Cachoeira das Onças e Racha da Zilda - Carrancas/MG
near Carrancas, Minas Gerais (Brazil)
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Trail photos
Itinerary description
Cachoeira das Onças e Racha da Zilda - Carrancas/MG
Saímos eu e Carol juntos com Otávio e Luana para conhecer o complexo da Zilda.
Estacionamos o carro na área marcada como “estacionamento” e nos dirigimos ao escorregador da Zilda. É cobrada uma taxa de R$10 por pessoa.
A trilha até lá é bem fácil e muito curta. O escorregador é fantástico! Vale muito descer nesse escorregador natural de pedra mais lisa que parques aquáticos!
Voltamos do escorregador e seguimos sentido à Onça. Fomos orientados pelo rapaz que cobrou os R$10 a pegar a estrada por uma pequena trilha após o chalé (sem retornar até aquele ponto).
Subimos pela pequena trilha, pegamos a estrada de terra e fomos para o início da trilha da cachoeira da Onça marcada no log. Aqui uma surpresa ruim. Uma cerca e placas de propriedade privada. Parece que o pessoal descia de carro e isso é proibido. Há uma pequena cerca, mas acessos a pé tem passagem...
Na dúvida se poderia ou não*, fomos.
Logo atravessamos um riacho – rio Capivari. Uma corda amarrada em um bico de pedra ajuda a travessia (que é fácil). Paramos antes de seguir pela trilha que sobe para apreciar uma prainha e um paredão que possui uma santinha.
Retornamos para a trilha subindo o morro e logo avistamos a cachoeira abaixo. Aqui é um ponto de atenção, pois a descida até a cachoeira sob pedras é íngreme. Havia cordas para ajudar a evolução...
A cachoeira das onças é belíssima, mas não recomendo a visita em período com risco de chuvas. O retorno é bem perigoso com pedras molhadas ou pior, cabeça d'água!
Voltamos pelo mesmo caminho, sem não antes almoçar na beira do rio que atravessamos antes.
Energias renovadas, subimos de retorno à estrada. Havia uma bifurcação que pelo log cortaria caminho. Sempre que possível, evito estradas de terra... seguimos e mais a frente ouvimos barulho de cachoeira. Meu log não tinha visita à Racha da Zilda, mas pelo maps vimos que seria ela. Mas não há acessos por cima. Continuamos na trilha até uma bifurcação. A direita, uma placa Saci / Racha. Seguimos pela Racha.
Bem na beira do rio, uma placa no sentido oposto dizendo que aquele acesso era exclusivo para hospedes da pousada. Tivemos certeza então que o acesso era restrito*. Mesmo assim, seguimos para a Racha da Zilda. Acesso margeando os paredões e atravessando o rio (com cordas em alguns pontos). Lugar belíssimo, um encontro das cachoeiras dos Anjos e a entrada da Racha. Poço magnífico. Tiramos fotos e partimos de volta. Não subimos a Racha por aí sim, haver placas de “acesso somente com guias”.
Retornamos e demos uma passadinha na Cachoeira do Saci. Como a chuva que ameaçou aquele domingo cinzento todo resolveu cair, só tiramos foto de longe.
Retornando até pouco depois da bifurcação, outra placa de acesso restrito a hospedes da pousada. Mesmo assim, seguimos, pois, se lá era a “entrada oficial” era só pagar a entrada “saindo”.
Lá (Pousada Pontal do Moleque), ninguém nos questionou, não havia ninguém para cobrar. Só placas dizendo que “ali não dava acesso a cachoeiras”**. Portão fechado, saímos por um buraco na cerca🤦🏽♂️.
De volta à estrada de terra, já próximo ao estacionamento, mesmo com chuva decidimos seguir até a Cachoeira da Zilda. No caminho, parada para conhecer as pinturas rupestres e a Cachoeira dos Índios. Como a chuva estava mais forte, decidimos seguir para a Zilda no dia seguinte, já que a trilha atravessava o rio. Do estacionamento até o Índios são menos de 500m.
No dia seguinte, após uma noite de muita chuva, seguimos para a Cachoeira dos Índios novamente. Assim que atravessamos o rio a chuva voltou. E pior. Vinte metros a frente uma cerca e placas de acesso proibido! Eu tinha salvo uma dúzia de logs fazendo esse trajeto! A cerca parecia razoavelmente recente. Retornamos então para o carro e pelo maps seguimos a outro ponto de acesso à Cachoeira da Zilda (indo contra as placas “Complexo da Zilda” na estrada).
Chegando no portão, formos informados que não funcionaria naquele dia por conta da chuva. Nada de Zilda para nós. ☹
De volta à cidade, decidimos ir passear em Tiradentes/MG. Chega de cachoeiras com acesso fechados e mal informados...
*O Site www.carrancas.com.br informa somente que o acesso a essas cachoeiras é pago. Não fala nada de guia, aonde é o acesso, etc. No dia anterior tínhamos ido ao Centro de Informações ao Turista e nada foi informado. Idem nos panfletos entregues. Também tínhamos ido à uma agência de turismo e, além do atendimento pífio (tudo era difícil, reservado com antecedência, não estava sendo ofertado, etc), nada foi informado. Depois da tentativa da Zilda decidimos não mais visitar nenhuma cachoeira. Carrancas não é lugar para quem quer fazer trilhas por contra própria, tudo é fechado e mal informado. Não recomendo para quem faz trilhas por contra própria.
** Na foto de 1 ano atrás do Google Maps, nenhuma restrição.
OBS: Traga 100% do seu lixo de volta, e, se possível, lixo deixados por outros. Recolhemos papeis e sola de tênis pelo caminho....
OBS2: Todo o caminho é fácil. Moderado são os acessos já bem próximos aos poços.
Saímos eu e Carol juntos com Otávio e Luana para conhecer o complexo da Zilda.
Estacionamos o carro na área marcada como “estacionamento” e nos dirigimos ao escorregador da Zilda. É cobrada uma taxa de R$10 por pessoa.
A trilha até lá é bem fácil e muito curta. O escorregador é fantástico! Vale muito descer nesse escorregador natural de pedra mais lisa que parques aquáticos!
Voltamos do escorregador e seguimos sentido à Onça. Fomos orientados pelo rapaz que cobrou os R$10 a pegar a estrada por uma pequena trilha após o chalé (sem retornar até aquele ponto).
Subimos pela pequena trilha, pegamos a estrada de terra e fomos para o início da trilha da cachoeira da Onça marcada no log. Aqui uma surpresa ruim. Uma cerca e placas de propriedade privada. Parece que o pessoal descia de carro e isso é proibido. Há uma pequena cerca, mas acessos a pé tem passagem...
Na dúvida se poderia ou não*, fomos.
Logo atravessamos um riacho – rio Capivari. Uma corda amarrada em um bico de pedra ajuda a travessia (que é fácil). Paramos antes de seguir pela trilha que sobe para apreciar uma prainha e um paredão que possui uma santinha.
Retornamos para a trilha subindo o morro e logo avistamos a cachoeira abaixo. Aqui é um ponto de atenção, pois a descida até a cachoeira sob pedras é íngreme. Havia cordas para ajudar a evolução...
A cachoeira das onças é belíssima, mas não recomendo a visita em período com risco de chuvas. O retorno é bem perigoso com pedras molhadas ou pior, cabeça d'água!
Voltamos pelo mesmo caminho, sem não antes almoçar na beira do rio que atravessamos antes.
Energias renovadas, subimos de retorno à estrada. Havia uma bifurcação que pelo log cortaria caminho. Sempre que possível, evito estradas de terra... seguimos e mais a frente ouvimos barulho de cachoeira. Meu log não tinha visita à Racha da Zilda, mas pelo maps vimos que seria ela. Mas não há acessos por cima. Continuamos na trilha até uma bifurcação. A direita, uma placa Saci / Racha. Seguimos pela Racha.
Bem na beira do rio, uma placa no sentido oposto dizendo que aquele acesso era exclusivo para hospedes da pousada. Tivemos certeza então que o acesso era restrito*. Mesmo assim, seguimos para a Racha da Zilda. Acesso margeando os paredões e atravessando o rio (com cordas em alguns pontos). Lugar belíssimo, um encontro das cachoeiras dos Anjos e a entrada da Racha. Poço magnífico. Tiramos fotos e partimos de volta. Não subimos a Racha por aí sim, haver placas de “acesso somente com guias”.
Retornamos e demos uma passadinha na Cachoeira do Saci. Como a chuva que ameaçou aquele domingo cinzento todo resolveu cair, só tiramos foto de longe.
Retornando até pouco depois da bifurcação, outra placa de acesso restrito a hospedes da pousada. Mesmo assim, seguimos, pois, se lá era a “entrada oficial” era só pagar a entrada “saindo”.
Lá (Pousada Pontal do Moleque), ninguém nos questionou, não havia ninguém para cobrar. Só placas dizendo que “ali não dava acesso a cachoeiras”**. Portão fechado, saímos por um buraco na cerca🤦🏽♂️.
De volta à estrada de terra, já próximo ao estacionamento, mesmo com chuva decidimos seguir até a Cachoeira da Zilda. No caminho, parada para conhecer as pinturas rupestres e a Cachoeira dos Índios. Como a chuva estava mais forte, decidimos seguir para a Zilda no dia seguinte, já que a trilha atravessava o rio. Do estacionamento até o Índios são menos de 500m.
No dia seguinte, após uma noite de muita chuva, seguimos para a Cachoeira dos Índios novamente. Assim que atravessamos o rio a chuva voltou. E pior. Vinte metros a frente uma cerca e placas de acesso proibido! Eu tinha salvo uma dúzia de logs fazendo esse trajeto! A cerca parecia razoavelmente recente. Retornamos então para o carro e pelo maps seguimos a outro ponto de acesso à Cachoeira da Zilda (indo contra as placas “Complexo da Zilda” na estrada).
Chegando no portão, formos informados que não funcionaria naquele dia por conta da chuva. Nada de Zilda para nós. ☹
De volta à cidade, decidimos ir passear em Tiradentes/MG. Chega de cachoeiras com acesso fechados e mal informados...
*O Site www.carrancas.com.br informa somente que o acesso a essas cachoeiras é pago. Não fala nada de guia, aonde é o acesso, etc. No dia anterior tínhamos ido ao Centro de Informações ao Turista e nada foi informado. Idem nos panfletos entregues. Também tínhamos ido à uma agência de turismo e, além do atendimento pífio (tudo era difícil, reservado com antecedência, não estava sendo ofertado, etc), nada foi informado. Depois da tentativa da Zilda decidimos não mais visitar nenhuma cachoeira. Carrancas não é lugar para quem quer fazer trilhas por contra própria, tudo é fechado e mal informado. Não recomendo para quem faz trilhas por contra própria.
** Na foto de 1 ano atrás do Google Maps, nenhuma restrição.
OBS: Traga 100% do seu lixo de volta, e, se possível, lixo deixados por outros. Recolhemos papeis e sola de tênis pelo caminho....
OBS2: Todo o caminho é fácil. Moderado são os acessos já bem próximos aos poços.
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Comments (1)
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Vixxií. Esse dia Eu estava em carrancas. Fiz algumas cachoeiras por conta. Fumaça, esmeralda, salomao. Realmente nesse dia choveu o dia todo.
No dia 2 deu um diazao Maravilhoso. Chegando no complexo. Fui informada que pra acesso na cachoeiras dos anjos é racha. Precisaria de guia. Consegui um tio que nos guiou para a mesma.
E fizemos a Cachoeira da onça.
Estava um dia perfeito.
O acesso da cachoeira do índio para a Zilda não vê permitido.
Se vc entrar pela Zilda aí você acessa a Cachoeira do índio com o mesmo ingresso.
Essa foi a informação que tivemos.