Citânia de Sanfins pelas Pedreiras
near Redundo, Porto (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
"É uma das mais importantes zonas arqueológicas da civilização castreja na Península Ibérica. Surgiu por volta do século I a.C. e ocupa uma área de cerca de 15 hectares, numa colina integrada numa zona de montanhas de afloramentos graníticos, num local estratégico entre a região do Douro e do Minho.
Há vestígios da ocupação do local da Citânia, desde o século V antes de Cristo, embora a grande cidade tenha sido a do tempo dos Galaicos, criada entre os séculos II e I a. C.
Nessa época, estima-se que tenham lá vivido três mil pessoas, uma população que vivia essencialmente de trabalhar o ferro, com grande vocação guerreira, ficando outras actividades económicas, como a agricultura, a cargo de outros castros dos arredores, dela dependentes.
Era a cidade-sede de uma região mais vasta, que abrangia as actuais Valongo, Maia e Penafiel, e onde estava o poder político e militar. Os Romanos acabariam por lá chegar, poucos anos antes do nascimento de Cristo, mas com dificuldade." (Wikipédia)
"Povoado fortificado, defendido por 3 linhas de muralhas que circundam o povoado, sendo reforçada de O. a S. por uma muralha exterior. Apresentam uma espessura máxima de cerca de 3,5m junto às portas, sendo estas existentes nas linhas defensivas interiores e estando viradas a O., sendo a defesa complementada a N. e S. por um fosso escavado no afloramento. Junto à porta da 2° muralha foi detectado o local onde estaria implantada a estátua de guerreiro, encontrando se, in situ, os pés da estátua esculpidos num penedo. O povoado está estruturado por 1 arruamento principal orientado N/S articulado com outros arruamentos no sentido E/O, em alinhamentos predominantemente ortogonais, que lhe conferem uma planta de tipo regular. As intervenções realizadas permitiram exumar cerca de 160 construções de planta circular, com ou sem vestíbulo e de planta quadrangular, sendo as estruturas habitacionais integradas por 4 ou 5 destas construções convergentes num pátio comum lajeado, enquadradas pelos arruamentos e definidas por um muro, formando uma espécie de quarteirão, tendo em média urna área de 200 a 300 m2. Na plataforma central destacam se dos núcleos de construção doméstica duas construções de planta rectangular, de grandes dimensões, que, face ao espólio exumado, são consideradas de carácter religioso. Na plataforma superior da acrópole implanta se um cemitério medieval com 34 sepulturas orientadas E. O., formadas por uma caixa de planta trapezoidal, estruturada e coberta com lajes graníticas, estando lhes sobreposto o alicerce de uma capela de planta rectangular, orientada no sentido E. O., dedicada a S. Romão. No sopé do povoado, dentro da plataforma defendida pela muralha exterior encontra se um edifício de banhos, sendo uma estrutura pétrea soterrada, constituída por um forno de planta subcircular, de parede em alvenaria e com tecto abobadado, precedendo uma câmara rectangular, de pavimento lajeado, com paredes em grandes monólitos e cobertura de lajes graníticas em duas águas, separada da antecâmara por uma grande laje afeiçoada e com uma decoração em corda dupla em torno da abertura semicircular na sua base, sendo aquela igualmente pavimentada e com paredes em grandes monólitos, estando ladeada de bancos de pedra corridos e aberta para o átrio onde se encontram 2 tanques para banhos de água fria, sendo neste local visível a canalização, em caleiros de granito, e o esgoto, em conduta de pedra. Estando ladeado por tinia fonte de mergulho." (Isabel Sereno e Paulo Amaral) (IPPAR)
Há vestígios da ocupação do local da Citânia, desde o século V antes de Cristo, embora a grande cidade tenha sido a do tempo dos Galaicos, criada entre os séculos II e I a. C.
Nessa época, estima-se que tenham lá vivido três mil pessoas, uma população que vivia essencialmente de trabalhar o ferro, com grande vocação guerreira, ficando outras actividades económicas, como a agricultura, a cargo de outros castros dos arredores, dela dependentes.
Era a cidade-sede de uma região mais vasta, que abrangia as actuais Valongo, Maia e Penafiel, e onde estava o poder político e militar. Os Romanos acabariam por lá chegar, poucos anos antes do nascimento de Cristo, mas com dificuldade." (Wikipédia)
"Povoado fortificado, defendido por 3 linhas de muralhas que circundam o povoado, sendo reforçada de O. a S. por uma muralha exterior. Apresentam uma espessura máxima de cerca de 3,5m junto às portas, sendo estas existentes nas linhas defensivas interiores e estando viradas a O., sendo a defesa complementada a N. e S. por um fosso escavado no afloramento. Junto à porta da 2° muralha foi detectado o local onde estaria implantada a estátua de guerreiro, encontrando se, in situ, os pés da estátua esculpidos num penedo. O povoado está estruturado por 1 arruamento principal orientado N/S articulado com outros arruamentos no sentido E/O, em alinhamentos predominantemente ortogonais, que lhe conferem uma planta de tipo regular. As intervenções realizadas permitiram exumar cerca de 160 construções de planta circular, com ou sem vestíbulo e de planta quadrangular, sendo as estruturas habitacionais integradas por 4 ou 5 destas construções convergentes num pátio comum lajeado, enquadradas pelos arruamentos e definidas por um muro, formando uma espécie de quarteirão, tendo em média urna área de 200 a 300 m2. Na plataforma central destacam se dos núcleos de construção doméstica duas construções de planta rectangular, de grandes dimensões, que, face ao espólio exumado, são consideradas de carácter religioso. Na plataforma superior da acrópole implanta se um cemitério medieval com 34 sepulturas orientadas E. O., formadas por uma caixa de planta trapezoidal, estruturada e coberta com lajes graníticas, estando lhes sobreposto o alicerce de uma capela de planta rectangular, orientada no sentido E. O., dedicada a S. Romão. No sopé do povoado, dentro da plataforma defendida pela muralha exterior encontra se um edifício de banhos, sendo uma estrutura pétrea soterrada, constituída por um forno de planta subcircular, de parede em alvenaria e com tecto abobadado, precedendo uma câmara rectangular, de pavimento lajeado, com paredes em grandes monólitos e cobertura de lajes graníticas em duas águas, separada da antecâmara por uma grande laje afeiçoada e com uma decoração em corda dupla em torno da abertura semicircular na sua base, sendo aquela igualmente pavimentada e com paredes em grandes monólitos, estando ladeada de bancos de pedra corridos e aberta para o átrio onde se encontram 2 tanques para banhos de água fria, sendo neste local visível a canalização, em caleiros de granito, e o esgoto, em conduta de pedra. Estando ladeado por tinia fonte de mergulho." (Isabel Sereno e Paulo Amaral) (IPPAR)
Waypoints
Car park
1,972 ft
Citânia de Sanfins (Parque de estacionamento)
Parque de estacionamento da Citânia de Sanfins.
Archaeological site
1,873 ft
Balneário
Balneário Balneário público, com câmara de aquecimento e formação de vapor quente e tanques de água fria, além de espaço de convívio e lazer.
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Balneário público, com câmara de aquecimento e formação de vapor quente e tanques de água fria, além de espaço de convívio e lazer.
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