Alto da Serra do Castiçal, rio Ferreira, Beloi e Silveirinhos

Alto da Serra do Castiçal, rio Ferreira, Beloi e Silveirinhos

Nota:
A versão completa do trilho não pode ser efetuado no Inverno ou em épocas chuvosas, pois a subida do caudal do rio Ferreira torna impossível a travessia pelas “poldras” do Rio havendo um percurso alternativo mais curto para evitar aquela travessia.

Efetuamos este trilho com o objetivo da atingir o ponto mais alto da Serra do Castiçal.
O trajeto por nós publicado não faz parte da rede de percursos do Parque das Serras do Porto.
O Parque das Serras do Porto, com cerca de 6.000 hectares, é composto pelas Serras de Santa Justa, Pias, Castiçal, Santa Iria, Flores e Banjas e abrange territórios dos municípios de Gondomar, Paredes e Valongo. Esta área está classificada desde 2017, como Paisagem Protegida Regional e integra o Sítio Rede Natura “Valongo” e o Parque Paleozóico de Valongo. A rede de Percursos Pedestres do Parque integra uma Grande Rota com cerca 59Km (GR 62) e 17 Pequenas Rotas (num total de 220Km) interligadas entre si.
Neste trilho usamos grande parte do trajeto do PR3 GDM , trilho de Beloi e parte do PR 5 GDM, trilho do Castiçal.
O PR decorre em território da freguesia de S. Pedro da Cova, Concelho de Gondomar e mais de metade do trilho é efetuado em zona arborizada, que fornece bastante sombra; pena é que o arvoredo existente seja na sua quase totalidade de eucaliptos.

Descrição do trilho:
O trilho tem inicio e final numa das portas de entrada do Parque das Serras do Porto em Gondomar, no largo de "Mateus da Ponte", junto à ponte velha de Belói e lavadouro comunitário. O inicio do trilho é coincidente com o PR3 GDM , trilho de Beloi, mas ao Km 3,6 o trilho de Beloi vira à esquerda em direção ao Alto da Peneca, mas nós viramos a direita em Direção ao Mirante do Castiçal, um dos Sub-cumes da Serra. Daqui, mantivemo-nos na cumeada, em direção Sul, desta vez seguindo o PR 5 GDM, trilho do Castiçal.
Adiante vira à direita da cumeada, pelo que tivemos que fazer um pequeno corta-mato em vegetação rasteira para atingir o cume da Serra que está marcada com uns blocos rochosos de quartzito, com os seus 324 metros de altitude. Vale a pena este desvio para desfrutar das belas panorâmicas, principalmente para leste, Norte e Oeste. Embora não sejam frequentes os buracos nesta zona da Serra, deveremos avançar com cuidado e atenção neste pequeno troço fora de trilho.
No caminho de regresso iremos entroncar com o PR3 trilho de Beloi e pouco depois atingimos o Alto da Peneca. A zona apresenta inúmeros afloramentos de quartzito
A descida, no inicio com inclinação moderada, apresenta alguns troços mais íngremes.
Ao Km e 9,1 atravessamos o rio nas “poldras” do rio Ferreira que terá de ser evitada no Inverno e épocas chuvosas, pois o subida do caudal torna impraticável esta travessia.
Continuamos depois pelas margens da ribeira dos Silveirinhos e pouco depois estamos de volta ao ponto de partida.

Boas caminhadas