Cabo Raso - Santo Amaro de Oeiras
near Cabo Raso, Lisboa (Portugal)
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Itinerary description
Percurso linear com início no Cabo Raso e final na praia de Santo Amaro de Oeiras, uma caminhada em grande parte urbana mas sempre com o mar ao lado - e o Rio Tejo sob vista.
O nome “Cabo Raso” já anuncia terras baixas. As arribas deste percurso por entre a frente Atlântica dos concelhos de Cascais e Oeiras têm pouca elevação e são planas, daí que esta caminhada sempre a direito não tenha dificuldade.
Vegetação discreta e sobretudo rasteira. Passámos por algumas reentrâncias e baías estreitas, plataformas calcárias onde a laje marca presença e muitas praias de areia. Também por fendas, covas e grutas.
Destaque para a Boca do Inferno, um dos lugares mais icónicos de Cascais. O mar e o vento costumam ser aqui fortes, no entanto, no dia desta caminhada ambos estavam calmos. Na ausência do ambiente agreste e revoltado que lhe é característico, pudemos apreciar tranquilamente a forma da gruta na falésia aqui esculpida pelo mar.
Logo a seguir à Boca do Inferno está a Pedra da Nau e o seu campo de lápias, um bom lugar para observação de aves marinhas.
Durante todo o percurso existe uma série de fortificações: as arribas baixas obrigaram à sua construção, para protecção dos invasores, impedindo-os de entrar no rio e na capital. Construídas a partir do século XVII, mantiveram-se operacionais até ao século XIX e hoje algumas foram reconvertidas para outros usos e outras simplesmente abandonadas.
Passagem pelo Farol de Santa Marta (onde subimos até ao seu topo, donde se tem uma bela vista panorâmica), Palacete dos Condes de Castro de Guimarães, Marina, Cidadela e baía de Cascais. Pouco mais adiante, Estoril.
Atravessámos o concorrido passeio marítimo, pedonal. A Avenida Marginal - a Linha - é das mais cénicas, movimentadas e gabadas do nosso país. Por ela há ainda uma série de palacetes e chalets e piscinas oceânicas, como o Tamariz. E praias concorridas, incluindo as suas ondas disputadas por um sem fim de surfistas.
Junto à Ribeira de Caparide conseguimos perceber a estrutura da antiga ponte Filipina de São Pedro do Estoril, construída em 1604, hoje muito escondida pela nova ponte. E aqui encontrámos outro lugar de especial interesse geológico, a Pedra do Sal, um anfiteatro natural com vista para o Atlântico.
Seguem-se as praias das Avencas, com uns surpreendentes agaves, e Parede e Carcavelos.
Já entrados no concelho de Oeiras, é o Forte da Barra e a praia da Torre que mais se destacam, logo seguidos da Marina de Oeiras, com o Bugio sempre à espreita.
Final na Praia de Santo Amaro, uma das mais concorridas, por ficar perto do comboio.
O nome “Cabo Raso” já anuncia terras baixas. As arribas deste percurso por entre a frente Atlântica dos concelhos de Cascais e Oeiras têm pouca elevação e são planas, daí que esta caminhada sempre a direito não tenha dificuldade.
Vegetação discreta e sobretudo rasteira. Passámos por algumas reentrâncias e baías estreitas, plataformas calcárias onde a laje marca presença e muitas praias de areia. Também por fendas, covas e grutas.
Destaque para a Boca do Inferno, um dos lugares mais icónicos de Cascais. O mar e o vento costumam ser aqui fortes, no entanto, no dia desta caminhada ambos estavam calmos. Na ausência do ambiente agreste e revoltado que lhe é característico, pudemos apreciar tranquilamente a forma da gruta na falésia aqui esculpida pelo mar.
Logo a seguir à Boca do Inferno está a Pedra da Nau e o seu campo de lápias, um bom lugar para observação de aves marinhas.
Durante todo o percurso existe uma série de fortificações: as arribas baixas obrigaram à sua construção, para protecção dos invasores, impedindo-os de entrar no rio e na capital. Construídas a partir do século XVII, mantiveram-se operacionais até ao século XIX e hoje algumas foram reconvertidas para outros usos e outras simplesmente abandonadas.
Passagem pelo Farol de Santa Marta (onde subimos até ao seu topo, donde se tem uma bela vista panorâmica), Palacete dos Condes de Castro de Guimarães, Marina, Cidadela e baía de Cascais. Pouco mais adiante, Estoril.
Atravessámos o concorrido passeio marítimo, pedonal. A Avenida Marginal - a Linha - é das mais cénicas, movimentadas e gabadas do nosso país. Por ela há ainda uma série de palacetes e chalets e piscinas oceânicas, como o Tamariz. E praias concorridas, incluindo as suas ondas disputadas por um sem fim de surfistas.
Junto à Ribeira de Caparide conseguimos perceber a estrutura da antiga ponte Filipina de São Pedro do Estoril, construída em 1604, hoje muito escondida pela nova ponte. E aqui encontrámos outro lugar de especial interesse geológico, a Pedra do Sal, um anfiteatro natural com vista para o Atlântico.
Seguem-se as praias das Avencas, com uns surpreendentes agaves, e Parede e Carcavelos.
Já entrados no concelho de Oeiras, é o Forte da Barra e a praia da Torre que mais se destacam, logo seguidos da Marina de Oeiras, com o Bugio sempre à espreita.
Final na Praia de Santo Amaro, uma das mais concorridas, por ficar perto do comboio.
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