À volta do poldje de Alvados
near Portela de Cima, Leiria (Portugal)
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Trail photos
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Itinerary description
Setembro já vai a meio e o verão não dá sinais de de que irá terminar em breve. A caminhada iniciou-se quando o sol teria 4 horas depois do zénit.
Motivou este percurso o facto de existirem muitos prunus spinosa na zona e eu necessitar de colher alguns para os meus licores.
O primeiro passo ficou ali juntinho da Pousada de Juventude de Alvados. Os outros foram dados ao longo de uma curta mas excelente caminhada.
Poupei-me enquanto pude porque o meu parceiro destas andanças desloca-se mais depressa a subir que em plano. Seguimos para norte ao longo deste vale maravilhhoso que há muitos milhares de anos terá sido um belo lago escoado depois pelo canhão de Alcaria. À nossa direita a Falha da Falsa mostra o seu alcantilado cinza de velhos calcários. A Gruta da Falsa mostra a sua boca escancarada na encosta difícil agora de atingir porque os caminhos foram devorados pela natureza.
Atravessamos o vale em direção à encosta oposta por terrenos de pasto e oliveiras. À nossa volta são 360º de montanhas e outros tantos de beleza. O calor sente-se por cima e por baixo: a terra está quente!... aqui perto o que pensava ser uma dolina e depois me disserem ter sido um barreiro, supostamente existente desde a românica idade, jaz vazio e gretado pelo que não valeu sequer até lá nos deslocarmos preferindo ir a direito para a Costa. Seguimo-la pelo carreiro de pé posto (single track como agora se diz) até à entrada da fórnea, por nós tantas vezes visitada, subida e descida. Optámos hoje por um estreito trilho que sobe quase a pique no extremo norte da Costa. Daqui também se pode apreciar a grandiosidade daquele acidente orográfico que a todos nos encanta: a Fórnea. Não existe outra igual. Sempre me impressionou e provocou imensas conjeturas a respeito da sua génese. Este trilho, por onde hoje subimos, excita de novo a imaginação, sobretudo pelos estratificados penedos que aqui se apreciam.
Chegados acima seguimos costa adiante no sentido austral com o sol, ainda alto, a queimar-nos a face esquerda. Os muros de pedra acompanham parte deste caminho. A descida, aberta um dia para uma prova de TT, tem mais de um Km e leva-nos de novo ao vale. Tomamos o belo trilho do Carvalhal com o Castelejo mesmo ali à nossa direita. Este trilho atapetado com as folhas dos enormes carvalhos, os penedos cársicos, os musgos e a vegetação luxuriante, transmitem uma sensação de paz incomensurável e proporcionam a frescura necessária nesta tarde quente.
O resto foram alguns metros de asfalto por uma aldeia que ainda mantém um traço rústico e bem português.
Valeu bem e soube melhor este percurso.
Motivou este percurso o facto de existirem muitos prunus spinosa na zona e eu necessitar de colher alguns para os meus licores.
O primeiro passo ficou ali juntinho da Pousada de Juventude de Alvados. Os outros foram dados ao longo de uma curta mas excelente caminhada.
Poupei-me enquanto pude porque o meu parceiro destas andanças desloca-se mais depressa a subir que em plano. Seguimos para norte ao longo deste vale maravilhhoso que há muitos milhares de anos terá sido um belo lago escoado depois pelo canhão de Alcaria. À nossa direita a Falha da Falsa mostra o seu alcantilado cinza de velhos calcários. A Gruta da Falsa mostra a sua boca escancarada na encosta difícil agora de atingir porque os caminhos foram devorados pela natureza.
Atravessamos o vale em direção à encosta oposta por terrenos de pasto e oliveiras. À nossa volta são 360º de montanhas e outros tantos de beleza. O calor sente-se por cima e por baixo: a terra está quente!... aqui perto o que pensava ser uma dolina e depois me disserem ter sido um barreiro, supostamente existente desde a românica idade, jaz vazio e gretado pelo que não valeu sequer até lá nos deslocarmos preferindo ir a direito para a Costa. Seguimo-la pelo carreiro de pé posto (single track como agora se diz) até à entrada da fórnea, por nós tantas vezes visitada, subida e descida. Optámos hoje por um estreito trilho que sobe quase a pique no extremo norte da Costa. Daqui também se pode apreciar a grandiosidade daquele acidente orográfico que a todos nos encanta: a Fórnea. Não existe outra igual. Sempre me impressionou e provocou imensas conjeturas a respeito da sua génese. Este trilho, por onde hoje subimos, excita de novo a imaginação, sobretudo pelos estratificados penedos que aqui se apreciam.
Chegados acima seguimos costa adiante no sentido austral com o sol, ainda alto, a queimar-nos a face esquerda. Os muros de pedra acompanham parte deste caminho. A descida, aberta um dia para uma prova de TT, tem mais de um Km e leva-nos de novo ao vale. Tomamos o belo trilho do Carvalhal com o Castelejo mesmo ali à nossa direita. Este trilho atapetado com as folhas dos enormes carvalhos, os penedos cársicos, os musgos e a vegetação luxuriante, transmitem uma sensação de paz incomensurável e proporcionam a frescura necessária nesta tarde quente.
O resto foram alguns metros de asfalto por uma aldeia que ainda mantém um traço rústico e bem português.
Valeu bem e soube melhor este percurso.
Waypoints
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