Cachoeiras de Massaguaçu
near Mocoóca, São Paulo (Brazil)
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Trail photos
Itinerary description
A trilha se inicia no final da Estrada dos Tourinhos no bairro Massaguaçu. Deixamos nosso carro no final do asfalto e pegamos a trilha que se inicia ao lado de uma das casas. Após 400 metros a trilha atravessa o rio Cocanha duas vezes, e seguimos pela trilha até alcançar a trilha de serviço da captação de água, esta trilha parece uma estradinha de larga e limpa. Seguimos para a esquerda descendo até encontrar uma trilha à direita que leva a uma cachoeira que não sei o nome. Esta cachoeira tem uns 15 metros de altura e um pequeno e raso poço artificial que foi represado por pedras. É uma cachoeira muito bonita e de fácil acesso.
Retornamos pela trilha da captação e subimos direto até o seu final, passamos pela represa de captação e tomamos a trilha sempre subindo até o ponto em que paramos ontem. Atravessamos o rio e descemos uns 50 metros pelo leito até encontrar a trilha que sobe para a próxima cachoeira. O início da trilha parece um curso de água seco, em seguida toma o aspecto de trilha e sobe, passamos por baixo do tronco de uma árvore gigante caída, e continua subindo. A partir deste ponto a trilha vai se tornando mais tênue encoberta pela vegetação e pelas folhas secas, é preciso atenção para não sair da trilha. Finalmente encontramos uma bifurcação, tomamos a trilha da direita e subimos até a parte alta da cachoeira. Uma laje de pedra lisa de onde a água despenca uns 30 metros montanha abaixo, um lugar lindo e assustador, não dá nem pra pensar em pisar nessa pedra, o risco de queda é altíssimo.
Retornamos até a bifurcação e seguimos pela outra trilha para a parte baixa da cachoeira. Encontramos um pequeno riacho que intercepta a trilha, numa pedra desse riacho tinha uma jararaca de uns 50 cm enroladinha, tomei um baita susto ao pisar na borda dessa pedra. Espantei a bichinha para poder passar e para meu azar ela entrou no mato ao lado da trilha. Tive que descer pelo leito do riacho para ver a cachoeira, mas esse não era o melhor ponto de observação. Minha esposa não permitiu que eu acessasse o mirante pela trilha da jararaca, tive que concordar com ela. Não dava para saber para onde a cobrinha tinha ido.
Nosso retorno foi muito rápido só descida pela trilha até o rio , cruzamos o rio e seguimos pela trilha até a trilha de captação, desta vez sem passar próximo à represa. Continuamos descendo até chegar à Estrada do Tourinho onde deixamos o carro estacionado.
A Mata Atlântica é o habitat da jararaca, recomendação muito importante é ficar atento, principalmente nas pedras próximas aos cursos de água e cachoeiras. A camuflagem da jararaca a torna imperceptível entre as folhas secas do chão da mata por isso é difícil avistar alguma no chão da mata, as que eu avistei até hoje estavam sobre pedras ou tocos locais onde a camuflagem delas é menos eficiente. Se encontrar alguma nunca a mate, apenas a evite ou se for necessário a espante, lembrando que nós é que estamos no território dela. Se for picado não faça torniquete, sua perna vai necrosar mais rápido, corra para o hospital. Recomendo usar bota de trilha ou tênis, chinelo deixa seus pés muito vulneráveis ao ataque de cobra.
Gravado com Etrex 32x
Retornamos pela trilha da captação e subimos direto até o seu final, passamos pela represa de captação e tomamos a trilha sempre subindo até o ponto em que paramos ontem. Atravessamos o rio e descemos uns 50 metros pelo leito até encontrar a trilha que sobe para a próxima cachoeira. O início da trilha parece um curso de água seco, em seguida toma o aspecto de trilha e sobe, passamos por baixo do tronco de uma árvore gigante caída, e continua subindo. A partir deste ponto a trilha vai se tornando mais tênue encoberta pela vegetação e pelas folhas secas, é preciso atenção para não sair da trilha. Finalmente encontramos uma bifurcação, tomamos a trilha da direita e subimos até a parte alta da cachoeira. Uma laje de pedra lisa de onde a água despenca uns 30 metros montanha abaixo, um lugar lindo e assustador, não dá nem pra pensar em pisar nessa pedra, o risco de queda é altíssimo.
Retornamos até a bifurcação e seguimos pela outra trilha para a parte baixa da cachoeira. Encontramos um pequeno riacho que intercepta a trilha, numa pedra desse riacho tinha uma jararaca de uns 50 cm enroladinha, tomei um baita susto ao pisar na borda dessa pedra. Espantei a bichinha para poder passar e para meu azar ela entrou no mato ao lado da trilha. Tive que descer pelo leito do riacho para ver a cachoeira, mas esse não era o melhor ponto de observação. Minha esposa não permitiu que eu acessasse o mirante pela trilha da jararaca, tive que concordar com ela. Não dava para saber para onde a cobrinha tinha ido.
Nosso retorno foi muito rápido só descida pela trilha até o rio , cruzamos o rio e seguimos pela trilha até a trilha de captação, desta vez sem passar próximo à represa. Continuamos descendo até chegar à Estrada do Tourinho onde deixamos o carro estacionado.
A Mata Atlântica é o habitat da jararaca, recomendação muito importante é ficar atento, principalmente nas pedras próximas aos cursos de água e cachoeiras. A camuflagem da jararaca a torna imperceptível entre as folhas secas do chão da mata por isso é difícil avistar alguma no chão da mata, as que eu avistei até hoje estavam sobre pedras ou tocos locais onde a camuflagem delas é menos eficiente. Se encontrar alguma nunca a mate, apenas a evite ou se for necessário a espante, lembrando que nós é que estamos no território dela. Se for picado não faça torniquete, sua perna vai necrosar mais rápido, corra para o hospital. Recomendo usar bota de trilha ou tênis, chinelo deixa seus pés muito vulneráveis ao ataque de cobra.
Gravado com Etrex 32x
Waypoints
River
429 ft
Atravessar o Rio
Atravessar o rio e descer uns 50 m até achar a continuação da trilha na outra margem
Intersection
592 ft
Seguir à direita
Waterfall
556 ft
Cachoeira do Rio Cocanha
Cachoeira tem cerca de 50 metros de altura, na foto não parece tão alta.
Comments (2)
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Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
Para chegar até as 2 cachoeiras a de 15 metros e a represada ok, facinho 20 minutos cada uma, mas, depois, seguindo orientação do nmsazaki, "descer 50m e continuar na trilha"...deu ruim pra gente, pois, não encontramos, eu e meu dog trilha alguma.....chegou nas quedas acabou a trilha.
Oi Ana, a trilha nesse trecho é pouco utilizada e muito discreta, o sinal de gps na mata fica ruim, tornando esse trecho da trilha bem difícil de achar. Na primeira tentativa utilizando o celular não encontrei a continuação da trilha, na segunda tentativa e utilizando um gps Garmin Etrex 32X que tem uma resolução muito melhor que o celular não tive dificuldade para encontrar a continuação da trilha na outra margem do rio.
As dicas que coloquei na descrição da trilha ajudam a encontrar o caminho. Mas muito cuidado a trilha é pouco utilizada e bem discreta, e a região é habitat da jararaca, já encontrei uma por lá.
Boa trilha