Alviela
near Monsanto, Santarém (Portugal)
Viewed 2706 times, downloaded 134 times
Trail photos
Itinerary description
Tarde agradável e não resisto ao desafio. Vamos lá até aos Olhos d'Água, mas vamos sem percurso definido. Assim foi. A primeira parte, conhecida por fora e pelo miolo, é sempre agradável de rever, menos é de cheirar depois das chuvas e do aproveitamento que a ocasião trouxe e o ribeiro ainda não limpou. As águas esverdeadas da piscina natural são prova provada. A água que Lisboa outrora bebia está agora maculada por impurezas que os produtos ditos naturais, para o serem, têm que libertar. São as impurezas da arte que artificia.
Subamos pela encosta seguindo uma senda escondida que já muitos há que conhecem, como o evidencia o trilhado do terreno pedregoso.
Pouco depois subíamos um estradão que os motroquatreiros teimam em destruir de modo tal que quase a pé se não passa pela lama acumulada nos trilhos que, no barro, as rodas vão amassando.
Do alto vislumbra-se agora uma paisagem googliana (pena é que eu seja um mero ilustrador das minhas caminhadas. Fora fotógrafo e teria ali um belo quadro).
O Jardineiro continua exímio e vai povoando a paisagem de muitas cores, algumas em espécimes que, sendo menos vulgares, me atraem a atenção.
Passa-se por portão brasonado da Quinta do Alviela dos Morgados de Alviela (séc XVIII). Para quem gosta de coisas antigas aqui fica o registo de uma cantiga que fala do amor da morgada https://www.facebook.com/cabacasecadolavradio/videos/10200799622568632/ . O mau cheiro que se sente quando nos aproximamos é o dos vitelos cujo brasão já não se lê no ferro queimado na ilharga mas pende da orelha num brinco plástico (evitei ilustrar esta cena e mais interessante o lado romântico cantado pela Gina Maria).
De novo à beira rio. O Alviela foi rico em moinhos de água e estes precisavam de açudes. Aqui a água que passa por cima da ponte antiga de pedra (a Ponte da Pedra) diz-nos que a desnecessidade deixou que o rio assoreasse.
Seguimos agora por carreiro de pé posto, ora ao lado da conduta (do aqueduto) ora sobre ela própria (não sei se será boa ideia tanta gente por aqui passar...?). De quando em quando encontramos as estruturas de pedra que constituiam os "pontos de visita" da subterrânea levada.
Finalmente chegados à "praia" quase deserta mas que não chegará para "as encomendas" aos domingos quando estiar. Assim se passou uma tarde bem passada.
Subamos pela encosta seguindo uma senda escondida que já muitos há que conhecem, como o evidencia o trilhado do terreno pedregoso.
Pouco depois subíamos um estradão que os motroquatreiros teimam em destruir de modo tal que quase a pé se não passa pela lama acumulada nos trilhos que, no barro, as rodas vão amassando.
Do alto vislumbra-se agora uma paisagem googliana (pena é que eu seja um mero ilustrador das minhas caminhadas. Fora fotógrafo e teria ali um belo quadro).
O Jardineiro continua exímio e vai povoando a paisagem de muitas cores, algumas em espécimes que, sendo menos vulgares, me atraem a atenção.
Passa-se por portão brasonado da Quinta do Alviela dos Morgados de Alviela (séc XVIII). Para quem gosta de coisas antigas aqui fica o registo de uma cantiga que fala do amor da morgada https://www.facebook.com/cabacasecadolavradio/videos/10200799622568632/ . O mau cheiro que se sente quando nos aproximamos é o dos vitelos cujo brasão já não se lê no ferro queimado na ilharga mas pende da orelha num brinco plástico (evitei ilustrar esta cena e mais interessante o lado romântico cantado pela Gina Maria).
De novo à beira rio. O Alviela foi rico em moinhos de água e estes precisavam de açudes. Aqui a água que passa por cima da ponte antiga de pedra (a Ponte da Pedra) diz-nos que a desnecessidade deixou que o rio assoreasse.
Seguimos agora por carreiro de pé posto, ora ao lado da conduta (do aqueduto) ora sobre ela própria (não sei se será boa ideia tanta gente por aqui passar...?). De quando em quando encontramos as estruturas de pedra que constituiam os "pontos de visita" da subterrânea levada.
Finalmente chegados à "praia" quase deserta mas que não chegará para "as encomendas" aos domingos quando estiar. Assim se passou uma tarde bem passada.
Waypoints
Photo
471 ft
As roselhas, os sargaços, as margaridas, os alecrins e tantas outras vão alegrando o caminho
Photo
475 ft
Janelas por onde a água espreitou dão luz a um túnel que já ousei atravessar quando quase seco. Não hoje...
Comments (5)
You can add a comment or review this trail
I have followed this trail View more
Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
Very plesant hike
Top👌
Obrigado, TugaTim. Boas caminhadas e tudo de Bom para 2019.
I have followed this trail View more
Information
Easy to follow
Scenery
Easy
Very interesting track. Both because of the caves and because of the many species of beautiful orchids.
I had some difficulty finding how to proceed after the last cave (after about 1 km). There the entrance to the side path was a bit hidden between the bushes and therefore it was not so easy to understand how to proceed. For the rest, the track was very easy.
It was great to find the botanical names of the orchids at the waypoints.
Thanks.
I have followed this trail View more
Information
Easy to follow
Scenery
Easy
Excelente trilho, com paisagens diversificadas e muito fácil de seguir! 👏