Activity

DA PRÉ-HISTÓRIA AO ROMÂNICO: PELOS TRILHOS DA BEATA MAFALDA (PENAFIEL)

Download

Trail photos

Photo ofDA PRÉ-HISTÓRIA AO ROMÂNICO: PELOS TRILHOS DA BEATA MAFALDA (PENAFIEL) Photo ofDA PRÉ-HISTÓRIA AO ROMÂNICO: PELOS TRILHOS DA BEATA MAFALDA (PENAFIEL) Photo ofDA PRÉ-HISTÓRIA AO ROMÂNICO: PELOS TRILHOS DA BEATA MAFALDA (PENAFIEL)

Author

Trail stats

Distance
12.46 mi
Elevation gain
2,300 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
2,300 ft
Max elevation
1,311 ft
TrailRank 
42
Min elevation
188 ft
Trail type
Loop
Time
8 hours 18 minutes
Coordinates
1730
Uploaded
July 1, 2013
Recorded
June 2013
Be the first to clap
3 comments
Share

near Cabeça Santa, Porto (Portugal)

Viewed 2598 times, downloaded 35 times

Trail photos

Photo ofDA PRÉ-HISTÓRIA AO ROMÂNICO: PELOS TRILHOS DA BEATA MAFALDA (PENAFIEL) Photo ofDA PRÉ-HISTÓRIA AO ROMÂNICO: PELOS TRILHOS DA BEATA MAFALDA (PENAFIEL) Photo ofDA PRÉ-HISTÓRIA AO ROMÂNICO: PELOS TRILHOS DA BEATA MAFALDA (PENAFIEL)

Itinerary description

Neste percurso pedestre da pré-história ao românico, seguimos os trilhos da beata Mafalda, filha de D. Sancho I e neta de D. Afonso Henriques, e conhecemos alguns dos monumentos da Rota do Românico ligados, segundo a lenda, à sua vida e obra.
Com uma extensão de aproximadamente 20 Km, este percurso pedestre circular teve início e fim na Igreja do Salvador de Cabeça Santa, no concelho de Penafiel. O nome desta Igreja está, segundo a tradição, ligado à devoção da beata Mafalda à relíquia de um personagem consagrado que aí se guardaria, a Cabeça Santa. Este monumento é um excelente exemplar para compreender a arquitetura românica portuguesa.
De Cabeça Santa seguimos para Peroselo onde encontraremos a Capela de Santa Catarina, junto da qual está uma necrópole rupestre. Constituído por quatro sepulturas escavadas na rocha, conhecidas como as Sepulturas Medievais da Quintã, este cemitério é atribuível à época da Reconquista, com utilização situada entre os séculos VIII e XI.
Continuamos o percurso e fomos recuando aos tempos remotos da pré-história. Já nos limites das freguesias de Peroselo e Luzim avistamos o Menir de Luzim, com cerca de 2,5 metros de altura, e, aqui perto, um pequeno afloramento no solo que revela várias gravuras rupestres, com pedomorfos insculpidos, conhecidos como “Pegadinhas de S. Gonçalo”.
Seguindo pelo caminho traçado no monte chegamos ao segundo conjunto de insculturas rupestres, conhecidas como Gravuras Rupestres de Lomar, núcleo maior e mais diversificado que o anterior, onde poderemos apreciar quase uma centena de insculturas de vários motivos.
Das Gravuras Rupestres de Lomar continuamos até à Igreja de São João de Luzim, para daí seguirmos até à Igreja de São Pedro de Abragão. Esta Igreja conserva a cabeceira da época românica, testemunho significativo da arquitetura românica do Tâmega e Sousa. No exterior, o friso composto por motivos geométricos recorda o modo de decorar as igrejas das épocas visigótica e moçárabe. Esta Igreja está documentada desde 1105, embora a cabeceira, que a tradição atribui à iniciativa da beata Mafalda, date do segundo quartel do século XIII.
Da Igreja de Abragão rumamos na direção da Praia Fluvial de Luzim onde nos deliciamos com as fantásticas vistas que o rio Tâmega oferece e com um agradável banho no rio.
O percurso continuou pela Igreja de São Gens de Boelhe, cuja fundação a tradição atribui ora à beata Mafalda, ora à sua avó, a rainha D. Mafalda, mulher de D. Afonso Henriques. Na fachada norte a cachorrada apresenta uma assinalável variedade de motivos que vão desde cabeças de touro a homens que transportam pedra.
Seguimos para a freguesia de Cabeça Santa onde termina o percurso na Igreja do Salvador de Cabeça Santa, no concelho de Penafiel.
O percurso deve ser realizado com algumas reservas pois passa por algumas propriedades privadas e em alguns locais o trilho está coberto por vegetação incluindo silvas… o que deixaram algumas marcas nas pernas.

Comments  (3)

  • Photo of Helena Carvalho
    Helena Carvalho Aug 28, 2020

    No fim de semana passado estive com um grupo de amigos a fazer este trilho.
    Realmente já a primeira vez era necessário passar por vários locais privados e portanto podia ser difícil evoluir na progressão do trilho. Mas alguns anos depois para além desta situação em particular, o trilho tem muitos locaia encerrados, ou seja, sem passagem e quando se chega a uma das pedreiras, vedada é bastante perigoso pois existem poços de pedreiras já inativas e que prejudicam a progressão tornando todo o trajeto pouco interessante.
    Neste momento, não aconselho esta trilho.

  • Photo of Caminhantes
    Caminhantes Aug 29, 2020

    Olá Helena Carvalho.
    Obrigado pelo comentário que dá a conhecer o estado atual do percurso. Este trilho não é um percurso sinalizado ou homologado por qualquer entidade pelo que deve ser realizado com algumas reservas... Pela riqueza histórica e paisagística do percurso é pena que as entidades locais não o aproveitem, com as devidas alterações, para a rede de percursos pedestres da rota do românico.

  • Photo of Helena Carvalho
    Helena Carvalho Aug 29, 2020

    Exatamente. Quem sabe um dia!

You can or this trail