Alvalade - Escola Eugénio dos Santos
near Alvalade, Lisboa (Portugal)
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Xylocopa violacea - Abelha carpinteira - forrageando em Coleus barbatus
Uma das maiores abelhas da fauna portuguesa e da Europa. O corpo é preto e as asas têm reflexos metálicos azuis-púrpuras. A ponta das antenas dos machos é alaranjada e somente as fêmeas têm ferrão. Estas abelhas são frequentes em todo o território continental português durante a primavera até ao outono. Na primavera as fêmeas constroem os ninhos, onde depositam os ovos, para no verão emergirem os jovens adultos. Estes “jovens” hibernam no inverno até surgirem condições climatéricas favoráveis. É uma abelha solitária que constrói os seus ninhos em troncos de árvores, em madeira morta ou em decomposição, mas também pode utilizar ninhos pré-existente. Fonte: Meias com Ciência - Ciência Viva
Lantana Camara - Cambará
É uma espécie de planta, nativa do México, América Central, Caribe e América tropical, que pertence à família Verbenaceae. Estatuto em Portugal: integra a Lista Nacional de Espécies Invasoras (anexo II do Decreto-Lei nº 92/2019, de 10 julho). Nível de risco: 34 | Valor obtido de acordo com um protocolo adaptado do Australian Weed Risk Assessment (Pheloung et al. 1999), por Morais et al. (2017), segundo o qual valores acima de 13 significam que a espécie tem risco de ter comportamento invasor no território Português | Actualizado em 30/09/2017. Propriedades medicinais: Na medicina popular, Lantana camara é utilizada como diurético, expectorante, anti-hemorrágico, antirreumático, febrífugo, e suas raízes como anticonvulsionante. Usos do cambará. No entanto, as folhas e os frutos, quando verdes, são tóxicos. Os frutos maduros não apresentam toxicidade e são consumi- dos por diversos animais. A dose letal (ou aguda) é de 40 g de folhas frescas/ kg de peso vivo, para bovinos (Tokarnia et al., 2012) e ovinos (Brito et al., 2004). Costuma -se destacar pelo contraste de cores encontrado em uma única flor. “Ela é mais perigosa para os animais e para as crianças, por chamar a atenção pelas cores. As folhas causam irritações na pele e as bagas são super tóxicas e podem ser fatais” Diversas partes do cambará podem ser utilizadas para fins medicinais. A casca do caule, por exemplo, é adstringente e usada como loção para tratar úlceras leprosas e outras erupções cutâneas. As folhas recém-colhidas são fervidas e aplicadas externamente para aliviar o inchaço do corpo. As folhas, aromáticas e com sabor mentolado, têm natureza refrescante e ação anti-inflamatória, antidermatóticas, diaforética, febrífuga e estimulante. Uma infusão das folhas e flores é usada no tratamento de febres, prisão de ventre, tuberculose e bronquite. Além disso, as folhas também são utilizadas no tratamento de cortes, reumatismos, úlceras, infeção catarral, tétano, malária, asma, inchaço, tumor, feridas, resfriado e hipertensão.
Lantana Camara - Cambará- Camará
É uma espécie de planta, nativa do México, América Central, Caribe e América tropical, que pertence à família Verbenaceae. Estatuto em Portugal: integra a Lista Nacional de Espécies Invasoras (anexo II do Decreto-Lei nº 92/2019, de 10 julho). Nível de risco: 34 | Valor obtido de acordo com um protocolo adaptado do Australian Weed Risk Assessment (Pheloung et al. 1999), por Morais et al. (2017), segundo o qual valores acima de 13 significam que a espécie tem risco de ter comportamento invasor no território Português | Actualizado em 30/09/2017. Propriedades medicinais: Na medicina popular, Lantana camara é utilizada como diurético, expectorante, anti-hemorrágico, antirreumático, febrífugo, e suas raízes como anticonvulsionante. Usos do cambará. No entanto, as folhas e os frutos, quando verdes, são tóxicos. Os frutos maduros não apresentam toxicidade e são consumi- dos por diversos animais. A dose letal (ou aguda) é de 40 g de folhas frescas/ kg de peso vivo, para bovinos (Tokarnia et al., 2012) e ovinos (Brito et al., 2004). Costuma -se destacar pelo contraste de cores encontrado em uma única flor. “Ela é mais perigosa para os animais e para as crianças, por chamar a atenção pelas cores. As folhas causam irritações na pele e as bagas são super tóxicas e podem ser fatais” Diversas partes do cambará podem ser utilizadas para fins medicinais. A casca do caule, por exemplo, é adstringente e usada como loção para tratar úlceras leprosas e outras erupções cutâneas. As folhas recém-colhidas são fervidas e aplicadas externamente para aliviar o inchaço do corpo. As folhas, aromáticas e com sabor mentolado, têm natureza refrescante e ação anti-inflamatória, antidermatóticas, diaforética, febrífuga e estimulante. Uma infusão das folhas e flores é usada no tratamento de febres, prisão de ventre, tuberculose e bronquite. Além disso, as folhas também são utilizadas no tratamento de cortes, reumatismos, úlceras, infeção catarral, tétano, malária, asma, inchaço, tumor, feridas, resfriado e hipertensão.
Alecrim- Salvia Rosmarinus
É uma erva aromática comum na região do Mediterrâneo ocorrendo dos 0 a 1500 metros de altitude, preferencialmente em solos de origem calcária. Devido ao seu aroma característico, os romanos designavam-no como rosmarinus, que em latim significa orvalho do mar. Toda a planta exala um aroma forte e agradável. Utilizada com fins culinários, medicinais e religiosos, seu óleo essencial também é utilizado em perfumaria, como por exemplo, na produção da água-de-colônia, pois contém tanino, pineno, cânfora e outros princípios ativos que lhe conferem propriedades excitantes, tônicas e estimulantes. A sua flor é muito apreciada pelas abelhas produzindo assim um mel de extrema qualidade. Há quem plante alecrim perto de apiários, para influenciar o sabor do mel. A medicina popular recomenda o alecrim como um estimulante às pessoas atacadas de debilidade, sendo empregado também para combater as febres intermitentes e a febre tifóide. Uma tosse pertinaz desaparecerá com infusões de alecrim,[carece de fontes] que também se recomendam a todas as pessoas cujo estômago seja preguiçoso para digerir. Também apresenta propriedades carminativas, emenagogas, desinfetantes e aromáticas. É ainda relaxante muscular, ativador da memória e fortalece os músculos do coração. Cientistas dizem que ramos de alecrim deveriam ser dependurados em oficinas e áreas onde crianças fazem tarefas escolares para um melhor funcionamento da memória. Uma infusão de alecrim faz-se com quatro gramas de folhas por uma chávena de água a ferver. Toma-se depois das refeições. Possui grande quantidade de hesperidina, um bioflavanóide com efeitos antinociceptivos comprovados contra gota (Integrative Medicine, O alecrim também é útil para tratar problemas de cabelo, rivalizando com o conhecido Minoxidil (inclusive a queda).Resultados, feitos em ratos, sugerem que o extrato da folha de Alecrim inibe a ligação da DHT aos receptores andrógenos quando aplicada nas áreas capilares Muitos xampoos antiqueda costumam incluir o extrato de alecrim em suas fórmulas.
Oxalis articulata- Azedinha-de-flores-vermelhas - Trevo-de-rosa
A azedinha-de-flores-vermelhas é uma planta de interesse ornamental que também é usada como cobertura de solo para impedir o avanço de ervas daninhas em algumas regiões. Em outras, contudo, ela é considerada uma espécie invasora. A azedinha-de-flores-vermelhas desenvolve-se melhor sob o sol ou à sombra parcial. Tóxica se for ingerida. Planta vivaz herbácea, de comprimento até 35 cm, coberta de pêlos e cespitosa. Habitat: Terrenos abandonados, pousios e sítios ruderais. Planta originária da América do Sul. Distribuição: Pouco frequente, encontrando-se principalmente no Noroeste de Portugal.
Ceratonia siliqua - alfarrobeira
Alguns autores classificam-na como uma espécie autóctone de Portugal. Outros classificam-na como uma espécie exótica naturalizada, ou seja, que terá sido introduzida há muitos anos e que facilmente encontrou condições de desenvolvimento em equilíbrio com a restante flora nativa. espécie arbórea que pode atingir até 10 metros de altura. Possui uma copa ampla, densa e irregular e um tronco grosso, tortuoso, muitas vezes multicaule e com ritidoma áspero e castanho. As folhas são persistentes, pecioladas e paripinuladas, compostas por três a cinco pares de folíolos e por estípulas pequenas e caducas. Os folíolos são ovados a elípticos, coriáceos, verde-escuros e brilhantes na face superior e verde-pálidos na face inferior. As margens são inteiras. Contrariamente à maior parte das espécies fruteiras de climas temperados, a alfarrobeira apresenta o pico de floração no outono, uma característica das espécies de climas tropicais. A polinização das flores é entomófila, efetuada essencialmente por abelhas, e o vento é um forte aliado nesse processo. As flores “oferecem” grandes quantidades de néctar como incentivo, o que atrai facilmente os polinizadores. A alfarrobeira é normalmente descrita como uma espécie dióica (flores unissexuais masculinas e femininas em indivíduos separados), mas pode ser poligâmica e ter flores hermafroditas. A alfarrobeira é uma espécie de crescimento lento, podendo levar quase anos para produzir os primeiros frutos, e cerca de 15 anos para produzir frutos de tamanho comercial. Ceratonia siliqua, o nome científico da alfarrobeira, deriva do grego kerátiοn (κεράτιον), "fruto da alfarrobeira" (de keras [κέρας] "chifre"), e Latim siliqua "semente de alfarroba." O termo quilate, a unidade de peso usada para metais e pedras preciosas, também é derivado da palavra grega kerátiοn (κεράτιον), aludindo a uma antiga prática comum no Oriente Médio, de pesar ouro e pedras preciosas com as sementes da árvore de alfarroba. O peso de cada semente é bem uniforme e muito próximo a 0,2 g, o mesmo peso de um quilate de diamante, nos dias de hoje.[4] Etimologia, História e Significado Cultural. É provavelmente também mencionado no Novo Testamento, em Mateus 3:4, ao informar que João Batista (daí o termo Pão-de-São-João) subsistiu com "gafanhotos e mel silvestre"; a palavra grega traduzida como "gafanhotos" pode se referir ao fruto da alfarroba, ao invés do inseto gafanhoto.Isto é sugerido porque os termos hebraicos para "gafanhotos" (hagavim) e "alfarrobeiras" (haruvim) são muito similares. Novamente, em Lucas 15:16, na Parábola do Filho Pródigo, quando o Filho Pródigo está no campo da pobreza espiritual e social, ele deseja comer as vagens com que está alimentando aos porcos, pois ele está sofrendo de inanição. O uso da alfarroba durante uma fome é provavelmente um resultado da resistência da alfarrobeira ao clima rigoroso e à seca. Durante um período de fome, aos porcos eram dadas alfarroba para que não fosse um fardo para os limitados recursos do agricultor. Subsiste menção da alfarroba no Talmud:. Berakhot relatórios de Rabi Haninah.[5] O Talmude judeu apresenta uma parábola de altruísmo, vulgarmente conhecido como "Honi e a árvore de Alfarroba", que menciona que uma alfarrobeira leva 70 anos para dar frutos; o que significa que o plantador não irá beneficiar de seu trabalho, mas funciona no interesse das gerações futuras. Na realidade, a idade de frutificação de alfarrobeiras varia. O uso da planta alfarrobeira remonta a cultura da Mesopotâmia (atual Iraque). As vagens de alfarroba foram usadas para fazer sucos, doces, e foram muito apreciadas devido a seus muitos usos. A alfarrobeira é mencionado com frequência nos textos que datam de milhares de anos, destacando o seu crescimento e cultivo no Oriente Médio e Norte da África. A alfarrobeira é mencionado com reverência em "A Epopéia de Gilgamesh", uma das primeiras obras de literatura de existência. rigem e ecologia Origem e Habitat: A área de distribuição original da alfarrobeira não é conhecida com certeza, devido ao seu cultivo extensivo desde tempos antigos ao longo de toda a bacia do Mediterrâneo e da Ásia Menor. Acredita-se que a área original correspondia ao leste da bacia e que diferentes civilizações (egípcia, grega, etc.) contribuíram para a sua expansão para as regiões mais a oeste da bacia do Mediterrâneo. Em Portugal, ocorre sobretudo no Algarve e também no Alentejo, Serra da Arrábida e na região de Lisboa. Não há registo da espécie nos arquipélagos da Madeira e dos Açores. A alfarrobeira é uma espécie característica dos ecossistemas mediterrânicos, frequentemente associada a matagais esclerófilos, em condições que são muitas vezes adversas para a maioria das restantes espécies. É uma espécie heliófila, que necessita de um clima suave e quente, onde o verão é quente e o inverno é ameno, e encontra-se principalmente na faixa litoral. Tem preferência por solos bem drenados, básicos e pedregosos, no entanto, tolera também solos arenosos ou argilosos. Existem indícios de que os romanos mastigavam as suas vagens secas, muito apreciadas pelo seu sabor adocicado. Na época romana tardia, a moeda de ouro puro conhecido como o solidus pesava 24 sementes quilates (cerca de 4,5 gramas). Como resultado, o Quilate também tornou-se uma medida de pureza para o ouro. Assim, de 24 quilates de ouro significa 100% puro, 12 quilates de ouro significa a liga contém 50% de ouro, etc.O sistema acabou padronizado, e um quilate foi fixada em 0,2 gramas. Como outras, a planta teria sido levada pelos árabes para o Norte de África, Espanha e Portugal. Durante a Segunda Guerra Mundial, era comum para o povo de Malta comer alfarroba secas e figos como um suplemento à alimentação racionada. Pensa-se que as suas sementes foram usadas, no antigo Egipto, para a preparação de múmias; foram, aliás, encontrados vestígios de suas vagens em túmulos. Alternativa ao Chocolate Naturalmente doce, a alfarroba dispensa o uso de açúcar na fabricação de seus produtos, razão porque tem se tornado uma crescente e importante alternativa ao chocolate, pois além de não conter estimulantes como cafeína e teobromina, ela é rica em vitaminas e minerais. Contém altos níveis de carboidratos (75,92%) e de proteínas (6,34%) e baixo nível de gordura saturada (1,99%).[9] Do fruto da alfarrobeira tudo pode ser aproveitado, embora a sua excelência esteja ainda ligada à semente, donde é extraída a goma, constituída por hidratos de carbono complexos (galactomananos), que têm uma elevada qualidade como espessante, estabilizante, emulsionante e múltiplas utilizações na indústria alimentar, farmacêutica, têxtil e cosmética. Mas a semente representa apenas 10% da vagem e o que resta – a polpa - tem sido essencialmente utilizado na alimentação animal quando, devido ao seu sabor e características químicas e dietéticas, bem pode ser mais aplicado em apetecíveis e saborosas preparações culinárias. A farinha de alfarroba é a fracção obtida pela trituração e posterior torrefacção da polpa da vagem. Contém, em média, 48-56% de açúcar (essencialmente sacarose, glucose, frutose e manose), 18% de fibra (celulose e hemicelulose), 0,2-0,6% de gordura, 4,5% de proteína e elevado teor de cálcio (352 mg/100 g) e de fósforo. Por outro lado, as características particulares dos seus taninos (compostos polifenólicos) levam a que a farinha de alfarroba seja muitas vezes utilizada como antidiarreico, principalmente em crianças. Fontes: Wilder.pt e Wikipedia
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