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Volta pelo Minho, para subir a Danaia - subida Medonha

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Trail stats

Distance
115.31 mi
Elevation gain
10,810 ft
Technical difficulty
Very difficult
Elevation loss
10,810 ft
Max elevation
2,332 ft
TrailRank 
32
Min elevation
103 ft
Trail type
Loop
Coordinates
4154
Uploaded
November 3, 2023
Recorded
November 2023
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near Castelo do Maia, Porto (Portugal)

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Itinerary description

Eu e o meu amigo Pedro Pereira, voltamos a andar juntos de fininha, depois de muito tempo sem o fazermos.
E para comemorar, nada melhor que fazer uma daquelas voltas com subidas que nunca mais terminam, que nos fazem sofrer o corpo, mas que nos alegram a alma.
Há muito tempo, que andava com uma subida em mente e sempre que lá passava de carro e via a placa, me fazia sonhar, (Danaia)!
Sabem onde fica?
Eu já lhes conto.
Quem melhor que o Pedro, para me acompanhar nesta aventura.
7:00 lá nos encontramos, rumamos a Braga em amena cavaqueira, colocamos a conversa em dia, sempre em ritmo moderado.
Braga, Vila verde, subimos até Portela de Vade, iniciamos a descida para Ponte da barca e para quem conhece esta estrada( nº101), no final da descida é Cuide de Vade.
Aí existe um entroncamento, com várias placas de sinalização, uma delas diz Danaia, miradouro, outra diz Medonha, é aqui que começa a subida, 5,5km com 9,7% de inclinação média diferenças de altitude 535 metros (Altitude dos 58 metros para 593 metros) Subida acumulada 508 metros.
Começamos a subida, alguns locais têm uma inclinação brutal, com mais de 20% de inclinação.
Conforme vamos subindo, a paisagem vai mudando e cada vez as vistas são mais largas e o horizonte mais largo.
Estrada deserta, apenas o ruído da água, que brota por todos os lados e cavalos semi selvagens (garranos) vacas com campainhas aos pescoço, rebanhos de cabras, somos só nós e a natureza.
Quando ia a chegar ao final da subida da Danaia, saem do monte, dois cães pastores, que estavam sozinhos a guardar um rebanho de cabras, pelo menos eu não vi o pastor e foi o bom e o bonito.
- Gastei meio bidon de agua, a atirar-lhes a ver se eles não me mordiam, eram persistentes os jecos.
Problema ultrapassado, chego ao topo. sento-me numa pedra a recuperar o fôlego e a apreciar a paisagem e dou comigo a rir o Pedro vai ser comido pelos cães.
Nas subidas, a maioria das vezes optamos por subir cada um no seu ritmo e o Pedro vinha mais atrás e não é que os cães lhe fizeram uma espera.
Diz ele quando chegou ao pé de mim, até tive que desmontar para atirar pedras aos cães.
Eles sabem quem têm carne tenra meu amigo.
Percalço ultrapassado, no topo de Danaia existem muitos carvalhais e agora que chegou a primavera, as folhas estão a despontar é uma paisagem fantástica, tudo verde ao longo da estrada, que durante alguns km foi quase plana.
Em vários locais, viam-se os campos em socalcos verdejantes, com gado a pastar um cenário idílico.

Agora o nosso destino era S. António de Mixões da Serra, uma pequena aldeia perdida no meio da serra.
Aldeia com uma igreja muito pitoresca, local que eu já conhecia.
Paragem para tirar umas fotos o Pedro começa a comer uma sande e um cão aproxima-se dele.
O Pedro dá-lhe uma bucha e o cão quase que lhe comia a mão, os dentes até lhe roçaram nos dedos, eu só me ria, os cães hoje tiraram o dia para nos morderem.


Umas centenas de metros à frente de S. António de Mixões da Serra, existe um entroncamento sem qualquer sinalização esquerda ou direita, mapa estendido, gps a trabalhar, vamos pela direita!
Começamos a descer, descida brutal, numa curva termina os asfalto, terra e cascalho durante 100m o Pedro quase que ia lamber o chão, apesar do susto riamos, estávamos no caminho errado, era pela esquerda. Recalcular rota.
Uma consulta ao mapa, vamos descer a Terras de Bouro e voltamos a subir para apanhar a estrada que liga ao S. Bento da Porta aberta, na vila do Gerês.
Valeu o engano, passamos por locais lindíssimos, até que numa das descidas a roda da frente caiu num buraco, uma pancada seca e forte, o guiador da Massi desceu, o avanço cedeu para o lado, quase que ia eu lamber o chão.
À que parar para resolver o problema, mas estes contratempos não nos desanimam, vemos sempre pelo lado positivo, paramos sobre uma ponte com um ribeiro e uma praia fluvial que nos deixou sem palavras, esqueci a Massi por momentos, vamos é ver esta maravilha da natureza e tirar fotos.

A partir daqui foi sempre a subir durante kms até alcançarmos o entroncamento que dá para Campo de Gerês e começarmos a descer para o S. Bento da Porta Aberta.
Paramos para almoçar, comemos numa barraquinha ao lado do santuário, a Sra. que nos atendeu era super simpática.
Enquanto comíamos, por onde vamos, por onde não vamos, eu por mim vinha por Amares que é mais plano, o Pedro por ele subia à Nº 103 e descíamos as Cerdeirinhas, mas eu ainda tinha na memória, o que penei a fazer esta subida da última vez sozinho.
Ganhou o Pedro, vamos para a dureza e desta vez com a companhia do meu amigo, fizemos a subida juntos a conversar, quase sem dar por ela estávamos na Nº 103.
Afinal com os amigos as coisas tornam-se mais fáceis.
Descemos à Póvoa do Lanhoso e a vista do castelo no cimo daquela rocha enorme é um espetáculo para a vista, só voltamos a parar para comer um bolo e tomar um café a chegar a Famalicão.
Daí para a frente foi sempre em amena cavaqueira até á Maia.
Mais uma grande volta com o meu amigo Pedro Pereira.

Quando escrevo mapa, é mesmo mapa de papel.
Pois na altura em que fiz esta e outras voltas não tínhamos GPS, nem nada parecido.
Era gravar o percurso, com um conta KMS francês, que já nem lembro da marca, comprado pela internet na Decathlon e depois chegar a casa descarregar a volta para o Strava tudo isto nos primórdios do Strava.
Sempre tive muita facilidade em conseguir ler e interpretar mapas.
Ainda hoje utilizo mapas e cartas militares nas minhas voltas e caminhadas.


Volta a partir de Castelo do Maia, com passagem por:
- Igreja Celeiros (33.5 km)
- Santuário de Nossa Senhora do Alívio (49.0 km)
- Capela de São João (76.3 km)
- Capela de Santa Eufémia (99.2 km)
- Santuário de São Bento da Porta Aberta (105.4 km)
- Mosteiro de São Francisco de Assis (163.1 km)
- Santo Antônio de mixões da serra

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