Conquista de Montejunto
near Arieiro, Lisboa (Portugal)
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Itinerary description
"Erguendo-se abruptamente entre o litoral e o vale do Tejo, a serra de Montejunto demarca-se da paisagem envolvente, não só pela altitude que atinge mas também pelas suas características naturais. Reparte-se pelos concelhos de Alenquer e Cadaval, numa região bastante humanizada, e onde se pratica uma intensa atividade agrícola, surgindo assim como um dos últimos refúgios para muitos espécies de animais e plantas." - retirado do site do ICNF.
Waypoints
Castro Pragança
"Descoberto em 1893, o Castro de Pragança, que fica um pouco acima da povoação que lhe dá o nome, tem sido objeto de estudo por parte das e dos arqueólogos portugueses e estrangeiros. Pensa-se que este importante povoado tenha sido habitado a partir da Idade do Cobre, nos princípios do 3º milénio a.C., continuando a ser ocupado em toda a Idade do Cobre, na Idade do Bronze e na Idade do Ferro. De salientar que também apresenta vestígios da época romana. Na década de 90, escavações colocaram a descoberto uma torre semicircular da Idade do Cobre, junto à falésia rochosa, composta por um corredor de acesso para o seu interior e uma estrutura anexa retangular. Após sofrer intervenção por parte do município de Cadaval, o mesmo encontra-se visitável, podendo oferecer uma vista única sobre toda a região oeste. As peças mais valiosas (o Tesouro de Pragança) estão hoje em exposição no Museu Nacional de Arqueologia em Lisboa." - retirado do site Natural.pt
Miradouro Cruz Salvé Rainha
"Este é o miradouro mais alto da Estremadura, estando num local estratégico da serra de Montejunto, também conhecida como “varanda da Estremadura”. Dali pode apreciar parte da serra, da sua estrutura geológica, mostras da erosão que a tem moldado, belas paisagens, campos agrícolas divididos em pequenas propriedades onde se pratica uma agricultura variada e aglomerados rurais, em especial a aldeia serrana de Pragança." - retirado do site Natural.pt
Convento Dominicanos
"No cimo da serra de Montejunto, muito próximo da ermida de Nossa Senhora das Neves, encontram-se vestígios do primeiro convento da Ordem de São Domingos em Portugal. Construído Inicialmente em 1218, pouco tempo depois da chegada a Portugal de frei Soeiro Gomes, as ruínas atuais são resultantes da reedificação (sobre o convento inicial) ocorrida no século XVIII, aquando do regresso dos dominicanos. Apesar de estar em ruínas é um monumento grandioso a visitar, com os cuidados devidos, dados os perigos que as ruínas sempre encerram." - retirado do site Natural.pt
Calçada dos Frades
"Ao longo da encosta pode ser vista a calçada do convento, também do século XVIII para servir a construção e o uso do convento de Nossa Senhora das Neves. Animais de carga e carroças transportaram materiais de construção, como as pedras, cantarias, tijolos, telhas e os materiais decorativos, tais como azulejos para forrar as paredes interiores, bem como os abastecimentos para os trabalhadores e para o uso diário dos frades dominicanos, que aqui viveram. A calçada terminava na porta de um pátio exterior murado onde eram descarregadas as mercadorias para serem armazenadas. A Calçada dos Frades, como é conhecida, foi também usada pelas e pelos romeiros para acesso à capela de Nossa Senhora das Neves, tendo caído em desuso com a abertura da estrada alcatroada." - retirado do site Natural.pt
Fábrica de Gelo
"Considerado internacionalmente como um caso único, pela originalidade das suas estruturas e razoável estado de conservação, o complexo da Real Fábrica do Gelo terá sido construído na serra de Montejunto por volta de 1741, e seria maior do que a parte hoje visível. Está classificado como Monumento Nacional. Identificam-se 3 zonas: a de extração de água (com 2 poços, nora e 1 grande tanque); a de fabrico do gelo (com 44 tanques/geleiras); e a do armazenamento e expedição do gelo (1 edifício, 2 silos para armazenamento e conservação e outro para despacho do gelo embalado). Em setembro enchiam-se os tanques de água (geleiras) e, durante a noite, o frio congelava-a. Quando o gelo se formava, o guarda da fábrica ia a cavalo até à aldeia de Pragança e avisava os trabalhadores que, antes do nascer do sol, partiam as placas de gelo e carregavam os fragmentos para os silos de armazenamento, onde era conservado até ao verão. Nessa altura, decorria a complicada tarefa do transporte do gelo até Lisboa, primeiro no dorso de animais, devido ao desnível da serra, depois em carroças e, finalmente, na Vala do Carregado, era colocado nos “barcos da neve”, indo pelo Tejo até Lisboa." - retirado do site Natural.pt
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