ASCENSÃO AO PIQUINHO (#1CUME 2351M) - MONTANHA DO PICO (PICO ISLAND)
near Prainha do Galeão, Açores (Portugal)
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ASCENSÃO AO PIQUINHO - MONTANHA DO PICO (IDA E VOLTA)
A Montanha do Pico está localizada na Ilha do Pico sendo o ponto mais alto de Portugal e o terceiro maior do Atlântico, com 2351 metros de altitude. O vulcão do Pico impõe-se na ilha com os seus 2351 metros de altura, sendo sem dúvida, a principal atração do Pico e também um dos lugares mais interessantes do arquipélago. Declarado reserva natural em 1972, este impressionante vulcão, com o seu cume sempre coberto de neve no inverno, possui declives iguais e íngremes cobertos por florestas fechadas até 1500 metros. Do final das florestas e até aos 2000 metros, os arbustos dominam e, em seguida, a lava preta sem vegetação segue até ao topo. Esta colossal montanha termina numa cratera de cerca de 700 metros de perímetro e profundidade de apenas 30 metros, coroada na sua encosta noroeste por um cone vulcânico de 70 metros de altura chamado Piquinho com fumarolas na sua base que confirmam que o vulcão ainda está ativo.
O seu trilho consiste na subida até ao Piquinho (Pico Pequeno ou Topo da Montanha), com início e fim na Casa da Montanha, a cerca de 1200 m de altitude. Tem cerca de 3,8kms e um desnível de 1150m. A subida à Montanha do Pico, culminando no Piquinho não é muito difícil, com boas condições físicas e alguma perseverança pode ser recompensada pelas vistas magníficas que podem ser desfrutadas do Atlântico e das ilhas vizinhas... se tivermos sorte de subir quando não houver nuvens!
Montanha do Pico
Inicialmente, deverá ter como ponto de paragem obrigatória a Casa da Montanha. É neste local que irá obter todas as informações e o apoio necessário para a subida, além do registo exigido pelo Regulamento de Acesso à Reserva Natural da Montanha do Pico. No final da descida também é obrigatório passar na Casa da Montanha para informar do término do seu percurso.
Ser-lhe-á entregue um equipamento de rastreio (GPS), que deve ser devolvido no final da atividade na Casa da Montanha ou, fora dos períodos de funcionamento desta, no quartel dos Bombeiros Voluntários da Madalena, sito na Rua do Colégio (ER1-2), 9950-362 Madalena (292 628 300 | bvmadalenapico@sapo.pt). A não devolução ou danificação do GPS constitui obrigação de indemnização pelo prejuízo causado, pelos respetivos utilizadores, até ao valor do equipamento. No momento da disponibilização deste equipamento poderá optar pelo pagamento de uma taxa de exclusão de responsabilidade em caso de danificação.
As subidas à Furna Abrigo, Cratera e Piquinho, assim como a pernoita na Cratera, estão sujeitas ao pagamento obrigatório de uma taxa, pode consultar preços, disponibilidade e efetuar reserva em https://montanhapico.azores.gov.pt/Subida/
Ao longo da subida o terreno é variado (terra, rocha, gravilha e lama). Embora haja vegetação rasteira na Montanha, esta nunca se encontra no percurso, pelo que sempre que estiver a pisar vegetação, é porque já não se encontra no trilho. Deve tentar fazer o percurso inverso até encontrar o trilho novamente. Ao longo do percurso existem 47 marcos em madeira. O último marco está localizado dentro da cratera e indica o trilho para o Piquinho. As condições climatéricas na Montanha são extremas e alteram-se muito rapidamente. A temperatura é, regra geral, 10ºC mais baixa no topo do que ao nível do mar. No caso de ser um dia muito quente não encontrará qualquer sombra durante todo o dia. Do equipamento geral e básico devem constar camisolas e casaco, impermeável, botas ou sapatilhas de caminhada/ montanha, pelo menos 1,5L de água e comida energética.
A ascensão à Montanha do Pico não é técnica mas é fisicamente exigente, não há troços planos, é sempre com declives acentuados para cima e depois para baixo. O tempo aproximado, tanto para subir quanto para descer, é de 3 a 4 horas, já que o percurso possui, em média, 7500 metros.
Ascensão ao Piquinho
DESCRTIÇÃO DO TRILHO
Iniciamos a atividade no Parking da Montanha do Pico, onde estacionamos o carro. Seguimos para a Casa da Montanha (1200m) onde fizemos o registo exigido pelo Regulamento de Acesso à Reserva Natural da Montanha do Pico e recebemos todas as informações e o apoio necessário para a subida. Aqui, foi entregue um equipamento de rastreio (GPS), que deve ser devolvido no final da atividade na Casa da Montanha onde também é obrigatório informar do término do seu percurso.
Iniciamos a ascensão subindo um lance de escada que nos leva à trilha PR4PIC que está marcada com postes numerados de 1 a 47 e que percorre a encosta oeste do vulcão Pico. Entre os postes 1 e 2 da Montanha do Pico as marcas são muito espaçadas e o declive é pouco acentuado. O caminho bem definido leva-nos ao Algar da Furna Abrigo, próximo do poste número 2.
Algar da Furna Abrigo
Agora, e até ao poste 16 (1762m), a subida começa a ficar mais acentuada, embora os postes estejam mais próximos, antevê-se o que virá mais para o final. No poste 6, vira-se à esquerda, seguimos agora para leste e ao chegar ao poste 16 encontramos uma Grande Mariola.
A partir daqui, poste 16 (1762m) e até ao 37 (2176m) é quando custa mais subir a Montanha do Pico devido ao acentuado declive, por vezes é necessário usar as mãos para auxiliar na progressão. No poste 35 (2163m) encontramos uma bifurcação, optamos por seguir pelo lado esquerdo, deixando a outra opção para a descida.
Desde aqui, poste 37, e até ao poste 46, o terreno é menos incluindo e a progressão mais fácil. Este poste 46 marca a entrada na Cratera da Montanha do Pico. É aqui que, se se optar por pernoitar, se deve montar a tenda.
Atravessamos a cratera e o poste 47 marca o local onde se começa a subir para o Piquinho, o ponto mais alto da Montanha do Pico. Daqui para a frente a inclinação é ainda maior e o terreno é de pedra solta. A subida final ao Piquinho, sem ser técnica exige o uso das mãos para auxiliar na subida, nomeadamente na parte final onde a progressão se faz por uma espécie de “canal” estreito que antecede o cume. Ultrapassada esta última adversidade, chegamos ao Piquinho (2351m), com o seu marco geodésico que marca o ponto mais alto de Portugal.
Panorâmica do Piquinho (2351m)
Aproveitamos o sol no cume para fazer a pausa de almoço, embora o dia não estivesse na perfeição, pois as nuvens impediam de usufruir das magnificas vistas… onde o oceano atlântico agiganta-se lá no fundo dos 2351 metros da montanha com as ilhas do grupo central dos Açores a pintalga-lo, assim avista-se logo ali a ilha do Faial, mais além, a ilha Terceira, a ilha de São Jorge e a ilha Graciosa.
O regresso foi no sentido inverso, à exceção da bifurcação já referida, agora no poste 45 descemos pela nossa esquerda até ao poste 35, onde intersetamos de novo o itinerário realizado na ascensão.
FICHA TÉCNICA
Realização: 24 maio de 2022
Percurso: Casa da Montanha - Algar da Furna Abrigo - Cratera da Montanha do Pico - Piquinho (2351m) (Regresso no sentido inverso)
Distancia: 8,0 km
Duração: 6h43min
Tempo em movimento: 2h46min
Tempo parado: 3h57min
Movimento médio: 2,88km/h
Acumulado positivo: 1133m
Acumulado negativo: 1133m
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A equipa Caminhantes
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ASCENSÃO AO PIQUINHO - MONTANHA DO PICO (IDA E VOLTA)
A Montanha do Pico está localizada na Ilha do Pico sendo o ponto mais alto de Portugal e o terceiro maior do Atlântico, com 2351 metros de altitude. O vulcão do Pico impõe-se na ilha com os seus 2351 metros de altura, sendo sem dúvida, a principal atração do Pico e também um dos lugares mais interessantes do arquipélago. Declarado reserva natural em 1972, este impressionante vulcão, com o seu cume sempre coberto de neve no inverno, possui declives iguais e íngremes cobertos por florestas fechadas até 1500 metros. Do final das florestas e até aos 2000 metros, os arbustos dominam e, em seguida, a lava preta sem vegetação segue até ao topo. Esta colossal montanha termina numa cratera de cerca de 700 metros de perímetro e profundidade de apenas 30 metros, coroada na sua encosta noroeste por um cone vulcânico de 70 metros de altura chamado Piquinho com fumarolas na sua base que confirmam que o vulcão ainda está ativo.
O seu trilho consiste na subida até ao Piquinho (Pico Pequeno ou Topo da Montanha), com início e fim na Casa da Montanha, a cerca de 1200 m de altitude. Tem cerca de 3,8kms e um desnível de 1150m. A subida à Montanha do Pico, culminando no Piquinho não é muito difícil, com boas condições físicas e alguma perseverança pode ser recompensada pelas vistas magníficas que podem ser desfrutadas do Atlântico e das ilhas vizinhas... se tivermos sorte de subir quando não houver nuvens!
Montanha do Pico
Inicialmente, deverá ter como ponto de paragem obrigatória a Casa da Montanha. É neste local que irá obter todas as informações e o apoio necessário para a subida, além do registo exigido pelo Regulamento de Acesso à Reserva Natural da Montanha do Pico. No final da descida também é obrigatório passar na Casa da Montanha para informar do término do seu percurso.
Ser-lhe-á entregue um equipamento de rastreio (GPS), que deve ser devolvido no final da atividade na Casa da Montanha ou, fora dos períodos de funcionamento desta, no quartel dos Bombeiros Voluntários da Madalena, sito na Rua do Colégio (ER1-2), 9950-362 Madalena (292 628 300 | bvmadalenapico@sapo.pt). A não devolução ou danificação do GPS constitui obrigação de indemnização pelo prejuízo causado, pelos respetivos utilizadores, até ao valor do equipamento. No momento da disponibilização deste equipamento poderá optar pelo pagamento de uma taxa de exclusão de responsabilidade em caso de danificação.
As subidas à Furna Abrigo, Cratera e Piquinho, assim como a pernoita na Cratera, estão sujeitas ao pagamento obrigatório de uma taxa, pode consultar preços, disponibilidade e efetuar reserva em https://montanhapico.azores.gov.pt/Subida/
Ao longo da subida o terreno é variado (terra, rocha, gravilha e lama). Embora haja vegetação rasteira na Montanha, esta nunca se encontra no percurso, pelo que sempre que estiver a pisar vegetação, é porque já não se encontra no trilho. Deve tentar fazer o percurso inverso até encontrar o trilho novamente. Ao longo do percurso existem 47 marcos em madeira. O último marco está localizado dentro da cratera e indica o trilho para o Piquinho. As condições climatéricas na Montanha são extremas e alteram-se muito rapidamente. A temperatura é, regra geral, 10ºC mais baixa no topo do que ao nível do mar. No caso de ser um dia muito quente não encontrará qualquer sombra durante todo o dia. Do equipamento geral e básico devem constar camisolas e casaco, impermeável, botas ou sapatilhas de caminhada/ montanha, pelo menos 1,5L de água e comida energética.
A ascensão à Montanha do Pico não é técnica mas é fisicamente exigente, não há troços planos, é sempre com declives acentuados para cima e depois para baixo. O tempo aproximado, tanto para subir quanto para descer, é de 3 a 4 horas, já que o percurso possui, em média, 7500 metros.
Ascensão ao Piquinho
DESCRTIÇÃO DO TRILHO
Iniciamos a atividade no Parking da Montanha do Pico, onde estacionamos o carro. Seguimos para a Casa da Montanha (1200m) onde fizemos o registo exigido pelo Regulamento de Acesso à Reserva Natural da Montanha do Pico e recebemos todas as informações e o apoio necessário para a subida. Aqui, foi entregue um equipamento de rastreio (GPS), que deve ser devolvido no final da atividade na Casa da Montanha onde também é obrigatório informar do término do seu percurso.
Iniciamos a ascensão subindo um lance de escada que nos leva à trilha PR4PIC que está marcada com postes numerados de 1 a 47 e que percorre a encosta oeste do vulcão Pico. Entre os postes 1 e 2 da Montanha do Pico as marcas são muito espaçadas e o declive é pouco acentuado. O caminho bem definido leva-nos ao Algar da Furna Abrigo, próximo do poste número 2.
Algar da Furna Abrigo
Agora, e até ao poste 16 (1762m), a subida começa a ficar mais acentuada, embora os postes estejam mais próximos, antevê-se o que virá mais para o final. No poste 6, vira-se à esquerda, seguimos agora para leste e ao chegar ao poste 16 encontramos uma Grande Mariola.
A partir daqui, poste 16 (1762m) e até ao 37 (2176m) é quando custa mais subir a Montanha do Pico devido ao acentuado declive, por vezes é necessário usar as mãos para auxiliar na progressão. No poste 35 (2163m) encontramos uma bifurcação, optamos por seguir pelo lado esquerdo, deixando a outra opção para a descida.
Desde aqui, poste 37, e até ao poste 46, o terreno é menos incluindo e a progressão mais fácil. Este poste 46 marca a entrada na Cratera da Montanha do Pico. É aqui que, se se optar por pernoitar, se deve montar a tenda.
Atravessamos a cratera e o poste 47 marca o local onde se começa a subir para o Piquinho, o ponto mais alto da Montanha do Pico. Daqui para a frente a inclinação é ainda maior e o terreno é de pedra solta. A subida final ao Piquinho, sem ser técnica exige o uso das mãos para auxiliar na subida, nomeadamente na parte final onde a progressão se faz por uma espécie de “canal” estreito que antecede o cume. Ultrapassada esta última adversidade, chegamos ao Piquinho (2351m), com o seu marco geodésico que marca o ponto mais alto de Portugal.
Panorâmica do Piquinho (2351m)
Aproveitamos o sol no cume para fazer a pausa de almoço, embora o dia não estivesse na perfeição, pois as nuvens impediam de usufruir das magnificas vistas… onde o oceano atlântico agiganta-se lá no fundo dos 2351 metros da montanha com as ilhas do grupo central dos Açores a pintalga-lo, assim avista-se logo ali a ilha do Faial, mais além, a ilha Terceira, a ilha de São Jorge e a ilha Graciosa.
O regresso foi no sentido inverso, à exceção da bifurcação já referida, agora no poste 45 descemos pela nossa esquerda até ao poste 35, onde intersetamos de novo o itinerário realizado na ascensão.
FICHA TÉCNICA
Realização: 24 maio de 2022
Percurso: Casa da Montanha - Algar da Furna Abrigo - Cratera da Montanha do Pico - Piquinho (2351m) (Regresso no sentido inverso)
Distancia: 8,0 km
Duração: 6h43min
Tempo em movimento: 2h46min
Tempo parado: 3h57min
Movimento médio: 2,88km/h
Acumulado positivo: 1133m
Acumulado negativo: 1133m
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Obrigado pela partilha. Vai ficar nos meus favoritos!
Obrigado pelo comentário e avaliação da trilha. Saudações.
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Information
Easy to follow
Scenery
Difficult
A subida à Montanha do Pico, culminando no Piquinho não é muito difícil, com boas condições físicas e alguma perseverança pode ser recompensada pelas vistas magníficas que podem ser desfrutadas do Atlântico e das ilhas vizinhas... se tivermos sorte de subir quando não houver nuvens!
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Easy to follow
Scenery
Difficult
Great tour!
Obrigado pela informação. Vamos até à ilha do Pico de 27 a 31 de Maio e esperamos apanhar bom tempo na subida ao Piquinho.