Caminhos de Santiago - Caminho Português da Costa (Orla Marítima) - etapa 3
near Barros, Porto (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Saímos cedo e, depois de alguns Kms andados, encontramo-nos na Apúlia. A bela Igreja Matriz sobressai do casario. Ainda fechada à hora que passámos soubémos que é dedicada a S. Miguel e data da 1ª metade do século passado. À frente encontramos a Capela da Senhora da Caridade. Data de 1881 e pode eventualmente estar ligada à assistência caritativa a pobres, doentes, peregrinos e caminheiros. Num pequeno nicho restaurado foram colocados o chapéu e a vieira prova de que por aqui passava um dos caminhos de Santiago.
Tomámos o Pequeno almoço em Fão. Depois atravessámos o rio Cávado e entrámos na linda cidade de Esposende. No entanto, como a etapa era longa e também fiéis ao princípio de seguir a costa, optámos por seguir pela marginal junto ao Cávado até à foz, passando em frente ao forte de São João Batista de Esposende, mandado construir no reinado de D. Pedro II para guarnecimento da Foz do Cávado.
Seguimos depois o Caminho em direção às Marinhas. Depois de atravessar a N13 encontramos a Capela de São Sebastião reconstruída no ano de 1839. Passamos depois diante do Albergue (Campo de S. Miguel), que se encontra num edifício recuperado com aspeto de antigo palacete. Como a nossa intenção era seguir até Viana do Castelo, não parámos e continuámos, seguindo a marcação bem visível e abundante, passando em frente à Igreja das Marinhas, cuja arquitetura mistura vários estilos, podendo ver-se no beiral uma cachorrada românica. Aqui realiza-se anualmente uma festa em honra de S. Miguel padroeiro da localidade que já em 1220 era referida nas Inquirições régias como
"São Miguel de Zopães da Terra do Neiva". Mais adiante passamos frente à Capela de S. João do Monte. Em Belinho confirmava-se que seguíamos no "Bom Caminho" pois os alunos da Escola Básica decidiram escrevê-lo numa parede em várias línguas.
À frente desviámos um pouco para visitar a Igreja. A povoação de Belinho, mais antiga que a nacionalidade, diz-se dever o nome a um tal romano Belinus. Foi a igreja (e por isso a povoação) entregue a D. Paio Mendes, arcebispo de Braga, por D. Afonso Henriques em 1135(?). Mais tarde vem a pertencer à Casa de Bragança aquando do casamento do infante D. Afonso (filho bastardo de D. João I) com D. Brites Pereira, filha de D. Nuno Álvares Pereira. A atual igreja foi construída em finais do século XIX e o belo cruzeiro à sua frente data de 1677.
Agora chegámos à Carvalha e talvez à parte mais bonita do percurso. O trilho de serra, bem cuidado e sinalizado, levar-nos-á até às margens do Rio Neiva, que atravessaremos por uma ponte antiga de granito junto à Casa da Azenha Branca.
Subimos para Castelo do Neiva com esperança de encontrar onde ficar para que a etapa fosse menos penosa. Mas nada. Tivémos que continuar e subimos à Igreja de Santiago. A dedicação da igreja está bem expressa nos sinais que vamos encontrando. Pena que
que estivesse fechada. Sem sítio onde pernoitar em Castelo do Neiva, rumámos a Viana. Passámos pelo Mosteiro de S. Romão do Neiva e vimos cá de baixo a Sr.a do Castro porque o cansaço não permitiu que subíssemos. Este mosteiro foi fundado em 1087 sob a Regra de S. Bento. Tem um retábulo maneirista do século XVII que veio do Mosteiro de Tibães. Com a Reforma Geral Eclesiástica de Joaquim António de Aguiar (O Mata Frades) estinguiu-se também a ordem neste mosteiro. O Cansaço era de tal ordem que até a bateria da máquina fotográfica o manifestou e negou-se a tirar mais fotos.
Era nossa intenção pernoitar no Albergue de S. João dos Caminhos em Viana do Castelo mas o cansaço de um dos membros do grupo não permitiu que se fizessem mais 1500m e acabámos no Dom Augusto, em Darque, onde jantámos, pernoitámos e tomámos o pequeno almoço por bom preço.
De qualquer modo deixo o traçado GPS até ao albergue que fizémos no dia seguinte.
Tomámos o Pequeno almoço em Fão. Depois atravessámos o rio Cávado e entrámos na linda cidade de Esposende. No entanto, como a etapa era longa e também fiéis ao princípio de seguir a costa, optámos por seguir pela marginal junto ao Cávado até à foz, passando em frente ao forte de São João Batista de Esposende, mandado construir no reinado de D. Pedro II para guarnecimento da Foz do Cávado.
Seguimos depois o Caminho em direção às Marinhas. Depois de atravessar a N13 encontramos a Capela de São Sebastião reconstruída no ano de 1839. Passamos depois diante do Albergue (Campo de S. Miguel), que se encontra num edifício recuperado com aspeto de antigo palacete. Como a nossa intenção era seguir até Viana do Castelo, não parámos e continuámos, seguindo a marcação bem visível e abundante, passando em frente à Igreja das Marinhas, cuja arquitetura mistura vários estilos, podendo ver-se no beiral uma cachorrada românica. Aqui realiza-se anualmente uma festa em honra de S. Miguel padroeiro da localidade que já em 1220 era referida nas Inquirições régias como
"São Miguel de Zopães da Terra do Neiva". Mais adiante passamos frente à Capela de S. João do Monte. Em Belinho confirmava-se que seguíamos no "Bom Caminho" pois os alunos da Escola Básica decidiram escrevê-lo numa parede em várias línguas.
À frente desviámos um pouco para visitar a Igreja. A povoação de Belinho, mais antiga que a nacionalidade, diz-se dever o nome a um tal romano Belinus. Foi a igreja (e por isso a povoação) entregue a D. Paio Mendes, arcebispo de Braga, por D. Afonso Henriques em 1135(?). Mais tarde vem a pertencer à Casa de Bragança aquando do casamento do infante D. Afonso (filho bastardo de D. João I) com D. Brites Pereira, filha de D. Nuno Álvares Pereira. A atual igreja foi construída em finais do século XIX e o belo cruzeiro à sua frente data de 1677.
Agora chegámos à Carvalha e talvez à parte mais bonita do percurso. O trilho de serra, bem cuidado e sinalizado, levar-nos-á até às margens do Rio Neiva, que atravessaremos por uma ponte antiga de granito junto à Casa da Azenha Branca.
Subimos para Castelo do Neiva com esperança de encontrar onde ficar para que a etapa fosse menos penosa. Mas nada. Tivémos que continuar e subimos à Igreja de Santiago. A dedicação da igreja está bem expressa nos sinais que vamos encontrando. Pena que
que estivesse fechada. Sem sítio onde pernoitar em Castelo do Neiva, rumámos a Viana. Passámos pelo Mosteiro de S. Romão do Neiva e vimos cá de baixo a Sr.a do Castro porque o cansaço não permitiu que subíssemos. Este mosteiro foi fundado em 1087 sob a Regra de S. Bento. Tem um retábulo maneirista do século XVII que veio do Mosteiro de Tibães. Com a Reforma Geral Eclesiástica de Joaquim António de Aguiar (O Mata Frades) estinguiu-se também a ordem neste mosteiro. O Cansaço era de tal ordem que até a bateria da máquina fotográfica o manifestou e negou-se a tirar mais fotos.
Era nossa intenção pernoitar no Albergue de S. João dos Caminhos em Viana do Castelo mas o cansaço de um dos membros do grupo não permitiu que se fizessem mais 1500m e acabámos no Dom Augusto, em Darque, onde jantámos, pernoitámos e tomámos o pequeno almoço por bom preço.
De qualquer modo deixo o traçado GPS até ao albergue que fizémos no dia seguinte.
Waypoints
Religious site
243 ft
Mosteiro de S. Romão do Neiva
Mountain hut
26 ft
Albergue S. João dos Caminhos
Comments (1)
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Obrigada pela descrição.