:-: Alenquer PR3H - Charneca de Ota
near Ota, Lisboa (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Notas prévias:
1 - trajecto não sinalizado, indispensável o gps
2 - uma parte do percurso atravessa uma grande mancha de pinheiro e eucalipto, com boas escapatórias para zonas abertas ou de cultivo; no entanto, depois da represa segue-se durante um ou dois quilómetros por uma zona mais cerrada e por isso a evitar nos dias de verão em que esteja declarado elevado risco de incêndio.
3 - este é mais um percurso ainda sem numeração atribuída, tanto quanto sei. Baptizei-o de PR3 seguido da letra H, provisóriamente, a numeração será corrigida quando oficialmente declarada.
O percurso
São quase dez quilómetros e em que se percorre uma paisagem diversificada, sobre um terreno arenoso e de ondulação suave, muito diferente do habitual cenário de vinhas e pomares típicos da região de Alenquer. Aliás, a charneca é o nome comum de um habitat caracterizado por vegetação xerófila, tipicamente urze (Calluna vulgaris) de Portugal, análoga ao maquis do Mediterrâneo francês e ao heath das ilhas britânicas e ao fynbos da África do Sul. Extensivamente, dá-se o nome de charneca a terrenos áridos e pedregosos cobertos de urze.
Vou contar como foi:
Estacionamos no largo junto da igreja da Ota, onde não faltam lugares, salvo no 2° e 4° domingo de cada mês, em que é proibido ali estacionar.
Começamos a caminhar cedo, atravessando a povoação para o lado sul, seguindo a Rua da Mala-posta. Atravessamos a pequena ponte sobre o rio Ota, que vem do Montejunto e vai desaguar no Tejo, e poucos metros andados já chegávamos a uma rotunda onde no centro se situa um marco comemorativo desta estrada que aqui passa, e que ligava Lisboa às Caldas da Raínha e Coimbra. Nele se pode ler:
Augusta Rainha / D. Maria I N. SNRa . / A MANDOU FAZER SEM / DO INSPECTOR DO TER / Rº DE LXª. E ESTRADAS / PÚBLICAS O ILLº. E EXMO. / CONDE DE VALLADA / RES NO ANNO DE 1788.
E, na face lateral,
ESTRADA / QUE VEM / DE ALENQ / ER E SANTA / QUITÉRIA
Foi nesta estrada que funcionou a primeira carreira regular da Malaposta (1798-1804).
Continuando a seguir esta rua (o track original, pelo meio de uma quinta, foi fechado), vamos cruzar com muita cautela o movimentado IC2 e continuar do outro lado, agora a Mala-posta tem o seu aspecto original, o piso em macadame, ladeada por um pequeno muro de bordo redondo que a separa dos terrenos ao lado, e mergulhada na sombra fresca dos sobreiros que acompanham o muro.
Logo adiante metemos à esquerda junto de uma charca, caminhamos agora sobre os terrenos que nos vão acompanhar o dia todo: dunas de areia contorno suave, testemunhos do passado aquático, já que toda esta zona se integra em anterior bacia marinha (quando do o nível das águas do mar estava bem mais alto, o que aconteceu várias vezes nos tempos geológicos da Península) ou quando o delta do Tejo ocupava todas esta vasta região.
Seguimos rodeados de pinheiros e sobreiros, uma paisagem-surpresa depois de uns poucos de PR's percorridos nesta região. Depois o caminho começa a fechar, por falta de uso, e a dada altura já ansiamos por uma catana. Mas fomos progredindo, na nossa ligeira roupa de Verão, dando o melhor da nossa pele para fazer frente às invasoras. Nada de muito complicado na verdade. À nossa direita, escondida pelo relevo, está a BA2, Base Aérea da Ota.
À nossa esquerda começa a surgir um extenso romanzal, e, junto de um depósito de água acabamos por desembocar num caminho pelo meio da quinta.
Pouco metros se percorrem no bem bom; curvamos à esquerda e logo adiante, antes de virar à direita, há que abandonar o caminho o melhor possível, saltando uma pequeno rego de água, para cair no meio do mato tanto quanto possível sem arranhões. Aí há que caminhar uns dez metros entre silvas até começar a subir uma ponte que atravessa o rio que ali passa (Ota?).
A ponte está completamente mergulhada em vegetação, invisível, mas caminha-se sobre ela sem problema, não há silvas. Na outra extremidade há que saltar um pequeno portão improvisado (uns trabalhadores do romanzal disseram-nos que o podíamos fazer) para descer a ponte e desembocar num campo abandonado que seguimos em linha recta até á estrada asfaltada no lugar de Aldeia. Embora seja pena perder este troço, quem não desejar a aventura pode sair de Ota para leste, sempre por asfalto, até este mesmo lugar.
Seguimos a estrada, à direita e ao cabo de uns metros viramos à esquerda por um caminho de terra batida, do qual saímos à esquerda e depois logo à direita, contornando uma casa e seu quintal. Estamos então defintivamente lançados na zona florestal, a maior mancha florestal do concelho. À nossa direita vamos sempre ouvindo os disparos no Clube de tiro do Vale das Pedras.
Vamos inicialmente seguir o trajecto do Aqueduto do Alviela, passamos pelo sifão número 26 e suas duas câmaras de acesso, e mais adiante abandonámo-lo à esquerda para seguir a fronteira entre o ecucaliptal e uma extensa plantação industrial de pimento.
No final vamos atravessar o muro da barragem da Chã Alta que retem um pequeno lago de água para rega. É um local de paz e isolado, onde soube bem sentar um bocado na pequena "praia" para para um snack.
Quando retomamos, cruzamos uma comporta de escape abandonada e fomos até ao sopé do Monte Redondo (o Mamelão da Ota), uma elevação jurássica com altitude de 212 metros que se ergue majestosa no meio destes terrenos terciários.
Aí viramos à esquera e seguimos pela zona mais interior da floresta, essencialmente de eucalipto, mas mais adiante a ceder lugar a pinheiro bravo e pinheiro manso.
Depois de umas voltas pelo meio de canaviais e vestigios de pomares e vinhas abandonados, entramos num estradão de saibro branco ofuscante, felizmente ladeado de oliveiras, que nos devolve à Ota. E é já a entrar na povoação que passamos ao singelo cruzeiro da Ota, escondido na vegetação à nossa esquerda, onde se pode ler:
PEDESTAL/MANDADO ERIGIR/PELA RAINHA STA IZABEL E CRUZ/FEITA POR/D.VASCO BELMONTE/1874"
Segundo reza a lenda, a Raínha Santa costumava aqui ensinar crianças...
Ota
Crê-se que o topónimo Ota deriva do árabe (uata) e quer dizer sítio baixo. De facto, tratava-se de um vasto campo alagadiço, o Paul da Ota, aquele que D. Sancho I doou, em 1189, ou 1193, ao convento de Alcobaça, doação confirmada em 1195 por Celestino III. Aqui realizaram os monges as primeiras obras de arroteamento e drenagem realizadas no país, que posteriormente aplicaram nos coutos de Alcobaça.
O paul da Ota será coutado, em 1486, por D. João II.
Esta região vinha, no entanto, sendo já habitada desde tempos pré-históricos. O geólogo Carlos Ribeiro, projetou o nome da localidade a nível mundial, com as descobertas arqueológicas aqui realizadas, entre 1864 e 1885, chegando a criar o vocábulo otaniense para designar uma suposta fase do terciário.
Contava a povoação de Ota 17 vizinhos em 1497, e 27 trinta anos mais tarde, somando os de Ota e Paul. Em 1712 são 20 os fogos (só em Ota), número que ainda se mantém em meados do mesmo século. Atingirá o dobro, exatamente 40, em 1873 e daqui até 1911 chegará aos 71, contando 293 moradores.
A igreja matriz, da invocação do Divino Espírito Santo, de traça modesta, é reconstrução de outra mais antiga, que ruiu com o terramoto de 1755. Da primitiva restam hoje alguns silhares de azulejos do século XVII, uma pia de água benta de traça manuelina e uma lápide tumular datada de 1567.
(excertos de informação disponível no site da Câmara)
Aqui existiram algumas quintas históricas:
A Quinta de Ota, que terá sido parte de uma propriedade pertencente aos frades cistercienses, estava na segunda metade do século XV na posse de Pedro Afonso e era foreira ao Mosteiro de Odivelas.
Rui de Figueiredo, escrivão da fazenda e fidalgo da Casa Real, comprou-a em 1499. Em 1524, fundou-se um morgado, que no século XIX era administrado pelos condes de Belmonte (Figueiredo Cabral da Câmara), descendentes desse Rui de Figueiredo. O monumento frente à Junta de Freguesia recorda precisamente D. José Maria de Figueiredo Cabral da Câmara (1848-1930), 4.º Conde de Belmonte, 13.º senhor do morgado da Ota, e que foi vice-presidente da Câmara de Alenquer entre 1878 e 1882.
A Quinta da Torre, que pertenceu aos visconde de Lindoso.
A Quinta da Vassala, que nos princípios do séc. XIII era dum Nuno Gonçalves e foi modernamente dos viscondes da Abrigada.
A quinta da Bordália, que em 1510 estava na posse de Francisco Velho, escrivão dos armazéns da Guiné e Índia.
Links para os outros Percursos Pedestres de Alenquer:
Alenquer PR1 - 16.53 Km - Rota das Encostas da Serra
Alenquer PR2H - 22.61 Km - Carreiro da Senhora (alternativa viável)
Alenquer PR3H - 10.94 Km - Charneca de Ota
Alenquer PR4 - 14.19 km - Rota dos Moínhos
Alenquer PR5 - 12.43 Km - Rota de Santa Quitéria
Alenquer PR6 - 11.87 Km - Rota de Nossa Senhora da Encarnação
Alenquer PR7H - 9.57 Km - Campos do Pereiro
Alenquer PR8H - 16.46 Km - Rota dos Caminhos da Raínha
Alenquer PR9H - 13.54 Km - Rota das Cerejas
O site dos percursos pedestres de Alenquer:
--> Percursos Pedestres de Alenquer
1 - trajecto não sinalizado, indispensável o gps
2 - uma parte do percurso atravessa uma grande mancha de pinheiro e eucalipto, com boas escapatórias para zonas abertas ou de cultivo; no entanto, depois da represa segue-se durante um ou dois quilómetros por uma zona mais cerrada e por isso a evitar nos dias de verão em que esteja declarado elevado risco de incêndio.
3 - este é mais um percurso ainda sem numeração atribuída, tanto quanto sei. Baptizei-o de PR3 seguido da letra H, provisóriamente, a numeração será corrigida quando oficialmente declarada.
O percurso
São quase dez quilómetros e em que se percorre uma paisagem diversificada, sobre um terreno arenoso e de ondulação suave, muito diferente do habitual cenário de vinhas e pomares típicos da região de Alenquer. Aliás, a charneca é o nome comum de um habitat caracterizado por vegetação xerófila, tipicamente urze (Calluna vulgaris) de Portugal, análoga ao maquis do Mediterrâneo francês e ao heath das ilhas britânicas e ao fynbos da África do Sul. Extensivamente, dá-se o nome de charneca a terrenos áridos e pedregosos cobertos de urze.
Vou contar como foi:
Estacionamos no largo junto da igreja da Ota, onde não faltam lugares, salvo no 2° e 4° domingo de cada mês, em que é proibido ali estacionar.
Começamos a caminhar cedo, atravessando a povoação para o lado sul, seguindo a Rua da Mala-posta. Atravessamos a pequena ponte sobre o rio Ota, que vem do Montejunto e vai desaguar no Tejo, e poucos metros andados já chegávamos a uma rotunda onde no centro se situa um marco comemorativo desta estrada que aqui passa, e que ligava Lisboa às Caldas da Raínha e Coimbra. Nele se pode ler:
Augusta Rainha / D. Maria I N. SNRa . / A MANDOU FAZER SEM / DO INSPECTOR DO TER / Rº DE LXª. E ESTRADAS / PÚBLICAS O ILLº. E EXMO. / CONDE DE VALLADA / RES NO ANNO DE 1788.
E, na face lateral,
ESTRADA / QUE VEM / DE ALENQ / ER E SANTA / QUITÉRIA
Foi nesta estrada que funcionou a primeira carreira regular da Malaposta (1798-1804).
Continuando a seguir esta rua (o track original, pelo meio de uma quinta, foi fechado), vamos cruzar com muita cautela o movimentado IC2 e continuar do outro lado, agora a Mala-posta tem o seu aspecto original, o piso em macadame, ladeada por um pequeno muro de bordo redondo que a separa dos terrenos ao lado, e mergulhada na sombra fresca dos sobreiros que acompanham o muro.
Logo adiante metemos à esquerda junto de uma charca, caminhamos agora sobre os terrenos que nos vão acompanhar o dia todo: dunas de areia contorno suave, testemunhos do passado aquático, já que toda esta zona se integra em anterior bacia marinha (quando do o nível das águas do mar estava bem mais alto, o que aconteceu várias vezes nos tempos geológicos da Península) ou quando o delta do Tejo ocupava todas esta vasta região.
Seguimos rodeados de pinheiros e sobreiros, uma paisagem-surpresa depois de uns poucos de PR's percorridos nesta região. Depois o caminho começa a fechar, por falta de uso, e a dada altura já ansiamos por uma catana. Mas fomos progredindo, na nossa ligeira roupa de Verão, dando o melhor da nossa pele para fazer frente às invasoras. Nada de muito complicado na verdade. À nossa direita, escondida pelo relevo, está a BA2, Base Aérea da Ota.
À nossa esquerda começa a surgir um extenso romanzal, e, junto de um depósito de água acabamos por desembocar num caminho pelo meio da quinta.
Pouco metros se percorrem no bem bom; curvamos à esquerda e logo adiante, antes de virar à direita, há que abandonar o caminho o melhor possível, saltando uma pequeno rego de água, para cair no meio do mato tanto quanto possível sem arranhões. Aí há que caminhar uns dez metros entre silvas até começar a subir uma ponte que atravessa o rio que ali passa (Ota?).
A ponte está completamente mergulhada em vegetação, invisível, mas caminha-se sobre ela sem problema, não há silvas. Na outra extremidade há que saltar um pequeno portão improvisado (uns trabalhadores do romanzal disseram-nos que o podíamos fazer) para descer a ponte e desembocar num campo abandonado que seguimos em linha recta até á estrada asfaltada no lugar de Aldeia. Embora seja pena perder este troço, quem não desejar a aventura pode sair de Ota para leste, sempre por asfalto, até este mesmo lugar.
Seguimos a estrada, à direita e ao cabo de uns metros viramos à esquerda por um caminho de terra batida, do qual saímos à esquerda e depois logo à direita, contornando uma casa e seu quintal. Estamos então defintivamente lançados na zona florestal, a maior mancha florestal do concelho. À nossa direita vamos sempre ouvindo os disparos no Clube de tiro do Vale das Pedras.
Vamos inicialmente seguir o trajecto do Aqueduto do Alviela, passamos pelo sifão número 26 e suas duas câmaras de acesso, e mais adiante abandonámo-lo à esquerda para seguir a fronteira entre o ecucaliptal e uma extensa plantação industrial de pimento.
No final vamos atravessar o muro da barragem da Chã Alta que retem um pequeno lago de água para rega. É um local de paz e isolado, onde soube bem sentar um bocado na pequena "praia" para para um snack.
Quando retomamos, cruzamos uma comporta de escape abandonada e fomos até ao sopé do Monte Redondo (o Mamelão da Ota), uma elevação jurássica com altitude de 212 metros que se ergue majestosa no meio destes terrenos terciários.
Aí viramos à esquera e seguimos pela zona mais interior da floresta, essencialmente de eucalipto, mas mais adiante a ceder lugar a pinheiro bravo e pinheiro manso.
Depois de umas voltas pelo meio de canaviais e vestigios de pomares e vinhas abandonados, entramos num estradão de saibro branco ofuscante, felizmente ladeado de oliveiras, que nos devolve à Ota. E é já a entrar na povoação que passamos ao singelo cruzeiro da Ota, escondido na vegetação à nossa esquerda, onde se pode ler:
PEDESTAL/MANDADO ERIGIR/PELA RAINHA STA IZABEL E CRUZ/FEITA POR/D.VASCO BELMONTE/1874"
Segundo reza a lenda, a Raínha Santa costumava aqui ensinar crianças...
Ota
Crê-se que o topónimo Ota deriva do árabe (uata) e quer dizer sítio baixo. De facto, tratava-se de um vasto campo alagadiço, o Paul da Ota, aquele que D. Sancho I doou, em 1189, ou 1193, ao convento de Alcobaça, doação confirmada em 1195 por Celestino III. Aqui realizaram os monges as primeiras obras de arroteamento e drenagem realizadas no país, que posteriormente aplicaram nos coutos de Alcobaça.
O paul da Ota será coutado, em 1486, por D. João II.
Esta região vinha, no entanto, sendo já habitada desde tempos pré-históricos. O geólogo Carlos Ribeiro, projetou o nome da localidade a nível mundial, com as descobertas arqueológicas aqui realizadas, entre 1864 e 1885, chegando a criar o vocábulo otaniense para designar uma suposta fase do terciário.
Contava a povoação de Ota 17 vizinhos em 1497, e 27 trinta anos mais tarde, somando os de Ota e Paul. Em 1712 são 20 os fogos (só em Ota), número que ainda se mantém em meados do mesmo século. Atingirá o dobro, exatamente 40, em 1873 e daqui até 1911 chegará aos 71, contando 293 moradores.
A igreja matriz, da invocação do Divino Espírito Santo, de traça modesta, é reconstrução de outra mais antiga, que ruiu com o terramoto de 1755. Da primitiva restam hoje alguns silhares de azulejos do século XVII, uma pia de água benta de traça manuelina e uma lápide tumular datada de 1567.
(excertos de informação disponível no site da Câmara)
Aqui existiram algumas quintas históricas:
A Quinta de Ota, que terá sido parte de uma propriedade pertencente aos frades cistercienses, estava na segunda metade do século XV na posse de Pedro Afonso e era foreira ao Mosteiro de Odivelas.
Rui de Figueiredo, escrivão da fazenda e fidalgo da Casa Real, comprou-a em 1499. Em 1524, fundou-se um morgado, que no século XIX era administrado pelos condes de Belmonte (Figueiredo Cabral da Câmara), descendentes desse Rui de Figueiredo. O monumento frente à Junta de Freguesia recorda precisamente D. José Maria de Figueiredo Cabral da Câmara (1848-1930), 4.º Conde de Belmonte, 13.º senhor do morgado da Ota, e que foi vice-presidente da Câmara de Alenquer entre 1878 e 1882.
A Quinta da Torre, que pertenceu aos visconde de Lindoso.
A Quinta da Vassala, que nos princípios do séc. XIII era dum Nuno Gonçalves e foi modernamente dos viscondes da Abrigada.
A quinta da Bordália, que em 1510 estava na posse de Francisco Velho, escrivão dos armazéns da Guiné e Índia.
Links para os outros Percursos Pedestres de Alenquer:
Alenquer PR1 - 16.53 Km - Rota das Encostas da Serra
Alenquer PR2H - 22.61 Km - Carreiro da Senhora (alternativa viável)
Alenquer PR3H - 10.94 Km - Charneca de Ota
Alenquer PR4 - 14.19 km - Rota dos Moínhos
Alenquer PR5 - 12.43 Km - Rota de Santa Quitéria
Alenquer PR6 - 11.87 Km - Rota de Nossa Senhora da Encarnação
Alenquer PR7H - 9.57 Km - Campos do Pereiro
Alenquer PR8H - 16.46 Km - Rota dos Caminhos da Raínha
Alenquer PR9H - 13.54 Km - Rota das Cerejas
O site dos percursos pedestres de Alenquer:
--> Percursos Pedestres de Alenquer
Waypoints
Monument
111 ft
Aqueduto do Alviela sifão 26 (a)
Waypoint
188 ft
Estradão
Bus stop
102 ft
Paragem de bus coberta
Bridge
68 ft
Pequena ponte
Bridge
94 ft
Ponte sobre Rio Ota
Fountain
99 ft
Torneira
Comments (3)
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Information
Easy to follow
Scenery
Easy
Os eucaliptos já não existem, foram cortados e amontoados. Mas o percurso é muito agradável nesta época, Maio, tem muitas cores das plantas rasteiras
Woww... a paisagem é dinâmica. Mas se viessem a seguir umas caducifolias em vez de eucaliptos, era bom!
Obrigado pela actualização, José Vieira.
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Information
Easy to follow
Scenery
Easy
I am sure this used to be a nice circular trail, as it was also part of the official network: http://www.walkingportugal.com/z_distritos_portugal/Lisboa/Alenquer/ALQ_pr3_charneca_de_ota_mapa.pdf
I have done the walk in July 2021. Unfortunately the trees have all been cut. What is remaining is a sad landscape with some newly planted baby eucalyptus. I was rather disappointed. Part of the trail is also cut off by barriers. Near the town of Pacos, the trail seems to have disappeared. It would require jumping over some fences which I rarely do because of dogs on private property. Hopefully in 10 years time the trees have grown sufficiently, so that it is a nice view again. But I realize these are plantations, so they will be cut again, too...