Caminho entre Rio Tinto e Baguim do Monte
near Campainha, Porto (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Sendo um caminho praticamente citadino ainda se apanham algumas heranças da ruralidade destas terras, que , infelizmente, em breve poderão ser perdidas.
Rio Tinto
A Freguesia de Rio Tinto, que integra a Cidade de Rio Tinto, faz parte do concelho de Gondomar e ocupa uma área de 9,5 Km2. Localiza-se a oriente da cidade do Porto, confinando com a freguesia de Campanhã, ao longo da estrada da Circunvalação entre Pêgo Negro e o Cruzamento da Areosa. As restantes confrontações são com Pedrouços e Águas Santas (concelho da Maia) respectivamente a poente e a norte, Baguim do Monte e Fânzeres (concelho de Gondomar) a nascente/sul e Campanhã (concelho do Porto) a sul.
Rio Tinto herdou o nome do ribeiro que atravessa a freguesia, sensivelmente a meio, numa orientação aproximada Norte-Sul. Nasce em Ermesinde, muito perto do limite norte da freguesia e é a principal, e quase única, linha de água que existe na localidade.
Durante séculos, o rio forneceu à população água e peixe. As lavadeiras ganhavam a vida nas suas águas, proliferavam nas margens os moinhos, cujos moleiros disputavam com os lavradores a água das regas.
A Lenda
Rio Tinto temo seu nome ligado ao rio que a atravessa, havendo mesmo uma lenda que explica o seu topónimo.
No início do século X, os Cristãos ganhavam terreno aos Mouros. Governava o Conde Hermenegildo Gutierres o território da Galiza até Coimbra, tendo como centro o Porto.
Contudo, o Califa Abdelramam III, com um poderoso exército, fez uma violenta investida, cercando a cidade do Porto. O Rei Ordonho II desceu em socorro do seu sogro, o Conde Gutierres, conseguindo afastar os Mouros e perseguindo-os para longe da cidade.
Junto a um límpido ribeiro, travou-se a sangrenta batalha. Na memória do povo, ficou o sangue derramado que, de tão abundante, tingiu as cristalinas águas do rio, passando desde então a chamar-se Rio Tinto.
Baguim do Monte
Foram estas terras habitadas desde tempos muito remotos, anteriores à nacionalidade. Pela configuração da pequena colina onde se situa a Igreja de S. Brás adivinha-se a localização de um crasto, origem da antiga povoação.
A primeira notícia histórica das terras de Baguim consta de uma «Carta de doação que Froila faz a Leodorigo e esposa», data da de 6 de Abril de 1994, na qual é mencionada «uma herdade que tenho na vila de Sevilhães e Baguim, abaixo do monte de Gondomar, por onde passa o rio de Campanhã, perto do rio Douro».
Orgulhosa de um rico passado histórico e de Filhos ilustres que ao longo dos tempos a enobreceram, a freguesia de Baguim do Monte é hoje uma Terra em franco progresso, à conquista do futuro.
Dentro dos seus limites vive uma população que aumenta dia a dia, gente pacífica, laboriosa e empreendedora, sendo de salientar a agricultura e a indústria.
À beleza natural da paisagem verde (mais de um terço do território) juntam-se modernos e belos edifícios, num crescimento harmonioso da Freguesia que muitos escolhem para viver.
Waypoints
Capela
Não consegui identificar, talvez pertença a uma das antigas casas de senhores rurais.
Casa de Manuel Ferreira
Casa de Manuel Ferreira nascido em 2 de Dezembro de 1762 com o nome religioso de Manuel de Santa Inez, Frade Agostinho e eleito Bispo do Porto de 15-08-1833 a 24-01-1840 data da sua morte. Era filho de lavradores de Rio Tinto (Gondomar). Aos dezoito anos, entrou para o Colégio dos Grilos ou Mosteiro dos Religiosos Ermitas Descalços de Santo Agostinho, onde professou em 1781, adoptando então o nome de Frei Manuel de Santa Inez. Ocupou diversos cargos eclesiásticos incluindo o de Bispo do Porto, mas o titulo não lhe foi confirmado pelo Papa Foi um liberal convicto. Morreu em 1840, aos 78 anos de idade, tendo sido sepultado no Cemitério da Lapa, no Porto.[
Igreja de São Brás - Igreja Paroquial de Baguim do Monte
A Igreja de São Brás situa-se na freguesia portuguesa de Baguim do Monte, cidade de Rio Tinto, do concelho de Gondomar, no largo com o mesmo nome, em pleno centro da freguesia. Possui um única torre sineira do lado esquerdo e sobre o portal da entrada contém a seguinte inscrição: "CAPELLA DE S. BRAZ NO LOGAR DO OUTEIRO EXISTE DESDE TEMPOS EMMEMORAVEIS REEDIFICADA PELOS MEZARIOS E BEMFEITORES EM 1885".
Pormenor de caminho 3
Pedra invulgar num antigo muro de pedra, aparenta ter vindo de uma outra construção qualquer.
Centro Cultural Amália Rodrigues
Um espaço que é palco de diversos acontecimentos culturais.
Igreja de São Cristovão - Igreja Paroquial de Rio Tinto
A Igreja Matriz de Rio Tinto, também referida como Igreja Paroquial de Rio Tinto e Igreja de São Cristóvão, localiza-se na freguesia e na cidade de Rio Tinto, Município de Gondomar, Distrito do Porto, em Portugal, erguendo-se sobranceira ao vale do Rio Tinto. O atual templo, sob a invocação de São Cristóvão, padroeiro da cidade, foi iniciado em 1768, sobre outro, mais antigo, associado ao antigo Mosteiro de São Cristóvão de Rio Tinto, de freiras beneditinas, extinto em 1535. No seu interior a Igreja apresenta uma só nave possuindo um arco cruzeiro ladeado por dois altares (Santíssima Trindade e Nossa Senhora do Rosário) que separa a região do presbitério (Altar-mor) do resto do corpo. No arco cruzeiro encontra-se o brasão Beneditino. Nela destacam-se os vários altares em talha dourada, como o de Santa Luzia, São Bento das Pêras, Nossa Senhora das Dores, com diversas imagens de valor artístico e histórico. No seu exterior, destacam-se seis paineis de azulejos monocromáticos. Dois encontram-se, um de cada lado, nas paredes laterais das torres sineiras: o do lado esquerdo é dedicado a D. Nuno Álvares Pereira, com a inscrição "GUERREIRO E SANTO PORTUGUÊZ"; e o do lado direito é dedicado a Santa Mafalda, com a inscrição: "SANTA MAFALDA, FILHA DE D. SANCHO I, REI DE PORTUGAL, FALECIDA NO ANTIGO CONVENTO DAS RELIGIOSAS DA ORDEM DE S. BENTO DE RIO TINTO, NO DIA 1 DE MAIO DE 1256". Os demais painéis encontram-na na fachada principal, a nível do corpo superior, dedicados a Nossa Senhora de Fátima, São Cristóvão ("Padroeiro de Rio Tinto"), São Bento ("Que se venera em Rio Tinto") e Santo António de Lisboa.
Junta de Freguesia de Rio Tinto
O estatuto de Vila deu a Rio Tinto a possibilidade de usar um brasão próprio. Aqui, como em todas as localidades, pretende sintetizar as características históricas, económicas e culturais da terra a que pertence. Temos sobre fundo azul, uma espada, espetada num Rio, Tinto de sangue - lembrando a lenda que atribui o nome da localidade à batalha entre Cristãos e Mouros, que se terá saldado por uma grande mortandade; ladeando a espada, à direita, espigas (de milho e trigo) e à esquerda uma roda dentada - as primeiras evocando a actividade agrícola que outrora foi tão importante, a segunda simbolizando a indústria que se foi desenvolvendo a partir do início deste século.
Quinta da Campaínha
A Quinta da Campaínha localiza-se na Rua de Campaínha, número 84, da cidade portuguesa de Rio Tinto, concelho de Gondomar, distrito do Porto. A quinta foi comprada ao Capitão Francisco da Silva Portela. Actualmente pertence a D. Maria Teresa Cunha Vieira de Araújo. Em 1765 foi edificada a Capela da Nossa Senhora da Conceição. A Capela da Nossa Senhora da Conceição foi construída em cantaria granítica, de estilo Barroco popular, com um janelão central a encimar a porta de entrada. O telhado é de duas águas rematado por dois pináculos e um cruz no centro. No exterior, do lado direito, um pequeno sino. No seu interior podemos admirar um singelo retábulo e estatuária religiosa, com destaque para a Nossa Senhora da Conceição, possui ainda um belíssimo oratório. A capela encontra-se num bom estado de conservação. A Quinta da Campaínha possui um portão ostentado por um Brasão em granito, de grande qualidade técnica de estilo Barroco. O Brasão tem um formato de escudo, tripartido horizontalmente, na zona superior uma cruz quadrangular, na zona central um leão, símbolo da força, na parte exterior as vieirinhas e a silva que provêm do nome da família. A encimar o Brasão, arquivoltas e um feixe de plumas. A rematar o portão dois pináculos. Do lado direito da entrada azulejaria com o nome "Quinta de Campaínha".
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