, a Praia do Carreço possui boa qualidade ambiental e ótimas infraestruturas de apoio. Esta praia está integrada numa zona de grande beleza paisagística, que poderá ser admirada em toda a sua extensão a partir da colina do Montedor, onde se situa o farol mais a norte do território português. Nas imediações, não deixe de visitar os três Moinhos de vento de Montedor, recentemente restaurados.

PictographWaypoint Altitude 30 ft
Photo ofGotas Magmáticas do Canto Marinho / Construções tradicionais de apoio à pesca (Lumiar) Photo ofGotas Magmáticas do Canto Marinho / Construções tradicionais de apoio à pesca (Lumiar) Photo ofGotas Magmáticas do Canto Marinho / Construções tradicionais de apoio à pesca (Lumiar)

Gotas Magmáticas do Canto Marinho / Construções tradicionais de apoio à pesca (Lumiar)

O Monumento Natural Local do Gotas Magmáticas do Canto Marinho apresenta alguns dos aspetos mais exclusivos do litoral de Viana do Castelo, quer ao nível do património arqueológico, quer ao nível de elementos geológicos com interesse residual, mineralógico, tectónico e sedimentológico. Na área deste monumento ocorrem mais de 700 pias salineiras (Costa et al., 2012) cuja importância, para além da arqueológica, se estende ao facto de servirem como indicadores da paleolinha de costa no período pré-romano. Com interesse residual assinala-se a ocorrência de blocos de granito em bola e que constituem um excelente exemplo de um dos mecanismos de instalação magmática regional, nomeadamente a migração pervasiva (difusa) de magma. Em termos de interesse mineralógico, destaca-se a ocorrência de paragéneses típicas de metamorfismo de contacto de grau médio, como a granada e a estaurolite, e que são exclusivas desta zona da costa de Viana do Castelo. São indicadores, juntamente com os da tectónica - ocorrência de dobras com planos axiais muito inclinados - da pressão e da importante transferência de calor resultantes da proximidade à intrusão do plutonito de Bouça de Frade (afloramento costeiro principal no Alcantilado de Montedor). Nesta área também se conservam testemunhos, que à escala de tempo geológico, são muito recentes. Para além dos topos aplanados dos rochedos e que são os restos das praias que existiam por altura do último período interglaciar (há cerca de 125 mil anos), estão conservados os sedimentos de uma antiga lagoa que perdurou na paisagem por cerca de 7 mil anos (de há 18000 a 11000 anos), alimentada das águas de fusão primaveril das neves das encostas locais.

PictographWaypoint Altitude 29 ft
Photo ofMoinho de Vento do Canto Marinho Photo ofMoinho de Vento do Canto Marinho Photo ofMoinho de Vento do Canto Marinho

Moinho de Vento do Canto Marinho

PictographWaypoint Altitude 34 ft
Photo ofMoinho da Areosa III Photo ofMoinho da Areosa III Photo ofMoinho da Areosa III

Moinho da Areosa III

PictographWaypoint Altitude 36 ft
Photo ofMoinho da Areosa II Photo ofMoinho da Areosa II Photo ofMoinho da Areosa II

Moinho da Areosa II

PictographWaypoint Altitude 32 ft
Photo ofMoinho da Areosa I Photo ofMoinho da Areosa I Photo ofMoinho da Areosa I

Moinho da Areosa I

Situados junto à orla marítima de Viana do Castelo, na freguesia de Areosa, alguns moinhos de vento recuperados, mas desprovidos das suas velas, destacam-se na paisagem. Apesar de estarem desativados e já não desempenharem as funções para as quais foram construídos, estes testemunhos vivos dos processos de moagem no passado, servem para que as gerações mais novas não percam estas memórias.

PictographCastle Altitude 30 ft
Photo ofFortim da Areosa (ou Fortim da Vinha) Photo ofFortim da Areosa (ou Fortim da Vinha) Photo ofFortim da Areosa (ou Fortim da Vinha)

Fortim da Areosa (ou Fortim da Vinha)

Forte marítimo construído no séc. 17, em local estratégico, com pequenas dimensões. Apresenta planta estrelada, composta por face virada a terra com tenalha, formada por dois redentes, unidos por pequena cortina onde se rasga o portal, e face virada ao mar com dois outros redentes, mais pequenos, enquadrando uma bateria a barbete, em forma de meia lua. Tem paramentos em talude, em alvenaria de pedra e cunhais em cantaria, rematados em cordão e parapeito com merlões e canhoneiras, sobre nos ângulos flanqueados guaritas. Possui a mesma conceção geral e o tipo de planta empregue no Forte de Montedor, seu contemporâneo e no mesmo concelho, e o Forte do Cão, denotando assim a repetição do mesmo programa construtivo ao longo da costa, possivelmente com vista a uma maior rapidez de construção.Cruzava fogo com o Forte de São Tiago da Barra e o de Montedor.

PictographBeach Altitude 30 ft
Photo ofPraia Norte (piscinas nas rochas) Photo ofPraia Norte (piscinas nas rochas) Photo ofPraia Norte (piscinas nas rochas)

Praia Norte (piscinas nas rochas)

A praia Norte é uma praia urbana com extensas zonas pedonais, circuito de manutenção, cafés e esplanadas que convidam a uma paragem para observar o mar, a praia e os barcos que chegam ou partem de Viana do Castelo.Esta praia é considerada como uma zona muito sensível, face à singularidade deste local, é a única praia da costa portuguesa que apresenta um padrão típico de uma praia abrigada com algas castanhas.

Comments  (6)

  • Photo of Aiguille du Midi
    Aiguille du Midi May 20, 2022

    I have followed this trail  View more

    Percurso muito agradável, uma ligação entre Vila Praia de Âncora e Viana do Castelo sempre junto à costa, com passagem por praias lindíssimas. Além disso, existem no trajeto muitos pontos de interesse, essencialmente relacionados com geossítios e vestígios rupestres. Outro fator muito positivo a ter em conta é a coincidência, ao longo de vários troços, com a Ecovia Litoral Norte. Muito bom, uma excelente caminhada para fazer em qualquer altura do ano. Grande abraço!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes May 21, 2022

    Obrigado, Aiguille du Midi, pelo comentário e avaliação do trilho.
    A orla marítima do distrito de Viana do Castelo proporciona excelentes caminhadas. E está, de facto, repleta de pontos de interesse que merecem ser visitados e apreciados. Continuação de boas caminhadas! Grande abraço!!

  • Photo of _BIO_RAIA_
    _BIO_RAIA_ May 21, 2022

    I have followed this trail  View more

    Boa caminhada, sempre junto ao mar, com paisagens esplêndidas pois esta região minhota é fantástica. E uma parte substancial do percurso coincide com o magnifico Caminho Português de Santiago pela costa. Excelente, sem dúvida! Grande abraço!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes May 22, 2022

    Obrigado, _BIO_RAIA_, pelo comentário e avaliação do trilho.
    Continuação de excelentes caminhadas. Grande abraço!

  • alvaro.gonga63 Jun 2, 2023

    I have followed this trail  verified  View more

    Muy bonita la ruta.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Jun 2, 2023

    ¡Hola! alvaro.gonga63. Gracias por la valoración de la ruta. ¡Continuación de buenos paseos!

You can or this trail