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Da Capela da Senhora da Ajuda em Gilmonde à Capela da Senhora da Boa Fé em Bastuço (com passagem por S. Bento da Várzea)

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Author

Trail stats

Distance
9.34 mi
Elevation gain
1,368 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
417 ft
Max elevation
1,090 ft
TrailRank 
51
Min elevation
37 ft
Trail type
One Way
Coordinates
190
Uploaded
April 19, 2022
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near Mota, Braga (Portugal)

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Itinerary description

Este percurso começa na Capela de Nossa Senhora da Ajuda em Gilmonde (Barcelos), tendo como ponto de passagem a pouco mais de metade do percurso, a Igreja de S. Bento da Várzea, seguindo para o monte de Airó, por Moure e Sequiade, chegando depois à Capela de Nossa da Boa Fé em S. João de Bastuço, freguesia também do concelho de Barcelos.

Partindo da conhecida e famosa Capela de Nossa Senhora da Ajuda, esta caminhada permite conjugar a atividade física com o contato com a Natureza em alguns pontos do percurso, e diverso património religioso de relevo. A Capela de Nossa Senhora da Boa Fé é também muito conhecida no concelho e arredores, e goza de uma paisagem envolvente muito fresca, fruto da imensa área verde do seu parque de merendas e do próprio Monte de Airó, onde está inserida na sua encosta virada a sul.

Dessa mesma capela e do seu parque (a cerca de 330 metros de altitude) tem-se uma vista desafogada sobre a zona sul do concelho de Barcelos e do chamado Vale do Este, e avista-se ao longe vários concelhos como Famalicão, Santo Tirso, Porto, entre outros. Esta caminhada, a partir de Moure, é sempre a subir até à capela da Senhora da Boa Fé.

O culto a Nossa Senhora da Boa Fé aqui na paróquia de S. João de Bastuço, existe pelo menos desde 1650, data da construção da primitiva capela levada a cabo pela iniciativa de um eremita que aqui viveu. A configuração da atual capela data de 1972, fruto de um processo de recuperação e requalificação da anterior, depois de um período de forte degradação.

O Monte de Airó abrange várias freguesias barcelenses, sendo este monte muito procurado para caminhadas, não faltando vários percursos que passam por aqui perto da capela, como o do Sargento-Mor de Vilar, um percurso desenhado conforme o romance histórico baseado nas invasões francesas de 1809, que tiveram várias ações nesta área.

Pelo seu contexto histórico, densidade florestal e paisagens repletas de arvoredos, penedos de enorme porte, moinhos de vento, trilhos por entre extensas bouças e locais de culto como esta capela da Senhora da Boa Fé ou a Capela de S. Silvestre aqui perto, o Monte de Airó e esta capela convidam a uma caminhada entre estes dois pontos marianos muito visitados e de forte devoção no arciprestado de Barcelos.

NOTAS:

1) Este percurso também pode ser feito na íntegra de bicicleta.
2) A Capela de Nossa Senhora da Ajuda está aberta todos os dias.
3) Para quem quiser voltar a pé ou de bicicleta, pode consultar a caminhada da Capela de Nossa Senhora da Ajuda a S. Bento da Várzea para ver alternativas por outros caminhos a partir de Gamil.
4) Percurso não sinalizado, convém seguir o mapa apresentado ou baixar o trilho na aplicação.
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Saiba mais sobre alguns destes locais, a sua história, vídeos e mais fotos, na página de Facebook/YouTube /TikTok da unidade pastoral de Fornelos, Gilmonde, Vila Seca e Cristelo (Barcelos), usando as seguintes hashtags nas 3 redes sociais:
#patrimonioFGVSC #SantosFGVSC

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PictographWaypoint Altitude 131 ft
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Capela de Nossa Senhora da Ajuda (Gilmonde)

Capela muito famosa e visitada (está aberta todos os dias), fundada em 1731. Tem uma localização privilegiada (EN Barcelos-Póvoa de Varzim), amplo parque de estacionamento. Daqui se vê com grande clareza o Monte da Franqueira e o seu santuário. Saiba mais sobre esta capela, a sua história, festas, vídeos e muitas mais fotos, na página de Facebook/YouTube /TikTok da unidade pastoral de Fornelos, Gilmonde, Vila Seca e Cristelo (Barcelos), usando as seguintes hashtags: #patrimonioFGVSC #SenhoradaAjudaFGVSC #franqueiraFGVSC #NossaSenhoradaAjuda #OraçãoFGVSC # ▶ Facebook: "Fornelos, Gilmonde, Vila Seca, Cristelo - Barcelos" ▶ YouTube: "Fornelos, Gilmonde, Vila Seca, Cristelo - Barcelos" ▶ TikTok: @fgvsc_barcelos HISTÓRIA DA CAPELA NOSSA SENHORA DA AJUDA: Santa Maria é a padroeira de Gilmonde, invocada como Nossa Senhora das Candeias, mas a sua mais conhecida invocação mariana é a de Nossa Senhora da Ajuda, culto que extravasa largamente os limites da própria paróquia e da região, e atrai devotos à sua capela tanto de paragens próximas como mais longínquas. A capela dedicada a Nossa Senhora da Ajuda, a “Mãe de imenso poder”, é uma das mais divulgadas e visitadas capelas do concelho de Barcelos, onde aqui acorrem muitos devotos todos os dias. Rezar a Nossa Senhora, cumprir alguma promessa, colocar preces e preocupações, acender uma vela, ou simplesmente contemplar a belíssima imagem de Maria, a Senhora da Ajuda, vários são os motivos relatados ao longo dos anos que servem de propósito para visitar com regularidade esta capela. Para compreender o impacto desta capela e do seu culto, temos de recuar aos anos 30 do século passado. Pela década de 20 é noticiado nos jornais locais um período de decadência e desleixo da capela, e a sua festa cai no esquecimento. No início da década seguinte, dois filhos da terra, Monsenhor Cirilo António de Figueiredo e seu tio Pe. Domingos de Figueiredo, terão um papel decisivo no processo de recuperação e dignidade do edifício da capela, e transformarão as comemorações em honra de Nossa Senhora da Ajuda numa referência local. Concluída a recuperação da capela, por influência do Pe. Domingos de Figueiredo, e seguido pelo seu sobrinho, Monsenhor Pe. Cirilo de Figueiredo - e com o patrocínio inicial dos paroquianos Hilário Gonçalves da Seara e Adolfo António de Brito - deram início às festas em honra de Nossa Senhora da Ajuda, que iriam passar a realizar-se de forma regular todos os anos até à atualidade, com um programa que contemplava procissão de velas, Eucaristia e sermão, majestosa procissão solene e presença de bandas musicais, tradições que perduram até hoje. Entretanto, por essa altura, mais concretamente em 1934, por feliz coincidência, um comerciante de Gilmonde de nome Agostinho José Flores, grande devoto mariano, vê exposta nos armazéns S. Tiago em Barcelos aquela que é a atual imagem de Nossa Senhora da Ajuda, e oferece à paróquia essa mesma escultura. O jornal Notícias de Barcelos, num extenso artigo, realça a beleza da imagem e considera-a uma verdadeira obre de arte religiosa onde entre outros elogios, se lê: “Ao relancear aquela Imagem grava-se no íntimo da alma, o sorrir tão agradável e significativo, o puro olhar (de Maria); “o Menino Jesus é um encanto, uma impressão santa e agradável...”. Relata o jornal que estando uma senhora já de idade a contemplar a Imagem, ignorando que José F. Thedim, o escultor, estava ao seu lado, disse em voz alta: "Mãos que tal coisa fazem, mereciam ser beijadas " ao que ele respondeu: “Sim, as mãos de Nossa Senhora, sim ...as minhas não". A imagem de Nossa Senhora da Ajuda é uma obra de José F. Thedim, o mesmo escultor da imagem de Nossa Senhora de Fátima da Capelinha das Aparições. Foi benzida solenemente na Igreja Paroquial de Gilmonde no dia 7 de Setembro de 1934. Em 1936 ou 1937 é entronizada na capela a imagem de Santa Teresinha do Menino Jesus. Pelo ano de 1936 já são noticiadas enormes afluências de devotos e romeiros à capela e às festas de Nossa Senhora da Ajuda. O trabalho incansável do Mons. Cirilo nesta festa e devoção continuará a dar frutos, ao ponto de nos anos 40 e 50 conseguir que dois hinos fossem compostos para homenagear a Senhora da Ajuda, com a parte musical a ser feita pelo Pe. Manuel Faria, um dos mais conceituados compositores europeus de música sacra de todo o século XX. Já sob a paroquialidade do Mons. Cirilo, pároco de Gilmonde entre 1951 e 1984, as festas continuam a sua consolidação como referência na região. Devido ao amor por Nossa Senhora e por se sentir órfão de mãe desde muito novo, o Mons. Cirilo costumava dizer aos seus amigos que “a minha mãe é a Senhora da Ajuda”. A Capela de Nossa Senhora da Ajuda foi construída em 1731. Está situada no lugar da Mota, junto à estrada nacional 205, que liga Barcelos à Póvoa de Varzim. Foi erguida originalmente por iniciativa privada, mas era aberta ao culto público. Primitivamente era designada por Capela de Nossa Senhora da Ajuda e das Almas, mas com o decorrer dos anos, passou a ser a ter apenas o título dedicado à virgem Maria. Alguns dados históricos mostram que esta capela recebeu pela primeira o Visitador em 1746. No livro das visitas existem ainda referências situadas nos anos de 1772, de 1784, 1786 e 1795, sendo que nesta última, a administradora da capela pede licença para desfazer o cabido, o que é concedido. Uma data crucial na história desta capela ocorre no ano de 1855, quando os proprietários à época, o casal Matheus José Fernandes e Margarida Alves Pimenta doam a capela e o seu terreno à Confraria das Almas e do Senhor dos Aflitos de Gilmonde. O documento da doação foi assinado no dia 12 de Novembro de 1855, e nele constam algumas obrigações perpétuas em favor do casal benfeitor. A capela manteve a sua arquitetura praticamente inalterada ao longo dos anos. É de estilo barroco e rococó e de planta longitudinal, com uma só nave e sacristia adossada a norte. A fachada principal está orientada para nascente, rematada por frontão triangular vazado por óculo circular no tímpano e terminada em empena. A porta principal é rematada por frontão triangular decorada no tímpano por flor-de-lis. No interior, a cobertura é em abóboda de berço e as paredes estão preenchidas por azulejos estampilhados. Tem púlpito do lado esquerdo. O coro-alto é de madeira, sendo o acesso a este feito por escadas exteriores. Por cima da porta de acesso ao coro, está o arco granítico que suporta o sino da capela. O altar-mor domina o interior, sendo uma peça com ricos detalhes artísticos, de estilo rococó, apresentando também reminiscências do barroco joanino. No retábulo-mor temos do lado do Evangelho a imagem de Nossa Senhora da Ajuda, e ao centro o alto-relevo com representação do Quadro das Almas, com as típicas figuras desta iconografia alusiva ao Purgatório e à salvação das almas. Ainda neste altar, o único da capela, do lado direito, está a imagem de Santa Teresinha do Menino Jesus. Pelo final da década de 50 do século passado, a capela recebeu várias intervenções, com destaque para o revestimento das paredes exteriores com azulejos estampilhados industriais. O seu interior recebeu este mesmo material, mas em cores e padrões diferentes. Em 1984 é inaugurado um monumento ao imigrante de Gilmonde no adro da capela. Entre 1985 e 1988 é construído um mural no lado sul do adro, para receber cinco painéis de azulejo representando os Mistérios Gozosos (ver publicação de 13 de Julho 2020), uma iniciativa de várias comissões de festas da Senhora da Ajuda. Recentemente a capela tem vindo a receber algumas melhorias no âmbito do conforto, como a criação de um hall de entrada em vidro, instalado em Setembro de 2016, que além de insonorizar o interior, permite aos devotos ver o interior da capela aos dias da semana, ou a colocação de bancos para acomodar os fiéis, em Julho de 2018. A imagem primitiva de Nossa Senhora da Ajuda encontra-se exposta no hall de entrada do Centro Pastoral de Gilmonde. Atualmente está a ser feita uma intervenção geral no exterior da capela, que ainda se encontra em execução à data desta publicação. Estas obras iniciaram-se em Novembro de 2019, e resultam na remoção definitiva de todo o azulejo industrial das paredes exteriores e muros, no arranjo dos canteiros e jardim, substituição e arranjo do telhado, e colocação de novo pavimento no passeio em volta da capela. No interior foi remodelada a sacristia, e no corpo da capela, substituída toda a tijoleira por um novo pavimento em madeira, intervenção esta concluída em 18 de Julho de 2020. Em finais de Setembro de 2021, a capela recebe um novo painel informativo de generosas dimensões, colocado na fachada, com a imagem da Senhora da Ajuda e identificação da capela, uma forma de assinalar aos milhares de automobilistas e transeuntes, o local onde mora a "Mãe de imenso poder". A Capela de Nossa Senhora da Ajuda marca a centralidade atual da paróquia, num complexo que engloba para além da capela, o Centro Pastoral e Social de Gilmonde, a Casa da Confraria e o Cartório Interparoquial, ou o espaço de convívio paroquial do Bar d’Ajuda. As tradicionais e grandiosas festas em honra de Nossa Senhora da Ajuda realizam-se no 2º Domingo de Setembro. Texto original, publicado na página de Facebook interparoquial "Fornelos, Gilmonde, Vila Seca, Cristelo - Barcelos", elaborado por colaboradores da paróquia de Gilmonde.

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Photo ofCruzeiro Paroquial de Gilmonde Photo ofCruzeiro Paroquial de Gilmonde Photo ofCruzeiro Paroquial de Gilmonde

Cruzeiro Paroquial de Gilmonde

Cruzeiro paroquial edificado em 1674, a pouco mais de 100 metros da igreja paroquial e junto da EN205. Atualmente está a receber obras de restauro em todo o seu espaço envolvente. ▶ Hashtags relacionadas: #patrimonioFGVSC

PictographWaypoint Altitude 127 ft
Photo ofAlminhas do Meão (Gilmonde)

Alminhas do Meão (Gilmonde)

Alminhas situadas no lugar do Monte em Gilmonde, junto à EN205, em frente ao cruzamento para Milhazes e Vilar de Figos. Estas alminhas foram construídas em 1806, e restauradas consecutivamente em 1963 e 2000. ▶ Hashtags relacionadas: #patrimonioFGVSC

PictographWaypoint Altitude 94 ft
Photo ofPassagem no nó rodoviário da Ponte Nova

Passagem no nó rodoviário da Ponte Nova

Tomar atenção ao trânsito neste local.

PictographWaypoint Altitude 118 ft
Photo ofRotunda nova de acesso à urbanização em volta dos Bombeiros de Barcelinhos

Rotunda nova de acesso à urbanização em volta dos Bombeiros de Barcelinhos

Nesta rotunda virar para o Quartel dos Bombeiros Voluntários de Barcelinhos.

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Photo ofRotunda do Bombeiro Voluntário (Barcelinhos)

Rotunda do Bombeiro Voluntário (Barcelinhos)

Rotunda dos Bombeiros Voluntários de Barcelinhos, inaugurada em 27 de Março de 2022, virar para a esquerda.

PictographWaypoint Altitude 154 ft

Desvio da Rua Brito Limpo (Barcelinhos)

Ao chegar à Rua Brito Limpo, virar à direita, subindo em direção ao cruzamento para a Escola Secundária de Barcelinhos e Capela de S. Brás, pela Rua do Areal de Baixo.

PictographFountain Altitude 146 ft
Photo ofFonte de Ninães (Barcelinhos)

Fonte de Ninães (Barcelinhos)

Antes de chegar ao outeiro de S. Brás, por detrás do Centro de Saúde de Barcelinhos, está a Fonte de Ninães, num espaço que desce vários degraus até à sua bica. Em 1710 já existia aqui este fontanário. Seguir em frente pela escadaria da Capela de S. Brás.

PictographWaypoint Altitude 162 ft
Photo ofCapela de S. Brás (Barcelinhos) Photo ofCapela de S. Brás (Barcelinhos) Photo ofCapela de S. Brás (Barcelinhos)

Capela de S. Brás (Barcelinhos)

A Capela de S. Brás no alto do outeiro com o mesmo nome, é das mais conhecidas na região. Foi erguida no Séc. XVI, e daqui se tem boas vistas sobre a cidade de Barcelos. A festa de S. Brás, no dia 3 de Fevereiro, atrai muitos romeiros desde tempos antigos a esta capela. Até ao ano de 1882 teria sido administrada por uma família da Casa de Levandeiras, aqui de perto. Tem uma escadaria e em certa altura do ano, as suas árvores assumem uma cor amarelada com os rebentos das flores, que se destacam na paisagem, mesmo ao longe. Seguir pelo lado esquerdo do largo por detrás da capela, junto ao parque de merendas, e seguir para a Rua dos Sobreiros.

PictographWaypoint Altitude 206 ft
Photo ofRotunda da Rua dos Sobreiros (Barcelinhos)

Rotunda da Rua dos Sobreiros (Barcelinhos)

Ao chegar à rotunda em frente à Estação de Serviço do E. Leclerc, subir a rua e passar pelo viaduto. De seguida, contornar a rotunda em frente ao stand de venda de automóveis e seguir pela Rua de Santa Cruz, para Gamil (mesma direção para a Quinta da Poça). Ter atenção ao trânsito neste local, estrada algo estreita nalguns pontos.

PictographWaypoint Altitude 274 ft
Photo ofDesvio para a Rua da Pena de Cima (Gamil) Photo ofDesvio para a Rua da Pena de Cima (Gamil) Photo ofDesvio para a Rua da Pena de Cima (Gamil)

Desvio para a Rua da Pena de Cima (Gamil)

Aqui fazer desvio para a Rua da Pena de Cima. Por esta rua tem-se uma panorâmica excelente sobre o vale entre o monte de Remelhe e o monte de Airó, onde se vê freguesias como Gamil, Várzea, Moure, Airó ou Midões. Junto a este cruzamento estão uma Alminhas vazias.

PictographWaypoint Altitude 201 ft
Photo ofDesvio para a estrada de Gamil

Desvio para a estrada de Gamil

Ao chegar à chamada popularmente por estrada de Gamil (junto ao Café da Pena II), virar à direita em direção à igreja de Gamil e Várzea. Recentemente esta estrada (EN103) foi pavimentada até à linha ferroviária e tem bancos no passeio para descanso.

PictographWaypoint Altitude 189 ft
Photo ofAlminhas do Senhor da Boa Morte (Gamil)

Alminhas do Senhor da Boa Morte (Gamil)

Esta Alminhas do Senhor da Boa Morte estão situadas face à estrada nacional 103, frente ao largo que dá acesso à Igreja Paroquial de S. João de Gamil. Foram construídas em 1861. Na altura eram conhecidas por Alminhas de Santa Cruz. Por detrás está um parque infantil e espaços ajardinados.

PictographWaypoint Altitude 177 ft
Photo ofIgreja Paroquial de S. João Baptista de Gamil

Igreja Paroquial de S. João Baptista de Gamil

Igreja de finais do Séc. XVII, inícios do Séc. XVIII.

PictographRisk Altitude 165 ft
Photo ofPassagem de Nível (Gamil / Várzea)

Passagem de Nível (Gamil / Várzea)

Passagem de nível, com sinalização e cancela para o trânsito automóvel.

PictographRiver Altitude 106 ft
Photo ofRibeiro de Rio Covo (Várzea)

Ribeiro de Rio Covo (Várzea)

Ribeiro que passa na freguesia da Várzea, junto ao parque de merendas e descanso, e ao Cruzeiro Paroquial de S. Bento da Várzea. Este ribeiro desagua no rio Cávado e dá nome a duas freguesias de Barcelos, Rio Covo Santa Eulália (onde passa mais a sul) e Rio Covo Santa Eugénia (onde desagua). Este ribeiro nasce nas poças das Naias, na freguesia das Carvalhas. Rio Covo poderá significar rio fundo. Embora tome a designação de rio, a sua dimensão corresponde a um ribeiro.

PictographWaypoint Altitude 110 ft
Photo ofCruzeiro Paroquial da Várzea a Parque de Merendas Photo ofCruzeiro Paroquial da Várzea a Parque de Merendas

Cruzeiro Paroquial da Várzea a Parque de Merendas

Em frente à avenida que dá para a Igreja Paroquial de S. Bento da Várzea está o Cruzeiro Paroquial e um parque de merendas e descanso.

PictographWaypoint Altitude 121 ft
Photo ofIgreja Paroquial de S. Bento da Várzea Photo ofIgreja Paroquial de S. Bento da Várzea Photo ofIgreja Paroquial de S. Bento da Várzea

Igreja Paroquial de S. Bento da Várzea

O local de chegada desta caminhada, a Igreja Paroquial de S. Bento da Várzea, é uma das mais conhecidas e acorridas igrejas do arciprestado de Barcelos. As festas aqui realizadas em honra do padroeiro, 11 de Junho e 21 de Março, atrai milhares de devotos às suas festas. A igreja atual foi ampliada no Séc. XX e nada tem a haver com a pequena igreja anterior. Antigamente, mais precisamente no tempo de S. Martinho de Dume, arcebispo de Braga no Séc. VI, fundou aqui no local exato onde está esta igreja, um mosteiro beneditino em 570. Este mosteiro era do tipo duplex, isto é, albergava frades e freiras, embora separados pela estrutura interior. Com o passar dos séculos e por motivos vários (despovoamento, perda de influência deste mosteiro face a outros da região, pestes, etc.), foi abandonado e a igreja desse mosteiro reduzida a capela. No entanto, em 1330 ainda é noticiado o seu funcionamento em pleno. Com o despovoamento da região face às guerras e pestes, os frades de Vilar (da paróquia vizinha de Areias de Vilar) extinguiram esta ordem e a uniram à da paróquia (também vizinha) de S. Jorge de Airó, onde também havia um espaço para freiras. A igreja passou a capela de S. Bento, mas devido à devoção enorme do povo da região e ao relato de milagres a quem acorria à Várzea e à sua capela, o culto a S. Bento manteve-se sempre vivo por aqui. A atual igreja paroquial apresenta uma pouco usual imagem escultórica de S. Bento de Núrsia em trajes brancos. Embora não seja a única imagem nestes moldes, são bem raras estas interpretações, fugindo da clássica iconografia de S. Bento, com os trajes negros, mitra e báculo (embora nunca tenha sido bispo) e o corvo aos pés com um bocado de pão no bico, em alusão à tentativa mal sucedida de envenenamento de S. Bento (biografia completa de S. Bento na página de Facebook "Fornelos, Gilmonde, Vila Seca, Cristelo - Barcelos", use a hashtag #SantosFGVSC para mais rapidamente encontrar esse conteúdo). No interior da ampla igreja é possível ver vários altares laterais e quadros azulejares com cenas da vida de S. Bento. Também não falta uma imagem da sua irmã gémea, Santa Escolástica. Nas Inquirições de 1220, a freguesia é designada “De Monsterio de Varzea”, mas curiosamente, o primeiro orago da Várzea foi S. Salvador ou Divino Salvador. Raramente se viu uma paróquia mudar de orago/padroeiro, mas foi o aconteceu na Várzea. A afluência de fiéis a este sítio da Várzea já vem dos tempos imemoriais, pois uma das freiras do convento era considerara pelo povo como santa. Ao lado do adro da igreja está a Capelinha da Tentação de S. Bento. Nas datas já citadas das festas, há desde há décadas, as chamadas feiras francas. ▶ Hashtags relacionadas: #santosFGVSC (biografia de S. Bento)

PictographWaypoint Altitude 124 ft
Photo ofCapelinha da Tentação de S. Bento (Várzea) Photo ofCapelinha da Tentação de S. Bento (Várzea) Photo ofCapelinha da Tentação de S. Bento (Várzea)

Capelinha da Tentação de S. Bento (Várzea)

Ao lado da Igreja Paroquial de S. Bento da Várzea está a Capelinha da Tentação de S, Bento, muito famosa pelas história muito peculiares relacionadas com as tentações do Diabo feitas a S. Bento e o imaginário do povo. Há crenças que nunca se perdem, seja nos santos milagreiros ou na eficácia de uma promessa. No dia 11 de Julho, dia da festa litúrgica de S. Bento de Núrsia, "vêm peregrinos de muitas terras das redondezas para pagarem ao santo padroeiro da Europa, com cravos e outras oferendas, os "cravos" que ajudou a desaparecer das mãos dos mais novos e demais maleitas que fogem ao convencional tratamento da medicina". Mas a peregrinação tem uma devoção peculiar, diferente de todas as outras; pagam-se promessas ao santo na Igreja Paroquial de S. Bento, e, na capela ao lado, de menores dimensões, ao diabo. Tudo para, diz o povo, "estar de bem com Deus e com o Diabo, não vá ele tecê-las". Esta capelinha, de pequeninas dimensões, mais em forma de nicho do que capela propriamente, foi construída no lugar para expulsar dali as tentações feitas a S. Bento. Mas a intenção "saiu gorada, já que a inteligência singela do povo aproveitou as duas figuras para prometer e ficar de bem com Deus e o diabo". Na capelinha estão três figuras, S. Bento, o diabo e a figura de uma mulher. Consta que este diabo ajuda a deixar de fumar, por isso os romeiros lançam cigarros no chão do nicho, junto ao dito diabo, sendo esta mais uma história relacionada com este pequenino espaço. Por isso é comum ver alguns cigarros no chão deste nicho. Depois de passar esta capelinha, virar à direita na Rua do Fraz, que fica a poucos metros das traseiras da Igreja Paroquial de S. Bento da Várzea.

PictographWaypoint Altitude 189 ft
Photo ofDesvio para Moure, Sequiade e Bastuço S. João Photo ofDesvio para Moure, Sequiade e Bastuço S. João Photo ofDesvio para Moure, Sequiade e Bastuço S. João

Desvio para Moure, Sequiade e Bastuço S. João

Depois de percorrer a Rua do Fraz, seguir em frente pela Rua do Matinho e virar na Travessa do Matinho, logo a seguir está o cruzamento para Moure, Sequiade, Bastuço S. João e Bastuço Santo Estevão. A estrada nacional que liga Barcelos a Famalicão está mesmo ao lado deste cruzamento. Aqui está um espaço verde com algumas máquinas de manutenção física ao ar livre.

PictographWaypoint Altitude 574 ft
Photo ofCruzeiro Paroquial de S. Tiago de Sequeade Photo ofCruzeiro Paroquial de S. Tiago de Sequeade

Cruzeiro Paroquial de S. Tiago de Sequeade

Cruzeiro Paroquial da paróquia de S. Tiago de Sequeade, junto à estrada municipal 561. Neste cruzamento na freguesia de Sequeade, a pouco metros acima está a Igreja Paroquial de S. Tiago de Sequeade (com fachada parecida com a Capela de Nossa Senhora da Boa Fé); para baixo, a pouco mais de 100 metros, está a única capela da paróquia, a Capela de Nossa Senhora da Piedade.

PictographWaypoint Altitude 691 ft
Photo ofDesvio para Bastuço S. João (Sequeade)

Desvio para Bastuço S. João (Sequeade)

Nesta rotunda em frente a uma Estação de Serviço, virar à esquerda para Bastuço S. João (mesma direção de Braga e Bastuço Santo Estevão). Ao longe, na encosta, dependendo da vegetação, já é possível ver lá em cima um pouco da torre sineira da Capela de Nossa Senhora da Boa Fé. Neste local ainda estamos na freguesia de Sequeade, pouco à frente já é Bastuço S. João.

PictographWaypoint Altitude 697 ft
Photo ofDesvio para a Capela de Nossa Senhora da Boa Fé (Bastuço S. João) Photo ofDesvio para a Capela de Nossa Senhora da Boa Fé (Bastuço S. João)

Desvio para a Capela de Nossa Senhora da Boa Fé (Bastuço S. João)

Aqui, pela Rua da Senhora da Boa Fé, faz-se o último desvio para chegar à Capela de Nossa Senhora da Fé. A partir daqui a subida é bem mais acentuada, estando a capela na encosta sul do Monte de Airó a uma altitude de 330 metros e a uma distância de 1 quilómetro e 70 metros. O caminho é estreito em alguns pontos, e bastante sinuoso, ter atenção ao trânsito automóvel nas curvas mais apertadas. Nesta rua que leva o nome da invocação mariana venerada na capela, tem também uma série de cruzes da Via Sacra até à capela, começando a rua com uma cruz de cada lado, inauguradas em 2008 (1ª e 2ª Estação da Via Sacra). Ao chegar ao topo desta rua, em frente à entrada do espaço verde que envolve a capela, está um cruzeiro.

PictographWaypoint Altitude 1,089 ft
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Capela de Nossa Senhora da Boa Fé (Bastuço S. João)

E após a saída da Capela de Nossa Senhora da Ajuda em Gilmonde, chegamos à Capela de Nossa Senhora da Boa Fé. Aqui estamos a cerca de 330 metros de altitude, na encosta sul do Monte de Airó, na paróquia de S. João Baptista de Bastuço. A Capela de Nossa Senhora da Boa Fé está inserida numa paisagem natural de grande beleza, onde se mistura uma grande variedade de árvores de grande porte, penedos de dimensão considerável, e um miradouro com vistas espetaculares para o sul do concelho de Barcelos e outras terras, como o concelho de Famalicão, Braga, Santo Tirso, entre outros. Para além da capela, este espaço inclui um bar, mesas, espaço relvado, alguns equipamentos para diversão das crianças, um miradouro, uma escadaria, um cruzeiro à entrada e muita sombra e vegetação. Esta capela não é a original, a capela primitiva foi construída por volta de 1650 no alto de um cabeço situado a cerca de 200 metros a Norte daqui, numa área com muito penedos (uma das características deste Monte de Airó) e ainda mais elevada. O seu fundador foi o ermitão Simão de Lemos, segundo o historiador Teotónio da Fonseca. Seria um edifício muito pequeno e tosco, mas onde o povo acorria com frequência, pese a localização isolada. Em 1712 teria sido ampliada e restaurada, com ajuda das esmolas dos devotos, e à sua volta foram construídas habitações para abrigar os eremitas que cuidavam e veneravam da imagem de Nossa Senhora da Boa Fé. No entanto, em finais do século XIX já estava arruinada e as pedras foram usadas para a vedação de uma bouça. A atual capela de Nossa Senhora da Boa Fé foi construída durante a segunda metade do século XX, pela boa vontade dos paroquiano de Bastuço e outros benfeitores, após se depararem com a falta que o culto a esta invocação da Virgem Maria fazia na paróquia, após tanto carinho dado pelos seus antepassados à Senhora da Boa Fé. Foi decidido então construírem uma nova capela num novo local, mais acessível à população. Encontrada a localização atual, construiu-se a nova capela, inaugurada em 12 de Agosto de 1972. A iniciativa da sua construção é atribuída a António Ferreira da Silva, Maria Ferreira da Silva e Luís Loureiro. Esteticamente e arquitetonicamente a capela assume uma linha muito parecida com obras feitas nas redondezas, como por exemplo a Igreja Paroquial de S. Tiago de Sequeade. As festas em honra de Nossa Senhora da Boa Fé acontecem anualmente ao segundo Domingo de Julho há mais de quatro décadas. Antigamente também era a data em que o povo subia ao monte para a festa. Apesar de muitos chamarem santuário a este espaço, ele oficialmente não tem esse estatuto, mas isso não diminui a importância e beleza desta devoção, muito querida nesta região e paróquias vizinhas. Oportunidade de ver também aqui junto à entrada do parque da capela, a sinalética do trilho do Sargento-Mor de Vilar, um percurso sinalizado que abrange várias freguesias em volta do Monte de Airó, relacionado com o romance histórico baseado em episódios das invasões francesas de 1809, que passaram-se nesta região de Barcelos.

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    Fornelos, Gilmonde, Vila Seca, Cristelo - Barcelos Apr 20, 2022

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