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Da génese do pão à contemplação do sagrado no Montejunto

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Trail stats

Distance
10.45 mi
Elevation gain
2,398 ft
Technical difficulty
Difficult
Elevation loss
2,398 ft
Max elevation
2,341 ft
TrailRank 
61
Min elevation
2,341 ft
Trail type
Loop
Moving time
4 hours 43 minutes
Time
6 hours 58 minutes
Coordinates
2965
Uploaded
November 6, 2020
Recorded
October 2020
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near Avenal, Lisboa (Portugal)

Viewed 729 times, downloaded 33 times

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Itinerary description

Cheguei cedo. Saio e contemplo, incrédulo, os dois moinhos em que o meu olhar tropeçara à chegada. Estão inteiros, são bonitos e aparentam funcionar ainda.
Tenho encontrado tantos por esses serros fora. Esventrados uns, decapitados a maioria, moribundos, esquecidos por uma cultura desculturada, votados à indiferença, jazendo por terra, preteridos em desfavor de lavadouros, fontes e rotundas. Sem direito a míseros subsídios, vão tombando esquecidos como soldados de outrora, suplantados por tecnologia de iões e não de grãos. Porque não rodavam à velocidade do som mas do vento; porque não tinham o sinal de partida inscrito num botão mas requisitavam força de homens para girar o capelo, desfraldar as velas e destravar o mastro; porque não funcionavam quando e onde se queria mas quando a natureza pródiga assim o permitia; porque não bastava o controlo do olhar mas necessária era imensa atividade para tirar uma pequena produtividade e porque ficavam sempre longe, esquecemo-nos que existiam. O "pão nosso de cada dia" passou a “pão quente a qualquer hora”. O pobre moleiro que descia, com o burro carregado de talegas da farinha, pelos escarpados carreiros da serra que voltava a subir ao fim do dia substuindo a carga por sacos de sisal cheios de grão, viu-se trocado por camiões carregando sacos de papel com farinha fina produzida em moagens industriais.
Quem se vai lembrar agora destas coisas obsoletas?... quem é que quer saber se o moleiro é agora um infeliz trolha que "come o pão que o diabo amassou"?... quem se lembra das velas rodando alvas ao vento colorindo a Serra?... e isso interessa?...
Abano a cabeça e afugento os pensamentos. Olho ávido à volta. São lindas estas paisagens sempre, mas em início de Outono extasiam. Bebem meus olhos a beleza ímpar de vales e cumeadas, de vinhas esquadradas pintadas de cores que aquecem esta fresca manhã. Há pomares lineados e prados geométricos preenchendo os espaços. As casas salpicam a paisagem por perto e enchem-na ao longe.
Chegam os companheiros. - Visitaste o moinho?... - Não, está fechado. - Ias gostar. - Pois ia, paciência.
Cá vamos. Descemos alguns metros pela estrada e entramos num carreiro que mais calcorreado foi outrora que o é hoje. Subimos, descuidando os passos, guardando cá dentro paisagens que enchem a alma. Um moinho desasado e desanimado volta-nos as costas. Damos a volta e penamos pelo futuro incerto deste e outros que o destino desasou, decapitou e acabou por esventrar. Sem parar de andar e cogitar, olhamos à esquerda e lá está outro. Subo, franqueio o portal inexistente e olho com pesar a mó partida no meio dos destroços. Aprecio o infinito azul que substitui o capelo, trocando os destroços pela beleza do céu e… saio.
Passamos a Casa do Guarda. A recente recuperação nas janelas não encobre o abandono eminente. Custa tanto ver património degradado e memórias perdidas.
Seguimos a meia encosta, por estrada de terra batida, apreciando a beleza da paisagem, que se estende para lá do canhão cársico da Ota, fazendo planos para um dia perseguir o perdido "Caminho do Gelo"; descobrindo a Chaminé Vulcânica de Meca; contando estórias de outras passagens por estas bandas; contando moinhos que a paisagem desvenda; adivinhando novos trilhos para outras aventuras; enfim, conversas de amigos que usufruem da natureza e da companhia.
Libertos do estradão subimos agora o Carreiro da Senhora. Topónimo de romeiros e peregrinos à Senhora das Neves. Recordo outra subida por aqui amparando um amigo que a vertigem atormentava. Os carrascos cresceram e tolhem agora a visão de desnível.
Paramos a meio da subida com vista para uma dobra da serra. O vale apertado já esqueceu quem lhe esculpiu a forma. Corre-lhe agora pelo fundo um trilhozinho dissimulado que nos aguça o apetite para futura aventura. Olhando para sudeste temos a visão da tentação do diabo: "dar-te-ei tudo isto…"
Ó diabo, temos que acabar a bucha que o caminho ainda é longo. Quebrado o ratito na barriga retomamos caminho.
Tente-se subir até ao 666º metro da Serra, por onde quer que seja, e, omnipresentes, lá estarão as antenas capturando nosso olhar. Feias ou bonitas?... quem me diz?... fico baralhado. Certo é que ilustro sempre estes momentos, focando ali a câmara do telemóvel. Servem a força aérea e a aviação civil algumas. Servem o sinal gratuito da TDT e da rádio outras. Pode diabolizar-se uma necessidade não havendo outra alternativa?... Eu não o faço.
Deixemo-nos de falar de coisas inestéticas porque chegamos a lugares sagrados. A Ermida de S. João Batista está à nossa frente. Envolta em nevoa está a memória desta ermida como ela própria quase sempre se encontra. Hoje é iluminada por um sol quente e radioso. A porta em ferro, que emoldura o portal calcário de arco perfeito, veda-nos a entrada. Talvez o roubo da imagem original (?) de S. João Batista, nos idos anos 50 do século passado, sejam a causa de hoje não nos podermos recolher em prece no interior sombrio, onde um confuso e baralhado painel de azulejo monocromático, que retratava cenas da vida do santo, mostra a estupidez e ignorância de quem recolocou os azulejos na década de 80. Bem, a vida de S. João Batista foi baralhada não era necessário baralhar mais. O altar-mor é em calcário e objeto de grande devoção do povo, sobretudo de Cabanas de Torres que, parece, continua a rumar a este vetusto templo todos os 24 de junho pela fé.
Contornando a Ermida que, datando do séc XIII, viu nascer tudo o que por aqui foi sendo construído, dirigimo-nos às ruínas de um convento que não o chegou a ser, tão pouco viu a sua construção concluída. Poderia chamar-se Convento N.ª Sr.ª das Neves, já que viria substituir ou complementar aquele que funcionava anexo à Ermida homónima, mas acabou conhecido como Convento da Reforma porque era construído na sequência da reforma da ordem Dominicana de Frei Manuel da Assunção que pretendia regressar à ordem do fundador. Mas porque raio não foi concluído?... Conjecturo… o Convento estava em construção no reinado de D. José I e os tempos conturbados do pós terramoto, da Guerra do Mirandum e da perseguição aos Jesuítas poderão ter levado os Dominicanos a desistir e abandonar o edifício semi construído. Terá sido?... desço às ruínas mas a linguagem destas pedras não a entendo eu.
Ainda embrenhado no mistério do convento do topo já me encontro junto de outro não menos misterioso. Aqui terá nascido a ordem Dominicana em Portugal. Em 1218 Frei Sueiro Gomes instala os primeiros monges num convento ofertado pela Infanta D. Sancha. Filha de D. Sancho I. A infanta recebera de herança o castelo de Alenquer e o respetivo termo e a futura beata Sancha de Portugal decidiu construir mosteiros e conventos para oferecer às ordens religiosas. Este ofereceu-o à ordem de S. Domingos. Mas os Dominicanos eram mendicante pregadores e por aqui havia pouco a quem pregar, por isso rumaram a Santarém e o Convento de Montejunto foi convertido em "casa de correção" para monges mal comportados ou que tivessem cometido algum delito. Dos anos seguintes nada foi dado conhecer à minha curiosidade. Frei Manuel da Assunção (re)construiu aqui o cenóbio no séc XVIII, chamando-lhe Convento N.ª Sr.ª das Neves. A Ermida é do séc XIII e a devoção do povo, devendo-se ou não à lenda da criança reencontrada que foi protegida pela "linda senhora de menino ao colo e maçã na mão" ou aos milagres relatados pelos devotos, faz com que aqui acorram em grande número a 5 de Agosto todos os anos.
Descemos a "calçada dos frades" (ou dos construtores do convento) e eu entro num carreirinho dissimulado entre os carrascos, convidado por um companheiro que conhece esta serra como as palmas das mãos, e dou com uma gruta à minha frente. Apetece-me entrar mas não temos equipamento nem tempo. Fica a ilustração e o “prá próxima”. Diz-se que esta Serra é oca, aqui deverá ser uma das entradas lá para dentro.
Almoçámos ali à sombra dos pinheiros, bem perto do Centro de Interpretação Ambiental e da Real Fábrica do Gelo, mas hoje o nosso trajeto leva outro rumo. Vamos em busca do Moinho do Céu.
Um pouco de asfalto, contrariados, percorremos mas depressa encontrámos um carreirito paralelo para por ele seguir. Apreciando a falha escarpada de beleza ímpar chegamos a um íngreme e pedregoso caminho e cá vamos subindo de barriga pesada. - É pra "desmoer" o almoço.
Chegámos… enfim!...
Espante-se… O Moinho do Céu está caído por terra!...
Mais um. Sinto-me ofendido pelo pirete figurado no geodésico encostado às ruínas e implantado aqui a 544m de altitude. Porque será que aquele moinho, ali tombado, um dia foi chamado "do Céu"?... Talvez por estar mais alto que qualquer outro que, ao redor, se avista; talvez porque seria o céu merecido para quem tão cá em cima labutava; talvez porque quem nele vivia se sentia assim mais perto de Deus.
Que o Senhor te tenha em Paz.
Descemos agora por trilho que, a ser percorrido pelo moleiro, não admira que no céu se sentisse lá em cima já que isto é um inferno para descer. Íngreme e escorregadio… vou calar-me porque toda a atenção é pouca.
Cá em baixo já, por entre vinhedos, nos dirigimos para o Avenal. De avena (aveia) pensei, em tempos, que derivava o topónimo. Mas José Pedro Machado, mestre em toponímia, disse que não. O nome, vejam bem, deriva de avelaneira, coisa que por aqui se não vê. Como o tempo conserva as coisas em memórias disfarçadas…
Já subimos de novo alvejando o Alto da Lagoinha. Lá em cima, uma ameiada e redondinha torre espreita sobre a copa dos eucaliptos. Parece que pertence à Quinta do Convento (de N.ª Sr.ª da Visitação). Apetecia visitá-la mas o carreiro por onde seguimos desvia-nos e já é tarde. Ali à beira tropeçamos num incomum afloramento granítico. - Penso que é o Penedo dos Ovos. - diz o companheiro que comigo caminha. Mas não. Uns metritos andados e, agora sim, encontramos um grande afloramento que, pela sua dimensão e especificidade (granito com grandes cristais de feldspato numa serra de calcário) terá dado azo à imaginação popular.
Há nossa esquerda, lá em cima, o Moinho do Penedo dos Ovos. Bem conservados também mais 2 naquele outeiro. Passamos por outro de estado semelhante mas em espaço privado e vedado, é o Moinho da Lage.
Chegamos ao fim. Mas esperem… o Moinho de Avis está aberto. Vamos lá!
Somos convidados a entrar pelo dono, o senhor Miguel Nobre. Este homem é responsável pela recuperação desta joia e de mais 40 por esta Estremadura fora.
Por aqui me fico porque dar-vos conta do tempo e conversa que tivemos, dava outro "testamento" maior que o que aqui já temos.
Acabamos no Curral do Burro com umas imperiais bem merecidas.
Tão grato me sinto, meu Deus…

Waypoints

PictographPhoto Altitude 1,151 ft
Photo ofO Moinho de Avis Photo ofO Moinho de Avis Photo ofO Moinho de Avis

O Moinho de Avis

PictographPhoto Altitude 1,290 ft
Photo ofO moinho desasado... Photo ofO moinho desasado... Photo ofO moinho desasado...

O moinho desasado...

PictographPhoto Altitude 1,397 ft
Photo ofDecapitado e esventrado Photo ofDecapitado e esventrado Photo ofDecapitado e esventrado

Decapitado e esventrado

PictographPhoto Altitude 1,441 ft
Photo ofbebendo paisagens

bebendo paisagens

PictographPhoto Altitude 1,417 ft
Photo ofda terra ao céu

da terra ao céu

PictographPhoto Altitude 1,407 ft
Photo ofLonge até ao mar

Longe até ao mar

PictographPhoto Altitude 1,475 ft
Photo ofO trilho da cascalheira fica por ali acima

O trilho da cascalheira fica por ali acima

PictographPhoto Altitude 1,413 ft
Photo ofPaisagens de encanto com moinhos e vulcões ao fundo

Paisagens de encanto com moinhos e vulcões ao fundo

PictographPhoto Altitude 1,302 ft
Photo ofCarreiro da Senhora Photo ofCarreiro da Senhora

Carreiro da Senhora

PictographPhoto Altitude 1,508 ft
Photo ofO Carreiro da Senhora

O Carreiro da Senhora

PictographPhoto Altitude 1,589 ft
Photo ofDa Varanda da Estremadura Photo ofDa Varanda da Estremadura

Da Varanda da Estremadura

PictographPhoto Altitude 1,471 ft
Photo ofUma dobra da Serra Photo ofUma dobra da Serra Photo ofUma dobra da Serra

Uma dobra da Serra

PictographPhoto Altitude 1,682 ft
Photo ofmais perto do topo Photo ofmais perto do topo

mais perto do topo

PictographPhoto Altitude 1,988 ft
Photo ofQualquer que seja o carreiro as antenas aparecem no topo Photo ofQualquer que seja o carreiro as antenas aparecem no topo

Qualquer que seja o carreiro as antenas aparecem no topo

PictographPhoto Altitude 2,152 ft
Photo ofChegando ao topo Photo ofChegando ao topo

Chegando ao topo

PictographPhoto Altitude 2,188 ft
Photo ofTransmitindo ou espiolhando o horizonte

Transmitindo ou espiolhando o horizonte

PictographPhoto Altitude 2,204 ft
Photo ofDa Ermida de S. João Photo ofDa Ermida de S. João Photo ofDa Ermida de S. João

Da Ermida de S. João

PictographPhoto Altitude 2,305 ft
Photo ofAs Ruínas do Convento da Reforma Photo ofAs Ruínas do Convento da Reforma Photo ofAs Ruínas do Convento da Reforma

As Ruínas do Convento da Reforma

PictographPhoto Altitude 2,306 ft
Photo ofAs ruínas do Convento da Senhora das Neves Photo ofAs ruínas do Convento da Senhora das Neves Photo ofAs ruínas do Convento da Senhora das Neves

As ruínas do Convento da Senhora das Neves

PictographPhoto Altitude 2,299 ft
Photo ofDentro das ruínas do convento Photo ofDentro das ruínas do convento Photo ofDentro das ruínas do convento

Dentro das ruínas do convento

PictographPhoto Altitude 2,302 ft
Photo ofA Calçada dos Frades Photo ofA Calçada dos Frades

A Calçada dos Frades

PictographPhoto Altitude 2,225 ft
Photo ofUma entrada para o interior da Serra Photo ofUma entrada para o interior da Serra Photo ofUma entrada para o interior da Serra

Uma entrada para o interior da Serra

PictographPhoto Altitude 1,933 ft
Photo ofO Local do Almoço

O Local do Almoço

PictographPhoto Altitude 1,890 ft
Photo ofPinus Pinea? Photo ofPinus Pinea?

Pinus Pinea?

PictographPhoto Altitude 1,931 ft
Photo ofFalha de escarpa

Falha de escarpa

PictographPhoto Altitude 1,959 ft
Photo ofO Moinho do Céu caído por terra Photo ofO Moinho do Céu caído por terra

O Moinho do Céu caído por terra

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Photo ofDescendo qual moleiro só falta o burro

Descendo qual moleiro só falta o burro

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Photo ofVinhedos com cor de fogo

Vinhedos com cor de fogo

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Photo ofA alcofra morre de pé

A alcofra morre de pé

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Photo ofUma fonte de roda que tirou a sede a muita gente... até às ovelhas Photo ofUma fonte de roda que tirou a sede a muita gente... até às ovelhas

Uma fonte de roda que tirou a sede a muita gente... até às ovelhas

PictographPhoto Altitude 903 ft
Photo ofVinha na encosta virada a poente

Vinha na encosta virada a poente

PictographPhoto Altitude 812 ft
Photo ofCores de outono

Cores de outono

PictographPhoto Altitude 1,022 ft
Photo ofVamos subindo e alragando o horizonte

Vamos subindo e alragando o horizonte

PictographPhoto Altitude 1,240 ft
Photo ofUm moinho lá em cima

Um moinho lá em cima

PictographPhoto Altitude 1,250 ft
Photo ofUm afloramento granítico

Um afloramento granítico

PictographPhoto Altitude 1,286 ft
Photo ofPenedo dos ovos Photo ofPenedo dos ovos

Penedo dos ovos

PictographPhoto Altitude 1,358 ft
Photo ofOs Moinhos do Alto da Lagoínha Photo ofOs Moinhos do Alto da Lagoínha Photo ofOs Moinhos do Alto da Lagoínha

Os Moinhos do Alto da Lagoínha

PictographPhoto Altitude 1,347 ft
Photo ofO Moinho da Lage Photo ofO Moinho da Lage

O Moinho da Lage

PictographPhoto Altitude 1,169 ft
Photo ofO Moinho de Avis está aberto!

O Moinho de Avis está aberto!

PictographPhoto Altitude 1,152 ft
Photo ofCarreto, tremolha, mó, etc... Photo ofCarreto, tremolha, mó, etc... Photo ofCarreto, tremolha, mó, etc...

Carreto, tremolha, mó, etc...

PictographPhoto Altitude 1,164 ft
Photo ofO velho candeeiro a petróleo não nos iluminou mas ouviu a conversa com o moleiro

O velho candeeiro a petróleo não nos iluminou mas ouviu a conversa com o moleiro

Comments  (2)

  • Photo of Delfim Nobre
    Delfim Nobre Nov 7, 2020

    Como sempre, uma descrição á altura da beleza do passeio e da amizade, á qual juntaste, com a mestria habitual, a preciosa mais valia histórica. Bem hajas amigo! Abraço.

  • Photo of j.jesus
    j.jesus Nov 7, 2020

    Caro amigo, o teu conhecimento daquela Serra leva-me a propor-te que, um dia destes, lá voltemos para percorrer outros trilhos. A cascalheira e aquele trilhozinho no fundo do vale ficaram a esgaravatar na caixinha dos pirolitos. A Real Fábrica do Gelo e a Penha do Meio Dia são locais que quero revisitar.
    Um abraço.

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