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Caminhos do Românico - Cete e Paço de Sousa

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Trail stats

Distance
11.09 mi
Elevation gain
1,056 ft
Technical difficulty
Easy
Elevation loss
1,056 ft
Max elevation
879 ft
TrailRank 
49
Min elevation
472 ft
Trail type
Loop
Moving time
4 hours 16 minutes
Time
8 hours 17 minutes
Coordinates
3019
Uploaded
August 7, 2021
Recorded
August 2021
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near Estação, Porto (Portugal)

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Itinerary description

Um percurso não homologado e sem marcações pelo que o uso do GPS será necessário, o traçado vai por três freguesias distintas, Cête (Paredes), Paços de Sousa e Irivo (Penafiel).
É um trilho que passa por monumentos que fazem parte da Rota do Românico. Trata-se um trilho com interesse histórico que passa por caminhos rurais, de aldeia, bem como estrada.

Este trilho foi baseado no efectuado pelo utilizador João Marques Fernandes (CSM) com umas pequenas alterações. Pela Rota do Românico: de Cête a Paço de Sousa

Aproveitei ainda as descrições completas dos locais do mesmo utilizador e que são uma mais valia para quem visita e faz o percurso.

Waypoints

PictographReligious site Altitude 696 ft
Photo ofErmida de Nossa Senhora do Vale Photo ofErmida de Nossa Senhora do Vale

Ermida de Nossa Senhora do Vale

A Ermida de Nossa Senhora do Vale, situada em Cête, concelho de Paredes, é um pequeno templo de provável construção quatrocentista, que sofreu várias alterações ao longo dos séculos. Ergue-se no largo central da povoação, calcetado e rodeado por edifícios térreos, dispondo-se um cruzeiro no enfiamento do seu portal principal. Deverá ter sido construída nos finais do século XV ou inícios do século XVI. O portal principal e a sua escultura mostram como a ornamentação da Época Medieval [românica e gótica] se prolongou no tempo. É composta por nave retangular e capela-mor quadrangular, com coberturas de madeira, sendo que a capela terá recebido, inicialmente, abóbada de cruzaria de ogivas, em pedra. Este monumento conserva vestígios de pintura mural, com representações de anjos músicos. Esta pintura, datável de 1530-1540, indicia a presença de uma oficina de grande qualidade, ligada provavelmente ao mestre Arnaus. A presença do púlpito no exterior da Ermida deve ser entendida no âmbito da romaria, já que a grande afluência de fiéis obrigava à celebração ao ar livre. Tanto o alpendre como o púlpito são comuns neste tipo de ermidas devocionais. A localização desta Ermida explica a evocação de Nossa Senhora do Vale, mostrando como a sua fundação está ligada aos interesses agrícolas e à religiosidade da população local.

PictographRuins Altitude 676 ft
Photo ofMoinhos de Irivo

Moinhos de Irivo

PictographRuins Altitude 679 ft
Photo ofMoinhos de Irivo

Moinhos de Irivo

PictographRiver Altitude 682 ft
Photo ofLevada (Rio Cavalum)

Levada (Rio Cavalum)

PictographBridge Altitude 732 ft
Photo ofPonte sobre rio Cavalum

Ponte sobre rio Cavalum

PictographReligious site Altitude 761 ft
Photo ofIgreja de Irivo

Igreja de Irivo

PictographFountain Altitude 745 ft
Photo ofFonte da Igreja de Irivo

Fonte da Igreja de Irivo

PictographBridge Altitude 715 ft
Photo ofPonte da Galharda (Rio Cavalum)

Ponte da Galharda (Rio Cavalum)

PictographMonument Altitude 797 ft
Photo ofMemorial da Ermida

Memorial da Ermida

O Memorial da Ermida é um monumento de notável interesse. Estava situado junto da estrada medieval que ligava Porto a Paço de Sousa e, devido às novas vias, teve que ser transladado para o atual lugar. Corresponde a uma tipologia de que restam unicamente seis exemplares em todo o território nacional. A função deste tipo de monumentos, embora não esteja ainda totalmente esclarecida, deverá relacionar-se tanto com a colocação de túmulos, como com a evocação da memória de alguém, como ainda com a passagem de cortejos fúnebres. Estão habitualmente situados em caminhos ou cruzamento de vias. As características do Memorial da Ermida sugerem que terá sido construído em meados do século XIII. Os Memoriais da Ermida [Penafiel], Sobrado [Castelo de Paiva], Santo António [Arouca], Alpendorada [Marco de Canaveses] e Lordelo [já desaparecido, em Baião] estão, segundo a lenda, relacionados com D. Mafalda, filha de D. Sancho I e neta de D. Afonso Henriques. São tradicionalmente referidos como pontos de paragem no traslado do seu corpo de Rio Tinto para o Mosteiro de Arouca, ou como locais de homenagem à sua vida e obra. É constituído por uma base rectangular sobre a qual se desenvolve um arco quebrado, com aresta em toro e decoração em bolame. Sendo, encimado por uma cornija com friso decorado por motivos fitomórficos de folhas biseladas. No vão do arco está a pedra sepulcral, sem decoração, que, segundo Abílio Miranda, seria antropomórfica.

PictographMonument Altitude 804 ft
Photo ofMemorial da Ermida

Memorial da Ermida

O Memorial da Ermida é um monumento de notável interesse. Estava situado junto da estrada medieval que ligava Porto a Paço de Sousa e, devido às novas vias, teve que ser transladado para o atual lugar. Corresponde a uma tipologia de que restam unicamente seis exemplares em todo o território nacional. A função deste tipo de monumentos, embora não esteja ainda totalmente esclarecida, deverá relacionar-se tanto com a colocação de túmulos, como com a evocação da memória de alguém, como ainda com a passagem de cortejos fúnebres. Estão habitualmente situados em caminhos ou cruzamento de vias. As características do Memorial da Ermida sugerem que terá sido construído em meados do século XIII. Os Memoriais da Ermida [Penafiel], Sobrado [Castelo de Paiva], Santo António [Arouca], Alpendorada [Marco de Canaveses] e Lordelo [já desaparecido, em Baião] estão, segundo a lenda, relacionados com D. Mafalda, filha de D. Sancho I e neta de D. Afonso Henriques. São tradicionalmente referidos como pontos de paragem no traslado do seu corpo de Rio Tinto para o Mosteiro de Arouca, ou como locais de homenagem à sua vida e obra. É constituído por uma base rectangular sobre a qual se desenvolve um arco quebrado, com aresta em toro e decoração em bolame. Sendo, encimado por uma cornija com friso decorado por motivos fitomórficos de folhas biseladas. No vão do arco está a pedra sepulcral, sem decoração, que, segundo Abílio Miranda, seria antropomórfica.

PictographFountain Altitude 846 ft
Photo ofFonte de São Lourenço

Fonte de São Lourenço

PictographReligious site Altitude 810 ft
Photo ofCapela de São Lourenço

Capela de São Lourenço

PictographWaypoint Altitude 646 ft
Photo ofCasa do Gaiato Photo ofCasa do Gaiato

Casa do Gaiato

A Obra da Rua, ou Obra do Padre Américo MHM, mais conhecida como Casa do Gaiato, é uma instituição particular de solidariedade social com sede em Paço de Sousa (Penafiel), fundada pelo Padre Américo (Américo Monteiro de Aguiar) em 1940, e que tem como objectivo acolher, educar e integrar na sociedade crianças e jovens que, por qualquer motivo, se viram privados de meio familiar normal. O Padre Américo idealizou a Obra da Rua em São Pedro de Alva, onde fundou a primeira Casa do Gaiato, inicialmente chamada de Casa da Colónia. A Obra organiza-se em casas onde acolhe rapazes desde a mais tenra infância até cerca dos 25 anos. A população média de cada casa é de 150 rapazes. A 15 de Janeiro de 1998 foi feita Membro-Honorário da Ordem do Mérito. O lema de Padre Américo era "Não existem rapazes maus".

PictographWaypoint Altitude 636 ft
Photo ofCasa do Gaiato

Casa do Gaiato

PictographReligious site Altitude 614 ft
Photo ofMosteiro do Salvador de Paço de Sousa Photo ofMosteiro do Salvador de Paço de Sousa

Mosteiro do Salvador de Paço de Sousa

Antigo mosteiro beneditino, na origem misto, de tipo familiar, cuja fundação é anterior a 994, sendo atribuída a Tructesendo Galindes. Sagrada em 1088, a igreja passou por várias fases construtivas ao longo dos séculos XII, XIII e XIV, com mudanças no programa construtivo e soluções arquitectónicas de cronologia diversa. Encontram-se ainda alguns elementos do templo pré-românico reaproveitados na igreja e espalhados pelo claustro, que marcam a existência do templo fundado pelos patronos do mosteiro, nomeadamente fragmentos de frisos, impostas e colunelos com decoração vegetalista. A fase mais recuada do edifício românico está patente no portal axial virado a Poente, onde a cachorrada arcaica e a decoração dos capitéis remete para finais do século XII e princípios do seguinte. A igreja apresenta um corpo dividido em três naves de três tramos, atravessadas por um pequeno transepto e arco-diafragma, para onde se abrem as capelas laterais da cabeceira, obra já dos princípios do século XIV, inspirada na arquitectura mendicante de feição goticizante. Na fachada Sul da igreja desenvolve-se o claustro barroco. Nesta igreja encontra-se o túmulo de Egas Moniz de Ribadouro, o “Aio”de D. Afonso Henriques, patrono do mosteiro. É talvez o exemplo mais representativo dos edifícios românicos classificados como Monumento Nacional no município de Penafiel, e no contexto da arquitectura românica da bacia do Sousa e Baixo Tâmega, tido como modelo padronizador do românico nacionalizado. Após o grande incêndio que destruiu o interior do templo em 1927, a intervenção levada a cabo pela D.G.E.M.N. retirou-lhe todos os elementos renascentistas e barrocos presentes. Terá sido em Paço de Sousa que nasceu uma corrente com base na tradição pré-românica e influenciada por temas oriundos do românico de Coimbra e da Sé do Porto, dando origem ao que se designa de “românico nacionalizado”. A capela-mor, a sacristia, o claustro e o que resta do edifício monástico datam dos séculos XVII e XVIII. O conjunto recebeu obras de restauro nos séculos XIX [1883 e 1887] e XX [1927-1938].

PictographBridge Altitude 614 ft
Photo ofPonte medieval (Ribeiro de Gamuz) Photo ofPonte medieval (Ribeiro de Gamuz)

Ponte medieval (Ribeiro de Gamuz)

Com situação fronteira ao Mosteiro do Salvador de Paço de Sousa e num plano mais baixo, em zona arborizada com algumas árvores centenárias, encontra-se o ribeiro de Gamuz, atravessado por duas pontes, uma de feitura recente e esta, medieval, em cantaria de granito aparente, do tipo arco e com tabuleiro em cavalete, tendo guardas plenas. No local existe, ainda, uma nora, um regueiro e uma zona de piqueniques com mobiliário em madeira e metal.

PictographWaypoint Altitude 627 ft
Photo ofEstátua de Egas Moniz

Estátua de Egas Moniz

PictographWaypoint Altitude 646 ft
Photo ofCasa da Companhia

Casa da Companhia

A história da Casa da Companhia, que deve a sua designação à Companhia de Jesus (jesuítas), está intimamente ligada ao Mosteiro de Paço de Sousa, quando era seu abade-comendatário o futuro rei de Portugal, Cardeal D. Henrique, que assumiu este cargo entre 1535 e 1538 e ao qual regressou em 1560. Foi ele que esteve no centro da questão que, em 1570, opôs os beneditinos daquele mosteiro aos jesuítas, quando o papa Pio V ordena a entrega do Mosteiro de Paço de Sousa à Companhia de Jesus. Os beneditinos contestaram esta resolução e, em 1758, o papa Gregório XIII anulou a decisão do seu antecessor. Os jesuítas viram-se, assim, obrigados a construir a sua própria casa, que corresponde hoje à Casa da Companhia. Com a extinção da Companhia de Jesus, em 1759, a propriedade é adquirida pelo negociante José de Azevedo e Sousa, de Vila Nova de Gaia. A Casa foi-se mantendo na posse desta família e foi precisamente um dos seus membros – Diogo Leite Pereira de Melo, fidalgo da Casa Real e presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia – o responsável pela profunda remodelação da casa, ocorrida na segunda metade do século XIX. Com a sua morte, a casa é vendida e adquirida por Álvaro Oliveira para ser dote de casamento da sua filha, Teresa da Conceição Oliveira, que casou com Joaquim Leite, filho de Diogo Leite. Este inicia uma série de obras de recuperação, sobretudo do interior. Apesar das profundas modificações da casa, a capela conservou o traçado da época da sua construção, sendo, a par do celeiro, um testemunho da antiga vivência jesuíta.

PictographMonument Altitude 620 ft
Photo ofCruzeiro de Paço de Sousa

Cruzeiro de Paço de Sousa

Monumental cruzeiro, ricamente ornamentado, com uma altura de nove metros eleva-se sobre um pedestal quadrangular de cinco degraus, com uma base quadrada e fuste ambos ornamentados. Esta segura um capiteu coríntio, encimada por uma cruz.

PictographWaypoint Altitude 650 ft
Photo ofCasas Senhoriais Photo ofCasas Senhoriais

Casas Senhoriais

PictographWaypoint Altitude 548 ft
Photo ofCruzeiro do Vau

Cruzeiro do Vau

PictographWaypoint Altitude 538 ft
Photo ofPonte do Vau (rio Sousa)

Ponte do Vau (rio Sousa)

Ponte provavelmente construída na época moderna, de tabuleiro em cavalete assente sobre um arco de volta perfeita. Alicerce dos pegões assente em encaixes cavados no afloramento; pegões com contraforte de panejamento inclinado. Estranhamente, é atribuída a esta ponte a designação de "ponte romana" (talvez devido ao arco de volta perfeita), facto esse que está errado. (fonte: http://www.monumentos.gov.pt)

PictographProvisioning Altitude 505 ft
Photo ofRestaurante Moinho do Moleiro

Restaurante Moinho do Moleiro

Local com comida tradicional portuguesa e petiscos com mesas ao ar livre junto à margem do rio Sousa. Aconselha-se chegar cedo ao fim de semana durante a época alta. Não fazem marcações.

PictographProvisioning Altitude 466 ft
Photo ofRestaurante Moinho do Moleiro

Restaurante Moinho do Moleiro

Local com comida tradicional portuguesa e petiscos com mesas ao ar livre junto à margem do rio Sousa. Aconselha-se chegar cedo ao fim de semana durante a época alta. Não fazem marcações.

PictographFountain Altitude 768 ft
Photo ofFonte

Fonte

PictographBridge Altitude 676 ft
Photo ofPontelha (ribeira de Baltar)

Pontelha (ribeira de Baltar)

PictographWaypoint Altitude 689 ft
Photo ofMosteiro de São Pedro de Cête Photo ofMosteiro de São Pedro de Cête

Mosteiro de São Pedro de Cête

Classificado como Monumento Nacional desde 1910 e integrado na Rota do Românico, o Mosteiro de São Pedro de Cete é um excelente exemplar da arquitetura românica-gótica. A fundação do Mosteiro de São Pedro de Cête, que a tradição atribui ao nobre D. Gonçalo Oveques, remonta ao século X. Foi restaurado entre o final do século XIII e o princípio do século XIV, devido à iniciativa do abade D. Estevão Anes, como se pode constatar na inscrição em calcário que se encontra junto do seu túmulo. Nessas obras foram apenas reaproveitadas, do antigo edifício, as primeiras fiadas dos muros da nave e o portal sul, voltado para o claustro. A Igreja, apesar da reforma gótica, testemunha a longa aceitação no tempo das formas e do modo de construir românicos. A torre sineira abriga a capela funerária de D. Gonçalo Oveques, reformada, tal como a sala do capítulo e o claustro, no período Manuelino [séculos XV-XVI]. Em 1551, o Mosteiro deixou de pertencer à Ordem Beneditina, tendo sido anexado ao Colégio da Graça dos Eremitas de Santo Agostinho, de Coimbra. Destaque, no interior, para as imagens de São Pedro, de Santa Luzia e de Nossa Senhora da Graça, em pedra calcária, e para a pintura mural de São Sebastião, datada do século XVI. Trata-se de uma igreja monacal erguida por beneditinos cluniacenses, constituída por nave única longitudinal e capela-mor de dois tramos de remate semicircular, ritmada por arcadas-cegas. Na fachada principal destaca-se o portal de arco apontado, com três arquivoltas, assentes em colunelos de capitéis ornamentados com temática vegetalista. A norte eleva-se uma torre ameada reforçada por um possante botaréu, que para além de função sineira, simboliza a senhoria do abade do mosteiro. No seu interior alberga a capela funerária de D. Gonçalo Oveques, ricamente decorada por painéis de azulejos policromados de origem hispano-mourisca. A estabelecer a ligação entre as antigas dependências monásticas e o templo poder-se-á circular no claustro que pela sua interioridade e dimensão convida o visitante ao recolhimento. A implantação e características construtivas deste conjunto monástico evidenciam a sua importância na ocupação e defesa do território durante a reconquista bem como na formação e consolidação da nacionalidade.

PictographWaypoint Altitude 741 ft
Photo ofEscultura de São Pedro Crucificado

Escultura de São Pedro Crucificado

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