Arado - Borrageiro circular por C. Giesteira, Arrocela, Roca Negra e Rocalva, Camalhão, Teixeira
near Ermida, Braga (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Arado, Corga da Giesteira, Arrocela, Vale do Conho, Roca Negra e Rocalva, Borrageiro, Camalhão, Teixeira - Circular
Publicamos um trilho não marcado efetuado em pleno Parque Nacional da Peneda Gerês.
O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) foi criado em 1971 e integra a Rede Nacional de Áreas Protegidas, gerida pelo Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF). Abrange os concelhos de Arcos de Valdevez, Montalegre, Ponte da Barca, Terras de Bouro e Melgaço, totalizando uma área de 70 290 ha, dos quais, 45 577 ha são terrenos baldios, isto é, pertencentes às comunidades locais dedicados principalmente à exploração pastorícia, mas também outras potencialidades económicas. O P.N.P.G. é a única área protegida nacional que possui a categoria de Parque Nacional, o nível mais elevado de classificação das áreas protegidas.
O trilho é efetuado na freguesia de Vilar da Veiga, Concelho de Terras de Bouro e desenvolve-se na área de proteção parcial tipo um, proteção parcial tipo dois e área de ambiente rural do Parque Nacional.
Trata-se de um trilho com vário pontos de interesse, mas o principal argumento são as excecionais paisagem que o trilho nos proporciona. Decorre no interior da Serra, onde para além das cabanas e alguns muros de retenção de gado e claro, das abundantes mariolas, não encontramos outros sinais de intervenção humana.
Trata-se de um trilho com grande exposição solar no qual atravessamos poucas manchas verdes. Atravessamos inúmeros linhas de água; mesmo a chegar perto do Alto do Borrageiro encontramos linhas de água. Quanto mais alta a linha de água, e em zonas escarpadas, menor a probabilidade da agua estar contaminada com excrementos de animais, mas em zonas mais baixas, com prados acima da linha de água, esta não deve ser usada para consumo.
Descrição do trilho:
O nosso trilho teve início um pouco antes da ponte do arado e progredimos pelo Estadão de terra batida que se dirige para a zona do Fafião.
Por volta do Km 1,5 passamos um primeiro cruzamento. O caminho à direita segue por estradão para a zona a zona do Fafião, mas nós continuamos em frente. Pouco depois, novo cruzamento, desta vez viramos à esquerda. Continuamos por estradão, que apresenta pequenos troços em estrada calcetada nas subidas com maior inclinação.
Este estradão termina adiante num largo, no qual viramos a esquerda, entrando num caminho de pé posto. Do nosso lado esquerdo vemos o colo por onde iremos passar. O caminho é óbvio e bem mariolado. Não tem que enganar. Passamos pela Cabana da Couriscada e pouco depois chegamos a um breve planalto. À frente e à nossa direita vemos o cume da Arrocela.
Mais à frente e à nossa esquerda começamos a ver a Corga da Giesteira e vamos nos aproximando dela. A Corga da Giesteira surpreende-nos com um belo panorama. Logo asseguir ao ponto onde fotografamos a Corga, aparece um troço de 10 ou 20 metros, por onde passamos por uma fraga inclinada, que em dias de chuva pode causar alguma dificuldade; existe a possibilidade da a contornar por um caminho mais acima. Mais adiante aparece a Cabana da Arrocela e podemos admirar o pico da Arrocela à nossa direita. Continuamos a subir, a Corga vira à esquerda, e nós continuamos em frente. Segue-se, provavelmente a paisagem mais deslumbrante do nosso trilho com o escarpado vale do Rio Conho e os imponentes penedos envolventes. Em frente observamos o “estreito”, um colo por onde passam os caminhos de montanha que saiem do Fafião e se dirigem para a Rocalva, Mourisca e por onde passam vários trilhos, por exemplo para a vezeira do Fafião.
Entramos no Vale Superior do Rio Conho e admiramos a bela Roca Negra ao fundo, sobre a esquerda. Passamos um Ribeiro (Rio Conho) e continuamos para Norte pelo centro do Vale. Depois da Cabana do Cando, o trilho está pior marcado . Viramos um pouco à direita para continuar por afloramentos granítico e assim fugir à vegetação. Voltamos a encontrar mariolas.
Ao atingir o planalto o caminho torna-se menos definido e com poucas mariolas
Contornamos a Roca Negra pela esquerda e o trilho deixa de ser evidente, mas adiante reencontramos novamente trilho bem marcado e mariolado.
No planalto deixamos de ter referências orográficas e o próximo destino será o Borrageiro, que se situa em direção Noroeste. O trilho está novamente pisado e mariolado e acabamos por visualizar a antena do Borrageiro. Atingimos o ponto mais alto do Maciço Sul do Gerês com os seus 1430 metros. O panorama é soberbo a 360°.
Entramos pela vertente leste do Borrageiro e iremos descer pela sua vertente Norte.
A partir do Borrageiro o caminho está sempre bem marcado, pisado e mariolado.
Temos uma interseção de caminhos ao Km 8,42: Viramos a Esq em direção à Portela de Leonte; à direita, o caminho dirige-se para Norte, para o prado Conho, Prado da Messe, etc.
400 metros adiante temos novo cruzamento: viramos à esquerda para o Vale da Teixeira; em frente, o trilho dirige-se para a Portela de Leonte. Segue-se uma descida exigente, pois o caminho é muito inclinado com piso muito irregular e muitas pedras implantadas no caminho, que as temos de ultrapassar.
Ao Km 9,6 atingimos o Vale da Teixeira e temos nova interseção de caminhos. Viramos à esquerda, descendo o vale em direção à ponte do Arado; à direita, o caminho segue para Norte em direção ao colo/Chá da Freza, Prado do Mouró e Portela de Leonte.
Passamos pela Cabana do Cambalhão
O Vale da Teixeira tem permite dois acessos ao Prado do vidoeiro, PR3 e consequentemente à vila do Geres:
Um tem origem ao Km 10,9, onde vemos o trilho do outro lado do rio; temos que fazer um pequeno corte-mato para o alcançar.
O outro tem inicio mesmo em frente à Cabana da Teixeira, onde vemos umas mariolas do outro lado do rio.
Depois de passar a Cabana da Teixeira, ainda passamos por 2 ou 3 belas lagoas de água cristalinas do Rio Arado.
Adiante, vamos nos afastando aos poucos do rio, subimos um pouco até chegar um colo, que apresenta belas vistas, quer a norte, quer a sul, e depois temos novo trilho que desce até a ponte do Arado e assim concluímos este excelente trajeto circular, que recomendamos devido às excelentes paisagens proporcionadas
Boa caminhadas
Publicamos um trilho não marcado efetuado em pleno Parque Nacional da Peneda Gerês.
O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) foi criado em 1971 e integra a Rede Nacional de Áreas Protegidas, gerida pelo Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF). Abrange os concelhos de Arcos de Valdevez, Montalegre, Ponte da Barca, Terras de Bouro e Melgaço, totalizando uma área de 70 290 ha, dos quais, 45 577 ha são terrenos baldios, isto é, pertencentes às comunidades locais dedicados principalmente à exploração pastorícia, mas também outras potencialidades económicas. O P.N.P.G. é a única área protegida nacional que possui a categoria de Parque Nacional, o nível mais elevado de classificação das áreas protegidas.
O trilho é efetuado na freguesia de Vilar da Veiga, Concelho de Terras de Bouro e desenvolve-se na área de proteção parcial tipo um, proteção parcial tipo dois e área de ambiente rural do Parque Nacional.
Trata-se de um trilho com vário pontos de interesse, mas o principal argumento são as excecionais paisagem que o trilho nos proporciona. Decorre no interior da Serra, onde para além das cabanas e alguns muros de retenção de gado e claro, das abundantes mariolas, não encontramos outros sinais de intervenção humana.
Trata-se de um trilho com grande exposição solar no qual atravessamos poucas manchas verdes. Atravessamos inúmeros linhas de água; mesmo a chegar perto do Alto do Borrageiro encontramos linhas de água. Quanto mais alta a linha de água, e em zonas escarpadas, menor a probabilidade da agua estar contaminada com excrementos de animais, mas em zonas mais baixas, com prados acima da linha de água, esta não deve ser usada para consumo.
Descrição do trilho:
O nosso trilho teve início um pouco antes da ponte do arado e progredimos pelo Estadão de terra batida que se dirige para a zona do Fafião.
Por volta do Km 1,5 passamos um primeiro cruzamento. O caminho à direita segue por estradão para a zona a zona do Fafião, mas nós continuamos em frente. Pouco depois, novo cruzamento, desta vez viramos à esquerda. Continuamos por estradão, que apresenta pequenos troços em estrada calcetada nas subidas com maior inclinação.
Este estradão termina adiante num largo, no qual viramos a esquerda, entrando num caminho de pé posto. Do nosso lado esquerdo vemos o colo por onde iremos passar. O caminho é óbvio e bem mariolado. Não tem que enganar. Passamos pela Cabana da Couriscada e pouco depois chegamos a um breve planalto. À frente e à nossa direita vemos o cume da Arrocela.
Mais à frente e à nossa esquerda começamos a ver a Corga da Giesteira e vamos nos aproximando dela. A Corga da Giesteira surpreende-nos com um belo panorama. Logo asseguir ao ponto onde fotografamos a Corga, aparece um troço de 10 ou 20 metros, por onde passamos por uma fraga inclinada, que em dias de chuva pode causar alguma dificuldade; existe a possibilidade da a contornar por um caminho mais acima. Mais adiante aparece a Cabana da Arrocela e podemos admirar o pico da Arrocela à nossa direita. Continuamos a subir, a Corga vira à esquerda, e nós continuamos em frente. Segue-se, provavelmente a paisagem mais deslumbrante do nosso trilho com o escarpado vale do Rio Conho e os imponentes penedos envolventes. Em frente observamos o “estreito”, um colo por onde passam os caminhos de montanha que saiem do Fafião e se dirigem para a Rocalva, Mourisca e por onde passam vários trilhos, por exemplo para a vezeira do Fafião.
Entramos no Vale Superior do Rio Conho e admiramos a bela Roca Negra ao fundo, sobre a esquerda. Passamos um Ribeiro (Rio Conho) e continuamos para Norte pelo centro do Vale. Depois da Cabana do Cando, o trilho está pior marcado . Viramos um pouco à direita para continuar por afloramentos granítico e assim fugir à vegetação. Voltamos a encontrar mariolas.
Ao atingir o planalto o caminho torna-se menos definido e com poucas mariolas
Contornamos a Roca Negra pela esquerda e o trilho deixa de ser evidente, mas adiante reencontramos novamente trilho bem marcado e mariolado.
No planalto deixamos de ter referências orográficas e o próximo destino será o Borrageiro, que se situa em direção Noroeste. O trilho está novamente pisado e mariolado e acabamos por visualizar a antena do Borrageiro. Atingimos o ponto mais alto do Maciço Sul do Gerês com os seus 1430 metros. O panorama é soberbo a 360°.
Entramos pela vertente leste do Borrageiro e iremos descer pela sua vertente Norte.
A partir do Borrageiro o caminho está sempre bem marcado, pisado e mariolado.
Temos uma interseção de caminhos ao Km 8,42: Viramos a Esq em direção à Portela de Leonte; à direita, o caminho dirige-se para Norte, para o prado Conho, Prado da Messe, etc.
400 metros adiante temos novo cruzamento: viramos à esquerda para o Vale da Teixeira; em frente, o trilho dirige-se para a Portela de Leonte. Segue-se uma descida exigente, pois o caminho é muito inclinado com piso muito irregular e muitas pedras implantadas no caminho, que as temos de ultrapassar.
Ao Km 9,6 atingimos o Vale da Teixeira e temos nova interseção de caminhos. Viramos à esquerda, descendo o vale em direção à ponte do Arado; à direita, o caminho segue para Norte em direção ao colo/Chá da Freza, Prado do Mouró e Portela de Leonte.
Passamos pela Cabana do Cambalhão
O Vale da Teixeira tem permite dois acessos ao Prado do vidoeiro, PR3 e consequentemente à vila do Geres:
Um tem origem ao Km 10,9, onde vemos o trilho do outro lado do rio; temos que fazer um pequeno corte-mato para o alcançar.
O outro tem inicio mesmo em frente à Cabana da Teixeira, onde vemos umas mariolas do outro lado do rio.
Depois de passar a Cabana da Teixeira, ainda passamos por 2 ou 3 belas lagoas de água cristalinas do Rio Arado.
Adiante, vamos nos afastando aos poucos do rio, subimos um pouco até chegar um colo, que apresenta belas vistas, quer a norte, quer a sul, e depois temos novo trilho que desce até a ponte do Arado e assim concluímos este excelente trajeto circular, que recomendamos devido às excelentes paisagens proporcionadas
Boa caminhadas
Waypoints
Intersection
3,031 ft
No largo vira Esq e entramos em caminho pé posto
Na foto, vemos o colo por onde iremos passar
Summit
3,412 ft
Corga da Giesteira, cabana da Arrocela
Pico da Arrocela à direita Adiante passamos por pequeno troço por uma fraga inclinada que, em caso de piso molhado pode causar alguma dificuldade
Intersection
4,249 ft
Vira à esquerda
Em frente vai para Portela de Leonte
Intersection
2,336 ft
Estrada
Comments (4)
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Belo trilho no Geres com excelentes paisagens e muitos pontos de interesse
Belo trilho no Geres com excelentes paisagens e muitos pontos de interesse
Sim para mim é já um clássico do Gerês . Já o fiz algumas vezes e não me canso de voltar
Obrigado pelo comentário e avaliação
Boas caminhadas