Arrábida: Palmela, Serra do Louro, Vale dos Barris e Serra de S. Luís
near Palmela, Setúbal (Portugal)
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Itinerary description
Este é um passeio que faço de vez em quando para "desentorpecer as pernas", sem ter que me deslocar para muito longe de Lisboa. É um passeio fácil, sem grandes desníveis, embora com uma extensão que ultrapassa ligeiramente os 20km. Todo o percurso é ciclável, embora a maioria dos pilotos tenha que desmontar no início da descida dos moínhos para o Vale dos Barris...
Os pontos extremos são em Palmela, onde se faz a partida, e na Ermida de S. Luís, onde normalmente aproveito para comer o piquenique, contemplando o mar do Portinho, e a baía de Setúbal onde o Sado desagua. No local da partida, a Av. D. Maria I, não falta estacionamento.
Iniciamos a caminhada e poucos minutos depois já estamos a passar por um dos pontos de interesse do percurso: os moínhos da Serra do Louro (um ainda abre de vez em quando e pode ser visitado...). Pelo meio deles vamos observar bancos de corais e de ostras que se acumularam quando estes terrenos eram um fundo marinho que se elevou devido à colisão das placas de África e da Eurásia, movimento que começou no Cretácico Superior (66 a 100 milhões de anos atrás). Também ao longo desta cumeada dos moínhos vamos encontrar as ruínas do Castro de Chibanes. Chibanes encontra-se numa zona já fortificada no III milénio AC, o castro própriamente dito foi fundado em finais do séc. IV AC e habitado até metade do séc. II AC. Nos finais desse séc. foi acampamento militar romano. Uma longa história!
Depois descemos rápidamente ao Vale dos Barris, seguimos por estrada e mais lá adiante tomamos um estradão de novo. Mais tarde é um trilho de pé-posto que segue em direcção à Ermida de S. Luís, que já não lhe fica longe. Ao longo deste troço vamos ser brindados com fantásticas vistas para Setúbal e sua baía. E muitas pútegas, no início da Primavera.
A Ermida de S. Luís está num ponto sobranceiro, com belas e abrangentes vistas, desde o Sado até à Serra do Risco. Teria dependido da Ordem de Santiago, vem citada nas Visitações dessa Ordem em 1510, 1534, 1552 como sendo templo de romaria frequente.
Depois de um descanso e reforço alimentar (há uns banquinhos com belas vistas na Ermida, e há mesas de piquenique mais atrás), inicia-se o fecho do anel, mais 12km por zonas sempre verdejantes e encantadoras. Já perto da chegada, o caminho deixa-nos contemplar por largos momentos toda a Península de Setúbal até Lisboa, vendo-se perfeitamente as pontes 25 de Abril e Vasco da Gama. Por fim, nos últimos metros, o caminho une-se com o da partida, e estamos de volta a Palmela!
Os pontos extremos são em Palmela, onde se faz a partida, e na Ermida de S. Luís, onde normalmente aproveito para comer o piquenique, contemplando o mar do Portinho, e a baía de Setúbal onde o Sado desagua. No local da partida, a Av. D. Maria I, não falta estacionamento.
Iniciamos a caminhada e poucos minutos depois já estamos a passar por um dos pontos de interesse do percurso: os moínhos da Serra do Louro (um ainda abre de vez em quando e pode ser visitado...). Pelo meio deles vamos observar bancos de corais e de ostras que se acumularam quando estes terrenos eram um fundo marinho que se elevou devido à colisão das placas de África e da Eurásia, movimento que começou no Cretácico Superior (66 a 100 milhões de anos atrás). Também ao longo desta cumeada dos moínhos vamos encontrar as ruínas do Castro de Chibanes. Chibanes encontra-se numa zona já fortificada no III milénio AC, o castro própriamente dito foi fundado em finais do séc. IV AC e habitado até metade do séc. II AC. Nos finais desse séc. foi acampamento militar romano. Uma longa história!
Depois descemos rápidamente ao Vale dos Barris, seguimos por estrada e mais lá adiante tomamos um estradão de novo. Mais tarde é um trilho de pé-posto que segue em direcção à Ermida de S. Luís, que já não lhe fica longe. Ao longo deste troço vamos ser brindados com fantásticas vistas para Setúbal e sua baía. E muitas pútegas, no início da Primavera.
A Ermida de S. Luís está num ponto sobranceiro, com belas e abrangentes vistas, desde o Sado até à Serra do Risco. Teria dependido da Ordem de Santiago, vem citada nas Visitações dessa Ordem em 1510, 1534, 1552 como sendo templo de romaria frequente.
Depois de um descanso e reforço alimentar (há uns banquinhos com belas vistas na Ermida, e há mesas de piquenique mais atrás), inicia-se o fecho do anel, mais 12km por zonas sempre verdejantes e encantadoras. Já perto da chegada, o caminho deixa-nos contemplar por largos momentos toda a Península de Setúbal até Lisboa, vendo-se perfeitamente as pontes 25 de Abril e Vasco da Gama. Por fim, nos últimos metros, o caminho une-se com o da partida, e estamos de volta a Palmela!
Waypoints
Comments (13)
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Easy to follow
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Easy
Agradável, não foi Uau mas bons cenários e relaxante. Como eu sou um fã por montanhas altas, acho que falta a subida ao monte, acabei por fazer por um caminho com subida "a pique" e valeu bem a pena.
Deixo essas para os Pirenéus... por aqui é mais para manter o treino. Obrigado, Pedro Laia!
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Easy
Trilho interessante para experienciar os vários atrativos da região. Embora extenso o percurso é bastante confortável
Verdade, Paula Gonçalves... e ando a pensar lá voltar em breve, está numa altura do ano boa para este percurso. Obrigado pelo feedback, boas caminhadas!
Fui fazer hoje... Para além dos méritos do trilho, efectivamente a Primavera ajudou com temperaturas amenas e vegetação bonita. Tive uma agradável surpresa ao encontrar a padaria estrategicamente posicionada no início do trilho
O padeiro do moínho... :)
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Easy
Gostei muito deste trilho, muito agradável de fazer. Obrigado pela partilha.
Obrigado pelo feedback, Nuno, boas caminhadas!
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Scenery
Moderate
Fiz ontem este percurso. Toda a crista é muito agradável, grandes vistas, sítios arqueológicos interessantes e também tive a sorte de encontrar a padaria a funcionar. O alcatrão que se percorre era dispensável, mas às vezes tem de ser. Obrigado pela partilha e por toda a informação que disponibilizas.
Obrigado, Rui Castro, o alcatrão é um massacre para os pés, mas às vezes acaba por ser difícil evitar alguns troços. Boas caminhadas!
Olá! Quero fazer este trilho mas não percebi quantas horas de caminha são. Alguém me consegue dar uma média? Obrigada!
Olá, Shiophe, as horas... depende do andamento de cada um, mas é provável que faça numas seis horas. Devo dizer, no entanto, que actualmente poderão estar interditados alguns troços deste percurso.
Muito obrigada!