Activity

Caminho Nascente Poente Fátima - Porto de Mós

Download

Trail photos

Photo ofCaminho Nascente Poente Fátima - Porto de Mós Photo ofCaminho Nascente Poente Fátima - Porto de Mós Photo ofCaminho Nascente Poente Fátima - Porto de Mós

Author

Trail stats

Distance
18.1 mi
Elevation gain
909 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
1,749 ft
Max elevation
1,456 ft
TrailRank 
42
Min elevation
1,456 ft
Trail type
One Way
Moving time
5 hours 46 minutes
Time
6 hours 30 minutes
Coordinates
5000
Uploaded
April 4, 2022
Recorded
April 2022
Be the first to clap
1 comment
Share

near Moita, Santarém (Portugal)

Viewed 393 times, downloaded 11 times

Trail photos

Photo ofCaminho Nascente Poente Fátima - Porto de Mós Photo ofCaminho Nascente Poente Fátima - Porto de Mós Photo ofCaminho Nascente Poente Fátima - Porto de Mós

Itinerary description

Etapa 2
Fátima a Porto de Mós 29,14km
Acumulado 58,79km
Saída do albergue e reparámos que a marcação que tínhamos visto no dia anterior não coincide com o traçado do caminho Nascente Poente. Afinal de Fátima saem mais de dois caminhos, então a solução foi ir até ao Santuário, porque lá de certeza que passa o caminho.
A etapa de hoje estava um pouco incerta no que respeita à distância a percorrer, ontem entrámos em contacto com dois albergues, um disse que não tinha camas mas que podia arranjar uns colchões de ginástica, o outro tinha beliches mas era a 39km. Ao longo do caminho logo se havia de decidir o que fazer, para qualquer deles tínhamos de comprar comida antes de lá chegar, porque no local não havia lojas. A solução era comprar numa localidade a 8,5km de Fátima e carregar com a comida às costas até lá.
Saímos do recinto do Santuário guiados pelo traçado do GPS porque setas não se avistam e seguirmos até a uma rotunda. Nessa rotunda aparece a primeira seta do caminho para Nazaré, finalmente estamos no caminho marcado. O caminho segue por uma estrada de alcatrão que a partir de uma zona tem uma separação que permite a caminhada pedestre protegida das viaturas.
Este caminho leva-nos até São Mamede, depois as marcações seguem por uma estrada mais florestal e finalmente fora de estrada. Os pés já se estavam a ressentir de tanto alcatrão. Mas o caminho no campo rapidamente se transformou numa subida íngreme que acabou numa zona, realmente muito bonita de casas de pedra, tipo uma mini aldeia de turismo. Era neste local que tínhamos de fazer as compras para independentemente do albergue escolhido não se passar fome. Mas... Estava tudo fechado, desde o mercado aos bares, nada ali estava aberto, parecia uma aldeia museu. Não há problema, tudo se há-de arranjar, é seguir caminho que a solução vai aparecer. As marcações continuavam muito raras feitas com autocolantes, possivelmente muitos já tinham caído.
De volta à estrada encontrámos outro tipo de marcações, uns postes muito bem arranjados com placas que indicavam o caminho para Nazaré e o caminho de Fátima. Algumas vezes estes postes também tinham outras indicações de PRs que por ali passavam. Muito bem, gostámos da marcação e o mais interessante é que ela nos tirava da estrada. O traçado que tínhamos era sempre por estrada e estas marcas levavam por caminhos no bosque e que até estavam a atalhar a estrada. Optamos então por seguir as setas.
Numa dessas saídas da estrada o percurso afastou-se definitivamente do trilho marcado, mas estava bem sinalizado, então resolvemos que era para seguir por ele.
O caminho seguiu até Alvados que fica na base da Serra dos Candeeiros, já começamos a pensar se tinha sido boa ideia ter seguido as marcações, porque o trajecto para hoje não tinha previsto grandes subidas, mas este levou até à base da serra. Paragem numa pequena mercearia para comprar alguns alimentos e siga caminho, como o traçado que tínhamos não era por aqui, a única forma de saber o que nos esperava era seguir caminho. O trajecto segue ainda mais para o fundo do vale, numa zona completamente rodeada de serras mas para nossa sorte segue ao longo do vale, num estradão que permitia um bom andamento. Perto do fim do vale há uma localidade, mas quando pensávamos que íamos passar por lá, como num passe de mágica passamos por ela sem a ver.
No fim do vale havia umas elevações de terreno, não tão alto como as serras ao lado, mas da subida não nos livramos. Estava bastante quente e até o vento que nos tinha acompanhado desapareceu. Lá fizemos a subida para logo depois atacar uma descida bem pior, muito íngreme com pedras soltas e abundantes. Teve de ser feita com cuidado até que finalmente voltaram os estradões mas também as poças de água que ocupavam toda a largura do caminho. Felizmente para todas encontrámos alternativa, passagens laterais que permitiram passar a pé seco.
Do cume tínhamos avistado Alcaria e Porto de Mós, mas agora novamente no fundo do vale as localidades tinham desaparecido e teimavam em não aparecer. Até que entrámos numa zona industrial ao lado de Alcaria, por onde corre o rio Lena. Seguimos praticamente ao longo do rio até Porto de Mós, porque nas placas estava indicado que havia albergue.
Claro que ao contrário de Espanha que os albergues têm placas a indicar a localização e até com o contacto, em Portugal quando se entra numa localidade tudo desaparece. Entramos num supermercado e perguntamos se conheciam o albergue de peregrinos. Nunca tinham ouvido falar em tal coisa mas indicaram o posto de turismo.
Lá fomos até ao posto de turismo onde voltamos a fazer a mesma pergunta. A senhora muito simpática foi tentar descobrir, mas disse que em último caso podíamos dormir na sede dos escuteiros, só que tinha poucas condições. Fez umas pesquisas no PC e uns telefonemas e indicou o caminho do albergue. Lá fomos à procura e ao chegar estava fechado, mas tinha um número de contacto na porta. Ligamos mas disseram que só abria às 17:30.
Ok, pelo menos na rua não ficávamos, perguntamos se tinha cozinha e disseram que sim.
Então fomos conhecer Porto de Mós para fazer tempo, mas de mochilas às costas. Subimos até ao castelo, que por ser segunda feira estava fechado. Mas a vista é bonita.
Fomos conhecer o jardim e finalmente acabamos às comprar no supermercado.
Quando chegou a hora lá estávamos à porta do albergue.
Foi um dia muito típico dos caminhos antigos, quando se começa a caminhar não se sabe onde vamos parar. É assim que gosto, sem planeamento.
Agora esperamos que as tais setas nos levem até à Nazaré, porque o outro caminho já vai longe.
Mas isso é a aventura de amanhã, por agora resta descansar. Amanhã há mais.

Waypoints

PictographWaypoint Altitude 1,196 ft
Photo ofA1

A1

PictographWaypoint Altitude 1,266 ft
Photo ofFim do alcatrão

Fim do alcatrão

PictographWaypoint Altitude 1,406 ft
Photo ofPia do urso Photo ofPia do urso Photo ofPia do urso

Pia do urso

PictographWaypoint Altitude 1,276 ft
Photo ofMarcas do caminho

Marcas do caminho

PictographWaypoint Altitude 1,260 ft
Photo ofTrabalho na eira

Trabalho na eira

PictographWaypoint Altitude 1,131 ft
Photo ofSerra

Serra

PictographWaypoint Altitude 824 ft
Photo ofLocalidade

Localidade

PictographWaypoint Altitude 785 ft
Photo ofPonte Photo ofPonte

Ponte

Comments  (1)

  • Photo of Agnelo Ferreira - Pataias
    Agnelo Ferreira - Pataias Oct 1, 2023

    No vosso mapa, vejo passagem por Alvados ?? O Caminho Poente não passa a Alvados, o mais próximo será Alcaria, é que no vosso traçado vejo uma curva muito acentuada até Porto de Mós

You can or this trail