11 A Costa dos Anéis ooo Porto das Barcas - Praia das Conchas
near Porto das Barcas, Lisboa (Portugal)
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nota: o texto contém imagem e links que não são visíveis na app wikiloc
O percurso
Chegados ao Porto das Barcas, preparámo-nos para descer a escadaria que leva à antiga estalagem São José, situada no magnífico promontório da Atalaia. Azar, demos que com a escadaria fechada, passagem interdita, por estar em ruína. Regressamos ao carro, mudamos o local de parqueamento para junto de um pequeno parque de merendas, e reconfiguramos o anel, que passou a incluir início e fim em troço comum e em asfalto...
Assim descemos à praia do Porto das Barcas, para tomar, do outro lado, a íngreme subida de terra que leva ao topo das falésias. Vedações novas, de uma grande propriedade privada, reduzem bastante as hipótese de circulação neste troço da falésia. Como se não bastasse, logo no início mais uma vedação feita de canas tenta impedir a passagem a quem caminha pelo espaço que tem de ser de todos, e se veja forçado a voltar para trás. Claro que afastamos as canas e prosseguimos. O caminho segue por uma zona de árvores de pequeno porte, é um pouco recuado, para variar desta vez não vamos a mirar o mar.
Mais adiante, convencidos de que em nada estaríamos a descer a Porto Dinheiro, somos forçados a voltar para trás: uma urbanização que ficou a meio, em obra, está rodeada de redes, impedindo-nos a passagem. É caminho público, não há direito, mas pode haver algum zelador canino, não sabemos, não qeremos arriscar. Assim tomamos a Estrada de Porto Dinheiro, e depois a Rua do Dinossauro, até chegar junto à instalação que celebra os achados incessantes de dinossauros e em particular seus ninhos, nesta região do globo.
Descemos até junto da praia, e daí tomamos a subida escalavrada do lado oposto, que nos deu acesso à falésia e a mirar o mar durante alguns metros, mas depois rumamos de novo ao interior, indo passar ao cemitério de Ribamar. Os bancos eram convidativos, estava abrigado, foi ali que fizemos uma pausa.
Retomado o percurso, fomos em breve descer à Praia de Valmitão, de onde subimos novamente por caminho de cabras ao alto das falésias, para seguir agora à vista do mar até à praia das Conchas, onde inflectimos para o interior, percorrendo um extenso troço comum ao anel anterior (num 10), até entrar na N247.
De imediato estávamos a progredir pelo meio de extensos campos arroteados de fresco, onde uma penugem fina e muito verde começa a despontar. Num terreno de mato e uns caniços já não pastava o rebanho de mais de uma centena de cabras que víramos na véspera, ficaram os caules sem folhas e as suas pegadas no caminho...
Atravessamos então por entre grandes estufas de tomateiros, até que chegamos junto de um moínho. Encostamo-nos na porta, como sempre virada a sul, que o moleiro não gostava de vento nem de chuva, tal como nós, ou o nosso fogareiro, dispensamos.
Descansados, bem alimentados e de café tomado progredimos, até atingir a N247. Percorŕêmo-la durante duzentos ou trezentos metros, para logo sair à esquerda por um caminho de pé posto, abandonando o tronco comum com a etapa 10.
O trilho é estreito e desce, desce sempre, por dentro de um túnel de vegetação. Estamos a seguir até ao fundo de um canhão carsico, e lá em baixo o trilho sobe a encosta oposta, bem empinada.
Sinto-me na Arrábida. Esta vertente soalheira, terreno cársico, pedra calcária sob cada passo que damos, a terra vermelha e o carrasco lembram-me outros trilhos próximos do Sado...
Acabada a subida, viramos quase 180 graus para de novo descer, um velho caminho cavado no calcário, qua desce em zig-zag até ao estradão que segue no fundo do vale.
Seguimos o estradão para norte, acompanhando a margem esquerda do leito seco da Ribeira de Ribamar, afluente da margem direita do Alcabrichel.
O vale alarga-se, e de repente o cenário à nossa frente toma dimensões e contornos que me fazem lembrar vagamente a aproximação a zonas de montanha (que saudades, nesta privação Covidiana!)
Lembrei-me então que ainda há duas horas atrás andava aos saltos na falésia, procurando caminho por entre as pedras, os canaviais e a vertigem do vazio que nos separa do mar. O vento trazia notícias frescas e húmidas temperadas com sal, agora é o ar seco e quente que conta histórias da cascata do Vale da Rocha, que está escondida logo ali adiante.
Deixamos o estradão, acompanhando uma ribeira que surge à nossa esquerda. Em poucos passos estávamos nas Cascatas do Vale da Rocha, secas nesta época do ano. É um recanto muito interessante, o relevo de características cársicas integra o conjunto rochoso das “Escarpas da Maceira” e apresenta um coberto vegetal autóctone (carvalhos, carrasco, freixos), a ribeira com um leito natural e pedregoso.
Ali perto fica a Cova do Texugo, entrada para uma das grutas mais importantes do concelho, conhecida como Gruta da Maceira.
O melhor estudo que encontrei sobre este local cársico e suas extensas grutas:
https://aesda.org/complexo-carsico-do-cabeco-da-pedra-do-sino/
Na base da cascata transpõe-se a ribeira e volta-se para trás, pela outra margem, para então apanhar um trilho que sobe pelo monte calcário até atingir uma estrada, a Rua da Rocha, que nos leva a Ribamar. Atravessamos a povoação de lés a lés, saíndo na outra ponta de novo em zona mais aberta. Fizemos uns 60 metros de desvio para ir conhecer um local aprazível, os Lavadouros do Rio do Povo, onde ficamos um bocado a ver passar o tempo.
Depois continuamos, passamos a "casa barco", subimos a encosta e, lá em cima, de novo a rede da manhã nos volta a tolher os passos. Delimita uma grande propriedade privada com arame farpado no topo e grande secretismo, não há qualquer identificação. A rede é nova e no espaço interior só vemos pinheiro e eucalipto...
Acabamos por ter que tomar o caminho feito de manhã, até ao ponto de início, apenas com curtas variantes.
Um dia de poucas fotos, que não fazem justiça às belezas do caminho...
Ribamar
Hoje com mais de dois milhares de habitantes, a vila teria existência já no séc XVI, pois em 1527 no recenseamento ordenado por D. João III, aparecia com 12 habitantes.
A povoação nasceu no Lugar Velho, zona baixa de Ribamar, um local recôndito, a pouca distância da costa mas dificilmente vista pelos piratas ao largo.
Ribamar nunca parou de crescer, fixando gentes em busca de terras férteis, árvores para a construção naval e um bom porto de pesca.
Porto das Barcas
Foi em tempos uma grande praia, famosa pelos seus restaurantes, bares e hotéis, depois caiu em degradação, perdendo frequentadores para a Praia da Peralta, também da mesma freguesia de Atalaia. Está agora a emergir, está em fase de recuperação, o pequeno porto de pesca continua a funcionar, e é um bom local para comer marisco.
Para além dos dinossauros, há outro atractivo no local: as obras escultóricas e graffitis do ZenArtes, um artista da terra. Algumas delas estão dispersas pela área envolvente do porto, do antigo hotel, junto à praia...
Porto Dinheiro
Outra praia embutida nesta jurássica costa dos fósseis: alguns foram baptizados com o seu nome, como o dinossauro Dinheirosaurus lourinhanensis, e até mamíferos:
"Pinheirodontidae is a poorly known family of fossil mammals which belong to the informal suborder "Plagiaulacida" within the order Multituberculata. Remains are known from the Late Jurassic to earliest Cretaceous of Europe, (predominantly Portugal and Spain), but are so far restricted to teeth.
The family Pinheirodontidae was named by Hahn G. and Hahn R. in 1999, after the locality of Porto Dinheiro, in central west Portugal." (wikipedia)
E mais obras do ZenArtes
Praia de Valmitão
Um sítio bom para o surf e para a pesca submarina, e bom para a saúde, as suas límpidas águas são muito ricas em iodo.
Lourinhanossaurus
O Lourinhanosaurus (lagarto da Lourinhã) foi um género de dinossauro terópode carnívoro que viveu durante o Jurássico Superior.
Foi Octávio Mateus quem descreveu os primeiros restos fósseis, encontrados em Peralta, em 1982; Uma única espécie é conhecida por agora, o Lourinhanosaurus antunesi, nomeado em homenagem ao paleontólogo português Miguel Telles Antunes
Continuam (ainda este ano) a ser descobertos ninhos, ovos e outros vestígios, nas arribas onde os paleontólogos por vezes se veem forçados a trabalhar pendurados por cabos.
O espécime encontrado em Peralta consiste em um esqueleto parcial, composto por seis vértebras cervicais com seis costelas, cinco vértebras sacrais com as costelas, quatorze vértebras caudais, oito chevrons, os dois fêmures, a tíbia e a fíbula direita, um metatarso, dois ílios, e o ísquio e púbis incompletos, além de trinta e dois gastrólitos.
No Porto das Barcas foi encontrado o fémur de outro animal da mesma espécie, e no Forte do Paimogo (etapa 12) foram encontrados 100 ovos.
Tudo maravilhas para conhecer no Museu da Lourinhã.
Etapas já feitas e respectivos links, se já publicados:
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O percurso
Chegados ao Porto das Barcas, preparámo-nos para descer a escadaria que leva à antiga estalagem São José, situada no magnífico promontório da Atalaia. Azar, demos que com a escadaria fechada, passagem interdita, por estar em ruína. Regressamos ao carro, mudamos o local de parqueamento para junto de um pequeno parque de merendas, e reconfiguramos o anel, que passou a incluir início e fim em troço comum e em asfalto...
Assim descemos à praia do Porto das Barcas, para tomar, do outro lado, a íngreme subida de terra que leva ao topo das falésias. Vedações novas, de uma grande propriedade privada, reduzem bastante as hipótese de circulação neste troço da falésia. Como se não bastasse, logo no início mais uma vedação feita de canas tenta impedir a passagem a quem caminha pelo espaço que tem de ser de todos, e se veja forçado a voltar para trás. Claro que afastamos as canas e prosseguimos. O caminho segue por uma zona de árvores de pequeno porte, é um pouco recuado, para variar desta vez não vamos a mirar o mar.
Mais adiante, convencidos de que em nada estaríamos a descer a Porto Dinheiro, somos forçados a voltar para trás: uma urbanização que ficou a meio, em obra, está rodeada de redes, impedindo-nos a passagem. É caminho público, não há direito, mas pode haver algum zelador canino, não sabemos, não qeremos arriscar. Assim tomamos a Estrada de Porto Dinheiro, e depois a Rua do Dinossauro, até chegar junto à instalação que celebra os achados incessantes de dinossauros e em particular seus ninhos, nesta região do globo.
Descemos até junto da praia, e daí tomamos a subida escalavrada do lado oposto, que nos deu acesso à falésia e a mirar o mar durante alguns metros, mas depois rumamos de novo ao interior, indo passar ao cemitério de Ribamar. Os bancos eram convidativos, estava abrigado, foi ali que fizemos uma pausa.
Retomado o percurso, fomos em breve descer à Praia de Valmitão, de onde subimos novamente por caminho de cabras ao alto das falésias, para seguir agora à vista do mar até à praia das Conchas, onde inflectimos para o interior, percorrendo um extenso troço comum ao anel anterior (num 10), até entrar na N247.
De imediato estávamos a progredir pelo meio de extensos campos arroteados de fresco, onde uma penugem fina e muito verde começa a despontar. Num terreno de mato e uns caniços já não pastava o rebanho de mais de uma centena de cabras que víramos na véspera, ficaram os caules sem folhas e as suas pegadas no caminho...
Atravessamos então por entre grandes estufas de tomateiros, até que chegamos junto de um moínho. Encostamo-nos na porta, como sempre virada a sul, que o moleiro não gostava de vento nem de chuva, tal como nós, ou o nosso fogareiro, dispensamos.
Descansados, bem alimentados e de café tomado progredimos, até atingir a N247. Percorŕêmo-la durante duzentos ou trezentos metros, para logo sair à esquerda por um caminho de pé posto, abandonando o tronco comum com a etapa 10.
O trilho é estreito e desce, desce sempre, por dentro de um túnel de vegetação. Estamos a seguir até ao fundo de um canhão carsico, e lá em baixo o trilho sobe a encosta oposta, bem empinada.
Sinto-me na Arrábida. Esta vertente soalheira, terreno cársico, pedra calcária sob cada passo que damos, a terra vermelha e o carrasco lembram-me outros trilhos próximos do Sado...
Acabada a subida, viramos quase 180 graus para de novo descer, um velho caminho cavado no calcário, qua desce em zig-zag até ao estradão que segue no fundo do vale.
Seguimos o estradão para norte, acompanhando a margem esquerda do leito seco da Ribeira de Ribamar, afluente da margem direita do Alcabrichel.
O vale alarga-se, e de repente o cenário à nossa frente toma dimensões e contornos que me fazem lembrar vagamente a aproximação a zonas de montanha (que saudades, nesta privação Covidiana!)
Lembrei-me então que ainda há duas horas atrás andava aos saltos na falésia, procurando caminho por entre as pedras, os canaviais e a vertigem do vazio que nos separa do mar. O vento trazia notícias frescas e húmidas temperadas com sal, agora é o ar seco e quente que conta histórias da cascata do Vale da Rocha, que está escondida logo ali adiante.
Deixamos o estradão, acompanhando uma ribeira que surge à nossa esquerda. Em poucos passos estávamos nas Cascatas do Vale da Rocha, secas nesta época do ano. É um recanto muito interessante, o relevo de características cársicas integra o conjunto rochoso das “Escarpas da Maceira” e apresenta um coberto vegetal autóctone (carvalhos, carrasco, freixos), a ribeira com um leito natural e pedregoso.
Ali perto fica a Cova do Texugo, entrada para uma das grutas mais importantes do concelho, conhecida como Gruta da Maceira.
O melhor estudo que encontrei sobre este local cársico e suas extensas grutas:
https://aesda.org/complexo-carsico-do-cabeco-da-pedra-do-sino/
Na base da cascata transpõe-se a ribeira e volta-se para trás, pela outra margem, para então apanhar um trilho que sobe pelo monte calcário até atingir uma estrada, a Rua da Rocha, que nos leva a Ribamar. Atravessamos a povoação de lés a lés, saíndo na outra ponta de novo em zona mais aberta. Fizemos uns 60 metros de desvio para ir conhecer um local aprazível, os Lavadouros do Rio do Povo, onde ficamos um bocado a ver passar o tempo.
Depois continuamos, passamos a "casa barco", subimos a encosta e, lá em cima, de novo a rede da manhã nos volta a tolher os passos. Delimita uma grande propriedade privada com arame farpado no topo e grande secretismo, não há qualquer identificação. A rede é nova e no espaço interior só vemos pinheiro e eucalipto...
Acabamos por ter que tomar o caminho feito de manhã, até ao ponto de início, apenas com curtas variantes.
Um dia de poucas fotos, que não fazem justiça às belezas do caminho...
Ribamar
Hoje com mais de dois milhares de habitantes, a vila teria existência já no séc XVI, pois em 1527 no recenseamento ordenado por D. João III, aparecia com 12 habitantes.
A povoação nasceu no Lugar Velho, zona baixa de Ribamar, um local recôndito, a pouca distância da costa mas dificilmente vista pelos piratas ao largo.
Ribamar nunca parou de crescer, fixando gentes em busca de terras férteis, árvores para a construção naval e um bom porto de pesca.
Porto das Barcas
Foi em tempos uma grande praia, famosa pelos seus restaurantes, bares e hotéis, depois caiu em degradação, perdendo frequentadores para a Praia da Peralta, também da mesma freguesia de Atalaia. Está agora a emergir, está em fase de recuperação, o pequeno porto de pesca continua a funcionar, e é um bom local para comer marisco.
Para além dos dinossauros, há outro atractivo no local: as obras escultóricas e graffitis do ZenArtes, um artista da terra. Algumas delas estão dispersas pela área envolvente do porto, do antigo hotel, junto à praia...
Porto Dinheiro
Outra praia embutida nesta jurássica costa dos fósseis: alguns foram baptizados com o seu nome, como o dinossauro Dinheirosaurus lourinhanensis, e até mamíferos:
"Pinheirodontidae is a poorly known family of fossil mammals which belong to the informal suborder "Plagiaulacida" within the order Multituberculata. Remains are known from the Late Jurassic to earliest Cretaceous of Europe, (predominantly Portugal and Spain), but are so far restricted to teeth.
The family Pinheirodontidae was named by Hahn G. and Hahn R. in 1999, after the locality of Porto Dinheiro, in central west Portugal." (wikipedia)
E mais obras do ZenArtes
Praia de Valmitão
Um sítio bom para o surf e para a pesca submarina, e bom para a saúde, as suas límpidas águas são muito ricas em iodo.
Lourinhanossaurus
O Lourinhanosaurus (lagarto da Lourinhã) foi um género de dinossauro terópode carnívoro que viveu durante o Jurássico Superior.
Foi Octávio Mateus quem descreveu os primeiros restos fósseis, encontrados em Peralta, em 1982; Uma única espécie é conhecida por agora, o Lourinhanosaurus antunesi, nomeado em homenagem ao paleontólogo português Miguel Telles Antunes
Continuam (ainda este ano) a ser descobertos ninhos, ovos e outros vestígios, nas arribas onde os paleontólogos por vezes se veem forçados a trabalhar pendurados por cabos.
O espécime encontrado em Peralta consiste em um esqueleto parcial, composto por seis vértebras cervicais com seis costelas, cinco vértebras sacrais com as costelas, quatorze vértebras caudais, oito chevrons, os dois fêmures, a tíbia e a fíbula direita, um metatarso, dois ílios, e o ísquio e púbis incompletos, além de trinta e dois gastrólitos.
No Porto das Barcas foi encontrado o fémur de outro animal da mesma espécie, e no Forte do Paimogo (etapa 12) foram encontrados 100 ovos.
Tudo maravilhas para conhecer no Museu da Lourinhã.
Etapas já feitas e respectivos links, se já publicados:
- 01 A Costa dos Anéis ooo Algés > Estoril (Tamariz) 18.2 km
- 02 A Costa dos Anéis ooo Estoril (Tamariz) > Forte do Guincho (Abano) 23.1 km
- 03 A Costa dos Anéis ooo Cabo da Roca > Forte do Guincho (Abano) 16.3 Km
- 04 A Costa dos Anéis ooo Cabo da Roca > Azenhas do Mar 21.7 Km
- 05 A Costa dos Anéis ooo Azenhas do Mar > Ribeira da Mata (Samarra) 22.4 Km
- 06 A Costa dos Anéis ooo Ribeira da Mata (Samarra) > Ericeira 25.0 Km
- 07 A Costa dos Anéis ooo Ericeira > Praia de São Lourenço 14.3 Km
- 08 A Costa dos Anéis ooo Praia de São Lourenço > Porto da Assenta 22.2 Km
- 09 A Costa dos Anéis ooo Santa Cruz > Porto de Assenta 26.5 Km
- 10 A Costa dos Anéis ooo Santa Cruz > Praia das Conchas 21.4 Km
- 11 A Costa dos Anéis ooo Porto das Barcas > Praia das Conchas 17.5 Km
- 12 A Costa dos Anéis ooo Porto das Barcas > Forte do Paimogo
-- x --
Waypoints
Cave
400 ft
Grutas da Pedra do Sino
Waypoint
330 ft
Marcação GR11
Picnic
408 ft
Parque de merendas
Bridge
328 ft
Pequena ponte
Bridge
413 ft
Ponte
Beach
344 ft
Praia das Conchas
Waypoint
491 ft
Rua da Rocha (macadame)
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