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Chãos - 10-NOV-2013 (PR4 RMR - variante) (Rio Maior - Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros)

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Author

Trail stats

Distance
4.32 mi
Elevation gain
886 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
886 ft
Max elevation
1,615 ft
TrailRank 
54 5
Min elevation
1,615 ft
Trail type
Loop
Time
3 hours 20 minutes
Coordinates
748
Uploaded
May 11, 2014
Recorded
November 2013
  • Rating

  •   5 1 review

near Chões, Santarém (Portugal)

Viewed 308 times, downloaded 4 times

Trail photos

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Itinerary description

(PR4 RMR - variante)

Breve descrição:

Com início no Centro Cultural de Chãos (1), seguimos pela estrada principal que atravessa a aldeia, ao longo da qual podemos observar a prática da agricultura tradicional.

Deixando para trás a povoação e iniciando a subida, (2) constatamos práticas agrícolas diferentes, dadas as características de uma maior ausência da terra felgar.

Aqui, predomina o olival e as paredes de pedra seca, resultantes da despedrega dos escassos solos. Passos à frente, deparamo-nos com uma antiga pedreira, agora recuperada (3). Iniciamos a subida aos ziguezagues pelo carreiro da gruta e, à medida que vamos subindo, é possível observar e identificar, graças às placas existentes ao longo da subida (entre 3 e 4), algumas plantas autóctones da serra dos Candeeiros.
Chegando à gruta (4), é altura de tomar fôlego e espraiar a vista pelos longos horizontes que se estendem até à bacia terciária do Tejo e à serra de Montejunto ou ficarmo-nos por um bonito enquadramento das aldeias de Chãos, Casais Monizes e Alcobertas.

Repostas as energias, segue-se a visita à gruta de Alcobertas, sempre acompanhados(as) por um Guia.

Continuamos a subida pelo caminho aberto nos anos 70 (aquando da tentativa de abrir a gruta ao público) e, uma vez na cumeada da serra dos Candeeiros, retomamos um caminho tradicional (5), por onde passavam os carros de bois com as carradas de mato para a cama dos animais. Aqui, a paisagem é predominantemente composta por matos baixos, onde se podem observar comunidades vegetais raras e únicas, de elevado índice de diversidade, com a presença de vários endemismos lusitanos, ibéricos e ibero-norte africanos. Algumas populações de espécies com características paleoclimáticas raras têm um especial interesse em termos de conservação da natureza e estiveram na base da proposta de habitat prioritário no Sítio Serras de Aire e Candeeiros [PDF 200 KB] da Rede Natura 2000.

As plantas desempenham não só importantes funções nos ecossistemas mas possuem, também, elevado valor económico e científico, pelas qualidades medicinais, aromáticas, condimentares, ornamentais, forrageiras (ie. como alimento para o gado) e florestais.

Ao longo do percurso podemos observar, associadas aos diferentes biótopos, várias espécies de avifauna (i.e. de aves), tais como o búteo ou águia-de-asa-redonda (Buteo buteo), o peneireiro-comum (Falco tinnunculus), a gralha-de-bico vermelho (Pyrrhocorax pyrrhocorax), a gralha-preta (Corvus corone) e a perdiz–vermelha (Alectoris rufa).

Chegamos à lagoa dos Candeeiros (6), importante ponto de água permanente, recuperado pelo Parque Natural, em 1995. A partir deste ponto dominante pode-se alongar o olhar sobre a Benedita e, mais distante, a costa atlântica entre Peniche e Nazaré. Em dias de boa visibilidade, pode-se avistar o arquipélago das Berlengas.
Regressando a Chãos, tomamos o carreiro do Vale da Lagoa, onde se vislumbra a aldeia (7). Ao longo da descida, acompanham-nos imponentes penedos dolomíticos (lapiás) (8). Bordejamos a aldeia pela direita e logo nos deparamos com um conjunto de casas, eiras e cisternas recuperadas (9). Trata-se de um conjunto de valores do património construído onde é visível o trabalho desenvolvido pela Cooperativa Terra Chã e pelo Rancho Folclórico de Chãos. No lajeado, pode-se observar um exemplar duma pegada de dinossauro que chegou aqui através do transporte de pedras para a recuperação dos muros tradicionais do conjunto.

Chegados ao fim (10), é altura de nos deliciarmos com a gastronomia local no restaurante “Terra Chã”.

Topo
Pontos de interesse
Chãos - um traço humano na paisagem. Na área aparentemente homogénea do maciço calcário existe uma diversidade paisagística intimamente relacionada com os recursos de cada microregião. À diversidade dos recursos disponíveis correspondem características socioeconómicas e culturais distintas, de tal forma que esta diferença está na origem da identidade sociocultural das aldeias.

Enquanto as aldeias situadas nas bases da encostas e depressões, com terrenos férteis apresentavam diversas culturas (sistema policultural), nos escassos e depauperados terrenos da serra, a utilização agrícola apenas era possível depois do arroteio e despedrega.

Chãos é um núcleo rural situado na encosta sul da serra de Candeeiros, que apresenta casas de um piso e pequenas parcelas de terreno delimitadas por paredes de pedra seca (tapadas, cerrados ou chousos); terrenos destinados a policultura onde, pontualmente, surgem bolsas de solo mais profundo (felgar), evidenciando, assim, uma agricultura de minifúndio. As encostas encontram-se frequentemente sustidas por presas de pedra solta e plantadas com olival.
A natureza calcária da região exigiu adaptações e transformações no sentido de superar a escassez de água. A necessidade de reter e conservar a água explica a construção de cisternas, impermeabilizadas com argamassas tradicionais e protegidas por uma cobertura em laje ou abóbada (importantes exemplares do património construído), abastecidas por um sistema de caleiras destinadas ao aproveitamento das águas da chuva, recolhidas a partir dos telhados das habitações. A forma e os materiais de construção das cisternas, das eiras e das pias estão relacionados com o aproveitamento agrícola e o tipo de calcário de cada zona.

nota (informação retirada da página do ICNF/ guia de percursos do PNSAC)

Outros percursos que fiz na região:
PNSAC - Corredoura (Fevereiro 2004)
Fórnea (PNSAC) - (29-10-2006)
Olhos D'Água do Alviela (PR1-ACN) (15-03-2009)
Algar do Pena - PNSAC (PR1 STR) 29-03-2009
Estrada Romana - Alqueidão da Serra (02-05-2010) (PR9-PMS)
Arco da Memória - Arrimal (PNSAC - PR2 PMS) (27-11-2011)
Percurso Grutas do Almonda (PNSAC) (04-12-2011)
Lapa dos Pocilgões (PR3 PMS) - (29-01-2012)
Percurso S. Bento (PNSAC) (04-Mar-12)
Buracas de Mira de Aire (11-MAR-2012)
Chiqueda - Vale da Ribeira do Mogo (27-05-2012)
Serra de Santo António 21-Setembro-2012
Bezerra (PNSAC) Caminho de Ferro - 28-Out-2012)
Estrada Romana - Alqueidão da Serra (PNSAC) (18-Nov-2012)
Vale da Ribeira do Mogo - Chiqueda (02-Dezembro-2012)
Algar do Pena - Vale da Trave - 9-Dez-2012
Serra da Lua - Arrimal (PNSAC) - 16-Dezembro-2012 (PR1 PMS)
Serra de Santo António 10-02-2013
Serra Galega - 03-03-2013
Chãos - 10-NOV-2013 (PR4 RMR - variante)
Marinhas de Sal (PR1 Rio Maior - PNSAC) (28-09-2014)
Rota dos Frades (Alcanena - PNSAC) (27-09-2015)
ROTA DA ARCADA (PR9 ACN) (29-11-2015)
Rota dos Arrifes - PR6 - Alcanena - 07-FEV-2016
Vale Fojo-Vale das Varjas-Moinhos do Abadio (21-Fevereiro-2016)
Rota dos Algares - 14/05/2017
Portela de Vale de Espinho 28-05-2017
Mendiga pela serra (01-Outubro-2017)
Cabeço das Pombas - Casal de Sto António - Cabeço das Pombas (PR4 PMS, parcial)
Vale da Trave - 21-01-2018
Fórnea (PNSAC) - (04-Março-2018)
Santa Marta à Rota dos Frades - 22-04-2018
Rota dos Moinhos (PR7-ACN) (04-11-2018)
Chãos - Alcobertas (PNSAC) (PR2 RMR) (16-Dez-2018)
Vale de Ventos (PNSAC) (PR1 - ACB)
Bairro / Casal Farto (PNSAC) - 17-Fev-2019
Vale da Fonte Santa (Carris - Alcobaça)
Nascentes do Lena - Fórnea - Penas do Castelo
Castelejo (versão reduzida) + Carvalhal do Orçário
Da Serra dos Candeeiros, ao Vale das Milheiriças
Nascente do Almonda - Vale Fojo - Aire - Vale Garcia (PNSAC)
Fungalvaz - Baloiço do Talegre - Gruta da Lapa
São Bento e Praia Jurássica, ao por do sol (PNSAC)
Mata Nacional do Vimeiro e Mata do Gaio
Do Buraco Roto à Estrada Romana, pelo Dólmen do Alqueidão e Carvalho do Padre Zé

Comments  (2)

  • Photo of Tetititu
    Tetititu Jan 3, 2024

    Bonito e fácil percurso pelo Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros. Muito boas fotos e explicações. Um abraço forte.

  • Photo of migueleloi
    migueleloi Jan 4, 2024

    Obrigado Tetititu,
    Um abraço

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