Baião: em volta do rio Ovil (entre Chavães e Aldeia)
near Chavãis, Porto (Portugal)
Viewed 125 times, downloaded 2 times
Trail photos
Itinerary description
1. No concelho de Baião, entre as serras da Aboboreira e do Castelo, a natureza brinda-nos com um vale deslumbrante – o vale do rio Ovil.
A grande biodiversidade, os imponentes bosques de carvalhos e castanheiros dos quais se destaca o carvalhal da Reixela, as águas puras e cristalinas do rio Ovil e dos ribeiros que o alimentam, as aldeias típicas (Loivos do Monte, Boscras, Aldeia, Queimada, São João de Ovil, Chavães, Outoreca, Campêlo, Santa Leocádia, Ancêde e Ribadouro, entre outras), inseridas em perfeita harmonia nas encostas do vale, fazem da bacia do rio Ovil um local de eleição para a generalidade dos amantes da natureza.
2. Revisitar a parte superior deste belíssimo vale (entre /Outoreca/Chavães e Loivos/Aldeia) foi o motivo que nos levou a desenhar e a realizar o presente percurso, paisagístico, circular e não marcado.
3. Descrição
Por razões logísticas, começamos e terminamos em Chavães. De Chavães, seguimos por caminho rural até São João de Ovil. Daqui, subimos até ao estradão que, a meia encosta, divide a serra das Aboboreira em duas partes com características distintas: a parte mais elevada coberta por vegetação rasteira (giestas, urzes e carquejas) e a parte mais baixa onde os povoados e os campos agrícolas alternam com frondosos bosques de carvalhos e castanheiros. Seguimos por este lindo e panorâmico estradão até à aldeia de Queimada (cerca de 5 km), local escolhido para passarmos da margem direita para a margem esquerda do rio Ovil. A transição de Queimada (mais precisamente da capela de São Tiago) para as proximidades da aldeia de Aldeia foi feita por um trilho nem sempre bem definido, mas com 3 pontões sobre outros tantos ribeiros a facilitar a passagem (ribeiros que dão origem ao rio Ovil). Ultrapassada com relativa facilidade a dificuldade prevista de transição de margem, entramos no fabuloso carvalhal da Reixela que se estende, com poucas clareiras, até à aldeia de Matos. O trilho que atravessa o carvalhal é simplesmente mágico/idílico – do melhor que já calcorreamos. De Matos, dirigimo-nos, por trilho (talvez o mais desinteressante do percurso – 1,5 km), à aldeia de Outoreca. À entrada de Outoreca, duas opções: seguir em frente até à zona de Lazer de Medim por caminho já conhecido (https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/baiao-bacia-superior-do-rio-ovil-carvalhal-da-reixela-e-pico-do-castelo-122354612) ou virar à esquerda seguindo um caminho/trilho aberto entre carvalhais e lameiros até ao rio Ovil. O desconhecido atrai-nos. Por isso, a opção foi quase consensual. Viramos à esquerda e descemos deliciados por entre carvalhos e lameiros até … até às proximidades do rio. Aqui, um estábulo, uma cancela a impedir o gado de sair e entrar livremente nos lameiros, um rio a transbordar e, sorte a nossa, uma simpática senhora que nos abriu a cancela e nos aconselhou um pequeno desvio para passarmos o rio num pontão de madeira (robusto, mas de aspeto degradado) sem termos que nos despir da cinta para baixo. Atravessado o rio, foi só “rolar” por um lindo caminho rural ladeado por campos agrícolas até ao ponto de início do percurso em Chavães.
4. Em síntese, trata-se de um percurso, paisagístico com troços espetaculares (carvalhal da Reixela, estradão ao longo da encosta da margem direita do rio Ovil, zonas de passagem do rio Ovil). Um percurso que proporciona, diríamos, um autêntico banho de floresta. Lindo! Mesmo no inverno.
5. Alertas:
O percurso:
• Não está marcado (encontram-se, aqui e ali, algumas marcações de outro ou outros percursos, pelo que recomendamos a utilização do GPS.
• Sendo relativamente extenso, é também relativamente fácil de realizar. Os caminhos e a generalidade dos trilhos não levantam problemas acrescidos a pessoas habituadas a caminhar.
• Passa por duas propriedades privadas: i) entre P1 e P2 (uma grande e recente plantação de castanheiros com belíssimas vistas panorâmicas sobre todo o vale - por isso a atravessamos); e de P3 a P4 (lameiro de acesso ao pontão de madeira). Querendo evitá-las, as alternativas estão referenciadas por bandeirolas.
“Circulem por onde quiserem e puderem. Aqui, primeiro entra-se e só depois é que se pede autorização”. Foi-nos dito em Outoreca.
• Na aldeia de Boscras há uma tasca (a Tasca do Bozo) com petiscos e ambiente divinais. Foi onde encerramos a caminhada.
OUTROS PERCURSOS PRÓXIMOS:
• https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/serra-da-aboboreira-de-ovil-a-senhora-da-guia-90956886
• https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/baiao-bacia-superior-do-rio-ovil-carvalhal-da-reixela-e-pico-do-castelo-122354612
• https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/serra-da-aboboreira-rota-dos-carvalhais-e-das-cascatas-entre-bustelo-gouveia-e-carvalho-de-rei-154354767
A grande biodiversidade, os imponentes bosques de carvalhos e castanheiros dos quais se destaca o carvalhal da Reixela, as águas puras e cristalinas do rio Ovil e dos ribeiros que o alimentam, as aldeias típicas (Loivos do Monte, Boscras, Aldeia, Queimada, São João de Ovil, Chavães, Outoreca, Campêlo, Santa Leocádia, Ancêde e Ribadouro, entre outras), inseridas em perfeita harmonia nas encostas do vale, fazem da bacia do rio Ovil um local de eleição para a generalidade dos amantes da natureza.
2. Revisitar a parte superior deste belíssimo vale (entre /Outoreca/Chavães e Loivos/Aldeia) foi o motivo que nos levou a desenhar e a realizar o presente percurso, paisagístico, circular e não marcado.
3. Descrição
Por razões logísticas, começamos e terminamos em Chavães. De Chavães, seguimos por caminho rural até São João de Ovil. Daqui, subimos até ao estradão que, a meia encosta, divide a serra das Aboboreira em duas partes com características distintas: a parte mais elevada coberta por vegetação rasteira (giestas, urzes e carquejas) e a parte mais baixa onde os povoados e os campos agrícolas alternam com frondosos bosques de carvalhos e castanheiros. Seguimos por este lindo e panorâmico estradão até à aldeia de Queimada (cerca de 5 km), local escolhido para passarmos da margem direita para a margem esquerda do rio Ovil. A transição de Queimada (mais precisamente da capela de São Tiago) para as proximidades da aldeia de Aldeia foi feita por um trilho nem sempre bem definido, mas com 3 pontões sobre outros tantos ribeiros a facilitar a passagem (ribeiros que dão origem ao rio Ovil). Ultrapassada com relativa facilidade a dificuldade prevista de transição de margem, entramos no fabuloso carvalhal da Reixela que se estende, com poucas clareiras, até à aldeia de Matos. O trilho que atravessa o carvalhal é simplesmente mágico/idílico – do melhor que já calcorreamos. De Matos, dirigimo-nos, por trilho (talvez o mais desinteressante do percurso – 1,5 km), à aldeia de Outoreca. À entrada de Outoreca, duas opções: seguir em frente até à zona de Lazer de Medim por caminho já conhecido (https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/baiao-bacia-superior-do-rio-ovil-carvalhal-da-reixela-e-pico-do-castelo-122354612) ou virar à esquerda seguindo um caminho/trilho aberto entre carvalhais e lameiros até ao rio Ovil. O desconhecido atrai-nos. Por isso, a opção foi quase consensual. Viramos à esquerda e descemos deliciados por entre carvalhos e lameiros até … até às proximidades do rio. Aqui, um estábulo, uma cancela a impedir o gado de sair e entrar livremente nos lameiros, um rio a transbordar e, sorte a nossa, uma simpática senhora que nos abriu a cancela e nos aconselhou um pequeno desvio para passarmos o rio num pontão de madeira (robusto, mas de aspeto degradado) sem termos que nos despir da cinta para baixo. Atravessado o rio, foi só “rolar” por um lindo caminho rural ladeado por campos agrícolas até ao ponto de início do percurso em Chavães.
4. Em síntese, trata-se de um percurso, paisagístico com troços espetaculares (carvalhal da Reixela, estradão ao longo da encosta da margem direita do rio Ovil, zonas de passagem do rio Ovil). Um percurso que proporciona, diríamos, um autêntico banho de floresta. Lindo! Mesmo no inverno.
5. Alertas:
O percurso:
• Não está marcado (encontram-se, aqui e ali, algumas marcações de outro ou outros percursos, pelo que recomendamos a utilização do GPS.
• Sendo relativamente extenso, é também relativamente fácil de realizar. Os caminhos e a generalidade dos trilhos não levantam problemas acrescidos a pessoas habituadas a caminhar.
• Passa por duas propriedades privadas: i) entre P1 e P2 (uma grande e recente plantação de castanheiros com belíssimas vistas panorâmicas sobre todo o vale - por isso a atravessamos); e de P3 a P4 (lameiro de acesso ao pontão de madeira). Querendo evitá-las, as alternativas estão referenciadas por bandeirolas.
“Circulem por onde quiserem e puderem. Aqui, primeiro entra-se e só depois é que se pede autorização”. Foi-nos dito em Outoreca.
• Na aldeia de Boscras há uma tasca (a Tasca do Bozo) com petiscos e ambiente divinais. Foi onde encerramos a caminhada.
OUTROS PERCURSOS PRÓXIMOS:
• https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/serra-da-aboboreira-de-ovil-a-senhora-da-guia-90956886
• https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/baiao-bacia-superior-do-rio-ovil-carvalhal-da-reixela-e-pico-do-castelo-122354612
• https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/serra-da-aboboreira-rota-dos-carvalhais-e-das-cascatas-entre-bustelo-gouveia-e-carvalho-de-rei-154354767
Waypoints
Waypoint
2,203 ft
P1 (terreno privado)
Waypoint
2,239 ft
Waypoint
Waypoint
2,287 ft
Waypoint
Waypoint
2,332 ft
Waypoint
Waypoint
2,376 ft
Waypoint
Waypoint
1,828 ft
Waypoint
Waypoint
1,803 ft
Waypoint
Waypoint
1,757 ft
Waypoint
Waypoint
1,754 ft
Waypoint
Waypoint
1,666 ft
Waypoint
Waypoint
1,576 ft
Waypoint
Waypoint
1,554 ft
Waypoint
Comments (2)
You can add a comment or review this trail
Excelente, João! Fiquei mesmo curioso em percorrer este trilho, o que na primeira oportunidade farei. Obrigado pela partilha, com boa e útil descrição. Grande abraço e, assim o espero, até breve!!
I have followed this trail View more
Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
Confirmado! O percurso é fantástico e o carvalhal de Reixela é simplesmente bonito. Não tinha tido ainda oportunidade de percorrer o vale do rio Ovil e em boa hora o fiz. Só mais uma nota: a Tasca do Bozo é mesmo 5 *****!!! Excelente, grande abraço, João!