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Caminho por Amarante - Monumentos e Outros Locais de Interesse

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Trail stats

Distance
3.11 mi
Elevation gain
220 ft
Technical difficulty
Easy
Elevation loss
220 ft
Max elevation
577 ft
TrailRank 
34
Min elevation
341 ft
Trail type
One Way
Moving time
one hour 31 minutes
Time
3 hours 33 minutes
Coordinates
888
Uploaded
August 21, 2021
Recorded
August 2021
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near Amarante, Porto (Portugal)

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Itinerary description

Pequeno trilho pela cidade de Amarante com passagem por alguns dos locais mais emblemáticos. É um trilho sem marcações e realizado apenas seguindo uma lista de monumentos e locais de interesse e nada pré-estabelecido além disso.

NOTA 1 : Por esquecimento só iniciei a gravação do trilho na Igreja de S. Pedro mas trata-se de um trilho circular com inicio e fim perto da antiga estação ferroviária. Pode ser adaptado da forma como entender.

NOTA 2 : Faltou indicar o Solar dos Magalhães que neste momento está em obras e pouco se consegue ver mas fica perto da estação ferroviária também.

Amarante teve provavelmente a sua origem nos povos primitivos que habitaram a serra da Aboboreira (habitada desde a Idade da Pedra), embora se desconheça exactamente o nome dos seus fundadores. Contudo, só começou a adquirir importância e visibilidade após a chegada de São Gonçalo (1187-1259), nascido em Tagilde, Guimarães, que aqui se fixou depois de peregrinar por Roma e Jerusalém. A este santo se atribui a construção da velha ponte sobre o Rio Tâmega.
Centro histórico

Amarante torna-se alvo de peregrinações e a povoação foi crescendo. Já no Século XVI, D. João III ordena a construção do Mosteiro de São Gonçalo sobre a capela junto à ponte sobre o Rio Tâmega, onde segundo a tradição São Gonçalo terá vivido e foi sepultado.

Em 1763, ocorre a derrocada da velha Ponte de São Gonçalo devido às cheias do Rio Tâmega. Nos anos seguintes foi reconstruída com o aspecto que ainda hoje apresenta.

No início do século XIX, Napoleão Bonaparte tenta invadir Portugal e sobre Amarante passaram também estas invasões francesas, sendo palco do heróico episódio da Defesa da Ponte de Amarante que valeu ao General Silveira o título de Conde de Amarante e a própria vila de Amarante teve a honra de ser agraciada com o colar da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito que reflecte no seu brasão municipal. Após este episódio criam-se planos para a reconstrução da vila, pois os franceses tinham incendiado quase a totalidade das casas.

As reformas liberais do século XIX reorganizaram administrativamente o território e em 1855 extinguiram-se os municípios de Gouveia, Gestaço e Santa Cruz de Ribatâmega, tendo o de Amarante recebido a maioria das suas freguesias e ainda algumas de Celorico de Basto.
Solar dos Magalhães, incendiado pelas tropas francesas.

O apogeu cultural dá-se nos inícios do século XX, graças a amarantinos como Teixeira de Pascoaes nas letras e Amadeo de Souza-Cardoso na pintura.

Foi feita Dama da Antiga e Muito Nobre Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito a 21 de Novembro de 1925.

Amarante adquiriu estatuto de cidade a 8 de Julho de 1985, sendo esta também a data do seu feriado municipal.

Fonte Wikipédia


Aconselho também a experimentarem os famosos bolos de Amarante os Caralhos de São Gonçalo e restante doçaria conventual bem como o fumeiro da região.

Waypoints

PictographReligious site Altitude 502 ft
Photo ofIgreja de S. Pedro Photo ofIgreja de S. Pedro Photo ofIgreja de S. Pedro

Igreja de S. Pedro

Com fachada e torre de estilo barroco, a Igreja de São Pedro foi construída no local da antiga capela de São Martinho e concluída em 1727. Da frontaria irrompe, ao centro, uma torre, acompanhada de dois patamares balaustrados, encimados com as imagens de São Pedro e de São Paulo. No topo da torre sobressai a mitra papal com a cruz de três braços transversais, de tamanhos decrescentes. No interior de nave única - coberta por abóbada de berço em estuque e revestida, na base, com azulejos - destaca-se o altar-mor, em talha dourada, onde figuram as imagens (século XVIII) dos quatro evangelistas São Mateus, São Marcos, São Lucas e São João e nas capelas laterais, São Martinho e Nossa Senhora da Conceição. No entanto, do ponto de vista artístico, ganha protagonismo o teto da sacristia, revestido em talha de madeira, em cor natural, constituindo, no género, um dos melhores do país.

PictographMonument Altitude 509 ft
Photo ofAntiga Cadeia de Amarante Photo ofAntiga Cadeia de Amarante

Antiga Cadeia de Amarante

A antiga Cadeia de Amarante funcionou, em tempos que já lá vão, num edifício que ainda hoje existe quase tal e qual, na rua agora chamada oficialmente de Miguel Bombarda, à época chamada Rua Crispiniano da Fonseca, para os, amarantinos, simplesmente Rua da Cadeia. Este edifício de três pisos, composto de rés-do-chão, primeiro e segundo andar, albergava os presos separados por sexos, os homens no segundo andar, as mulheres no primeiro. Como o meu pai nasceu por aqui perto, mesmo por trás da Torre Sineira de S. Gonçalo, guarda memórias desde novo do medo que a miudagem tinha de por ali passar nas cercanias pois alguns dos cadastrados eram cadastrados de alto gabarito e o meu pai lembra-se particularmente de um deles que amedrontava muito particularmente os miúdos, à época, conhecido pelo alcunho de "O Violão". Os presos eram guardados pelo carcereiro, sr. José Ribeiro, que possuía uma Casa de Pasto logo abaixo, no Largo de S. Pedro. O carcereiro tratava a cadeia por enxovia, termo que hoje se associa a coisa porca e fedorenta e não a cárcere e o meu pai ainda hoje afirma que lhe parece ouvir a voz encorpada do sr. Ribeiro, virado para o filho, "Ó Zé, vai-me buscar a chave da enxovia!" E o Zé Ribeiro lá ia. As refeições dos presos eram confeccionadas nessa casa de pasto e a confiança entre carcereiro e reclusos era tanta que este os deixava sair, aos pouquinhos para não perder o controlo da coisa, a fim de tomarem a refeição na dita casa de pasto. No final do repasto regressavam religiosamente à cadeia. Eram outros tempos, de outras vontades... Os presos tinham um estratagema curioso para arranjarem uns trocaditos para tabaco e outras miudezas. Prendiam uma lata, normalmente de sardinha de conserva, diz-me o meu pai, a uma corda que faziam descer até ao nível da rua pedindo de cima a respectiva contribuição e as pessoas lá iam deitando uns tostões, à medida das suas possibilidades. Um dia correu célere a notícia que uns quantos tinham fugido, cavando um buraco até ao esgoto que descia directo até ao rio... não sei se é lenda... Fonte: https://anabelapmatias.blogspot.com/2013/05/antiga-cadeia-de-amarante.html

PictographWaypoint Altitude 505 ft
Photo ofCasa de Teixeira de Pascoaes Photo ofCasa de Teixeira de Pascoaes

Casa de Teixeira de Pascoaes

Teixeira de Pascoaes, pseudónimo literário de Joaquim Pereira Teixeira de Vasconcelos, (Amarante, 2 de Novembro de 1877[— Amarante, Gatão, 14 de Dezembro de 1952) foi um poeta, escritor e filósofo português e um dos principais representantes do saudosismo. Teixeira de Pascoaes foi o principal pensador do Saudosismo e um dos mais importantes pensadores contemporâneos da Saudade e da Portugalidade, sobretudo durante a década de 1910 e através de obras como A Arte de Ser Português (1915) e Os Poetas Lusíadas (1919). Além disso, a sua poesia e as suas prosas revelam uma constante preocupação filosófica, configurando um «pensamento poético» que faz de Pascoaes «estruturalmente um poeta-filósofo»] e um dos autores mais revisitados e interpretados pelos filósofos portugueses contemporâneos, particularmente pelo Grupo da Filosofia Portuguesa e por filósofos da espiritualidade, como Paulo Borges[14]. A Saudade é para Pascoaes a condição ontológica universal de todo o Ser e da existência, tanto no ser humano, como na natureza, como no próprio Deus, numa cosmogonia panteísta em que Deus vive na natureza e no ser humano para resgatar a queda — que é, no pensamento pascoalino, inerente ao próprio divino — através de uma redenção que advém pela dor e pelo desejo da Unidade aparentemente perdida e saudosamente procurada.

PictographRuins Altitude 499 ft
Photo ofConvento e Capela de Santa Clara Photo ofConvento e Capela de Santa Clara Photo ofConvento e Capela de Santa Clara

Convento e Capela de Santa Clara

Fundado em data incerta, no séc. XIII, por D. Mafalda, infanta de Portugal, enquanto recolhimento de beguinas. Confirmado e em pleno funcionamento em 1272, o pequeno mosteiro viria a adoptar a Ordem de Santa Clara. Já nos séc. XV e XVI, viria a ser alvo de uma profunda intervenção, patrocinada pelos donatários do concelho de Gouveia de Riba-Tâmega, que nele instalam o seu panteão familiar. No séc. XVI, Manuel Cerqueira, mestre-escola da Sé de Évora, procede a uma nova remodelação, edificando, entre outras beneficiações, a capela lateral de S. José. No dia 18 de Abril, de 1809, o mosteiro é consumido pelas chamas que o exército napoleónico ateou após uma batalha com as forças luso-inglesas, tendo escapado incólume a sua igreja. Depois de um longo processo de reedificação, o mosteiro volta a ser ocupado pelas religiosas que atempadamente se haviam retirado para o mosteiro da Madre de Deus de Monchique, na cidade do Porto. Em 1833, com a proibição de novas admissões ao noviciado e em 1834, com a extinção das Ordens religiosas em Portugal, o mosteiro de Santa Clara inicia o processo de morte lenta que culmina em 1862, com a transferência da sua última religiosa para o mosteiro de Santa Clara do Porto. Tendo sido depois vendido em hasta pública e convertido, a pouco-e-pouco, numa residência particular - a Casa da Cerca - por um emigrante português no Brasil, que alterou a configuração original, com transformações e adaptações, manteve-se, no entanto, na designação, a memória da cerca monástica. Na Casa da Cerca, adquirida pela Câmara Municipal de Amarante, em 1993, com a finalidade de aí serem instalados a Biblioteca e Arquivo Municipais, foram realizadas sondagens arqueológicas, pondo a descoberto diversos achados, desde fragmentos de peças de cerâmica e de azulejos a alfinetes metálicos, contas de rosário, medalhas e moedas. As freiras do ramo feminino da Ordem Mendicante Franciscana, devotas de Santa Clara (advogada da fala), foram as principais responsáveis pelo desenvolvimento e difusão da doçaria que constitui, hoje, uma das referências da cultura local. A oferenda à santa de aves de capoeira - metáfora da desenvoltura da fala rogada pelos fiéis com dificuldades - permitiu a utilização dos seus ovos, principal matéria-prima que deu origem à doçaria que hoje apelidamos de conventual, designadamente: São Gonçalos, Foguetes, Papos de Anjo, Brisas do Tâmega, Lérias e Pingos de Tocha. Do antigo conjunto monástico resta actualmente pouco mais que o templo, parcialmente demolido, em 1962, aquando do alargamento da rua, nomeadamente a capela lateral de São José. Nesta, é de salientar o pormenor da abóbada de berço, com caixotões guarnecidos de rosetas esculpidas e centradas pela pedra de armas dos Cerqueiras, idêntica à existente na entrada da capela.

PictographReligious site Altitude 499 ft
Photo ofIgreja de S. Domingos Photo ofIgreja de S. Domingos

Igreja de S. Domingos

Um caminho de pedra conduz-nos à Igreja do Senhor dos Aflitos, vulgarmente designada de São Domingos, que se levanta sobranceira à Igreja do Convento de São Gonçalo. Construída pela Ordem Terceira de São Domingos e concluída em 1725, exibe uma fachada, de estilo barroco, rematada, no tímpano, com as armas dominicanas. O interior ilumina-se com a decoração em talha dourada (século XVIII). No altar-mor o conjunto do Calvário (século XVIII) estabelece o enquadramento, com a imagem, ao centro, de Cristo Crucificado – Nosso Senhor dos Aflitos – em pasta de papel policromada, ladeada por Nossa Senhora, São João Evangelista e Santa Maria Madalena, em madeira estofada a ouro e policromada. A imagem de Nosso Senhor dos Aflitos, outrora na capela do Pópulo, na igreja de São Gonçalo, por pertencer à ordem Terceira, foi trasladada em grande solenidade para a nova igreja que a irmandade construiu para o efeito. A ladear o arco que delimita a capela-mor podem ver-se dois serafins-tocheiro, datadas do século XVIII. Num espaço contíguo à igreja, a riqueza do legado patrimonial religioso ganha visibilidade no Museu de Arte Sacra, dividido em dois pisos: no primeiro, com os espaços das artes decorativas, pintura, paramentaria e alfaias litúrgicas e, no segundo, com as salas de imaginária dos séculos XVI-XVIII e de imaginária do século XIX.

PictographReligious site Altitude 440 ft
Photo ofIgreja de S. Gonçalo

Igreja de S. Gonçalo

NOTA: À data da realização deste trilho a igreja encontrava-se fechada e em obras, a previsão que me foi dada por locais é que as obras iriam continuar até ao final deste ano.(2021) A implantação da igreja do Convento de São Gonçalo, no local da ermida onde se julga estar sepultado São Gonçalo, impõe o carácter religioso à cidade, fundido na riqueza e diversidade de elementos arquitectónicos que testemunham as diversas etapas da sua construção, iniciada em 1540, por ordem de D. João III, atravessando vários reinados e colhido influências renascentistas, maneiristas, barrocas e oitocentistas. A forma de cruz latina resume o traçado da igreja, partindo do nártex, encimado pelo coro, seguido do corpo da igreja e do transepto com o zimbório, culminando na capela-mor, de estilo barroco joanino. A capela-mor é ladeada, ao nível do rés-do-chão, por duas capelas: do lado do Evangelho encontramos a estátua jacente de São Gonçalo e do lado da Epístola, a capela onde se encontra uma imagem em tamanho natural de São Gonçalo do séc. XX, da autoria de José Thedim, vestido com o hábito dominicano. A base das colunas, que ladeiam o arco triunfal da capela-mor, resume a história do edifício, mantendo as inscrições da data de construção do convento e a proibição, ditada por Filipe I de Portugal, em 1595, de mais alguém ser sepultado na capela-mor por aqui se encontrar São Gonçalo. A austera fachada exterior principal, de gosto filipino, contrasta com a imponência da lateral, voltada a sul sobre o Largo - com um portal/retábulo, constituído por um arranjo artístico distribuído por três andares, de estilos diferentes - valorizada, ainda, com a Varanda dos Reis (fundadores e beneméritos do convento).

PictographWaypoint Altitude 430 ft
Photo ofCamara Municipal e Letreiro de Amarante

Camara Municipal e Letreiro de Amarante

PictographMuseum Altitude 420 ft
Photo ofMuseu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso

Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso

Inserido no espaço revalorizado do Convento de S. Gonçalo, este Museu foi fundado em 1947, por Albano Sardoeira para nele reunir materiais da história de Amarante e fazer jus à memória de artistas, escritores e outras figuras amarantinas. Ao longo dos anos a sua vocação especializou-se e definiu-se como museu de arte moderna e contemporânea portuguesa, reunindo uma assinalável colecção de obras, de onde se destacam os núcleos do naturalista António Carneiro e do percursor da modernidade em Portugal; Amadeo de Souza-Cardoso. No exterior e num pequeno jardim sobranceiro à margem direita do rio Tâmega, uma estátua de bronze perpetua a memória de outra grande figura que a terra inspirou; o poeta Teixeira de Pascoaes. HORÁRIO E TARIFÁRIO Horário INVERNO (01 de Outubro a 31 de Maio) 09h30m às 12h30m e das 14h00m às 17h30m | Últimas admissões: 12h00m e 17h00m VERÃO (01 de Junho a 30 de Setembro) 10h00m às 12h30m e das 14h00m às 18h00m | Últimas admissões: 12h00m e 17h30m Encerra às Segundas-feiras, Dias-Santos, Feriados e Feriado Municipal (8 de Julho) Tarifário Geral - €1,00 Estudantes, portadores de Cartão Jovem e maiores de 65 anos - €0,50 Até aos 15 anos - grátis Áudioguia - €1,00 Informações Visitas Guiadas a Grupos - sob marcação ( Contactos Alameda Teixeira de Pascoaes 4600-011 Amarante Tel: 255 420 282 (Atendimento/Receção) / 255 420 272/238 Fax: 255 420 281 Email: mmasc@cm-amarante.pt

PictographOvernight Altitude 423 ft
Photo ofCasa da Calçada

Casa da Calçada

A Casa da Calçada é um hotel de luxo localizado na zona histórica da cidade de Amarante. Construído no século XVI para ser um dos principais palácios do Conde do Redondo, foi durante as invasões francesas um albergue dos comandos aliados, tendo desempenhado um papel essencial na defesa de Amarante e da estrada de acesso ao Porto. No entanto, ao terceiro dia de batalha, o edifício foi destruído pelo fogo. Foi mais tarde adquirida e reconstruída pela família Pereira do Lago. Serviu de ponto de encontro para políticos e intelectuais, já no século XX. Em 2001, ficou recuperado na sua totalidade e, em Novembro de 2003, passou a integrar a conceituada cadeia de hotéis Relais & Châteaux.

PictographBridge Altitude 427 ft
Photo ofPonte de S. Gonçalo Photo ofPonte de S. Gonçalo

Ponte de S. Gonçalo

O tempo e a história encarregaram-se de tornar a Ponte de São Gonçalo num dos símbolos da identidade local. À sua construção, no século XVIII, antecedeu a antiga ponte fortificada, de época medieval e a cuja edificação se associa o nome e milagres de São Gonçalo: remover enormes pedras com as suas mãos, fazer brotar água das pedras para saciar a sede e convocar os peixes para alimentar os trabalhadores contam-se entre os milagres. Da primeira ponte, desmoronada na sequência de uma cheia, em 1763, permanece a imagem gótica da Nossa Senhora da Piedade, conhecida por Senhora da Ponte (séc. XIV/XV), colocada num recanto da igreja e voltada para a ponte, que, originalmente, se encontrava num cruzeiro biface a delimitar os concelhos de Gouveia de Riba Tâmega e o da Villa d’ Amarante. O tempo marca novo encontro com a história e a Ponte de São Gonçalo torna-se palco, em 1809, de lutas sangrentas, numa heróica resistência, durante 14 dias, dos soldados portugueses, comandados pelo General Silveira, contra a passagem das tropas napoleónicas. Uma lápide, colocada numa das pirâmides, recorda e assinala esse acontecimento histórico que valeu ao General Silveira o título de Conde de Amarante e à Vila de Amarante o colar da Ordem Militar da Torre e Espada. A ponte, com cerca de 50 metros de comprimento, suporta um tabuleiro com quatro varandins semicirculares e, em cada extremidade, dois obeliscos barrocos que ostentam inscrições epigráficas relativas à construção da ponte e ao episódio heróico da resistência à invasão francesa.

PictographRuins Altitude 397 ft
Photo ofPonte Medieval do Arquinho Photo ofPonte Medieval do Arquinho

Ponte Medieval do Arquinho

Construção que aponta para o século XIII, foi posta a descoberto na sequência dos trabalhos arqueológicos efectuados, no âmbito do arranjo urbanístico do Largo Conselheiro António Cândido e Rua António Carneiro. Revestindo-se de uma importância histórico-patrimonial inegável, esta ponte de granito, com um arco de volta perfeita, que atravessava a Ribeira de Padronelo, tem a designação que deu nome ao Largo: Arquinho. O crescimento da malha urbana pressionou a construção de casas e novos arruamentos que cobriram a velha ponte medieval. Sabe-se ainda que esta ponte demarcava as terras dos concelhos de Gouveia de Riba-Tâmega com os de Gestaço, existindo ainda dois pelourinhos, um em cada lado da ponte, correspondentes aos respectivos concelhos, extintos e agregados ao de Amarante em 1836.

PictographPark Altitude 446 ft
Photo ofParque Florestal de Amarante

Parque Florestal de Amarante

O Parque Florestal, com um área de cerca de cinco hectares, oferece beleza e bem-estar a quem o visita, pela variedade de espécies de flora – desde sequóias, a tílias, plátanos e bordos – e de fauna, como perdizes e gralhas. Situado no coração da cidade, em “comunhão” com o Rio Tâmega, o Parque Florestal de Amarante é muito procurado para lazer, desporto e passeios pedestres. Remonta a 1916 o início da sua plantação, por iniciativa de António do Lago Cerqueira, tendo como principal objectivo a florestação das serras do Marão e da Meia Via. Mais tarde, com o incêndio de 1985, na serra do Marão, voltariam a sair dos viveiros do parque milhares de árvores para florestação.

PictographMonument Altitude 443 ft
Photo ofAntigo Edificio dos CTT de Amarante

Antigo Edificio dos CTT de Amarante

Projectado pelo Arquitecto Adelino Nunes, o edifício dos CTT de Amarante «(...) tem uma presença forte no centro histórico de Amarante (...). À semelhança de outros equipamentos do mesmo tipo e data, assume-se uma linguagem "regionalista", com uma imagem sólida e pesada que recorre a grandes embasamentos em cantaria de granito, desenho de vãos ritmados envolvidos por fortes molduras também em cantaria de granito, que contrastam com panos em reboco pintado. É constante a presença das coberturas em telha com beirados assentes em cornijas de granito, alpendres, pináculos e chaminés. A fachada é ainda pontuada por elementos simbólicos alusivos ao equipamento em cantaria.»

PictographTrain stop Altitude 538 ft
Photo ofEstação Ferroviária de Amarante

Estação Ferroviária de Amarante

NOTA: Desactivada No início do século XIX, com a crescente construção da rede ferroviária pela adesão das massas ao comboio, surge a necessidade de edificar infraestruturas de apoio, originando às estações ferroviárias, consideradas as catedrais da tecnologia. O crescimento e a extensão dos Caminhos de Ferro levaram o progresso às terras por onde passava o comboio, tendo este chegado à cidade de Amarante a 20 de Março de 1909. A Linha do Tâmega é uma ferrovia de via estreita, no norte de Portugal, que faz a ligação entre Livração (na linha do Douro) e a estação de Arco de Baúlhe, com uma extensão total de 51,733 quilómetros. Apesar de inaugurada em 1909, ficou concluída na sua totalidade a 15 de Janeiro de 1949, tendo sido completamente encerrada em 2009. A diminuição da utilização dos comboios como principal meio de transporte e a falta de atractividade na sua competitividade, reflectiu-se no encerramento sucessivo de linhas e abandono de estações e apeadeiros que, posteriormente, deram lugar à sua degradação. Essa antiga estação ferroviária faz parte da Ecopista do Tâmega, a aproximadamente 21,6 quilómetros Celorico de Basto.

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