Activity

DA PRAIA DA ADRAGA AO FOJO DOS MORCEGOS

Download

Trail photos

Photo ofDA PRAIA DA ADRAGA AO FOJO DOS MORCEGOS Photo ofDA PRAIA DA ADRAGA AO FOJO DOS MORCEGOS

Author

Trail stats

Distance
1.17 mi
Elevation gain
190 ft
Technical difficulty
Easy
Elevation loss
39 ft
Max elevation
240 ft
TrailRank 
26
Min elevation
36 ft
Trail type
One Way
Coordinates
49
Uploaded
October 31, 2013
Recorded
October 2013
Be the first to clap
Share

near Adraga, Lisboa (Portugal)

Viewed 5018 times, downloaded 29 times

Trail photos

Photo ofDA PRAIA DA ADRAGA AO FOJO DOS MORCEGOS Photo ofDA PRAIA DA ADRAGA AO FOJO DOS MORCEGOS

Itinerary description

Este troço é um excerto da via mais extensa que se detalha:

=== Ao norte da Roca, até ao Fojo (poço) dos Morcegos, Pegadas de Dinossáurios, e ao romano Templo do ‘Sol e da Lua’ ===

Um final em beleza selvagem e estonteante desta série de percursos. Após uma visita à própria Roca, o percurso leva-nos sobre a brutal praia da Ursa e por um trilho mais interior e a ocidente da Ulgueira voltamos a 'sobrevoar' a Ursa agora um pouco mais a norte.

Aventurando-nos ao longo da costa na direcção da Adraga visitamos um fojo dos morcegos num monte-rochedo sobre o mar e literalmente furado na vertical.

Descemos até à praia da Adraga para retomarmos a ascensão agora na sua arriba norte em direcção à Praia Grande.

Aí no seu extremo sul avistamos a plana formação rochosa, hoje na vertical, com pegadas de dinossáurios bem evidentes.

Vamos ao detalhe:

Logo perto do Cabo da Roca, a norte, encontramos outro local de extraordinária beleza e de onde se pode apreciar a costa recortada desde o Guincho até à Ericeira. Maravilhoso! Falamos da Praia da Ursa que será a praia mais ocidental da Europa e que o Guia Michelin considerou como sendo uma das mais bonitas do mundo.

É mais uma paragem que a fértil imaginação do povo explica com uma lenda. Mesmo junto à praia da Ursa, mais propriamente a norte desta praia, existem dois rochedos de enormes dimensões que emergem das águas do Oceano. Uma delas faz lembrar um urso e diz então a lenda, que quando a Terra estava ainda coberta de gelo vivia ali uma ursa com os filhos. Tendo começado o degelo, os deuses mandaram que todos os animais saíssem daquele local. Mas a ursa não acedeu e, as divindades, enfurecidas, transformaram a ursa em pedra e os filhos nas pequenas rochas que rodeiam a mãe.

Há ainda um outro grande rochedo que acompanha a “Ursa”, o “Gigante e, prosseguindo a nossa caminhada para norte, encontramos outro grande penedo, a Noiva, e logo depois, algo impressionante no meio da rocha. É o Fojo dos Morcegos.

Trata-se de um buraco enorme, cerca de 80 metros de profundidade.
Lá bem no fundo vê-se o mar. Assustador mas magnífico. Junto, avistamos a praia do Cavalo, uma pequena enseada que fica a sul de uma praia bem conhecida...

É agora que chegamos à praia da Adraga! Mais uma bela praia, esta, do Parque natural Sintra Cascais, perto de Almoçageme. A praia surge entre falésias e rochedos e, espalhadas pelo areal, há também muitas pequenas rochas. É um local especial. Sentimo-nos na praia mas com a montanha mesmo ali ao lado. Magnífica!

Em 2003 foi considerada pelos jornalistas e leitores de um jornal inglês como estando entre as 20 melhores praias europeias. Na maré baixa consegue-se encontrar a entrada de uma gruta cavada pela acção do mar.

Quase contígua à Praia da Adraga há, a norte, a Praia Grande (do Rodízio), um vasto areal que, a sul, é limitada por uma arriba onde se podem ver 66 pegadas de dinossaurios. Esta arriba está quase na vertical e é de calcário, uma rocha sedimentar. E porque há pegadas numa rocha que está na vertical?

Há cerca de 120 milhões de anos havia neste local uma planície onde ficaram marcadas as pegadas nestas rochas sedimentares. Quando há cerca de 80 milhões de anos irrompeu o maciço da Serra de Sintra, estas rochas dobraram-se e ficaram quase na vertical mostrando as pegadas de dinossauros (saurópodes e terópodes).

A nossa progressão termina pouco mais além, na opção mais extensa, chegando até à Praia Pequena, pegada à das Maçãs.

No promontório do Alto da Vigia deparamos com o que resta do antigo Templo do Sol e da Lua, templo romano, em solo que contaria depois com uma ocupação islâmica.

Trata-se do antigo e monumental santuário consagrado ao Soli et Lunae, e já Ptolomeu a ele se referia, citando-o a noroeste de Olisipo (Lisboa), como o Lunae Mons, Promontorium.

Comments

    You can or this trail