Charneca da Ota
near Ota, Lisboa (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
“Charneca da Ota” é um percurso não sinalizado com início e fim junto à igreja da Freguesia da Ota, Concelho de Alenquer.
Supostamente seria um percurso registado como “PR3ALQ Charneca da Ota”, mas não havendo qualquer referência oficial ao dito PR, nem a devida sinalética, decidi chamar-lhe somente Charneca da Ota.
Como disse tem início junto à igreja, tendo o Rio Ota como anfitrião. O percurso desenvolve-se a sul e a este da povoação, cruzando inicialmente uma das estradas mais antigas do país, a N1, como refere um marco comemorativo desta estrada que data de 1788, colocado numa rotunda, com a seguinte inscrição:
Augusta Rainha / D. Maria I N. SNRa . / A MANDOU FAZER SEM / DO INSPECTOR DO TER / Rº DE LXª. E ESTRADAS / PÚBLICAS O ILLº. E EXMO. / CONDE DE VALLADA / RES NO ANNO DE 1788.
E, na face lateral,
ESTRADA / QUE VEM / DE ALENQ / ER E SANTA / QUITÉRIA
Cruzada a N1, seguimos por estradão de terra batida em zona de sobreiro, acompanhando para Este um fantástico pomar de romãzeiras, carregadas nesta altura do ano (Dezembro), dando uma cor e um sabor especial à paisagem que nos envolve.
Sobreiro e Pinheiro Manso são testemunho da nossa passagem, e são uma boa “camuflagem” à Basa Aérea da Ota, ali bem perto, havendo algumas indicações de Zona Militar que atestam a sua presença, mas que em nada incomoda este fantástico percurso que já cruza a lindíssima Quinta da Torre.
Incomodativa foi a passagem a Aldeia, nome da povoação que tem como vizinhança o Clube de Tiro Vale das Pedras que se fez sentir ao som dos disparos, ali bem junto da estrada de alcatrão que nos levou a cruzar a povoação, e aí entrar numa enorme mancha florestal, talvez a maior do Concelho de Alenquer, de Pinheiro Manso, Sobreiro e Eucalipto.
Tendo como guia em alguns metros o aqueduto do Alviela, é junto ao sifão 26 deste aqueduto que voltamos a oeste e regressamos ao ponto de partida.
No horizonte a Serra de Montejunto, e ali bem perto o Monte Redondo ou o Mamelão da Ota, uma elevação jurássica com altitude de 212 metros, em que na sua base se estende a pequena lagoa da barragem da Chã Alta, uma represa para fins agrícolas, num local tranquilo e que convida a uma pequena pausa no percurso para desfrutar de toda a zona circundante.
Por estradão em zona de eucalipto que aos poucos vai dando lugar ao pinheiro bravo, cruzamos terras de cultivo e canaviais, para ser a oliveira a “senhora” do último troço do percurso que nos leva de volta à Ota.
Um percurso simpático acessível em qualquer altura do ano
Bons Trilhos
https://www.facebook.com/media/set/?vanity=ViraTrilhos&set=a.4512219572230639
https://www.instagram.com/viratrilhos/
Supostamente seria um percurso registado como “PR3ALQ Charneca da Ota”, mas não havendo qualquer referência oficial ao dito PR, nem a devida sinalética, decidi chamar-lhe somente Charneca da Ota.
Como disse tem início junto à igreja, tendo o Rio Ota como anfitrião. O percurso desenvolve-se a sul e a este da povoação, cruzando inicialmente uma das estradas mais antigas do país, a N1, como refere um marco comemorativo desta estrada que data de 1788, colocado numa rotunda, com a seguinte inscrição:
Augusta Rainha / D. Maria I N. SNRa . / A MANDOU FAZER SEM / DO INSPECTOR DO TER / Rº DE LXª. E ESTRADAS / PÚBLICAS O ILLº. E EXMO. / CONDE DE VALLADA / RES NO ANNO DE 1788.
E, na face lateral,
ESTRADA / QUE VEM / DE ALENQ / ER E SANTA / QUITÉRIA
Cruzada a N1, seguimos por estradão de terra batida em zona de sobreiro, acompanhando para Este um fantástico pomar de romãzeiras, carregadas nesta altura do ano (Dezembro), dando uma cor e um sabor especial à paisagem que nos envolve.
Sobreiro e Pinheiro Manso são testemunho da nossa passagem, e são uma boa “camuflagem” à Basa Aérea da Ota, ali bem perto, havendo algumas indicações de Zona Militar que atestam a sua presença, mas que em nada incomoda este fantástico percurso que já cruza a lindíssima Quinta da Torre.
Incomodativa foi a passagem a Aldeia, nome da povoação que tem como vizinhança o Clube de Tiro Vale das Pedras que se fez sentir ao som dos disparos, ali bem junto da estrada de alcatrão que nos levou a cruzar a povoação, e aí entrar numa enorme mancha florestal, talvez a maior do Concelho de Alenquer, de Pinheiro Manso, Sobreiro e Eucalipto.
Tendo como guia em alguns metros o aqueduto do Alviela, é junto ao sifão 26 deste aqueduto que voltamos a oeste e regressamos ao ponto de partida.
No horizonte a Serra de Montejunto, e ali bem perto o Monte Redondo ou o Mamelão da Ota, uma elevação jurássica com altitude de 212 metros, em que na sua base se estende a pequena lagoa da barragem da Chã Alta, uma represa para fins agrícolas, num local tranquilo e que convida a uma pequena pausa no percurso para desfrutar de toda a zona circundante.
Por estradão em zona de eucalipto que aos poucos vai dando lugar ao pinheiro bravo, cruzamos terras de cultivo e canaviais, para ser a oliveira a “senhora” do último troço do percurso que nos leva de volta à Ota.
Um percurso simpático acessível em qualquer altura do ano
Bons Trilhos
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Comments (1)
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Information
Easy to follow
Scenery
Easy
Trilha com alguns troços já vedados ao público ( cerca ), tirando a lagoa/barragem, não tem nada de especial para visitar, para além do facto de haver troços feitos por estrada alcatroada com trânsito automóvel . Não recomendo este trilho