Sirvozelo - portela de Entre Caminhos - Curral de Biduiça e Compadre
near Sirvozelo, Vila Real (Portugal)
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Itinerary description
Sirvozelo - portela de Entre Caminhos - Curral de Biduiça e Compadre
Publicamos um trilho não marcado efetuado na zona leste da Serra do Gerês com inicio em Sirvozelo e final no cume do Compadre.
O compadre com 1241 mts de altitude é dos pontos mais altos a leste do maciço das Minas dos Carris e da Sesta da Lamalonga com exceção dos cumes da zona fronteiriça e do Castanheiro (1252 mts), Cornos da Candela (1267 mts), e da Cabeça do Fitoiro (1303).
O trajecto de descida de Compadre até Biduiça ficou também, gravado, pois utilizamos um percurso algo diferente, comentado no final da descrição.
O trilho desenvolve-se na sua maioria por caminhos de pé-posto, normalmente utilizado por pastores, mas na subida ao compadre, parte do percurso foi efetuado fora de trilho. No inicio utilizamos alguns caminhos florestais por estradão de terra batida. O percurso percorre áreas de ambiente rural e áreas de proteção parcial tipo I e tipo II do Parque Nacional da Peneda Gerês.
Todo o caminho está sujeito a uma grande exposição solar e passamos por várias linhas de água e alguns ribeiros
Descrição do Percurso:
O nosso trilho teve início à entrada da aldeia de Sirvozelo. Dirigimo-nos à barragem da Paradela, mas pouco depois viramos à esquerda e entramos em estradao em terra batida.
Iniciamos uma longa subida de inclinação moderada com vistas para a Barragem da Paradela e toda a zona Leste do Gerês. Ao atingir a Portela de Ramos temos um primeiro panorama da zona norte da Serra do Geres. Depois de uma pequena paragem a apreciar e fotografar a deslumbrante paisagem, viramos a esquerda por caminho secundário largo, que adiante continua por trilho de pé posto. Conforme vamos subindo vai aparecendo o Vale da Ribeira Dola que volta a proporcionar excelentes panorâmicas. Mais adiante passamos em frente do Alto do Bezerral. O caminho Aproxima-se da Ribeira Dola e podemos apreciar as suas cascatas e podemos mesmo adivinhar o Poço Dola. Passamos na Portela de Entre Caminhos e o belo vale com orientação sul, onde irá passar a Ribeira da Abelheira. O nosso trilho vai para noroeste e continua marcado, embora menos pisado. Adiante continuamos por caminho não marcado mas de fácil progressão, com muitas pedras e vegetação dispersa e rasteira. Atravessamos um Ribeiro e à nossa direita, em direção Noroeste vemos o Curral de Biduiça que passa a ser o nosso próximo destino.
O Curral possui uma pequena cabana aparentemente com condições razoáveis, capaz de alojar 2 pessoas, no máximo 3, por uma noite.
O próximo destino será o cume do Compadre, que é bem visível a Norte. Iremos vencer um desnível de 242 metros, mas antes tivemos que atravessar a Ribeira de Biduiça, que apresentou alguma dificuldade devido ao elevado caudal provocado pelas fortes chuvadas das vésperas. De início progredimos por trilho mal marcado. Mais adiante continuamos alternando entre percursos mal marcados, percursos fora de trilho, caminhos sobre Lages se granito, e algum “corta-mato” entre vegetação rasteira.
Passamos uma primeira portela entre 2 Sub-cumes e logo asseguir atingimos o ponto mais alto do Compadre com os seus 1241 metros (o nosso GPS contabilizava 1249 mts). As panorâmicas são soberbas. A Norte distinguimos os Prados das Lamelas e atrás a linha de fronteira. A leste, e relativamente próximo, os Cornos da Candela e ao fundo, Pitoes das Júnias, e um pouco mais a Norte, conseguíamos distinguir a fraga da Brasalite. Para noroeste distinguimos o Pico da nevosa e mais à esquerda, o maciço das minas dos carris. Para sul, observamos, ao fundo, a Serra da Cabreira.
A oeste e na base do Compadre observamos uma longa acumulação de blocos de granito, que apresentam características diferentes do solo local. Pelo que li em fontes oficiais do PNPG, esta formação corresponde à moreia do Vale lateral do Compadre, tida como a moreira mais longa do Norte de Portugal, mais um testemunho das épocas glaciáricas, em que os detritos rochosos arrancados e transportados pelos glaciares ficavam depositados longe do seu local de origem.
A descida até ao Curral da Biduiça não foi efetuada exatamente pelo mesmo trilho, obrigando a um troço em corta-mato mais longo, pelo que aconselhamos o trajecto de subida.
Algumas notas sobre o PNPG:
O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) foi criado em 1971 e integra a Rede Nacional de Áreas Protegidas, gerida pelo Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF). Abrange os concelhos de Melgaço, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Terras de Bouro e Montalegre, dos distritos de Viana do Catelo, Braga e Vila Real, totalizando uma área de 70 290 ha, dos quais, 45 577 ha são terrenos baldios, isto é, pertencentes às comunidades locais dedicados principalmente à exploração pastorícia, mas também outras potencialidades económicas. O P.N.P.G. é a única área protegida nacional que possui a categoria de Parque Nacional, o nível mais elevado de classificação das áreas protegidas.
O Parque possui uma rede de 30 PRs e várias GR passam na totalidade ou parcialmente no Parque, como o GR 50(Grande Rota da Peneda Gerês), GR 34 (Grande Rota da Serra Amarela), o GR1 AVV (Travessia das Serras da Peneda e Soajo) e o GR2 AVV (Grande Rota de Montanha do Alto Minho)
Os PRs estão distribuidos pelas várias Portas do PNPG:
Porta do Lindoso
Porta do campo do Gerês
Porta de Lamas de mouro
Porta do Mezio
Porta de Montalegre
Cento de educação ambiental do Vidoeiro
As Portas do PNPG foram criadas com o objetivo de proporcionar uma adequada recepção e informação aos visitantes.
Boas caminhadas
Publicamos um trilho não marcado efetuado na zona leste da Serra do Gerês com inicio em Sirvozelo e final no cume do Compadre.
O compadre com 1241 mts de altitude é dos pontos mais altos a leste do maciço das Minas dos Carris e da Sesta da Lamalonga com exceção dos cumes da zona fronteiriça e do Castanheiro (1252 mts), Cornos da Candela (1267 mts), e da Cabeça do Fitoiro (1303).
O trajecto de descida de Compadre até Biduiça ficou também, gravado, pois utilizamos um percurso algo diferente, comentado no final da descrição.
O trilho desenvolve-se na sua maioria por caminhos de pé-posto, normalmente utilizado por pastores, mas na subida ao compadre, parte do percurso foi efetuado fora de trilho. No inicio utilizamos alguns caminhos florestais por estradão de terra batida. O percurso percorre áreas de ambiente rural e áreas de proteção parcial tipo I e tipo II do Parque Nacional da Peneda Gerês.
Todo o caminho está sujeito a uma grande exposição solar e passamos por várias linhas de água e alguns ribeiros
Descrição do Percurso:
O nosso trilho teve início à entrada da aldeia de Sirvozelo. Dirigimo-nos à barragem da Paradela, mas pouco depois viramos à esquerda e entramos em estradao em terra batida.
Iniciamos uma longa subida de inclinação moderada com vistas para a Barragem da Paradela e toda a zona Leste do Gerês. Ao atingir a Portela de Ramos temos um primeiro panorama da zona norte da Serra do Geres. Depois de uma pequena paragem a apreciar e fotografar a deslumbrante paisagem, viramos a esquerda por caminho secundário largo, que adiante continua por trilho de pé posto. Conforme vamos subindo vai aparecendo o Vale da Ribeira Dola que volta a proporcionar excelentes panorâmicas. Mais adiante passamos em frente do Alto do Bezerral. O caminho Aproxima-se da Ribeira Dola e podemos apreciar as suas cascatas e podemos mesmo adivinhar o Poço Dola. Passamos na Portela de Entre Caminhos e o belo vale com orientação sul, onde irá passar a Ribeira da Abelheira. O nosso trilho vai para noroeste e continua marcado, embora menos pisado. Adiante continuamos por caminho não marcado mas de fácil progressão, com muitas pedras e vegetação dispersa e rasteira. Atravessamos um Ribeiro e à nossa direita, em direção Noroeste vemos o Curral de Biduiça que passa a ser o nosso próximo destino.
O Curral possui uma pequena cabana aparentemente com condições razoáveis, capaz de alojar 2 pessoas, no máximo 3, por uma noite.
O próximo destino será o cume do Compadre, que é bem visível a Norte. Iremos vencer um desnível de 242 metros, mas antes tivemos que atravessar a Ribeira de Biduiça, que apresentou alguma dificuldade devido ao elevado caudal provocado pelas fortes chuvadas das vésperas. De início progredimos por trilho mal marcado. Mais adiante continuamos alternando entre percursos mal marcados, percursos fora de trilho, caminhos sobre Lages se granito, e algum “corta-mato” entre vegetação rasteira.
Passamos uma primeira portela entre 2 Sub-cumes e logo asseguir atingimos o ponto mais alto do Compadre com os seus 1241 metros (o nosso GPS contabilizava 1249 mts). As panorâmicas são soberbas. A Norte distinguimos os Prados das Lamelas e atrás a linha de fronteira. A leste, e relativamente próximo, os Cornos da Candela e ao fundo, Pitoes das Júnias, e um pouco mais a Norte, conseguíamos distinguir a fraga da Brasalite. Para noroeste distinguimos o Pico da nevosa e mais à esquerda, o maciço das minas dos carris. Para sul, observamos, ao fundo, a Serra da Cabreira.
A oeste e na base do Compadre observamos uma longa acumulação de blocos de granito, que apresentam características diferentes do solo local. Pelo que li em fontes oficiais do PNPG, esta formação corresponde à moreia do Vale lateral do Compadre, tida como a moreira mais longa do Norte de Portugal, mais um testemunho das épocas glaciáricas, em que os detritos rochosos arrancados e transportados pelos glaciares ficavam depositados longe do seu local de origem.
A descida até ao Curral da Biduiça não foi efetuada exatamente pelo mesmo trilho, obrigando a um troço em corta-mato mais longo, pelo que aconselhamos o trajecto de subida.
Algumas notas sobre o PNPG:
O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) foi criado em 1971 e integra a Rede Nacional de Áreas Protegidas, gerida pelo Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF). Abrange os concelhos de Melgaço, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Terras de Bouro e Montalegre, dos distritos de Viana do Catelo, Braga e Vila Real, totalizando uma área de 70 290 ha, dos quais, 45 577 ha são terrenos baldios, isto é, pertencentes às comunidades locais dedicados principalmente à exploração pastorícia, mas também outras potencialidades económicas. O P.N.P.G. é a única área protegida nacional que possui a categoria de Parque Nacional, o nível mais elevado de classificação das áreas protegidas.
O Parque possui uma rede de 30 PRs e várias GR passam na totalidade ou parcialmente no Parque, como o GR 50(Grande Rota da Peneda Gerês), GR 34 (Grande Rota da Serra Amarela), o GR1 AVV (Travessia das Serras da Peneda e Soajo) e o GR2 AVV (Grande Rota de Montanha do Alto Minho)
Os PRs estão distribuidos pelas várias Portas do PNPG:
Porta do Lindoso
Porta do campo do Gerês
Porta de Lamas de mouro
Porta do Mezio
Porta de Montalegre
Cento de educação ambiental do Vidoeiro
As Portas do PNPG foram criadas com o objetivo de proporcionar uma adequada recepção e informação aos visitantes.
Boas caminhadas
Waypoints
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