PONTE DO ARADO TRIBELA BICOS ALTOS RIO CONHO

PONTE DO ARADO TRIBELA BICOS ALTOS RIO CONHO

Publicamos um trilho não marcado efetuado em pleno Parque Nacional da Peneda Gerês.
Nota importante: faz parte deste percurso um troço fora de trilho de cerca 500 metros com forte inclinação num descida para o rio Conho que exige um especial cuidado. O terreno é irregular com rochas e buracos escondidos pela vegetação.
O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) foi criado em 1971 e integra a Rede Nacional de Áreas Protegidas, gerida pelo Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF). Abrange os concelhos de Arcos de Valdevez, Montalegre, Ponte da Barca, Terras de Bouro e Melgaço, totalizando uma área de 70 290 ha, dos quais, 45 577 ha são terrenos baldios, isto é, pertencentes às comunidades locais dedicados principalmente à exploração pastorícia, mas também outras potencialidades económicas. O P.N.P.G. é a única área protegida nacional que possui a categoria de Parque Nacional, o nível mais elevado de classificação das áreas protegidas.

O nosso trilho teve inicio na Ponte do Arado. Subimos pelo estradão em terra batida, continuamos em direção nordeste, passamos pelo Curral da Malhadoura, Curral dos Portos, onde podemos abastecer água. Adiante viramos a esquerda, atravessamos o rio conho na ponte das Servas e voltamos a subir. Voltaremos a seguir novamente por estradão durante mais 1000 metros, durante os quais passamos por mais um curral e cabana, de Pinhó, que se encontra bem conservada.
Pouco depois de passar por uma pequena lagoa termina o estradão e entramos num trilho de pé Posto iniciando a subida.
O trilho está quase sempre bem pisado ou mariolado, com exceção de uma passagem ao Km 4 e novamente na zona do prado da Carvalhosa, que podemos identificar por uma árvore isolada.O caminho segue sobre o lado direito, tornando-se indefinido durante 200 ou 300 metros. Aqui o GPS ajuda.
Adiante vamos nos aproximando à nossa direita de um profundo vale, a Corga de Carnicente. Mais ao fundo podemos observar os “Bicos Altos”; viramos então à esquerda, afastamos da corga e continuamos subindo umas Fragas.
Visitamos a Cabana da Pradolã e continuamos direção norte e logo a seguir avistamos ao fundo o topo da rocalva
Adiante, por volta do Km 7 iniciamos a descida e o caminho vai-se tornando progressivamente menos evidente e durante mais de 500 metros tivemos que seguir fora de trilho, num corta-mato que exige bastante cuidado. A vegetação não é muito alta, nem demasiado densa, mas a descida apresenta bastante inclinação. O terreno é irregular com rochas e buracos escondidos pela vegetação.
Vamos progredindo para a direita para evitar um ribeiro e a sua vegetação.
Entroncamos então com caminho que vem do estreito e que se encontra bem marcado e mariolado. Este caminho, apesar de bem marcado, apresenta também alguma dificuldade, pois é bastante irregular e contém vários ressaltos de rocha. Adiante atravessamos um Ribeiro, afluente do rio Conho e o percurso muda para direção sul, pela margem direita do referido rio Conho. Passamos pela cabana do rio Conho e cerca de 1000 mts depois passamos pelo belo Poço Azul que convida a uns mergulhos nos dias mais quentes.
Um pouco adiante entroncamos no caminho de ida, que o seguimos até ao nosso ponto de partida.

Boas caminhadas