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11-02-2023 – BUCELAS, Por terras do Arinto

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Author

Trail stats

Distance
7.7 mi
Elevation gain
869 ft
Technical difficulty
Easy
Elevation loss
869 ft
Max elevation
1,020 ft
TrailRank 
58
Min elevation
1,020 ft
Trail type
Loop
Coordinates
403
Uploaded
February 12, 2023
Recorded
February 2023
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near Bucelas, Lisboa (Portugal)

Viewed 362 times, downloaded 24 times

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Itinerary description

BUCELAS, por terras do Arinto

Pequeno passeio pela “capital do Arinto”(A) efectuando diversos trilhos rurais da zona de Bucelas entre vinhas e zonas verdejantes.
Passagem na Cascata do Boição, e Cascata de Santiago dos Velhos, seguindo posteriormente para o Forte Grande da Senhora da Ajuda / Reduto da Ajuda Grande (actualmente, impropriamente renomeado como Forte D’Alrota (B), obra de arquitetura militar, oitocentista, (obra militar nº 18). Forte inserido na 2ª Linha do sistema defensivo das Linhas de Torres Vedras (v. IPA.00034579).
Em regresso a Bucelas pudemos apreciar antigos moinhos de vento de tipo mediterrânico, infelizmente nem todos no seu melhor estado de conservação, e apreciar vistas panorâmicas de excelência.

☑ Leve o seu lixo consigo.
☑ Proteja o meio ambiente, todos saímos a ganhar.

Organização do evento: Go Trekking Portugal, operador de Animação Turística, gotrekkingportugal.com

S.I.

(A) Bucelas, terra onde o Arinto é rei
Situada a 25 km a norte de Lisboa, no concelho de Loures, a vila de Bucelas é o centro da centenária região demarcada de vinhos, a única nacional só para brancos, na qual a casta arinto atinge o seu apogeu.
Registada como ‘Capital do Arinto’, em 2010, o microclima desta região permite que as uvas ganhem caraterísticas únicas, tendo aqui a sua expressão máxima, produzindo vinhos vibrantes, de cor citrina, sabor e aroma frutados, com forte perfil mineral e bom potencial de guarda.

Ligada ao vale do rio Trancão, Bucelas usufrui de uma localização privilegiada, entre o oceano atlântico e a lezíria do Tejo, recebendo do mar os ventos frescos e do rio os nevoeiros que permitem as amplitudes térmicas perfeitas para a maturação das uvas.

Embora muitos produtores optem por produzir vinhos exclusivos de Arinto, estes vinhos podem recorrer às castas Esgana-Cão (Sercial) e Rabo de Ovelha, até um máximo de 25%. O resultado são vinhos refrescantes de aroma discreto e acidez firme, principal cartão de visita do Arinto.

A cultura da vinha em Bucelas remonta à época romana e existem diversas referências a este vinho fora do nosso país. Uma das menções mais antigas é de William Shakespeare, um dos maiores poetas e dramaturgos do Mundo, que na peça Henrique VI, menciona o vinho “Charneco”, um vinho de Bucelas.

Mas foi durante as invasões francesas que o vinho desta região começou a ser conhecido internacionalmente. O Duque de Wellington, comandante que ajudou Portugal a expulsar os franceses de Napoleão, era um apreciador dos vinhos de Bucelas e foi ao oferecê-lo como presente ao seu rei, Jorge III, que o introduziu em Inglaterra, ficando conhecido pelo nome de "Lisbon Hock", ou seja, vinho branco seco de Lisboa.

A história da região está intimamente liga à figura de João Camillo Alves, aquele que foi o principal vinificador de Bucelas e fundador da Caves Velhas. Durante décadas, Camillo Alves era o único que produzia e comercializava vinhos DOC Bucelas.

A crescer em produção e notoriedade, a marca mais icónica é o Bucellas, criada em 1939, da casa Caves Velhas.
Os vinhos de Bucelas podem ser bebidos jovens, oferecendo notas cítricas e minerais, sozinhos ou a acompanhar pratos de marisco, saladas e peixes grelhados. Mas, se desejar uma maior complexidade, guarde algumas garrafas para degustar anos depois. O vinho irá ganhar aromas mais tropicais e estrutura, tornar-se-á mais encorpado e poderá harmonizá-lo com pratos elaborados.

Deixe refrescar o vinho entre os 8º e os 12º graus, sirva-o e sinta a sua fragância. Não se esqueça que ao acompanhar este vinho com uma refeição, os sabores não se devem sobrepor, devem ser equilibrados, estar em plena harmonia. Sugerimos uma tábua de queijos cremosos ou com uma salada de lagosta à moda de Cascais, que pode encontrar no livro Receitas de Reis e Pescadores.

Em Bucelas pode ainda descobrir o Museu do Vinho e da Vinha. Este, encontra-se instalado num edifício histórico, e revela a tradição vitivinícola local. Tem disponível uma área de exposição permanente, que enfatiza as fases de trabalho da vinha e os meios tradicionais de produção do vinho, e um segundo piso reservado a exposições temporárias.

Estes vinhos fazem hoje parte da Rota dos Vinhos de Bucelas, Carcavelos e Colares, três vinhos históricos de Lisboa.
Fonte: Cascais Food Lab


(B) O Forte Grande da Senhora da Ajuda
Descrição
Fortaleza de planta em polígono irregular de 11 lados, rodeada por fosso, constituída por um reduto abaluartado, com muros em talude, rasgados por canhoeiras, separadas por profundos fossos. No interior encontram-se um paiol e dois traveses. Localizada em posição estratégica entre a 1ª e a 2ª linha, funcionava em conjunto com o Forte da Ajuda Pequeno (v. IPA.00021359) e continuou a ser utilizada militarmente após as invasões francesas. Construída a 311 m de altitude localiza-se à direita na Serra de Santa Ajuda e foi concebida para uma guarnição de 300 soldados.

Acessos, Lugar de Alrota

Protecção Incluído na classificação das Linhas de Torres (v. IPA.00034579)
Enquadramento Rural

Descrição Complementar
Utilização Inicial Militar: forte

Utilização Actual
Cultural e recreativa: marco histórico-cultural


Época Construção, Séc. 19

Cronologia
1799 - ascensão de Napoleão Bonaparte ao poder em França; 1807, outubro - França e Espanha assinam o Tratado de Fontainbleau, prevendo a invasão e subsequente divisão do território português em três reinos; novembro - tropas francesas comandadas pelo General Junot entram em Portugal; a diplomacia portuguesa solicita o apoio da Inglaterra; 29 novembro - a família real portuguesa abandona o país partindo para o Brasil; 1808, agosto - as tropas luso-britânicas comandadas pelo general inglês Wellesley vencem os franceses nas Batalhas da Roliça e do Vimeiro, forçando a rendição de Junot; 1809, março - as tropas francesas, comandadas pelo marechal Soult, procedem a uma segunda invasão, sendo de novo obrigadas a retirar; é decidida a construção de uma linha de defesa de Lisboa, edificada por ordem do general Wellesley, caso se verifiquem novas invasões das tropas francesas; 1810 - o Major Brandão de Sousa dá a designação de Ajuda Grande a esta obra militar; Napoleão envia o general Massena para conquistar Portugal mas é vencido por Wellesley no Buçaco; 1814 - Napoleão abdica do poder; 1829 - o Capitão J. T. Jones refere que a guarnição deste forte seria de 300 soldados e teria 4 peças de artilharia de calibre 12; 1895 - mapa militar refere a designação de Volta das Alrota/Beiras; 1980, abril - R. W. Bremner visita o forte que se encontra em bom estado de conservação e apresenta uma grande extensão de alvenaria; 2005, 15 setembro - despacho de abertura de classificação das Obras Militares sitas nos concelhos de Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa (46 obras militares); 2010, 30 dezembro - procedimento de classificação prorrogado pelo despacho nº 19338/2010, DR, 2ª série, nº 252; 2011, 5 dezembro - procedimento de classificação prorrogado até 31 de dezembro de 2012 pelo Decreto-Lei nº 115/2011, DR, 1ª serie, nº 232; 2012, 22 outubro - parecer da SPAA do Conselho Nacional de Cultura, propondo o arquivamento da classificação; 2012, 20 dezembro - despacho de arquivamento da Diretora da DGPC; 2013, 14 janeiro - abertura do procedimento de classificação das 1ª e 2ª Linhas de Defesa a Norte de Lisboa durante a Guerra Peninsular, também conhecidas como Linhas de Torres, nos concelhos de Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa, pelo anúncio nº 12/2013, DR, 2ª série, nº 9 (128 obras militares).

Dados Técnicos, Alvenaria de pedra

Bibliografia
Carta Arqueológica do Município de Loures. Loures: Câmara Municipal de Loures, 2000; Guia da Rota Histórica das Linhas de Torres. Plataforma Intermunicipal para as Linhas de Torres, novembro 2011, http://www.cm-mafra.pt/cultura/pdf/rotas/guia_rhlt_PT.pdf; NORRIS, A. H., BREMNER, R. W. - As Linhas de Torres Vedras, as três primeiras linhas e as fortificações ao sul do Tejo. Torres Vedras: Câmara Municipal de Torres Vedras, Museu Municipal Leonel Trindade, British Historical Society de Portugal, outubro 2001.

Documentação Gráfica
Exército Português: Direção de Infraestruturas

Autor e Data
Teresa Ferreira 2013

Fonte: SIPA, Sistema de Informação para o Património Arquitetónico

Waypoints

PictographWaypoint Altitude 419 ft
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PictographWaypoint Altitude 625 ft
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PictographWaypoint Altitude 991 ft
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PictographWaypoint Altitude 757 ft
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PictographWaypoint Altitude 492 ft
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PictographWaypoint Altitude 291 ft
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PictographWaypoint Altitude 318 ft
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